Teima

Foto de nelllemos

Quem sou?

QUEM SOU?
Um poema talvez
Ou uma flor
Que teima em sobreviver
A essa terra seca
Essa aridez
Quem sou?
Quem sabe um canto
De amor perdido
Em algum lugar
Levando lembranças saudosas
De alguém que custa chegar
Quem sou?
Quem sabe um eterno amor
Quando o coração aos pulos
Quase salta do peito
Só de lembrar de quem se ama
Quem sou?
Talvez a busca por uma alma
A gêmea alma
Que ainda não encontrou seu porto
Sua parte
Seu dito amor
Quem sou?
Questionamento difícil este!
Não quero mais perguntar
Quem sabe já cansei de procurar respostas
Acho que sim...

Nell Lemos

Foto de Carmen Lúcia

Irresistível

O pranto teima em rolar...
Mas vejo a rosa se abrir, sorrindo,
Pedindo-me pra não chorar,
Então deixo a tristeza passar
E devagarinho ela vai se indo...

Não quero ver o amanhecer...
Mas a luz do sol magnetiza meu olhar
Que se perde na beleza que reluz
Que se ilumina com o novo alvorecer
Um novo dia que me faz renascer.

Recuso-me a admirar as estrelas...
Mas impossível evitar, deixar de vê-las,
A bailar na imensidão...Etérea coreografia,
Luzes que se confundem, celestiais sinfonias,
A me enviarem amor por telepatia.

Fecho os olhos e ando por aí...
Sinto meus pés acariciados pela grama,
E um caminho salpicado de flores
Faz meus olhos se abrirem
Diante de um festival de cores!

Ainda assim tento resistir...
E me fecho como concha solitária,
Por uma fresta, olho o céu e um clarão
Reflete o azul de seu olhar, em meu olhar...
De súbito, abraço a esperança e volto a sonhar.

Foto de Sirlei Passolongo

Nefasto

Olhos

Dilatados

Encharcados da lágrima

Que teima em rolar

Rosto

Atordoado

Amargurado pela dor

Que teima em queimar

Peito

Dilacerado

Angustiado pelo amor

Que teima em sufocar

Corpo

Desgraçado

Enfado da espera ...

Da morte...

Que teima em demorar.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de cathy correia

Tu

Meu jardim secreto,
Meu perfume,
Minha flor que trago no peito
Guardada dentro da caixa do Amor!
Meu sonho,
Mu olhar indiscreto,
Fantasia de um passado
Que teima em não partir!
Tua boca,
Teu gesto,
Meu presente para sempre
Que não se quer abrir!
Há um desejo no ar,
Cumplicidade,
Magia que se toca,
Faísca lançada ao vento..!
Amor impossível de abraçar
Mas, que para sempre
Me fará sonhar!

Foto de fer.car

ESTA ALMA DE POETA

Esta alma de poeta
Que chora e sorri
Que perdoa mesmo não sabendo o por quê
Esta alma tão cheia de vida
Atrás de cada palavra...
Um sonho a ser alcançado
Um beijo ainda a ser sentido
Esta alma inocente
Alma por vezes infantil, imatura
Que teima em crer que o mundo é perfeito
Por mais que o ser humano seja imperfeito
Que se entrega em corpo e alma
Mesmo vendo a ausência do amanhã
Esta alma de poeta que insiste em alegrar a todos
Que não cabe em si mesma, quer sempre mais e mais
Pobre alma de poeta
Percorre pela vida
Passa por tantos
E ainda avista ao longe
Seu grande e terno amor
Quer apenas ser feliz
Alma de poeta que faz de uma nota a melodia
E de um momento uma eterna lembrança
Da vida, ensinamento
Do primeiro, o eterno namorado
Da despedida, a saudade não curada
Esta alma de poeta não cansa jamais
Porque alma de poeta sonha
Cai, levanta, arrasta, grita, pulsa
Mas no fim de cada história
Há de viver tudo novamente
Esta alma de poeta...
Quem me dera que minha alma fosse outra
Mas minha alma é esta
Esta alma de poeta...

AUTORIA: FERNANDA CARNEIRO

Foto de fer.car

Esta alma de poeta

Esta alma de poeta
Que chora e sorri
Que perdoa mesmo não sabendo o por quê
Esta alma tão cheia de vida
Atrás de cada palavra...
Um sonho a ser alcançado
Um beijo ainda a ser sentido
Esta alma inocente
Alma por vezes infantil, imatura
Que teima em crer que o mundo é perfeito
Por mais que o ser humano seja imperfeito
Que se entrega em corpo e alma
Mesmo vendo a ausência do amanhã
Esta alma de poeta que insiste em alegrar a todos
Que não cabe em si mesma, quer sempre mais e mais
Pobre alma de poeta
Percorre pela vida
Passa por tantos
E ainda avista ao longe
Seu grande e terno amor
Quer apenas ser feliz
Alma de poeta que faz de uma nota a melodia
E de um momento uma eterna lembrança
Da vida, ensinamento
Do primeiro, o eterno namorado
Da despedida, a saudade não curada
Esta alma de poeta não cansa jamais
Porque alma de poeta sonha
Cai, levanta, arrasta, grita, pulsa
Mas no fim de cada história
Há de viver tudo novamente
Esta alma de poeta...
Quem me dera que minha alma fosse outra
Mas minha alma é esta
Esta alma de poeta...

Foto de Tânia Isabel

Para o meu amor

Tento te encontrar em outros rostos, em outras vozes, em outros corpos
mas meu coração não permite, meu cerebro não admite tamanha traição.

Me diz o que eu faço?
Que faço com cada instante de pensamento que vai te buscar tão longe?
Que eu faço com minhas mãos que só querem te tocar....nem que seja por um leve roçar de dedos no seu peito
Que eu faço com a minha boca que ansia pelos seus lábios...fecho os olhos e parece que os sinto...
Que faço com meu corpo que só quer se aconchegar ao seu e ficar quietinha...ouvindo o nada...o nada com você é tudo...

Como eu posso? minha mente pergunta sem obter resposta
como posso ter tal sentimento ilógico, irracional, que o meu lado ajuizado não concebe, não aceita.
E esse coração estupido teima em crescer esse sentimento, tanto que explode em palavras como essas.

Me perdoa por esse sentimento incontrolável,
que eu me esforço em dominar a cada segundo do dia;
que me faz usar toda técnica "bruxistica" que eu conheço,
que me faz pedir a Deusa que ela domine, controle ou extinga de vez...

Foto de Minnie Sevla

Eu queria...

Eu queria...

Eu queria ser o vento pra tocar de leve em você
O sol radiante, pra te encher de luz e calor
A lua cheia, pra te fazer sonhar
E nas noites frias de inverno te enamorar

Eu queria, juro que queria
Ter o poder de me transformar
Na água que banha o seu corpo
E no verão te refrescar

Ah, como eu queria
Dizer o que manda o meu coração
E o que a minha boca teima em calar
O que os meus olhos não sabem negar

Queria buscar no infinito
Uma estrela, a maior e mais bela
Para ver brotar seu sorriso
E arrancá-lo de vez desta cela

Queria ser o teu sonho
Que o faz navegar nesses mares
Em busca de um amor perdido
Que um dia causou tantos males

Mudaria o final desta história...
Que você insiste em contar
A lembrança desta mulher
Do seu pensamento apagar

Minnie Sevla

Foto de fer.car

O que sou

O que sou senão esta porta aberta ao vazio
Ao destino que eu mesma traçara de forma estúpida
O que sou senão este silêncio pausado no meio de meus anseios
Esta dor incessante diante da ausência que um homem me causou
Que temor tenho do amanhã , da perda daqueles que tanto amo
O que sou senão a busca constante pela tão almejada felicidade
A ama calejada, dolorida, mas cheia de vida para viver
O que sou senão a ira diante da mediocridade destas pessoas cegas
Que não conseguem ver o mal que causam com sua indiferença
Indiferença de ações , de palavras, de amor
O mundo precisa de mais compaixão, de mais abraços e calor
O que sou senão o sangue fresco a correr entre as veias que pulsam por vida
O amor mais pleno e intenso à procura de minha metade, força que me mantém
O que sou senão a parte de uma história atrás do perdido, recuperando o que não existe mais
O amargo fel de línguas ferinas, e aqui distribuindo a mão e erguendo pessoas da escuridão
O que sou senão a esperança dos olhos de uma criança, o choro puro de um bebê
O que sou senão parte de você que me desprezou um dia e me disse adeus
E hoje sofro por saber que tentei de todas as formas arrancar este sentimento
E quedo-me na mesma posição, em seus dias sou como uma passagem
O que sou senão a fúria atrás de minha justiça própria
Teimo em dizer verdades quase que tão cortantes
E firo fundo meus adversos amigos
Quem sabe inimigos sabem o poder de minhas palavras
Não aceito o errado, o mau caráter, e a falta de fé
O que sou senão a luz no fim do túnel
Buscando o brilho , a paz, a vida de dias
A inquietudade de passos atrás de sonhos
O amor que renasce a cada amanhecer
O vida que teima em explodir quando meus olhos se encontram com os seus
O que sou senão o retrato de um ser que amou, que chorou, que acreditou
Que nada foi em vão
nada será em vão
Por isso sou o que sou
Um alguém que ainda acredita....

Foto de Jorgejb

As palavras

As palavras navegam pelos meus dedos,
Suaves,
Como a brisa que me abraça
E me desalinha os cabelos.

Não importa,
Nem sei se chove...
Se o frio me tolhe...

O rio corre sereno
O mar chama-o - provoca-o.
O luar lambe a maré vazia
Suavizando as feridas
Que o mar teima em trazer abertas.

Estou sentado no pontão
Guardador de horizontes
À espera - sentinela
Já nem sei de que guerra.

Sei apenas de ti,
Amor de uma vida,
Da tua falta,
Como barcos neste mar
E marinheiros lançando redes
Que tragam pão.

Sei apenas de ti,
Amor de todos os dias
Amante certa de todas as noites,
Sei apenas
Que só tu
Levantarás este sol que cresce
Abrindo a aurora da par em par,
E juntos à janela desta vida
Sorriremos,
Sentindo...
Que é bom o que sentimos...

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