Se eu pudesse controlá-lo
esse algoz sentir que minh´alma desencanta
esse que os versos e trovas cantam
melodicamente em um longínquo passado
onde a relva molhava os ardentes lábios
e as trêmulas e suadas mãos tocavam
Se eu pudesse possuí-lo
quando aparecesse rude, sem pudor nem pavor
e ouvi no palpitar do peito
na aurora do desejo
o murmurar das mais doces palavras
rompendo o silêncio constante
que o prazer traz, seguido de dor.