Som

Foto de Cecília Santos

Soluços da chuva

O céu hoje está triste.
Ouço seu soluçar de dor.
As flores que antes sorriam,
chora também os seus ais.
A paisagem tranquila, hoje
dorme o sono do abandono.
Choram as borboletas,
com suas asas pesadas.
Voar já não conseguem,
ficam quietas à escutar.
O som abafado da chuva,
no jardim a soluçar!

Cecília-SP/11/2011*

Foto de Pedro Rodrigues1969

O teu olhar e sorriso

O teu olhar e sorriso

Tem um brilho de encantar
Na terra…no ar…no mar
Em qualquer lugar ele faz sonhar

Na terra
Ao som de bela canção
Numa cadeira sentando
Danças para mim
Mostra-me teus passos
Na dança do amor

Doa-me teu corpo
O meu já e teu
Em tal desvario
No improviso
Fazes-me erguer no ar

Nos teus beijos
Nos meus braços
Sinto teus seios
Navego e entro
Profundezas de teu ser

São rios e lagos
Oceanos de prazer
Quero sentir-te
Ate morrer…
Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Daniel Sena

Do frio, da antivida e do filtro da alma

[O som da TV ao fundo]
Ando discutindo muito com meu estado
E me arrepiando pouco, quase nada
Me excitando com cada vez menos tempo
Hoje a coisa anda tão antivida
Que ouvi o frio sussurrando...
Esse medo gelado, atravessando a garganta
E ninguém sabe onde vai parar
Ou, ao menos, eu não sei
Às vezes não sei de nada
E está tudo na ponta da língua
Tanto que arde, por que mudar de assunto agora?
E por que ainda ter assunto?
Mais fácil o óbvio?
Ou não?
Perguntas com respostas cabisbaixas...
Nunca me ajudam em nada
Prefiro relatar o que eu mesmo vejo
O que eu mesmo provo
Disponho dos meus próprios ensejos
E com minhas próprias vitórias
Mesmo que secas do sol
Mas, juro por Deus, sobre todo o amontoado de derrotas
E ainda apontando para um “indo bem”
Imagine que toda chuva seja ácida
E que todo mundo está sem casa
Agora imagine que você não está nem aí
Esse tipo de insanidade tem me tirado o raciocínio
Mas eu “estou aí”...
E no fundo, no fundo...
É isso que me acaba
Estou tentando me ignorar
Mas como calo algo que vem de dentro?
Você pode cortar a língua da opressão, quase sempre
Mas jamais calará o seu próprio entendimento
Ou a própria falta dele
O que vem de você, só de você quer se alimentar
Por mais que seja impressionante isso que vou dizer:
“O máximo que podem ter de mim... é a ressaca de uma alma ébria, solitária, confusa, cansada... e com saudades demais.”
Tento filtrar... tento esconder
Horrível é ser julgado
Eu tento a casa, eu tento o amor
Eu tento a sorte, e tento a dor
Pais, coração, azar, intensidade
Onde vai dar?
Onde já estou?
Será que já estou onde vai dar?
Eu queria não precisar pensar nisso tudo.

Daniel Sena Pires – Do frio, da antivida e do filtro da alma (03/11/11)

Foto de Marilene Anacleto

Amor Infinito

Quando medito
Meu amor é o infinito
Do tamanho do meu Espírito.

Os males saem aos gritos
Bem rápido revitalizo.

E danço por universos
Ao som de sonoros versos

Aromas e vários incensos
Comandam meus pensamentos.

Transformam-se em arco-íris
Flores de cores mil.

Pássaros dançam à frente.
Harmonia é alegria presente.

Ao som de melodias vibrantes
Plenitude é aquele instante.

Eu sou nada e sou tudo.
Falo línguas e sou mudo.

Sinto tudo mais que meu redor,
Da natureza ao meu amor.

Quando medito
Eu Sou ... Amor Infinito.

Foto de carlos loures

MOÇA MORENA

Menina linda
Menina do sorriso sedutor
Menina de olhar encantador
Menina Moça
Moça mulher
Mulher que sabe o que quer
Decidida e valente
Linda e inteligente
Moça morena de beleza serena
Menina morena que desperta desejo
Menina misteriosa
Mulher misteriosa
Queria ver de perto o brilho do seu olhar
E seus lábios beijar
Ouvir o doce som da sua voz
E ter a certeza que nao existe mais espaço entre nos

CARLOS LOURES
CARAGUATATUBA
PRIMAVERA DE 2011

Foto de cnicolau

Começar de novo

Preciso escrever,
Mas novamente a idéia não quer passar para o papel.
A dificuldade de transmitir o que estou sentido torna-se clara.

Indefinições tomam conta da mente,
definições tomam conta da alma,
palpitações descontrolam o coração,
e a ansiedade apodera-se do corpo...

Sento, me aconchego no som que sai de meu violão...
Toco, fecho os olhos e somente tento ouvir a melodia...
Os dedos correm pelo braço, dançam por sobre as cordas...
A música me acalma...

Deito, tento descansar, mas milhões de
pensamentos me rodeiam, tornam a virar minha
mente de cabeça pra baixo...
Uma montanha russa de agitos, encontros e
desencontros, sensações que a tempos não tinha ou vivia.

Sou obrigado a sair, tentar apagar a memória
como um simples quadro negro.
O difícil é que a lousa é minha história e EU
represento o que esta escrito nela...

Paro, e vejo que por mais que tente, o que
esta escrito não pode ser redigido, quiçá apagado.

Fecho novamente os olhos, respiro fundo,
sinto a calamidade interna que me abate,
tento não demonstrar o conflito interno que
me corrói vivo, solto o ar, abro os olhos e
torno a caminhar...

Olho para os lados, vejo as pessoas, me
distraio observando-as, sozinhas ou
acompanhadas, lendo um livro, brincando com
seus filhos e continuo andando...

Porque comigo tem que ser diferente?
Porque a recíproca comigo não tende a ser
verdadeira?
Porque não consigo ser, ver ou sentir como
todos?

Porque?

O que acontece com esse EU interno que não me permite...

Espero que um dia eu consiga entender, que eu
consiga vizualizar, sentir...

Enquanto esse dia não chega, não poderei
viver como um simples mortal, continuarei a
ser EU mesmo, com minhas dores e meus amores,
mas na certeza absoluta, que um dia me
entenderão e não duvidarão de minha
honestidade, de meu caráter e do meu modo de
ser, agir ou pensar...

23/10/2011
Cleverson Luiz Nicolau

Foto de Marilene Anacleto

Paisagens de Sol

Meu coração rejubila
Nessa imagem encantadora
Em que, ao som da passarada,
Contemplamos a aurora.

Meus olhos se enchem de encanto
Quando, ao crepúsculo, te esvazias,
Bem perfumado te ajeitas
A ler um livro de poesias.

Nas caminhadas na praia
Em que o sol nos sorri,
Corremos, brincamos n’água
Feitos guria e guri.

Momentos tão preciosos
Fazem parte do nosso amar
Que hoje, a sabiá cantadora,
Vem, conosco, partilhar.

A cada paisagem de sol,
Modificada a cada instante,
Fala alto o amor perene
A viver eternamente.

Foto de Marilene Anacleto

Nos beirais da praia

Feito relâmpago,
O clarão da lua nos abençoa
Entre as folhas das árvores.

Feito canção de amor,
Ondas nos trazem o som do infinito,
Espraiam-se em farfalhar de asas.

Feito uma luz imensa,
A luz divina em nós se expande,
Colore a noite ao toque do beijo eterno.

É o amor
Riso que esparge, brisa que passa,
Canção que ecoa, perfume que exala
Ao toque suave de corpo e alma
Sob as árvores nos beirais da praia.

Foto de Edigar Da Cruz

Ao Pé De Valsa

Ao Pé De Valsa
Ao toque do som maior delicado
No compasso de harmonia perfeita,..
De um lado para outro bem sincronizado perfeito,..
No ritmo perfeito do casal,..
Dançando harmonicamente um belo som de valsa imperiosa charmosa feito uma debutante,..
Ao argumento perfeito da harmonia perfeita,..
Sem sai do ponto de um lado para outro dançando gostoso,..
No pé de valsa no toque de carinhos,..
Na contagem dos passos um,dois,três e quatros ,.de um lado para outro repetitivamente na harmonia perfeita sem sai da ritma e nem da rima conectado um ao outro vamos lá, dance como se tivera fazendo amor,..
É Valsa e Amor,..
Vai um pé de pernas um pé sentimentos,..
No pergaminho perfeito do enredo,..
Peito ao peito , e segura a cintura bem delicada, sente o amor da musica no pulsando na aveia, no olhares se cruzando de um lado para o outro delicado...
Sinta o prazer no pé de amor ao som do calor,
Da Rima perfeita de uma Valsa..
Dançando perfeitamente sem perde o compasso que delicia de sentir-se dançante da rima perfeita ao colo do amor um som delicado carinhoso como uma dança de valsa perfeita de amor e carinho.
Todo sentimento exaltado de amor no Toque de Harmonia da Valsa Do Amor.

Autor:Ed.Cruz

Foto de Ayslan

Cantando ao vento

Meu amor eu perdi o meu rumo e agora dou voltas e voltas com palavras só quero mesmo te escrever um verdadeiro poema... Como hei falar de te sem que te ofenda?
Nomeei-te em versos estrela de luz inacessível, luz incriada brilho puro essência irradiante do amor, uma luz que amanhece e faz o belo sol nascendo ser tímido ao te ver há brilhar e o faz descansar...
Citei teu nome em musicas refrães simples ainda não cantado...
- Eu te amo, eu te amo
Pronunciei ao vento juntando as notas naturais o som que Orfeu com sua lira pararia para me ouvir cantar...
Movido por esse amor onde nem mesmo lhe acham o vislumbre ainda sim quero tentar a te escrever deliciosos versos, é como se em instante nada pudesse ver em um piscar rápido vejo somente uma folha branca e tudo ao seu redor sem cor... Então cantei para o vento novamente eu jamais poderia ouvir minha voz sem sua luz
- Eu te amo, eu te amo
Eu chamei pelo vento esta noite meu pensamento iluminado por seu amor, e através dos teus olhos posso me ver caminha sorrir e cantar e escrevendo...
Eu nasci para te amar.

Para: Priscila

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