Tato

Foto de Marilene Anacleto

Desvendar Mistérios 10 - O que vai acontecer comigo depois de morrer?

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Subir às estrelas douradas
Respirar o azul da noite,
Visitar as pessoas amadas
Sem precisar de pernoite.

Amar mais intensamente,
Provar a pura energia,
Agradecer o corpo amado
Que me permitiu alegrias.

Tentar acostumar a ver
Sem olhos que já não tenho.
Ouvir sem ouvidos ter,
Manter o tato atento.

Flutuar em ternas ondas,
Mergulhar no azul do céu,
Ser o que eternamente fui:
Luz desprovida de véus.

Ser a dança do universo
Em espirais radiantes.
Retornar ao pó de estrelas
No amor amado-amante.

Marilene Anacleto
Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em 18/11/08
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

Braille

Gosto de frases curtas, assim como a vida. Mas se o amor é mesmo cego, então o escrevo em braille. Talvez por isso, minhas palavras roucas possam tocar e cortar a carne, assim como, serem sentidas pelo tato e fatiadas pelos olhos de quem as lê.

Foto de Marilene Anacleto

Minha Mensagem

Escrevo para aqueles que saibam ler com a alma
Sou a ponte que transcende e vai em busca da alegria
Do amor, da esperança e da calma.

Por isso somente escrevo aos que, nas noites escuras
Vêem a lua na madrugada. Os que compreendem versos
Terão, então, sua alma lavada.

Anjos de iluminadas asas e suas harpas de cristal,
Os sonhos em melodias feitos notas de cascatas
Deslizam em chispas claras.

Escrevo também para aquele, cujo tato sinta a emoção do abraço
E o compartilham, embora em retalhos de vida,
Mesmo em dia cansado.

E para os que têm paladar de saborear ricos pratos,
Com apenas simples olhar sinta o gosto dos versos
Como quem saboreia um manjar.

Para os que olfato têm, e aromas pressintam à distância,
Viajam em pensamentos e sentem o perfume das matas,
Traduzido nestas palavras.

Aos treinadores de escuta que possuem boa audição,
percebem o som do vento, transformam em canto um lamento
E o sussurrar do coração.

Também para quem tenha visão e pureza de criança,
E faça de uma nuvem, um anjo e de um borrado, um coração,
E veja o mundo desenhado em canção.

Construo, portanto, versos para os que vivem de sua alma,
Permeiam seu corpo de esperança, preenchem de amor seu coração.
Porém, necessitam ter, sobretudo, espírito vivo e boa carga de emoção.

Marilene Anacleto

Foto de D_Obscuro

Sinestesia

A arte de transformar estímulos em sensações é um desarranjo que estimula arranjos artísticos no meu coração mental.
Palavras retratam imagens coloridas da minha mente numa tela imaginária.
Ouço cores com cheiro de hortelã,
o sabor do som em notas cítricas estimula o paladar auditivo,
a maciez da lã em ritmos cadenciados na textura das letras.
na polpa dos dedos o sabor da avelã,
vejo o gosto da maçã em versos românticos,
sinto o arco-íris na íris dos teus olhos,
no tato dos seus lábios saboreio o vermelho do morango.
Em cada olhar uma musica,
em todo toque um toque de perfume,
seu aroma no ar de Roma exala letrinhas de amoR.
Nos teus braços o sentido de ser humano no calor da paixão,
seu corpo em alto-relevo esculpido em poesia.

§D§

Foto de geraldo trombin

7º Concurso Literário - DAIBINHO NO CORPO

DIABINHO NO CORPO

A inesquecível noite dos namorados estava preparada – o vinho frisante a espera do espocar das mais inebriantes sensações; à mesa, o jantar à luz de velas picante em todos os sentidos: tato, olfato, visão, paladar. A trilha suave segredava ao ouvido: – Deliciosa surpresa! Como sobremesa, ela, de lingerie vermelho-fogo, instigante. Quando a vela apagou, a chama infernal da paixão acendeu, virou labareda. Diabinha!

Foto de Oliveira Santos

Moribundo

Os meus gritos
São como uivos fúnebres
Dos lobos
Agourando ao luar

O meu toque
É o tato cego
Do insensível
Que não quer tocar

O meu olhar
É o já sem vida
O esvaido
Procurando pouso

Os meus passos
Claudicantes
Me derrubam
Tento levantar

E minhas mãos
Não se desprendem
Deste solo
Que tragou meu ser

E minha voz
Titubeante
Que murmura
O que eu não sei dizer

Se solta aos poucos
Vai ao ar
E voa
Em meio ao vento

E volta súbito
Em recusa
Inflige a mim
O tormento

Os estranhos sons
De tão confusos
Não sei
Distinguir

E momentaneamente
Minha mente
Insana
Me tenta a partir

E em frente
A linha limítrofe
Entre os mundos
Vivo e imortal

Baixo a cabeça
Me ajoelho
Sucumbido
Ante ao meu destino fatal

16/07/96

Foto de JORMAR

Hoje

Hoje acordei feliz senti no peito sua presença
Parecia que suas mãos tocavam suaves o meu rosto
Sua boca, tão deliciosa me dizia palavras que tanto gosto
E beijavam a minha com uma vontade intensa
O roçar de sua barba acariciava minha pele fazendo me arrepiar
E pelas curvas do meu corpo passeava, provocando-me o desejo de amar
Por longos instantes deliciei-me com esse contato
E desejei imensamente que ele não tivesse que acabar
Que maneira deliciosa esta de sentir o seu tato
De imaginar intensamente aquele momento chegar

(Marisa Cruz)

Foto de Azke

"Guilhotina"

Do cortinado limitado em acto final
rol de letras frias por autuar
tarde que se foi
subtrai
o ar

o caminho revela-se por espelho adestrado
falseado
de lado
por entre tabuas arduas
às lascas soltas por reparar
o corpo,
extende-se por solavancos
aos brados tantos,
quais se tratam de escutar...
nada mais lá fora...
nada a mais pra outorgar...
das mãos agrilhoadas,
um repto (vazio...) derrogado por em máxima retórica, e restar...
de amostra, aos desiguais...
e aos olhos...
estes,
por se encerrar...

- Arrependas-te!!
- Em destaque adestrado deste, o conceber!!
- Arrependas-te!!
- E confina-te, pois de tato lacto, o padecer!!

Acto...
devaneio compacto...
destino ali, de lado, e um palco letrado pronto... pra enlear...
de quem?
água de poréns?
ou sopros átimos...?
de quem?

- Arrependas-te!!
- Júri... complexo em escória inversa, e por conflitar!!
- Arrependas-te!
- Culpado... à discórdia imersa, e por declarar!!

tomba ao chão...

pois de vozes ao céu a sangrar ao meio-dia
derredor em fracções serenas, as de respirar
em chuva descida
impia de flagelos
e os gritos...
e os gritos...

- Arrependas-te!!
- Afiança a tua mão!!

não.
por hoje, não.
e tombado, e avessado, e listrado, e em tiras, o corpo, avançado, chega pois, à páginal final...
lá...
onde rasuram à partes descabidas deste ponto... cego.
lá...
onde laivam às versadas afluentes de um néscio... repto.
o tempo louco, se retem...
o olhar envolto
trevas
por sufoco
dois olhos por um mesmo fim
espólios secos, os de mim
e o vento a oscilar...
tempo
retrair
a corda...
vulnerada,
versa um basta...
e a lâmina rente,
por tombo serpente,
cai...

- Arrependas-te!!

- Arrependas-te!!

Foto de Metrílica

Te Prometo... (by Metrílica)

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Te prometo,
Assim será nosso tempo,
De sonhos eternos,
De lágrimas alegres,
De vozes caladas por infinitos beijos,
Um despertar de sentimentos,
Sobre ramos inquietos, entre folhas espalhadas,
Do arrebol ao silencio da madrugada,
Fluindo sobre ondas brancas,
Despertando com ânsia, ante os olhos,
Desejos, pele, tato, paladar, aromas,
Nosso tempo,
De Amor,
De instinto,
De ritmos compassados,
De memórias, de vontades realizadas,

Quero viver este tempo contigo,
Para que eu possa olhar para as marcas,
Deixadas por tão nobres e belas batalhas,
Onde a derrota é sinônimo de vitória,
Momentos vividos que deixarão lembranças,
Quando a água correr o corpo,
Quando o perfume invadir a memória,
Quando tocarmos a esmo nossos lábios,
Quando o riso soar no vazio,
Quando olharmos a seda amarrotada,
Quando ao fechar os olhos, ouvirmos as palavras por vezes sussurradas,
Recordações de nosso tempo,
Da ânsia, da sede ti que jamais se extinguirá!
Momentos, por fim tatuados, no meu corpo, na minha memoria, na minha alma...!

By Metrílica ;-* para meu amor ... Anibal Minotaur

Agosto de 2010.

Foto de Arnault L. D.

Glacê ( Pelo amor que me tenha )

Não importa se é sonho
Hoje eu vou ter você
E tanto faz se é loucura
Se ao perder o censo ganho,
o doce, o toque do glacê
que enfeita de doçura

Esta dor de distância,
prazeres na fantasia.
Essas palavras sem som
consumindo-se na ânsia
de completarem-se na via
do tato, do beijo bom...

De todos os sentidos
num estouro, desatados
a inundar e correr,
caricias e fremidos.
Aos apreciar esfaimados
por em seu colo morrer

Se loucura, que seja.
Se trouxer você aqui
se embriaguez, que venha.
Se alcançar o que almeja
me completar em si
para que esse amor me tenha

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