Sofrimento

Foto de brigida

Quem sou eu?

Quem sou eu? (12-12-01)

Estava td tão bem...Olha só o k foste fzr! Sinceramente já n percebo...Qual a razão desses filmes loucos,k vais criando nessa tua cabeça?Passa p mim, "atropelas" tds os meus sentidos...E agr...Quem sou eu?
A mais pura das verdades é p ti,a k na realidade é a maior das mentiras...Olha de novo à tua volta,tu sabes k eu n sou assim.Pergunto-te + 1vez;E n me arrependo de o fzr,para ti...Quem sou eu?
Copérnico criou sua teoria,tb eu tenho a fantasia.Feliz me considero enkt puder sonhar,já k tu,n me permites amar.Msm sonhando,vou seguindo o meu caminho.Até a ti chegar,eu vou continuar...
Sabendo perfeitamente,k assim fikarás sozinho.
Tu n sabes...Quem sou eu?
É triste deixar-t falar,ouvindo td o k tens a dzr,esperando de ti ouvir,algo p sorrir.
A esperança esvai-s,o sorriso esmurece.E agr tou perplexa perante tuas acusações,s n sabes o k dizes,p favor...n digas +,isso cá dentro vai doendo.E tu,nem te apercebes do meu sofrimento.Por favor olha p mim...Diz-m agr...Quem sou eu?
Shiuuu!!!Consegues ouvir?
Algo m diz k sem ti já ouço o fim!!!

Foto de Kiss_Kiss

Como Poderei....Kiss Resposta Von....Minhas lágrimas de amor...

como poderei proteger
meu coração
de suas palavras que são
cheia de amor.desejo,paixão....

Como poderei não
me apaixona
por alguém que só me faz sonhar....

Como poderei
livrar meu coração de amar alguém
que todas as noite está em meus sonhos
a me amar loucamente

Como poderei não desejar alguém que
fala ao meu ouvido com uma voz
roca ao mesmo tempo macia
que ma arrepia
me faz ter mil e uma fantasias

Como poderei
controlar as batidas do meu coração
que se enche de emoção ao ouvir sua voz

Poderei um dia estar
frente afrente com este alguém
que tanto me faz bem

Mil...KIss_Kiss
Doce ...como....Mel

POEMA RESPOSTA

Minhas lágrimas de amor...

Quisera poder enxugar as lágrimas
que vertem dos meus olhos por ti, meu amor,
elas queimam ao rolar na minha face
de tanto amor e paixão que tenho
por ti, minha deusa do amor...

Minhas lágrimas, são gotas de sangue
que migram do meu coração,
vertendo pela janela da alma,
desabafando minhas emoções...

Lágrimas
de um sonhar,
de um amor perdido
que bem sei nunca vou poder encontrar...

Lágrimas
de ódio daquela noite de sofrimento
por não poder te ter, te possuir
nem te amar ...

Lágrimas
de um erro cometido,
nas vezes que não valorizei teu amar,
teus carinhos e o teu gostoso apaixonar...

Lágrimas
de dor do meu coração partido,
de um amor esquecido
e do teu abandonar...

Lágrimas
de fome de teus beijos sedutores,
sede da tua boca molhada,
de tua língua atrevida,
que me leva a delirar...

Lágrimas
de um saciar da minha carne
na tua doce carne,
na arte de amar,
de tuas fantasias e do nosso se dar...

Lágrimas
de uma eterna procura
por ti, minha paixão
para o meu supremo realizar...

Lágrimas
de felicidades,
dos momentos puros e belos,
que pude viver ao teu lado,..

Lágrimas
por implorar teus dengos, teus beijos
e o teu jeitinho gostoso de se dar,
dos teus carinhos ousados
que só você sabe me dar...

Lágrimas
de um adeus,
que um dia você me deu
e nunca mais quero provar...

Lágrimas de uma louca paixão
que tenho por ti,
que nunca consigo esconder
ou disfarçar...

Lágrimas
de meu eterno amar,
que a teu lado,
ou longe de ti
eu jamais vou poder negar...

Lágrimas
De minha tesão por ti,
meu anjo do pecar,
minha deusa do amar,
dos gostosos momentos
que a teu lado vivi,
na noites de nossas realizações...

Lágrimas de frustrações,
por não poder ter-te ao meu lado sempre,
e viver alguns momentos
só de recordações...

Ai...Quantas lágrimas derramadas
em noites acordadas,
a pensar em ti...
Um verdadeiro martírio
por muito te amar...

Lágrimas do meu puro coração,
feito só para te amar,
que está transbordando de paixão...

Estas lágrimas que estou
a derramar agora, são por ti,
minha eterna paixão
e meu eterno amor...

És a pura razão do meu sonhar
do meu viver,
do meu realizar ....

. . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu eterno amar e meu mais ousado desejar...
AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO,
POR VOCÊ MINHA ETERNA PAIXÃO . . .

Beijos e mimos de paixão
de quem nunca poderá esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

Foto de marcosgambiarra

Rosa da minha vida

Uma rosa hoje lhe mando
Para declarar o meu amor
Será uma flor contemplando
A beleza de outra flor

Pois toda rosa tem espinhos
Que servem para machucar
Mas para provar meu amor
Em seus espinhos hei de tocar

O beijo que não lhe dei a gosto
É como a rosa a qual hei de tocar
Pois não posso ver à hora
De o seu amor eu conquistar

O amor o qual me negas
É espinho de sete rosas
O amor que tenho por ti
É perfume de sete rosas

As rasas de seu sentimento
Se um dia vier a murchar
Não se preocupe, pois as regarei.
Com o amor que tenho pra dar

E esse amor é tão grande
O qual não consigo explicar
É um amor tão forte que até
Um roseiral consegue regar

Mais uma vez eu lhe pesso
Que perdoe as pétalas do amor
Pois já não sei mais como conter
O sofrimento dessa flor

Seu amor é uma rosa
Sem a qual não posso viver
Como posso viver amando
Se essa rosa padecer

Ha. mais uma vez eu lhe peço
Perdoe meu coração
Pois antes sofrer de amor
Do que morrer na solidão

Pois ser romântico é uma coisa
Que guardo dentro de mim
Apaixono-me facilmente
Até por quem não liga pra mim

Rosa da minha vida
Meu amor minha paixão
Só tem uma coisa que lhe peço
Que cuide do seu coração

Mais importante do que eu
Sua vida é eu não posso negar
Pois seu amor vem para mim
Hoje sempre em primeiro lugar.

Você não sabe quem sou ainda
Mas quando descobrir
Certa você estará
Será o dia mais feliz para mim
Com todo meu amor eu não posso negar...

Foto de von buchman

FECHO MEUS OLHOS E SINTO SUA PRESENÇA

SEU CHEIRO ME FAZ VIAJAR...

SUA VOZ TOCA MINHA ALMA

NUM MUNDO N0VO PARA AMAR . . .

QUERO TE AMAR...
COMO NUNCA AMEI OUTRA MULHER.

QUERO TE TER...
PARA PODER MEUS DESEJOS REALIZAR.

QUERO ATÉ SONHAR...
VIVENDO UM SONHO INESQUECÍVEL
DE UM ETERNO REALIZAR..

OS TEUS CARINHOS...

SÃO GESTOS DELICADOS
MUITAS VEZES APAIXONADOS
QUE ME DÃO SENTIDO EM TE AMAR

PEQUENOS,
GRANDES,
DELICADOS,
SUBLIMES,
PUROS
E OUSADOS.
VINDOS DE TI
SEMPRE ME DEIXAM A DELIRAR . . ..

ÁS VEZES, UM PEQUENO TOQUE TEU
LEVA-ME A LUGARES LINDOS
NUNCA ANTES ALCANÇADOS . . .

SÃO ATOS SUBLIMES DO TEU AMOR
... MUI DELICADOS
CORAJOSOS E DESNORTEANTES,
QUE ME DEIXAM LOUCO EM TE AMAR..

ELES REVELAM-ME
TUAS PAIXÕES
TEUS DESEJOS E ANSEIOS
QUE QUERO MUITO SACIAR...

AH . . . TEUS CARINHOS

. . . MEUS CARINHOS

A FUGA DO MEU SOFRIMENTO
É SONHAR COM VOCÊ...

QUERO-TE E DESEJO-TE COMO NUNCA ...

ÈS MEU TOTAL REALIZAR...

T E A M O !

von buchman

Publicado no Recanto das Letras em 10/11/2008
Código do texto: T1275388

Foto de Osmar Fernandes

Droga

Droga

Fuga
De ida sem volta.
Sanguessuga
De tanta revolta.
Delírio
Da magia do nada.
Martírio
De vida enganada.
Momento
De alegria mentirosa.
Sofrimento
De lágrima venenosa.
Manicômio
De vida morta...
Pandemônio
De casa sem porta.
Burrice
De inúmeros neurônios.
Mesmice
De moleques demônios.
Mentes
De lua sem norte.
Doentes
Do vício à morte.

Foto de caetano trindade

filosofia dionisíaca

A possibilidade efetiva é somente possível em vir ser todo movimento na dança. Uma diferença contrastante, uma distinta diferença, uma diferenciação distinta. Por que? Porque o valor na produção de valor exige que resulta a transformação e a produção de nova escala possível exteriormente em vida em movimento. A produção de expectativa transforma em produção de vida. Necessariamente viver é a tentativa da atividade de produção, o arriscar da manutenção na expectativa, então é a possibilidade de produção em auto-realizar e assim efetivamente ocorre transformação. O homem è a ponte viável na transformação, ele è esta travessia, esta passagem. Semelhante fim e ruína como travessia está o niilismo ativo, essa atividade da vontade de potencia na sua produção de criação. Isso como passagem não è puramente um naufrágio ou fim como o niilismo passivo, como o decadente, mas o corpo è conseqüência e, portanto o fisicamente sensível na detenção do corporal. criação è diferenciação. Ao contrastar testa-se o risco do homem experimentando na possibilidade de realização e transformação, implementação e concretização. À vontade para mais, quanto melhor. A fala é criação, a palavra é no querer o viver, o homem como querer para a corporalidade, a vivacidade e o movimento do corpo e a psique atuando radicalmente e, portanto transformando-se eficazmente. Ceifa e arbusto são exatamente e igualmente possíveis. Distinguir-se è o inicio para o discernir-se. O caminho de Zaratustra è transformação do sobre-humano, porque a transformação è atividade e a produção è autocriacao.
O caminho de Zaratustra é com a forma dionisíaca abundante – a manifestação da forma de vida saudável. O fraco vem transformar-se medonhosamente para o lado do sofrimento, somente podendo sofrer, padecer. Contra isso a natureza dionisíaca responde afirmativamente ao sofrimento e procura nele a origem ativa, ele não sofre no sofrimento pessimista, pelo contrario, ele è prazer na dor, como vontade para força, o prazer da potencia na dor, porque a grande saúde é a atividade da produção e obrigatoriamente produz a vontade destruindo esse lado do ser aí, do existente em sua vontade de aniquilação. Zaratustra è a forma da aniquilação da moral. A crença da fé crista è um produto humanamente produzido, o produto do decadente é o modelo de ídolo ideal. O ideal ascético da moral crista, a “santidade” ascética representa a contra vontade, a contra vida. Nietzsche è contra a delicadeza, a melancolia, a consciência do dever e do idealismo. Pode alguém pensar algo suavemente? A sua filosofia é da ousadia e do atrevimento. A verdade como inverdade é ao mesmo tempo o amor para verdade, mas não è o caminho para a verdade. Dionísio è o símbolo e a figura do modelo de afirmação positiva do instinto da vontade de vida. A existência trágica contra Apolo na “beleza do contemplar” e da “aparência bela”. Dionísio é a embriagues, o êxtase e unidade de todo o mundo. O intenso orgástico e o deter-se no animal, no selvagem e no elemento atacante que è também a inconsciência ou somente o enigmático consciente onde a indomável vontade aí movimenta o direcionar. Apolo na “idéia de arte” como o deus do puro conhecimento da forma è à vontade de pura representação da vida. Dionísio como pura vontade da arte da musica è a vida como desmedida (virá com isso também o sofrimento). Homero em oposição ao opulento - “tudo com medida”, o Estado dórico com sua educação espartana. A arte como terapia é modelo apolíneo. A musica è a arte dionisíaca – drama e tragédia. O cetro do ditirambo é a alucinação, a loucura pelo inteiro, a vivencia dissonante do ditirâmbico, do diletante, do delirante, do abundante. A tragédia significa a vitória sobre o sofrimento em profundo sofrimento.
O espírito é ferramenta do corpo, pois ele é possibilidade de desenvolvimento de altíssima produção e criação. Assim a vida è transformação em vir a ser o que é, porque somente a criação concede uma produção possível para o ser humano no produzir-se e no desenvolver-se. Zaratustra – um livro para todos e para ninguém – para ninguém porque Zaratustra è o primeiro e único espírito livre; para todos porque è com a necessidade inevitável da chegada da crise de todo ser humano. A idéia do eterno retorno è primeiramente em sua forma selvagem. A altivez dionisíaca e a riqueza de vida é obrigatoriamente na inteligência, esperteza em produzir realizando caminhos na esperança. Esta è a nova verdade para Zaratustra que ao desenvolver diferenciação produz distinção. Este caminho possível è a totalidade.
A distinção do “ser e vir a ser” são ilusões. A maioridade de Kant é a crença na “razão”, o racional, o dogmático – o doentio das categorias de juízo, o entendimento débil do homem. O “pensamento” em Kant è a preguiça, o estragado, a decomposição, a paralisia, “o pensamento que pensa”. É neste tom que Nietzsche critica a historia da metafísica como historia do “tu deves”. Nietzsche quer atividade, saudabilidade, composição da musica trágica, à vontade para ação, o querer. Kant diz “o que posso conhecer?” Zaratustra è o professor do sobre-humano e do circulo do eterno retorno da vontade de poder. À vontade de poder não é um ser ou vir a ser, mas um pathos, esse é um elemento realmente de fato”. E “o que eu devo fazer?” Fazer sem vergonha e sem obrigação.” “O que me permite esperar?” A esperança é “o mal da desgraça”. Esperar é o mito de Pandora. Nietzsche reponde contra o dualismo tradicional do corpo e alma no amor fati – a harmonia com destino. Devo esperar o eterno retorno do círculo, a espiral do mundo, da vida. Nietzsche não pensa o homem como dualidade “anima doente”, mas numa unidade do corpo. A religião como fenômeno da cultura. O cancelamento do místico da religião através da historia. Ele desponta algo sobre (assim como o sobre-humano) e não o histórico (a decadência). Ele critica a religião na fé da tranqüilidade. A morte de deus é o diagnostico do “deus do fraco”. O declínio de Deus “o grande Pã está morto” como disse Plutarco é a luta do cristão na aversão contra a vida, à negação do terreno, como “o meu reino não è deste mundo”, isso è patético, doentio. Assim a religião está no horizonte da cultura repressiva. A salvação trágica é através da arte trágica. A dança do corpo, a canção da alma e o riso do espírito vêm ser Dionísio como transformação. O homem forte é habilidoso, fortalecido, intenso, volumoso, robusto, enérgico, efetivo. O homem da força è vigor, energia, potencia, impetuosidade. Vontade è querer, desejar, intencionar.

Foto de Felipe Ricardo

Escolhas

ESCOLHAS
Se cada escolha que façamos nos levassem
Para algo bom muitos escreveriam poemas
Pois de três vidas escolhi esta que hoje morro,
Mas não contarei estas historias e sim o inicio.
A forma mais sincera de escolha da qual meu
Cansado coração fez assim preferio apenas
Um segundo a teu lado do que um minuto
Ou uma hora vivendo em outros pensamentos.

Sei que escolhas são formas sutis de destinos
Então viver em teus olhos foi meu destino bom
Mas que destino incerto nem te conheço como
Conheço o sublime brilho de teus olhos que ao
Ver-te me deixou confuso, em duvida sobre o
Que verdadeiramente amava, mas como pode
Alguém amar sem conhecer e nem entender
Outro ser, então decido esquecer e continuar.

Passo bom tempo caminhado ou sofrendo
Amores de um passado sombrio e eterno
Que cortam o meu coração como espinhos
Afiados de rosas dadas por quem não merecia
O meu singelo amor. Volto à morada de meu
Silencio e de olhos fechados vejo este louco
Caos passar por min. Apresentando-me novos
Amores do qual não compartilham e esqueço.

Logo me apaixono, exatamente e meu momento
De gloria, em minha noite mais alegre volto
A amar e finalmente esqueço-me de meu passado
Que me fez ser o que hoje sou, mas esta minha

Cina, esta mesma cina destrutiva e repulsiva
Que me faz me afasta pouco a pouco do que amo
E gosto e me sentindo cada vez mais cativo
A um amo platônico e atônico sem forças e

Paz, mas a amei e sofri em silencio e longe.
Ah destino insólito e cruel me traz de volta
Quem eu tanto amava e desprezava e odiava
Logo me via e um impasse e em escolhas.

Novamente deixei passa as escolhas sem as
Decisões, logo a duvida me consumia com o
Olhar de quem devora fotografias e me via

Singelamente morto e sem o mais perfeito e sublime
Sentimento que um ser, um reris mortal como eu
Pode sentir, deseja, quere, gosta, precisa e amar

Atrasos são gostosos e de forma atrasada e tardia
Começo a contar à parte que me deu o prazer e o
Gosto e inspiração de escrever isto agora que da
Forma mais singela começo a conta a tua parte

Que começa assim... Numa manha acordo e vou
De encontro com minhas antigas e caóticas, mas
Sempre triste. Encontro-te com outro amigo tão
Comum que te apresentas, e te conta algumas
Historias e conquista que levam meu nome da
Forma mais mentirosa que preferi saber de você
Que compartilha uma paixão tão comum entre-nos
Toco “timbal” você conhece? Timbal, o que e isso?

Pensei sozinho sobre conselho que tive te teu irmão
Mesmo irmão que hoje me ajuda em minha paixão
Mas naquele momento meu peito por outras já batia
Mas foi dito por ele: Esqueça e ame novamente [...]

Logo o tempo passa e me esqueço de tudo e vejo
O atraso de minha paixão e vou à procura de outro
Lugar e ritimo que tanto gosto e novamente estou lá

A mercê da ajuda silenciosa de teus belos olhos que
Leva-me para este mundo de ritimo novos e me sinto
Completo, pois me sentia em casa mesmo estando só

Vou embora, digo a todos boa noite, uso minha educação
Dou doze passos, tu me chamas e pergunta-me não vai se
Despedi de min? E logo esqueço minha tão preciosa educação
E lhe dou o jamais dado segunda beijo e volto para minha

Casa envolta em sombras da tão terrível duvida já não
Mas sobre minhas paixões e sim o presente, o futuro e
Você meu futuro tão doce que envenenava mi’alma de
Forma que não sabia mais o que fazer, falar e viver [...]

Deparo-me com a tão sonhada ocasião oportuna e junto
Minhas três duvida, com todas falo por horas, minutos
Ou simplesmente escassos segundos e durmo com minha
Decisão feita e perfeita e já começava a sonhar com você

Finalmente te falo, tu ficas sem graça e eu com medo de
Sofre mesmo antes de começa, te encontro e te pergunto
O que tu sabes de min? E o que conheço sei de tu e tua vida?
Conversamos e conversamos e a cada palavra tua mi’alma
Ia mesclando-se cada vez mais com este meu sentimento.
Logo alguém chega um amigo que me contas sobre a suas
Felicidades com alguém uma pessoa tão importante como
Uma irmã que sempre ajudei com minha felicidade e carinho

E nesta oura conversa me desprendo de você e vou de
Encontro com um sofrimento do qual sinto ate o exato
Momento da leitura por teus olhos sobre estas palavras
Tão verdadeira como isto que por ti sinto e me vejo em
Terras distantes de teus olhos e sons e morro cada vez
Mais e sofro, caio, paro e friamente te vejo passar e a me
Observa esta minha essência tão fria e sem amor, pois
Por erros coloquei coisas acima disto que digo sentir agora

Mas só peço que saibas que escrevo isto não como uma
Sublime declaração de amor e sim um sincero pedido de
Perdão por fechar meus olhos mesmo quando tu deles
Precisava, mas como palavras escritas nas areias de praias
Triste estes pensamentos se esvai de meu peito e que lá
Seja apenas a morrada disto que sinto por você doce menina
Que me fez muda toda uma vida simplesmente porque de você
Gostei e pro você lutarei, pois por min será dito... Te amo [...]

Foto de keila Patricia

A dor que atravessa esse espírito

A dor que atravessa esse espírito,
Anestesiando o sentido.
É como uma espada no peito
Ferindo o coração traído.

Carregado de sofrimento
Aflito, angustiado e só,
Ultrapassando o seu domínio,
Ansioso, tenso e confuso,

Limite da razão não há
Dolorosa é a sensação.
Menti a piedade que há.

Sofrendo de dor a alma amada,
E eternizando assim o amor
Sendo que o incerto é ser amada.
(Keila P. C. Rocha)

Se copiar favor divulgar a autoria.

Foto de jcguimaraes

Surdez

Pássaros migram,
fogem do frio, da dor,
do sofrimento da morte.

Ah, se eu tivesse, como eles,
o dom de ouvir a natureza,
ou até, talvez, o bom senso
de acreditar nos sutis sinais
que a minha surdez seletiva
teima em escondê-los de mim.

Teria fugido do frio, da dor,
do sofrimento
e da morte do amor.

Foto de janaina barbara

O negro lado da noite

O negro lado da noite

Fazia frio. A madrugada era um breu... Tudo era calmo demais. A vida parecia parar por um instante. O negro lado da noite ocupava o lado vermelho do inferno... O mundo parecia ter parado no tempo e no espaço. O sonho adormecido tentava descansar na calçada do sofrimento. A lua se recolheu por algum motivo inexplicável.
O mendigo que não fechava os seus olhos, tremendo de frio, naquela cidade sem alma e sem governante, embrulhado feito “saco de lixo”, em papel velho de jornal, parecia um bicho arisco, estava atento a tudo e ao nada; com medo, e já sem motivação para viver vida.
Aquela rua parecia um cemitério de vivos desesperados. Era um após o outro. Crianças, velhos, jovens eram os esquecidos, os abandonados, os sem sortes, os sem abrigos, os sem vida.
De repente, o Negro lado da Noite, indaga aquele que não dormia os olhos, e diz:
- Por que você vive desse jeito,nessa miséria humana, não se envergonha?
- Vevo assim, purque num sei falá como dotor, num tenhu diproma.
- Mas isso não quer dizer nada. Tem muita gente que não é doutor, nem tem diploma e leva uma vida digna, tem família, tem casa, tem comida, tem Deus, enfim.
- O sinhô fala assim purque não veve aqui nesse mundo disgraçado... Já tivi tudo isso, mas esse Deus que o sinhô diz, pra mim num ixiste, moço. Tirou tudo de mim. Já tivi famia, já fui da roça, mas cansei. To pidindo pra morrer faz tempo, mas até a morte – essa disgraçada - num mi quer.
- O senhor está desiludido. Sua desilusão é mais mendiga que sua situação. Sua miséria está dentro do senhor. Quando se perde a vontade de lutar, de vencer, de querer viver; se ganha à desgraça por premiação, é a falência humana. Vira um trapo como o senhor.
- Num sei o que o sinhô qué dizê cum isso. Mais, a pior disgraça é ter a disgraça pra oiá. .. Vê um monti di disgraçados qui vevi du meu ladu, moço. Aqui devi sê o inferno. .. Oia lá! Aqueli bateu as botas, viro picolé. Ta cum sorti.
- Não. Não foi ele que bateu as botas... Vamos, Temos um dia todo nos esperando e uma noite infinita pra andarmos... Lá, você vai contar sua história e vai dá conta de seus dias vividos aqui. Vamos... Agora ninguém mais pode te ver, te ouvir ou te salvar.
E, assim, o Negro Lado da Noite cochilando, dormiu... Viajou. E a lua começou a mostrar a sua silhueta lentamente, como quem estava despreguiçando numa rede à luz de velas.

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