Procura-se,
por meu silêncio.
Povoados de momentos,
onde tua face,
era o ornamento,
onde nossos corpos
encontravam em pensamentos.
No habitat da esperança,
caminhava, sem dispersar
mesmo condenado a distância
do oceano a separar
Por onde anda meu silêncio?
Feito de risos e espera
de som de melodia,
de frases de alegria,
cantado em frases sem versos,
fazendo versos com frases.
Destravando o meu peito,
mostrando-me de um jeito,
que sonhar não é proibido,
que um amor assim incontido,
não nasce para acabar.
Não leve embora, meu silencio.
Deixe-o habitar
nele que vive teu sorriso,
que vivi a esperar,
ele é um som que brada,
por onde quer que eu passar.
É nele que me aconchego,
em que procuro acreditar,
que esta escrito no enredo,
sonhos que não podem falar.
Que viverão no silêncio
Que de mim querem levar.
Fernanda Queiroz
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