Ultimamente fico horas a fio, diante de uma folha de papel...
com a caneta na mão...procurando a inspiração
que teima em não vir...
Queria escrever-te de maneira que entendesses
o que o meu coração grita, o que minha alma implora.
Sonhos,
Desejos,
Esperança,
Amor... ou simplesmente o fim!
Visto a alma de poesia
Vagueio por realizações impensadas
Meus dedos sangram um fio vermelho
que dita versos estilhaçados
por palavras que nunca te conseguirei dizer.
Os versos que te escrevo
parecem adormecidos
deitados nos lençóis da indiferença
Meu coração está agitado
despido de qualquer inspiração
Não sei como traduzir o que sinto,
Pois tudo é tão confuso que nem eu me entendo.
Queria esconder-me num mar de silêncio
onde não tivesse que te contar sobre
os meus ciumes sem sentido
as minhas mágoas sem nexo
de palavras,
Apenas palavras.
Quero-te
e é por tanto te querer
que sei que nunca seremos mais do que um sonho.
Ondas de sílabas suspensas
ditam versos
que deixam rasos de àgua salgada,
os meus olhos.
Amo-te e é neste amor que vou adormecer,