Ouça senhora, o lindo preludiar dos pássaros...
Veja senhor, a "mãe" estéril ainda feliz
Sinta criança, o tocar de Deus em sua testa
Podes? O sublime irrompeu dos céus para a terra?
Sim... Quem é ela? Irei dizer...
De escuridão vivia, pedia e existia
O amor negava, desobrigava e ignorava
O que aconteceu? O que sinto agora?
Desde que apareceu o negrejar findou
Desde que apareceu o límpido brotou
Sim... Foi ela, quem? Irei dizer...
Seu tocar me encantou, o intocável
Sua alegria me despertou, o denodado
Sua tristeza me ensinou, do amável
Sua singeleza me mostrou, seu elevado
Sua escrita me "dominou" por inteiro.
Agora posso ver o vergel que me falou
O "amor" com o divino, ele me perdoará?
Não importa mais, ao seu lado tudo passará
Quanta ternura, quanto amor, quanto carinho
Sim... Me mostrou, quem? Irei dizer...
Dê-me sua mão, o majestoso a aguarda
Toque-me, esse é por quem afaga?
Sinta-me, esse carinho é o que terá
Diga-me, ainda sente solidão?
Entenda-me, pois está em meu coração.
A procela se aproxima com rigidez
O inquebrantável existe? Com aridez?
Não sei, não importa, você está aqui
Obrigado por mostrar-me, por existir
Sim... tocou-me, quem? Irei dizer...
Ouça senhora, o nome que digo ecoando
Veja senhor, a face linda que disse
Sinta criança, esse sentimento que prego
Podes? São privilegiados por ela, a infinita.
Sim... É ela, Quem? irei dizer...
Minha melhor amiga.