Transcendente

Foto de Pedro Rodrigues1969

Novamente nos encontramos

Novamente nos encontramos
Palavras, frases, poemas…
De amor trocamos

Nos envolvemos pelo cheiro
De nossos corpos ardentes
Bocas que se encontraram
Línguas que se soltaram
Em prolongados e intensos
Molhados beijos

Braços e mãos
Em nossos corpos se cruzaram
Se acariciaram nos pontos
Que nos leva as loucuras
Dos mais sublimes desejos

Vem meu amor
Doa-me teu maravilhoso
Delicioso transcendente ser
Todo eu vou percorrer
Dentro dele me quero meter

Uiii meu amor
Fala-me de teus desejos
Eu digo-te quais são os meus
Vamos os satisfazer

Na sintonia na intensidade
No Prolongar dos gemidos
Estamos nos limites
Entre o céu e a terra
Extraordinário maravilhoso
Delicioso orgasmo

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Marilene Anacleto

Mãe Maria

*
*
*
*
Na fímbria de minha vida
Ora manto, ora aroma,
Dança a presença querida
Da Transcendente Dama.

Acarinha e dá-me colo
Num afago incandescente.
Se iria morrer, já não morro,
A chama da vida me acende.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Vervloet

UM NOVO MUNDO

Mesmo se for apenas por um segundo
olhos e fé no infinito transcendente
eu quero ver nesse nosso imenso mundo
a vida plena transitando benevolente.

Olhar o céu se acender sossegado,
o orvalho puro umedecer a plantação,
a rosa e o cravo sorrindo, enamorados,
dançando enlaçados pelo vento e sua canção.

A mata virgem despertando paixão
nos seres vivos, livres e preservados,
as fontes límpidas batendo seu coração
matando a sede do fértil solo arado.

Os alimentos brotando abundantes
saciando a fome de todos os viventes,
grilos alegres, pelas noites saltitantes,
anunciando um novo homem mais consciente

E a fartura nas mesas fazendo festa,
o corpo e a alma em grande evolução,
a vida plena cortada de suas arestas
entregando, um a um, o troféu da preservação.

Então a Deus agradecerei de joelhos
o despertar da sua semente divina
nos corações de seus humanos herdeiros
neste meu sonho que a devastação ajardina.

Carmen Vervloet
Diritos Reservados

Foto de Oliveira Santos

Volúpia

Estou deitado feito coisa quase morta
E, de repente, a luz invade o ambiente
Eu abro os olhos a buscar quem abre a porta
Lá vem um ser como algo quase transcendente

Os seus cabelos vão pendendo sobre os ombros
O manto fino revelando suas formas
Imóvel penso: ilusão ou algum assombro?
Atento ao corpo que a intensa luz contorna

O mesmo corpo exala um cheiro assim tão rico
Intenso, que convida o alguém que sente
Quanto mais perto chega o ser mais pasmo fico
E algo voraz floresce dentro da minha mente

Me ponho de pé e frente a frente nós estamos
E os seus lucíferos olhos me hipnotizam
O leito é o barco e o mar da noite desbravamos
Enquanto sonhos e fantasias se realizam

11/01/99

Foto de betimartins

Só o amor é real.

Só o amor é real...

Vaguei na penumbra dos meus pensamentos
Alguns, confesso que demasiado confusos
Fiz uma breve reciclagem da vida e do tempo
Criei em mim, breves fantasias e demasiados erros
Voltei, a olhar para trás e para o passado
Com lágrimas e muita saudade do que vivi
Dei um pontapé ao amor que tinha nesse presente
Sem saber o real valor que nele, existia
Voltei a enxergar com olhos do amor
Ergui os meus olhos a Deus... E chorei
Dor que rasgava o peito, repleto de amor
Sentia calor, um ardor, um arrependimento
Nesse exato momento eu, pedi com o coração
Repleto de terna emoção e paixão, já tanto esquecida
Foi como um devastar do tempo, de sentimentos
Um breve momento em que toda a vida passa
Rápida, como uma breve fita do cinema trajada a cores
Vemos com clareza todos os verdadeiros momentos
Onde somente o amor, aquele amor que dela brota
É real e palpável, presente, magnífico e algo...
Algo... Muda em nós e nova fronteira abre novas portas
Às portas do Eu e deste coração, esquecido de si mesmo
E nesse momento eu descobri algo majestoso e transcendente
Que tudo mesmo tudo vale a pena, viver mesmo com erros
Pois somente o "Amor é Real” nesses momentos...

Betimartins

Foto de Carmen Lúcia

Viagem Alucinógena

Mergulho pelo incandescente
Transpasso o intransponível
Circundo horizontalmente
Resvalo o intermitente
Trafego o indescritível
Perpasso o infinitivo
Caminho pelo transcendente
Navego areia movediça
Enterro tudo o que atiça
Fecundo o improdutível
Vagueio pela mata virgem
Flamejo o que me dá vertigem
Floreio pedras e espinhos
Definho amarguradamente
Renasço para o onipotente

(Carmen Lúcia)

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

O que é Poesia - Resposta para Ruth Diaz

A poesia tinha uma forma fixa: seus versos eram metrificados, isto é, observavam os acentos, a contagem silábica, o ritmo e as rimas. A contagem silábica dos versos foi sempre muito valorizada até ao início do século XX quando a obra que não se encaixasse nas normas de metrificação não era considerada poesia. Isto mudou com a influência do Modernismo- movimento cultural, surgido na Europa que buscava ruptura com o classicismo. Atualmente o ritmo dos versos foi liberado e temos os chamados "versos livres" que não seguem nenhuma métrica. Os três gêneros (lírico, dramático e épico) eram escritos em forma de poesia. A narrativa, entretanto, foi tomando importância, ficando a poesia mais relacionada com o gênero lírico. Ainda hoje é feita esta associação entre poema, sentimentos e rimas.
Efetivamente, existe uma diferença entre poesia e poema. Este último, segundo vários autores, é uma obra em verso com características poéticas. Ou seja, enquanto o poema é um objecto literário com existência material concreta, a poesia tem um carácter imaterial e transcendente. Vem da alma!
Mas, acima de qualquer conceito, o que mais diz a verdade, é que a Poesia é a própria inspiração do Homem, despertando o sentimento do belo.

Foto de Dirceu Marcelino

POETISA - TUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE

*
* Homenagem
*

Tu deves saber da agradável sensação
Que provocas em teus fãs musa encantadora.
Causas grandes prazeres e enches de emoção
Aos seus apreciadores e apreciadoras.

Entre os quais com muito apreço e devoção
Desejo estar e como cada uma que te adora,
Embora seja como tu a inspiração
Viva dest’arte que ora causa alegria e chora

Como acordes d’uma lira em uma canção
Sentimental do amigo ou de quem te namora,
Que recitam versos de amor em dimensão

Transcendente e amigável como faço agora,
Eis que viverás sempre em nosso coração
Neste paraíso de poemas em toda hora.

Foto de Carmen Lúcia

Arco- íris...

Vi a oitava cor...
Revelada por um fictício véu...
Eu, em estado de graça...
Corpo e mente em sintonia com o céu.
Imaterializada...
Alma transcendente ao irreal...
Condição pra que se possa ver...
...E crer...

Mais visível que as outras sete,
Pelo brilho, magnitude, indefinição...
Momento inaudito, bendito, erudito...
Luzia entre tons...
Moldava o violeta-azulado,
Refletia sobre o laranja-amarelado,
Incandescia o vermelho-afogueado,
Tocando brandamente o lilás-arroxeado,
Pousando no esmeralda-esverdeado...

Foram segundos de perplexidade
marcando uma eternidade...
Instantes de insanidade
que subitamente se apagaram,
empobrecendo as outras tonalidades,
como toda raridade,
num misto de miragem e verdade...

E o arco, sem essa luminosidade,
Mesmo irisado, viu-se apagado.
Inconformado, circunda o horizonte,
como ponte, espera que aponte
a luz incandescente da oitava cor.

(Carmen Lúcia)

Foto de cezarcsantos

A Poesia é Eterna

A poesia não morrerá, porque do amor
ela trata,
e o amor é eterno.

A poesia canta o desabrochar das flores,
harmoniza a melodia dos pássaros,
capta a felicidade dos peixes que
silentemente deslizam sob rios e mares,
e, graciosamente, traça
o vôo singelo e altaneiro das águias.

A poesia ensina com a dor
suscita o choro,
enxuga lágrimas, sofre a saudade,
sonda o infinito, rompe as raias da alma,
ri com alegria e acha graça do sorriso.

A poesia descobre-se na busca,
preenche vazios, exalta a vida,
fala do homem, excogita o ser,
moteja da morte e é solitária.

Indulgente, curva-se e abre-se para os
que a amam,
acolhendo, reanimando, aconselhando,
espargindo sabedoria.

Vaticinou o poeta sacro:
“Ora o mundo passa...”
Assim, o futuro olha, e não vê o
passado.

As flores secarão,
os pássaros emudecerão,
os peixes espraiarão inertes ao sabor das
ondas e as águias alçarão seus últimos vôos.

Entretanto, a poesia permanecerá
exaltando a vida.
Um dia – e que dia! – não haverá mais
dor.
Todas as lágrimas serão enxutas.
A tristeza jazerá olvidada na sombra da
peregrinação
humana, e a poesia testemunhará a
vitória da vida.

Quando o Amor se manifestar e a Morte
morrer,
e o Valente submergir nas
profundezas do Abismo,
haverá cânticos de gozo e alegria, e a
poesia terá sua parte
nesta exaltação transcendente.

Deus é amor, Deus é Eterno.
O amor é eterno, a poesia é eterna,
porque do amor ela sobrevive.

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