Tarde

Foto de carlosmustang

ANÁLISE DO POEMA "Á TARDE"

A tarde é sempre linda!(É RECOMPENSADOR TER A DÁDIVA DE VIVER, TER SABODORIA DE VIDA)

Porque do dia, só a tarde é linda?!(PORQUE DE TODA VIDA, SÓ ADQUIRIMOS MATURIDADE AO ENVELHECER?)

Eu chorei no anoitecer(A DIFICULDADE EM ENTRAR EM NOVAS FAZES DA VIDA)

Fechei a cara no amanhecer(A DIFICULDADE DE APRENDER SÓ "APANHANDO" E TENDO QUE ENFRENTAR NOVA FASE DE VIVÊNCIA)

Então, a tarde, não tenho mais medo de morrer(AI SE CHEGA NUMA SABEDORIA DE VIVER, SEM ILUSÃO, O CONFORMISMO...)

Por quê? Há tardes tão lindas!(TEM PESSOAS QUE ADQUIREM FACILMENTE A "SÁBIA MATURIDADE", E SÃO "EXEMPLOS DE VIDA")

Tenho vontade de sair(TEM HORA QUE SE DESANIMA, COM AS INJUSTIÇAS, ETC..)

Mas a tão envolvente preguiça, me faz ficar aqui(MAS SEMPRE TEM A ESPERANÇA E A FÉ)

Mas agora por todas as tardes, não vou sair daqui(POR TODOS QUE VIVERAM, E PRODÚZIRA ALGO DE BOM, EU NÃO TENHO NEM O DIREITO DE QUERER DESISTIR, TEM QUE SE ADIQUIRIR A VIVÊNCIA)

Que tarde linda!Antes tivesse te conhecido(SERIA UM PRESENTE TERMOS ESSA SABEDORIA DE VIDA QUANDO BEM JOVENS, PARA APROVEITA-LAS MAIS)

Todas as tardes são lindas(TODOS QUE TEM A DÁDIVA DE ENVELHECER, APRENDENDO, COM SABEDORIA)

Que prazer as ter vivido.(APESAR DE ALGUNS "CHUTES NA BUNDA", VIVER VALE A PENA)

ps:Quem ver outras interpretações, por favor, enfeite com seus comentários!

Foto de Osmar Fernandes

Nosso amor pede socorro

No começo foi apenas por desejo.
Não pensei que fosse amar como te amo.
Meu erro foi guardar segredo.
Um grande amor nasceu quase por engano.
Agora choro sem parar...
Minha vida sem você não vale nada.
Volta pra mim.
Vem me fazer feliz.
Sei que você também me ama.
Larga desse orgulho e volta...
Meu coração é a morada desse amor.
Minha vida sem você é vazia.
Vem por favor...
Acaba de uma vez com minha agonia.
Lembra das nossas promessas?
Nossa casa, nosso jardim, nossos filhos...
Tenho pressa...
Volta logo antes que seja tarde demais.
Nem sempre um grande amor vive em paz.
Eu te amo, você me ama...
Não vamos esperar passar o tempo.
Hoje te quero mais que antes.
Ouça a voz do sentimento...
Nosso amor é verdadeiro.
Pede por socorro nesse instante.
Vive em silêncio no seu peito...
Mas quer desfrutar do nosso amor amante.

Foto de ek

segunda-feira

hoje eu acordei cedo,
nem tão cedo,
a preguiça de ontem me convenceu a acordar uma hora mais tarde.
acordei disposto a ir trabalhar,
sem o cansaço dos dias normais,
e a preguiça de ontem me abandonara.
era uma linda manhã de segunda
sim uma manhã de segunda-feira linda.
uma manha fresca. clara, traquila.
enquanto caminhava em direção ao ponto me invadiu um desejo de sair de bicicleta,
a lembrança dos passeios de domingo que ja há algum tempo que não faço.
sentado esperando o onibus e lembrando as cachoeiras, lagos e trilhas,
vou pra casa, pego a bike e passo na casa de meu amor,
não, pego a Raposo e desço para o clube la em Araçoiaba,
faço melhor, vou sem rumo,
pedalar por pedalar,
pelo amor à magrela, à vida e à liberdade que temos.
e quando eu vejo, ja são sete horas e o onibus não passou,
não veio, ou eu estava de olhos fechados quando ele se foi?
não importa, agora sou todo paz,
não vou trabalhar hoje,
não vou ligar pra avisar,
e só volto la no ano que vem.
uma linda manhã de segunda-feira,
veja só, uma segunda-feira.

a beleza esta nos olhos de quem ve,
liberdade em seu rosto, e não no vento,
a paz,
no coração
e não no meio que nos cerca.

Foto de Dennel

Crepúsculo

Sangra a tarde
Vai o sol se despedindo
Chora a saudade

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Sonia Delsin

UM CERTO ALGUÉM DO MEU PASSADO

UM CERTO ALGUÉM DO MEU PASSADO

Hoje eu me lembrei de alguém.
Um certo alguém.
Alguém que tocou meu coração profundamente.
Nem que eu viva cem anos vou esquecer uma certa tarde de nossas vidas.
São lembranças tão queridas.
Tão queridas.
Nos entregamos verdadeiramente.
Tudo eu daria para ter outra tarde daquelas novamente.
Vou recordar eternamente.

Este alguém que cruzou meu caminho me deu tanto carinho.
Tanto carinho.
Fez com que eu me sentisse uma princesa.
Fiquei fascinada com sua alma linda.
Com sua beleza.

Ele por minha vida passou.
Do meu coração nunca mais se afastou.

É como uma tatuagem.
Está em mim impregnado.
Está guardado.
É o tesouro do meu passado.

Foto de Maria Goreti

A HISTÓRIA DE ANA E JOAQUIM – UM CONTO DE NATAL.

Chamavam-no “Lobo Mau”. Era sisudo, magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba desgrenhados, unhas grandes e sujas. Gostava da solidão e tinha como único companheiro um cão imundo a quem chamavam “o Pulguento”. Ninguém sabia, ao certo, onde morava. Sabia-se apenas que ele gostava de andar à noitinha, sob o clarão da lua.

Ana, uma pobre viúva, e sua filha Maria não o conheciam, mas tinham muito medo das estórias que contavam a respeito daquele homem.

Num belo dia de sol, estava Ana a lavar roupas à beira do riacho. Maria brincava com sua boneca. Eis que, de repente, ouviu-se um estrondo. O céu encobriu-se de nuvens escuras. O dia, antes claro, tornou-se negro como a noite. Raios cortavam o céu. Ana tomou Maria pela mão e correu em direção à sua casa. Maria, no entanto, fazia força para o lado oposto. Queria resgatar a boneca que ficara no chão. Tanto forçou que se soltou da mão de Ana e foi arrastada pela enxurrada para dentro do riacho. Desesperada, Ana lança-se nas águas na vã esperança de salvar a filha. Seu vestido ficara preso a um galho de árvore e ela escapara, milagrosamente, da fúria das águas. Desolada, decidiu voltar para casa, mas antes parou na igreja. Ajoelhou-se e implorou a Deus que lhe tirasse a vida, já que não teria coragem de fazê-lo, por si. Vencida pelo cansaço adormeceu e só acordou ao amanhecer. Ana olhou em derredor e viu a imagem do Cristo pregado na cruz. Logo abaixo, ao pé do altar, estava montado um presépio. Observou a representação da Sagrada Família: Maria, José e o Menino Jesus. Pensou na família que um dia tivera e que não mais existia. Olhou para o Menino no presépio e depois tornou a olhar para o Cristo crucificado. Pensou no sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao ver seu filho na cruz. Ana pediu perdão a Deus e prometeu não mais chorar. Ela não estava triste, sentia-se morta. Sim, morta em vida.

Voltou à beira do riacho. Não encontrou a filha, mas a boneca estava lá, coberta de lama. Ana desenterrou-a, tomou-a em suas mãos e ali mesmo, no riacho, lavou-a. Depois seguiu para casa com a boneca na mão. Haveria de guardá-la para sempre como lembrança de sua pequena Maria.

Ao chegar em casa Ana encontrou a porta entreaberta. Na sala, deitado sobre o tapete, havia um cão. Sentado no sofá um homem magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba longos e lisos, unhas grandes. Ana assustou-se, afinal, quem era aquele homem sentado no sofá de sua sala? Como ele conseguira entrar ali?

Era um homem sério, porém simpático e falante. Foi logo se apresentando.

- Bom dia, dona Ana! Chamo-me Joaquim, mas as pessoas chamam-me “Lobo Mau”. Mas não tema. Sou apenas um homem solitário. Sou viúvo. Minha mulher, com quem tive dois filhos, Clara e Francisco, morreu há dez anos e os meninos... Seus olhos encheram-se de lágrimas. Este cão é o meu único amigo.

Ana, muito abatida, limitou-se a ouvir o que aquele homem dizia. Ele prosseguiu:

- Há muito tempo venho observando a senhora e o zelo com que cuida de sua menina.

Ao ouvir falar na filha, os olhos de Ana encheram-se de lágrimas. Lembrou-se da promessa que fizera antes de sair da igreja e não chorou; apenas abraçou a boneca com força. Joaquim continuou seu discurso:

- Ontem eu estava escondido observando-as perto do riacho, quando começou o temporal. Presenciei o ocorrido. Vi quando a senhora atirou-se na água, mas eu estava do outro lado, distante demais para detê-la. Também não sei se conseguiria. Pude sentir a presença divina naquele galho de árvore na beira do riacho. Quis segui-la, mas seria mais um a nadar contra a correnteza. Assim que cessou a tempestade vim para cá, porém não a encontrei. Queria lhe dizer o quanto estou orgulhoso da senhora e trazer-lhe o meu presente de Natal!

Ana ergueu os olhos e comentou:

- Prometi ao Senhor, meu Deus, não mais chorar. Mas o Natal... Não sei... Não gosto do Natal. Por duas vezes passei pela mesma situação. Por duas vezes perdi pessoas amadas, nesta mesma data.

Joaquim retrucou:

- Senhora, a menina está viva! Ela está lá dentro, no quarto. Estava muito assustada. Só há pouco consegui fazê-la dormir. Ela é o presente que lhe trago no dia de hoje.

Ana correu para o quarto, ajoelhou-se aos pés da cama de Maria, pôs-se em oração. Agradeceu a Deus aquele milagre de Natal. Colocou a boneca ao lado de sua filhinha e voltou para a sala. O homem não estava mais lá.

Um carro parou na porta da casa de Ana. Marta, sua irmã, chegou acompanhada de um jovem casal – Clara e Francisco, de quinze e treze anos, respectivamente. Alheios ao acontecido na véspera, traziam presentes e alguns pratos prontos para a ceia.

Ana saiu para recebê-los e viu o homem se afastando. Chamou-o pelo nome.

- Joaquim, espera. Venha cear conosco esta noite. Dá-nos mais esta alegria.

Joaquim não respondeu e se foi.

Quando veio a noite o céu estava estrelado, a lua brilhava como nunca!
Ana, Marta, Clara e Francisco foram à igreja. Ao retornarem a porta estava entreaberta. No sofá da sala um homem alto, magro, olhos negros e grandes, nariz adunco, sorridente, cabelos curtos e barba bem feita, unhas aparadas e limpas. Não gostava da solidão e trazia consigo um companheiro - um cão branquinho, limpo, chamado Noel.
Antes que Ana pudesse dizer alguma coisa ele disse:

- Aceitei o convite e vim participar da ceia e comemorar o Natal em família. Há muitos anos não sei o que é ter família.

Com os olhos marejados, Joaquim começou a contar a sua história.

- Eram 23 de dezembro. Minha mulher e eu saímos para comprar brinquedos para colocarmos aos pés da árvore de Natal. As crianças ficaram em casa. Ao voltarmos não as encontramos. Buscamos por todos os lugares. Passados dois dias meu cachorro encontrou suas roupinhas à beira do riacho. Minha mulher ficou doente. Morreu de paixão. A partir do acontecido, volto ao riacho diariamente para rezar por minhas crianças. Ontem, mais um 23 de dezembro, vi sua menina cair no riacho e, logo depois, a senhora. Fiquei desesperado. Mais uma vez meu “Pulguento” estava lá. E foi com sua ajuda que consegui tirar sua filhinha da água e trazê-la para cá.

Clara e Francisco se olharam, olharam para Marta e para Ana. Deram-se as mãos enquanto observavam o desconhecido.

- Joaquim, ouça, disse-lhe Ana. Há dez anos, meu marido e eu estávamos sentados à beira do riacho. Eu estava grávida de Maria. Eu estava com os pés dentro d’água e ele estava deitado com a cabeça em meu colo. De repente ouvimos um barulho, seguido de outro. Meu marido levantou-se e viu duas crianças sendo levadas pela correnteza. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a si. Entrei em estado de choque. Fiquei sabendo, mais tarde, do que havia acontecido por intermédio de minha irmã, que mora na cidade. Foi ela quem cuidou das crianças. Não sabíamos quem eram, nem quem eram os seus pais.

Aproximando-se, apresentou Marta e os dois jovens a Joaquim.

- Joaquim! Esta é Marta, minha irmã. Estes, Clara e Francisco.

Ana e Joaquim olharam-se profundamente. Não havia mais nada a ser dito. Seus olhos brilhavam de surpresa e contentamento.

Maria brincava com sua boneca e com seu novo amiguinho Noel. E todos cantaram a canção “Noite Feliz”, tendo como orquestra o som do riacho e o canto dos grilos e sapos.

Joaquim, Ana e Maria formaram uma nova família. Clara e Francisco voltaram com Marta para cidade por causa dos estudos, mas sempre que podiam vinham visitar o pai.
Joaquim reconquistara sua fama de homem de bem.

O povo da região nunca mais ouviu falar do “Lobo Mau” e do seu cachorro “Pulguento”.

Autor: Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 23/12/07

Foto de carlosmustang

"""""RELIQUIA""""

Quantos sonhos tive antes de ti
Quanta utôpias tive, antes de saber
Quem é você, que me fez ver esse desejo...
Faço as coisas como se tudo fosse acabar!

Mas algo me faz ver...
Que tem que continuar
E esse engano...tss..
É porque não dizer um percurso

Necessário e incurso
Mesmo num fim de tarde
Sempre uma esperança
De não ser sugado !

Eu só quero acreditar....
Que você vai me levar
A algum canto...
Eu ser feliz...

Foto de Cabral Compositor

Quase Chegando

Quase Chegando

Descia a serra
Um sol
Um verde, uma brisa
Descia a serra
E via
O mar
Os coqueiros
Areia e cores
Descia a serra
E sentia
Saudade
Vontade
Tristeza
Descia a serra
E chorava
Buscava um dia
A tarde
Descia a serra
E chovia
Clareava
Anunciava outro tempo
Descia a serra
Meu momento...

Foto de Claudia Nunes Ribeiro

QUERO APENAS AMAR

QUERO APENAS AMAR

Quero amar apenas esse amor libertino,
Sem pensar no tempo nem nas conseqüências.
Marcas de batom,
Mordidas e arranhões,
Esconder por baixo de polidas camadas
De auto controle.
Como luvas de látex,
Mordaças e focinheiras,
Que serão instrumentos de fetiche
Nas nossas horas de loucuras.

Quero apenas amar esse amor bandido.
Sem sábados nem domingos,
Sem feriados nem dias santos.
Que aparece no fim da tarde
E some no início da noite,
Porque o jantar esta na mesa
E o Jornal Nacional já vai começar.

Quero apenas amar esse amor vulgar.
E na vulgaridade ser apenas mais uma
Que norteia seu leme no caminho do seu deleite.
E entre puxões de cabelo e afagos delicados,
Vocifera que mulher apaixonada não se contraria
E morde-lhe o lábio num beijo apaixonado.

Quero apenas amar esse amor inominável.
Sem rótulos, nem bulas, nem credos, nem medos.
Nem meios, nem fim, nem começo do fim.
Quando tiver que acabar...
Acabou e pronto!
Sem choro nem vela,
Nem pensar no depois.

Hoje eu quero apenas amar...
Amar esse amor viajante,
Que no momento passeia pelo meu leito,
Mas que mantém seu barco atracado
Em outro cais que não é o meu.

Nada importa...
Quero apenas amar...

Foto de Mitchell Pinheiro

O POETA E O HOMEM COMUM

Homem Comum: - Eu vi uma mulher bonita passeando na praia hoje à tarde.
Poeta: - Meus olhos foram furtados pelo fulgor de uma obra prima, adorável figura feminina, trouxe o brilho do olhar engrandecendo a beleza desta tarde em frente ao mar.

Homem Comum: - Que coisa curiosa! Como pode ter nascido uma flor em meio a todo concreto da calçada?
Poeta: - Que dádiva divinal! A natureza tal qual o amor dão exemplos de superação. A natureza faz brotar flores em concreto, o amor felicidade no coração.

O homem comum se alegra, o poeta vibra de felicidade
O homem comum vive confuso meio a verdade e a falsidade, o poeta respira sinceridade
O comum gosta, o poeta ama
O poeta flutua, o comum anda
O comum fala, o poeta canta
Um agrada, o outro encanta
Um abraça o limitado, o outro agarra o mundo
Um segue o coração, o outro vaga sem rumo

Apenas um momento, separa o amante do indiferente
Apenas um sentimento, faz do amargo um sorridente
Pois no fundo, no fundo, os dois são um
Diante do amor é poeta, distante do amor é comum.

Páginas

Subscrever Tarde

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma