Tarde

Foto de KarlaBardanza

AO SEU DISPOR

Adoro isso que me transporta...
Venha,abra a porta...
Estou aqui ao seu dispor...
Meu Amor...Beije-me...
Meu pescoço todo teu,
tua língua em minha língua...
Vertigem,sou tão virgem...
Boca que desce,desejo que sobe...
Nuvens nos pés,pernas em alegria...
Tuas mãos,minha poesia,
teu sexo,minha fantasia...
Tudo arde,
venha antes que seja tarde...
Tua boca,tudo...
Morro,morro,morro...
Afogue-se aqui,em mim...
Sintonia,fetiche...
Meu seio,tuas mãos,
desejo sem coração,
prazer ou paixão...
Um pouco mais disso
que já nem sei o que seja...
Venha,me beija,
beija mais onde tudo é céu,
dedos e magia,
teu corpo,quente..Ó quente sentir...
Você em mim,
quem sou eu?
Onde estou?
Boca em cumes,lumes de estrelas,
isso é mundo,isso é algo em flor...
Vem,quero de novo meu amor...

Karla Bardanza

Karla Bardanza

Foto de Ricardo Barnabé

Agarras as minhas palavra

Levanta os teus braços
e abre as tuas mãos
agarra as minhas palavras
até que cada letra, te traga
tudo o que nunca conseguiste ver
Eu Dei-te tudo de mim
mostrei-te cada parte de mim
Despi-me dos meus medos
Sacrifiquei-me por ti
acabando por sofrer
ao até ao dia do meu fim
Nas tuas mãos fui apenas
o teu objecto de prazer
e tu nas minhas foste mundo que eu nunca vivi
Por tudo o que passei, um cinzento
das cores dos teus dias, tu o meu mundo acinzentaste
por tudo o que chorei, de preto da cor da tua sombra
de arrependimento por me perderes por culpa propria
isso também pintaste, as tuas lágrimas são o veneno
que eu em tempos bebi, agora é tarde, demasiado tarde
porque tudo o que eu sentia, destruiste com a dureza das
tuas palavras que em cada chão no meu caminho se atravessou
por isso

Abre as tuas mãos
Levanta os teus braços
agarra as minhas palavras
até que cada letra, te traga
tudo o que nunca conseguiste ver

Foto de Ricardo Barnabé

Arrependimentos tardios

Agora que fintaste a felicidade
nem coragem tens para olhar o que deixas-te.
A tua vidinha ficou desfeita, está completamente destruida
os teus filhos na miseria ficaram, por causa da tua inconsciencia
porque toda a vida, só olhaste para ti,e só para ti!
Caminhas novamente pela estrada do prazer
esquecendo todos os teus principios
Não te consegues conter!!!
Em todo o lugar tu choras...mas choras de vergonha por aquilo que és
choras porque expulsaste aqueles que te queriam dar a mão
choras, porque agora nao passas de um ser miseravel
e as tuas lagrimas são o teu mar em que te afogas,acabou-se a tua vida!!!!!
A desgraça que criaste, arruinou todos os que te rodeavam.
A tua vida mediocre que agora tens
é o espelho de todo o mal que fizeste!
Foste burra, porque nao deste ouvidos a quem devias dar!
E continuaste burra porque ofereceste o teu corpo a quem nao devias oferecer!
Agora, talvez tenhas aberto um pouco os olhos, porque vês a tristeza de pessoa que foste. Tão vulgar que continuas a ser
e tão suja que ficaste
que te tornaste no caminho da desgraça e o centro da podridão que há no mundo!!!!

Cuidado, com as pessoas que vos rodeiam, porque um dia, os vossos arrependimentos, também poderão chegar demasiado tarde.

Ricardo Barnabé

Foto de Sirlei Passolongo

O amor que não declarei

Houve um tempo em que esperava você chegar
Sentia seu cheiro no ar ao se aproximar
Meu coração disparava, meus olhos brilhavam
Era como se uma adrenalina tomasse conta do meu ser
E você se sentava do meu lado...
Eu, como se nada estivesse acontecendo... disfarçava

Disfarçava o calor que meu corpo sentia
A aflição do meu coração acelerado
E simplesmente sorria...

Sorria um sorriso amarelo quase sem querer
Quando meu desejo era pular em seus braços
E dizer o quanto amava você

Não me declarei
Escondi o mais belo amor que você poderia ter
Fingi ser apenas amizade o que havia entre nós
Simplesmente me acovardei... fugi
Agora, é tarde... Você se foi
E com você foram todos os meus sonhos
De viver um grande amor
E você não irá voltar
Pois já mais soube
Que para trás deixou alguém
Que para sempre irá te amar.
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sirlei Passolongo

Mel com limão

     
     

Nosso amor tem gosto
de mel com limão
O prazer da chuva
Em tarde de verão.

Momentos de dengos
Outros felinos
Tem cheiro da relva
E os uivos da selva
Assim que se completa
Feito a taça e o vinho.

Tem calor do sol
E mansidão das nuvens
Às vezes insano, Inferno
E paraíso... É assim que amo
Assim que te preciso.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de PoderRosa

Porta-Jóias e a Bailarina

Porta – Jóias e a Bailarina

No final da tarde
O sol caindo no horizonte
Traz devagar a saudade
Que arde e queima
E o céu se escurece
Cobrindo a luz natural
Com o brilho das estrelas
E a sutileza da lua cheia
Iluminando minha alma
Trazendo a paz que acalma
Transformando o coração triste
Em caixinha de música
Cheia de jóias
Que ao som da chuva
Mostra a bailarina
Rodopiando sem demora
Percorrendo minha memória
Recordando as tristezas
Mas sem perder a esperança
Começa a bailar
Ao redor do meu coração
Fazendo tudo mais tranqüilo
E nessa linda dança
Traz muita alegria
E no lugar do tédio
A paz e harmonia...

Foto de carlosmustang

ETERNIDADE

Sempre as segundas-feiras, eu lhe esperava
Ali sentava, e ficava...
E não desanimava!

Como a manhã que surgia...
Ali estava eu!
Me preparava,
Para ver seu rosto surgir...Do nada.

Fiquei naquele lugar muito tempo!
E o dia passava...
Finalmente o meio dia
E eu, não desistia!

A esperança me embalava
Mas a tarde chegava
Eu triste, ficava
Comedido com meu sentimento
Que me confortava!

E o tempo se foi...
E você não voltava
Não aparecia!

E a cada...noite de segunda!
Eu me acabava,
Não te encontrava
E eu chorava, chorava...

Foto de A luz do Sol

Seja feliz

A chuva que cai la fora,
Me traz esperança
me faz lembrar
que depois da chuva
Vem o sol;
Depois de um dia triste
Possa existir um dia melhor;
E que apesar de tudo
eu não posso dessistir.
Perserguir meus sonhos
é o meu objetivo,
Amar a vida é meu dever.
E que mesmo quando tudo parecer se perder
Eu saberei que posso reconstruir
mesmo que demore anos.
A vida é muito mais que simples gesto,
A vida é um enigma sem solução.
Se um dia você parar pra pensar Vai descobrir
que a vida é o hoje não é o amanhã,
muito menos o ontem.
A vida é aquilo que acontece agora
E você não pode mais perder tempo,
diga a eu te amo a quem se ama;
Antes que seja tarde .
Pra poder ser feliz amanhã
e não se arrepender do ontem.
Então o que está esperando
para ser feliz

Foto de Osmar Fernandes

Você se já se viu no espelho?

Você já se viu no espelho?

Tem gente que, ao se olhar no espelho, humilha-se... Ou porque é alto ou baixo, gordo ou magro, branco ou negro, comum ou diferente... Você já se viu no espelho?

Já agradeceu a Deus por ter conquistado a sua maior vitória, a vida? Já O agradeceu por ter nascido fisicamente perfeito? Tem gente que tem vergonha da própria imagem, evita o espelho e a balança a qualquer preço. Esse sentimento negativo pode levar qualquer pessoa ao precipício do estresse, e até a morte. “Se eu me odiar, quem vai me amar? Se eu me achar feio, quem vai me achar bonito? Se eu me depreciar, quem vai me valorizar?”

Um cego de nascença nunca se viu no espelho. Jamais discernirá o belo do feio...Nunca poderá ver a beleza do pôr-do-sol, nem as cores irradiantes do arco-íris... Jamais viu o rosto da mulher amada e a face do filho querido... Mas consegue enxergar a vida com os olhos da alma. Agradece ao Todo Poderoso por ter nascido. É feliz assim.Você já pensou nisso alguma vez?

Um surdo-mudo, vive num planeta construído e preparado para os fisicamente perfeitos. A todo instante tem que enfrentar barreiras e vencê-las ou adaptar-se a elas. A cada conquista agradece a Deus... É um guerreiro vencedor. Estuda ferozmente cada passo do mundo, adquirindo conhecimento e sociabilizando-se para entender a linguagem e a política da sociedade em que vive.

Um ser humano sem pernas e sem braços, para ir ao banheiro fazer suas necessidades fisiológicas, precisa da ajuda eterna de uma pessoa qualquer. Alguém tem que levá-lo nos braços, despi-lo (nunca vai poder manter sua vergonha em secreto). Depois, sentá-lo no vaso, segurá-lo (pois não tem ponto de apoio), e após defecar, necessita que este alguém limpe o seu bumbum e suas genitálias. Ele vive sua vida dependente vinte e quatro horas por dia. Como você viveria numa situação dessas?

Um deficiente vive desafiando o seu limite a todo o momento. Busca forças inimagináveis para a realização do seu objetivo. Trava batalhas de vida e morte na superação de uma tarefa, seja ela qual for. Ter nascido é a sua maior vitória, é o seu pódio, sua medalha de ouro. Aceita seu corpo, como é. Estar vivo é sua felicidade sem preconceitos, seu presente, ele agradece ao céu por isso.

Se você nunca se viu no espelho, veja-se agora. Nunca é tarde demais para nascer de novo. Ninguém está isento de se tornar um deficiente. Em verdade, digo que o verdadeiro pobre coitado é o pobre de espírito; que o pior assassino não é aquele que mata o inimigo: é aquele que mata a si mesmo, o próprio sonho. Enfim, é aquele que só carrega o ódio no coração e morre de inveja dos perfeitamente felizes.

Você realmente já se viu no espelho?!!!

Para alguém muito deprimido, estressado, tenho dito: Antes de fugir de si mesmo, cometer qualquer bobagem ou até pensar em suicídio – visite uma APAE, UM ASILO, UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO, UM LIXÃO, UM PRESÍDIO, UM ORFANATO, UMA IGREJA, UM CEMITÉRIO OU UM HOSPITAL QUALQUER...e seja voluntário por um dia. Tenho certeza que vai sair de lá com vergonha do seu problema, e vai agradecer a Deus pelo seu livre arbítrio, por ver, ouvir, falar, andar, amar e ser amado. Vai redescobrir o valor incalculável de viver. Vai reaprender a ter respeito, humildade e o amor por si mesmo; tornar-se-á um ser humano espiritualizado a tal ponto que voltará a sorrir de novo e a ver nas pequenas coisas o verdadeiro sentido da vida – a dádiva de Deus

Foto de Osmar Fernandes

Histórias que o povo conta (atenção! - se tiver medo não leia)

História que o povo conta

Cafezinho das três no cemitério

Três horas da tarde, sol ardente. Hora sagrada do cafezinho dos quatro coveiros, que, sentados em um túmulo, contavam histórias de arrepiar.
De repente, o sol se põe. O tempo obscureceu. Começou a trovejar. O céu anunciou chuva, vento forte, temporal. Amedrontados, perceberam que isso só estava acontecendo dentro das limitações geográficas do cemitério. Foi coveiro correndo pra todo lado.
Nesse momento tremularam catacumbas, túmulos, covas abertas, etc. As folhas das árvores choveram sobre o cemitério. Ninguém enxergava mais nada.
Um dos coveiros, espantado, notou que o portão grande do cemitério ora abria, ora fechava, e batia uma parte na outra assustadoramente. Parecia o badalo do sino de Deus anunciando o fim do mundo. De súbito, observou uma silhueta vultosa, esbranquiçada, tentando se esconder da tempestade. Não compreendendo o mistério e tremendo de medo, de sua boca ecoou um grito pavoroso, dizendo: É alma penada! É bicho feio! Valha meu Deus!
Começara a rezar para São Miguel Arcanjo (A Oração contra as ciladas do demônio...).
Dos outros coveiros, viam-se apenas seus olhos esbugalhados fitando aquela figura estranha que parecia bicho de outro mundo.
Um dos coveiros, tenso, pasmo, seguiu com os olhos aquela “coisa”, que flutuava perdidamente, em ziguezague, em busca de abrigo.
Outro, apesar do momento esquisito e do ser fantasmagórico, só pensava nos túmulos que já tinham sido saqueados. Imaginava que se tratava de mais um vândalo ou de um ladrão, tentando assustá-los. (Poucos dias atrás tinha pegado um idiota defecando em cima de um túmulo. Ao flagrá-lo, lhe dera uns safanões, pontapés – este nunca mais se atreveu a importunar o sono sagrado dos mortos.)
Outro dia, dera falta das inscrições douradas, prateadas, de muitos jazigos. (Os parentes das vítimas exigiram das autoridades, justiça.)
O instante era de apreensão, medo, nervosismo. A ventania não parava. Aquela “coisa” esvoaçava como assombração peregrina... E de repente, sumira.
Um coveiro que não a perdera de vista foi ao seu encontro. Por sorte... se viu diante de um vulto mágico dentro duma cova, levitando. (Aquela cova aberta estava pronta para receber seu ilustre morador, que já estava a caminho.)
Assustado, o coveiro chamou um dos colegas, que ao se aproximar, deparou-se com aquela “coisa” dentro da cova. Foi tomado por uma síncope descomunal... Ao sentir-se vivo novamente, tratou de abandonar seu companheiro, seus pertences e deitou o cabelo...
Outro coveiro vendo aquela cena, aproximou-se, e ao ver aquilo, gritou: Sangue de Cristo tem poder! Isso é alma penada mesmo! Minha Nossa Senhora da Boa Morte! Saiu em disparada com as mãos à cabeça, tropeçando, caindo, se levantando, e aos berros dizia: Deus me livre! É o fim dos tempos! Socorro!
O coveiro, o corajoso, que olhava – a “coisa” resolveu lhe perguntar de supetão: - Que faz aí dentro dessa cova que não lhe pertence?!
E “a coisa” com uma voz trêmula do além, lhe respondeu sem pestanejar: - Vocês não me deixam em paz. Sentam em cima de mim contando histórias cabeludas, mentirosas; e ainda por cima, sujam meu túmulo com farelo de pão, de bolacha, café.
O coveiro, o corajoso, então lhe disse: - Vou chamar o padre para lhe dar a estrema-unção. Você não diz coisa com coisa. Ta louca! Ta na ânsia da morte.
E aquela “coisa” ali, como uma alma penada, engoliu a língua por uns segundos, e lhe respondeu: - Não precisa! Já to morto há muito tempo. Não ta me conhecendo? Sou o Luiz. Você que me sepultou. Não se Lembra de mim, Roberval?
O coveiro perturbado pensou: Santo Deus, isso não ta acontecendo comigo!... Vou buscar água benta e vou jogar em cima desta “coisa esquisita.”
A “Coisa” lhe respondeu aborrecida: - Você e os seus colegas estão usando meu túmulo como cozinha de cemitério. Não façam mais isso. Deixem-me descansar em paz. Quero ter o sono eterno que mereço.
E, falando isso, a alma penada elevou seu espírito até seu túmulo – que se abriu sozinho; ao adentrá-lo, pôde enfim dormir em paz para sempre. Ao repousar em sua última morada, fechou-se o túmulo, e misteriosamente, o temporal cessou.
Os coveiros do cemitério ficaram extáticos ao ver aquela alma se refugiar.
Prometeram que nunca mais usariam túmulos para tomar o costumeiro cafezinho das três.

Autor: Osmar Fernandes,

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