Terra

Foto de Julinho Almeida

Um Amor Assim!

Um amor tão forte assim é difícil de descrever em palavras
mas não há como manter em silêncio um amor tão grande
Não é possível medi-lo em distâncias,
em tamanhos, ou intensidade,
mas sei que é mais distante que o horizonte,
é maior que o infinito,
e mais intenso que todas as forças da terra unidas...
Um amor que suporta as dificuldades e com elas se
torna ainda mais seguro pra seguir em frente...
É um Amor que como o vento não posso ver,
mas posso sentí-lo,
sinto em cada sorriso seu,
sinto em cada olhar, em cada abraço,
em cada beijo!!!
É em seus sorrisos que encontro forças pra lutar,
Em seus olhares busco a direção pra seguir
Em seus abraços encontro a segurança pra não
temer as dificuldades
E em seus beijos tão delicados encontro
todo amor que necessito pra viver!!!!!!!!!!!

TE AMOOOOOOO!!!!

Foto de Paulo Gondim

CRIATURA

CRIATURA
Paulo Gondim
03.07.2002

Não perdi meu sonho
Porém o vi passar sozinho
E com ele, a mágoa
E toda dor no seu caminho.

Não senti o vento, nem a luz
Que o dia traz e se faz clarão
Como no meu sonho,
Perdi minha crença nessa ilusão

Vi passar o tempo, lento
No seu vagar, sem fim
Vi a desventura, a descrença
Vi morrer toda fé em mim

Fui à procura vã, sofrida
Da verdade crua, aberta
De renúncia tanta, incontida
De vontade encoberta

E foi assim que me fez a vida
Na dureza bruta, cruel
Forjado na dor, desnudo
Só, entre a terra e o céu

Foto de Mor

AS ALTEROSAS

AS ALTEROSAS

Mário Osny Rosa

Pediram para pintar
Um Estado importante.
Dos grandes bandeirantes
Que estavam a garimpar.

Dos campos verdejantes
Das serras e seus minérios.
De Ouro Preto o ouro
Da coroa o grande estouro.

Das pedras preciosas
De um povo altaneiro.
Da terra das alterosas
Sempre foi pioneiro.

Poços de Caldas e Ouro fino
Suas águas maravilhosas.
Quentes ricas e sulforosas
Para saúde seu destino.

São José/SC, 7 de maio de 2.006.
morja@intergate.com.br
www.mario.poetasadvogados.com.br

Foto de Wea

O Pescador

Olho a costa; vejo o mar;
Em cima de um rochedo!
Vejo um barco a navegar,
E eu ali com algum medo.

Quem sabe se quem lá vai;
Se sente medo tambem!
Ver-se ali no alto mar,
E a ver a costa no alem.

Periga sua propria vida,
a fadiga não o cansa!
Ganhar o pão para a comida,
É tudo o que leva na esperança.

O pescador que labuta,
para o sustento do seu lar!
Sem precalços nessa luta,
Pode ser engolido p´lo mar.

Mas quando a terra voltar,
Com peixinhos nesse dia!
São os filhinhos a cantar,
Mais um dia de alegria.

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de Silvio Félix

Lembranças de Quando Estiver Só

Hei de te imaginar em noites de luar
A cantarolar doces cantigas
O teu perfume de jasmins aspirar
Me apegar a recordações antigas.

Hás de habitar outras terras
De adejar por entre jardins e sonhos outros
De ouvir das declarações as mais sinceras
Encantar dos mais humildes aos doutos.

Hão de os zéfiros te fazer lembrar,
Quando frescura te trouxerem à pele,
Que tão doce terra em lugar algum não há
Nem tão dedicado servo que de ti zele.

Hei de conservar comigo uma saudade tua
De quando era digno de merecer o teu olhar
Há de subsistir esse sentimento que em mim se perpetua
Toda vez que de teu lindo ser me lembrar.

Foto de Carolina Oliveira

O amor tem dessas coisas...

Um dia nos sentimos a pessoa mais amada do mundo, seja um por um gesto de carinho, seja por uma palavra bonita dita na hora certa...

Um dia nos sentimos traídas, seja por um telefonema, por um número de telefone anotado em um pedaço de papel...

Um dia o sol está com um brilho incontestável, está com uma magia única...

Um dia o sol está atrapalhando a vista, o calor está um tanto quanto insuportável...

Um dia achamos que o amor da gente, é o melhor amor do mundo e tem dias que é o mais complicado da terra...

E isso é o amor...momentos inesquecíveis e maravilhosos proporcionados pelas coisas mais simples da vida e também por momentos complicados, sombrios e tristes ocasionados as vezes por uma desconfiança, uma incerteza...

E com isso posso afirmar que.... o amor tem dessas coisas

Foto de paulobocaslobito

Sinais do tempo

Se um desconhecido descer a rua
E com ele malas trouxer
Será "ele" um vagalume?

E se
Tocando o pano roto
E dorido
Meio pardo
Meio tonto
Será "ele" um barqueiro
Um violineiro
Ou será ele um poeta?

Será esta terra estranha
... Estrangeira?

Sinto a sede
E o sonho da alvorada
E os meus lábios doces no tormento
Desidratados
Surgem-te caprichosos
No cheiro leve do mangal
Verdes... tão verdes
Será desta terra estranha?

Do amor suguei a tua pele de mulher
E os teus seios de mel
Beijei-os...
Como um refresco
E uma mulher
... Os beijos do teu amor
Eram rosas
Varinas nas minhas tormentas
Refresco do meu coração
Minha doce canção.

Do amor;
Sim... és canção...
Fugi...
Fugi...
E na beira da velha estrada
Peguei no meu violão
E te escrevi esta canção
... Nunca mais te vou esquecer.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

O perdão que devo aos amigos

Quantas vezes nos sentimos tristes por não sermos compreendidos?
Porque aquilo que se disse, se escreveu ou se pensou, afectou profundamente os sentimentos desses ou dessas pessoas em causa...
Quantas vezes desejamos pedir desculpas, sem nos escusarmos de lamentar todos os nossos erros ditos, cometidos, sentidos, pensados ou não.
Quantas vezes deveriamos lamentar sermos tão arrogantes, para nos desculpar-mos e assumir-mos a nossa cota parte da "culpa"? Se é que nos julgamos culpados de algo!
Lamentamos, porque é muito mais fácil lamentar. Lamentamos, porque é mais simples não assumir. Lamentamos, porque desejamos fugir. Lamentamos, por falta de coragem. Lamentamos, por tudo e por nada. Lamentamos da vida, das pessoas e de nós.
Mas, não lamentamos mudar; não lamentamos mudar porque nos é bem mais difícil. Porque nos falta vontade; sendo: perdemos os amigos e as amizades, e a vida.

Sinto-me triste muitas vezes, porque não me compreendem, sinto-me triste porque me engano e principalmente, porque os meus pontos de vista não são de modo nenhum uma tirania. Pois que todos têm o direito deles objectar ou vetar; assim como outros têm o direito de ou não os elogiar ou votarem neles.
Sinto-me triste muitas vezes, porque as palavras têm dois sentidos e milhares de interpretações; mas a culpa delas só a mim me cabe defenir.

Aquilo que se faz, diz ou se escreve, pode sempre ter dois sentidos; sendo: deveriamos também pensar nesse sentido...

Uma dúvida dissipa-se discutindo, e abolindo-se o "não verdade", desvanece-se ao podermos pedir desculpas pelos nossos enganos ou desenganos, esbate-se por nos entendermos.
Não nos adianta de nada colocar-mo-nos em "offline", cada vez que acessamos o "msn", não nos adianta nada não respondermos as mensagens que nos enviam, não nos adianta de nada fugirmos de portas trancadas e escondidas do mundo lá fora; isso chama-se: Covardia!

Sei que sou também culpado por coisas que assim acontecem... algumas porque a vida te impõe, outras por falta de tempo ( que desculpa! ), outras porque não tens resposta e outras por seres imbecil!
Então, só me resta ser submisso dos meus próprios erros, mesmo que eles traduzam dois significados pois há sempre um lugar na Terra para nos arrependermos e para nos entendermos; há sempre uma hora em que tudo o que somos, somos por dizermos e desculparmos, e, se não o fizermos, podemos nunca sermos felizes.
Não custa nada pedir-te desculpas pelos meus actos e as minhas ideias impostas, não custa nada pedir-te desculpas por não ter atendido aos teus chamamentos e mensagens e ou ter discordado de ti.
Não custa nada mudar desde que nos sintamos capazes de querer.
Não custa nada, porque sinto vergonha, porque não te quero perder, porque em algum momento da minha vida, o que fizeste, disseste, escreveste ou me levaste a sentir; não me mereces que te perca.
Por isso te peço perdão, nem que seja como amigo ou simplesmente como és e pelo que és...

Paulo Martins

Foto de Zedio Alvarez

Um destino e uma paixão

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Nesse rio caudaloso
Que parece com o mar

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Carregando uma paixão verdadeira
Para desaguar numa timoneira

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Embarcando sem despedida
Rumo a terra prometida

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Singrando contra a maré
Com destreza e muita fé

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Contra o vento e contra o tempo
Com a força do pensamento

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Extrapolando a emoção
Para irrigar meu coração

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Com bravura e coragem
Com certeza, até a margem

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Procurando onde morar
Aportarei em algum lugar

Quero ReMar!
Quero ReMar!
Sei que um dia vou chegar
Em porto seguro e aí sim, podeREi te aMAR

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