Silêncio

Foto de Joaninhavoa

Experiência de vida

*
Experiência de vida
*

E foi assim que o burro morreu!
Destino cruel e avassalador mas que fazer?! Nada a não ser
respeitar sua morte em silêncio e que a paz o acompanhe sempre
e depois pelo tempo fora lá no infinito.

Acontece que passou toda a vida à volta da nora...
E se alguém ousasse perguntar o que é uma circunferência?!

Experiência é o que fazemos com o que nos acontece...

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/02/2009

Foto de DeusaII

Memórias...

Mexo e remexo nos escombros da minha alma
Procuro uma razão para este sentir,
Desatinado, incerto, deslocado....
Mas minhas memorias, parecem perdidas
Foram-se junto com tua partida...
Procuro, então olhar o horizonte,
Em busca de um sinal da tua ida...
Uma razão, para essa partida tão repentina
Tão sem razão....
E então, já sem saber o que fazer,
Coloco minhas mãos em minha face
E liberto todo o meu sofrimento,
Choro por mim... choro por ti...
Meus sentimentos trocados
Olham-te... perguntam-te porquê?
Mas mais uma vez
Minha pergunta apenas vem em eco,
E a resposta, transportada num silêncio tremendo...

Foto de Thyta2000

No silencio de uma vida

No silencio de uma vida
By Thyta

O silêncio faz quedar a minha mente
Emoções intensas... Vividas...
Acumulo emaranhado de encanto
Num espaço da memória.

Silencio provocador,
Delirante, embriagador
Alimento de essência audaz.
Que a chama não apaga.

Sensações sentidas,
Desvairada de uma só vida
Expressadas numa folha de papel
Indizível solidão.

Nostalgia complexa
Tem-se tudo nesta cadencia
Onde duas almas se encontram
No silencio de uma vida.

Foto de diny

PORTAS FECHADAS

PORTAS FECHADAS

Meia noite...
ao meu quarto me recolho
atrás de portas fechadas
quero um refúgio que seja seguro
quero a floresta em lugar da cidade
eu quero uma casa no campo
onde eu possa ficar do tamanho da paz
e tenha somente a certeza
dos limites do corpo e da alma
no meu jardim

Eu quero o silêncio!
à luz de velas acesas
ali respirar o amor, sinceridade
não vai ser em vão;
pelo menos sonhar acordada...

Foto de Rosinéri

A chuva

Certa vez em uma loja, estava chovendo canivetes... uma chuva daquelas, mesmo... Todos ficaram em frente à porta, protegidos da chuva... De repente a voz de uma pequena criança chamou a atenção de todos:
- Mamãe, vamos correr na chuva! Sim, mamãe... vamos correr na chuva!
"Não querida… Vamos esperar que a chuva pare", Respondeu a mãe pacientemente... A menina aguardou mais um minuto e repetiu: “Mamãe, vamos correr na chuva!" E a mãe disse: “Mas se o fizermos vamos ficar encharcadas…
"Não mamãe, não vamos nos molhar. Não foi isso que você disse hoje de manhã ao papai... “Nesta manhã? Quando eu disse que podemos correr na chuva e não nos molharmos?"
- Você não se lembra, mãe? Quando você falou com o papai sobre o câncer dele, você disse que se Deus faz com que possamos passar através disso, podemos atravessar qualquer coisa"...
Todos ficaram em silêncio absoluto... Não se ouvia nada além da chuva... Ninguém entrou nem saiu da loja nos minutos que se seguiram. A mãe parou para pensar por um momento sobre o que deveria responder... Sorriu delicadamente e disse: “Meu amor, você tem razão. Vamos correr na chuva. E se Deus permite que fiquemos encharcadas, pode ser que Ele saiba que precisamos lavar nossa alma... e depois com seu amor ele enxugará todas as nossas lágrimas... E saíram correndo...
Todos ficaram olhando para elas, rindo enquanto corriam pisando em todas as poças d’água...
As circunstâncias ou as pessoas podem nos tirar as nossas posses materiais, podem levar o nosso dinheiro, e podem levar a nossa saúde. Mas ninguém pode tirar o que de mais valioso temos: Nossa fé ! Às vezes Deus quer pode te deixar “encharcada”. Mas jamais vai lhe deixar sozinha. E se Ele permitiu que você passasse por algumas tormentas em sua vida… é para que você aprenda e cresça cada vez mais forte... Porque sempre depois de um grande temporal o céu se abre e o sol chega prá aquecer seu coração e alegrar sua alma...

Foto de Rosinéri

Duplo silêncio

Dois amigos cultivavam o mesmo campo de trigo, trabalhando arduamente a terra com amor e dedicação, numa luta tremenda à espera de um resultado compensador. Passam-se anos de pouco ou nenhum retorno. Até que um dia, chegou a grande colheita. Perfeita, abundante, magnífica, satisfazendo os dois agricultores que a repartiram igualmente, eufóricos. Cada um seguiu o seu rumo... À noite, já no leito, cansado da brava lida daqueles últimos dias, um deles pensou:
- Eu sou casado, tenho filhos fortes e bons, uma companheira fiel e cúmplice. Eles me ajudarão no fim da minha vida. O meu amigo é sozinho, não se casou, nunca terá um braço forte a apoiá-lo. Com certeza, vai precisar muito mais do dinheiro da colheita do que eu.
Levantou-se silencioso para não acordar ninguém, colocou metade dos sacos de trigo recolhidos na carroça e saiu... Ao mesmo tempo, em sua casa, o outro não conseguia dormir, pensando:
- Para que preciso de tanto dinheiro se não tenho ninguém para sustentar, já estou idoso para ter filhos e não penso mais em me casar. As minhas necessidades são muito menores do que as do meu sócio, com uma família numerosa para manter.
Não teve dúvidas, pulou da cama, encheu a sua carroça com a metade do produto da boa terra e saiu pela madrugada fria, dirigindo-se à casa do outro. O entusiasmo era tanto que não dava para esperar o amanhecer.
Na estrada escura e nebulosa daquela noite de inverno, os dois amigos encontraram-se frente a frente. Olharam-se espantados. Mas não foram necessárias as palavras para que entendessem a intenção um do outro.
Amigo é aquele que no seu silêncio escuta o silêncio do outro, sai em seu auxilio mesmo sem saber o que o outro precisa..

Foto de Alexandre Marin

Se

Se eu pudesse controlá-lo
esse algoz sentir que minh´alma desencanta
esse que os versos e trovas cantam
melodicamente em um longínquo passado
onde a relva molhava os ardentes lábios
e as trêmulas e suadas mãos tocavam

Se eu pudesse possuí-lo
quando aparecesse rude, sem pudor nem pavor
e ouvir no palpitar do peito
na aurora do desejo
o murmurar das mais doces palavras
rompendo o silêncio constante
que o prazer traz, seguido de dor.

Foto de Alexandre Marin

Se

Se eu pudesse controlá-lo
esse algoz sentir que minh´alma desencanta
esse que os versos e trovas cantam
melodicamente em um longínquo passado
onde a relva molhava os ardentes lábios
e as trêmulas e suadas mãos tocavam

Se eu pudesse possuí-lo
quando aparecesse rude, sem pudor nem pavor
e ouvi no palpitar do peito
na aurora do desejo
o murmurar das mais doces palavras
rompendo o silêncio constante
que o prazer traz, seguido de dor.

Foto de Diana Pilatti

Impressões tardias





Impressões tardias

O tempo escorrega no suor da tarde.
O silêncio pesa os olhos,
enquanto os ponteiros do relógio ninam idéias sonolentas.

Uma pluma fujona também escorregou pelo buraquinho do travesseiro
e plana faceira na brisa morna
(cachos do ventilador).
Deve ter saudades de voar,
por isso rodopia lenta,
como as garças nos vapores do verão...

O silêncio me convida para tomar um sonho.
Sinto um cheiro leve e colorido no ar...
Eu tinha sabor de caleidoscópio...

11/12.02.2008

Para mais poemas acesse:
http://dianapilatti.blogspot.com

Foto de Thyta2000

Eu

Eu
By Thyta

Há uma parte minha
Que lhe pertence.
Estoura meu peito e te procura.
Como se sentisse a falta do ar que se respira.
Falta o seu corpo no meu corpo.
Sua boca colando na minha pele,
Como uma graça da vida.
Cicatriz que fica à mostra.
Que loucura!
Que desejo!
O corpo se incendeia. Queimo-me.
Sinto-me perdida...
O silêncio me leva.
Loucura!
Desperto.
“Foi o toque de seu beijo”

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