Vazio

Direitos de autor...Preservar o nome do Autor junto a sua obra,É uma questão de respeito, ética e educação.Não copie sem divulgar a autoria…

SAUDADE.

Por que sinto…
Por que está saudade…
A causa serás tu…
Sua amizade me faz sonhar…
Tira-me o sono...
Saudade de um vazio…
Triste e só
Será falta das suas palavras
Do teu carinho
Será amor
É amizade
Eu sei
Não a quero perder
Faz-me bem
Fortalece-me
Por Ser minha amiga
Autor
Pedro Rodrigues

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Acordei para a vida…

em busca do teu olhar,
Chama viva de quem sabe amar,
Os meus pensamentos buscam os seus,
Para uma união perfeita de sentimentos,
Para nossos corações preencher,
Minha alma esta em perfeita harmonia,
Tudo parece perfeito,
Esta alma já perdeu o medo,
Porque ao cada acordar,
Há uma nova inspiração,
Um poema com emoção,
O cantar de uma nova canção,
Já não existe vazio nem solidão,
Mas o amar a vida com uma eterna paixão,
Autor,
Pedro Rodrigues,
03-12-09 10:45

Eu sou a dor que assola a sua alma
que desperta os teus desejos carnais
sou a brisa leve que te acalma
entre os dias frescos de verões

Sou os seus momentos de angustia
quando seus pezames são acionados
sou seu orgulho egoista
de um fraco apaixonado

A inspiração de suas poesias
as lagrimas de um ser doente
que vai sofrendo lentamente
com um coração vazio. Anderson Poeta

Parado estava, parada ficou, no banco daquela praça suja e mal-cheirosa; lá estava o jovem gordo solitário, de barba por fazer, trajes de um trabalhador qualquer, só que sujos e rasgados, cabelos bagunçados, como se tentasse se suicidar enforcado-se com a própria gravata.
Em meio a tantos maus cuidados, naquele lugar escuro e gelado, iluminado apenas pelos primeiros raios de sol que anunciavam a alvorada, só era possível observar o olhar triste e vazio, fixo no nada, olhar lacrimejado que perdurou horas e horas.
Ao seu redor estava um mundo, estava a vida, mas em seu olhar desesperadamente estático, só habitava a morte, como se seu corpo não estivera mais sob controle, e que a bebedeira da noite passada não conseguira arrancar a tristeza de sua alma; pelo contrario, estampava ainda mais uma dor em sua face.
Ressaltava-se uma única lágrima, que lentamente escorria, riscando do prisma triste o seu rosto, se perdendo próximo aos seus lábios, branquicentos e rachados, e se desfazendo, totalmente nos fios sujos por farelo em sua barba.
O Jovem não mais percebia os comentários que lhe eram derramados, não mais percebia as pombas que lhe rodeavam, não mais percebia os sorrisos que lhe eram ofertados pelas crianças, nem se quer percebia que ainda tinha vida, algo que só era possível observar pelos eventuais movimentos lentos de suas pálpebras úmidas.
Após horas naquela triste visão, em movimentos lerdos e soltos, retomava as forças, pouco a pouco dava sinais de vida, com muita dificuldade, levantou-se e com passos de uma criança que acabara de aprender a andar, saia cambaleando e escorando-se nos bancos e arvores, e foi-se embora, levando consigo sua tristeza e seu olhar vazio, levando consigo para sempre o mistério de uma dor.

Allan Sobral