Silêncio

Foto de sandra mello-flor

TU POEMA

Um poema é sentimento, ele alimenta a alma,
como as estrelas, a lua, e o mar.
As estrelas surgem á noite, e nem sempre podemos velas,
depende do tempo, o mar teus mares, e a lua influência.
Ao surgir o sol as estrelas escondem-se e o mar se altera.
Assim são sentimentos, são camaleões, eles mudam.
Cada poema é um momento teu e teu único, que tu
colocas no papel ,que alguém um dia ira talvez ler...
Mas sentimentos não são findos, e a cada dia instante;
mudam, são temperamentais!
E o poema é assim e assim os mostra, um findo,que toma
novo rumo, ou volta.
E todos os dias há de ter um novo poema, do sentimento,
do sentimento.
O poema tem que tocar a alma, e ter leveza e graça, e passar êxtase, que se de amor ele fale que tu ao lê-lo naquele instante
que o viva, ele poema tem que te fazer sonhar ,que te comova,
Ou que tu com ele chores
Isso é sentimento, é poema, ele tem que te fazer pensar,
em quem o escreveu e senti-lo, isso é poema.
Palavras que no silêncio alguém escreve e nos deixam parte
Ou instantes da sua alma...
Assim digo, amor tu és poema!
Sandra Mello-flor

Foto de Lou Poulit

TUDO PORQUE NÃO HOUVE UM SÓ DIA

O tempo passa e o meu caminho parece só meu.
O sonho de ser sempre feliz permanece meu.
Amanhece...

E se houvesse em mim uma só lembrança
de não tê-la amado, como o silêncio à chama,
como ama o vento ao veleiro e a monção ao cais,
nunca mais... Eu me deserdaria da tua dança,
dessa eterna trança tua de versos, com que vais
fazendo de tua sacada crida à luz um nicho,
e de mim um bicho sedento, sagaz,
perdulário de poesia e de estrelas distantes...

Tudo porque não houve um dia, um só dia
de não querê-la em um abraço toda, protegida...
E pois não há em vida
que me condene palavra válida,
nem que me acene com o irromper da crisálida
que trago no peito, nicho de Deus santo!
Sacrário insuspeito do corsário e do seu canto...
Tudo porque não houve um só dia...

(Itaipú,02/2010)

Foto de Lou Poulit

Poema do Poeta Passarinho

A ÁRVORE NOVA E O LAGO

A árvore nova, em seu instante mais florido,
é a dona do silêncio do lago soturno.
Pequenas flores descalças dela vêm pousar no leito do espelho,
senhoras da emoção latente, e bailando possuem astros.
Não há vento que se veja.
Mas a brisa, discreta, se não viesse do poeta que verseja,
viria eflúvio da seiva dela, compor o seu olhar apocalíptico,
como um dilúvio de concupiscência,
vertente sulcada pela inútil iminência,
loucura das palmas distante, bastante para não caber.

A árvore nova, desconhece o portador da sua semente.
E se amanhece, a prece e a gratidão do lago desconhece.
Não há verso que o poeta verse
que faça com que completa ela se veja.

Mas se curva ao próprio reflexo, indefesa no abraço infindo,
multicôncavo e pluriconvexo, em que sem vileza o lago deseja.

E que desejo.
Que imenso e tão antigo, tão intenso e tão amigo desejo,
capaz de querê-la com um querer lacustre,
sem que lhe custe o absurdo de tê-la, imagem refletida.
Mas o velho poeta, muito mais que um profundo lago,
mais que um monge, é um mago.
As suas areias têm a febre terçã da manhã que o habita.

E não há em toda a orla, árvore nova tão bonita!

O doce poeta, muito mais que um mago,
mais que um abrigo, é um artista.
O seu amor isento é lúcido, mesmo a cada manhã que parte...
Ah, o cerne da arte é uma aventura,
mais que viver sem cura, mais que morrer sem ferida!...

E não há em seu contorno, árvore nova tão florida.

Foto de Ivanifs

Poema feito a dois

Belo Alvorecer

Estou aqui no silêncio da noite
e já pensando no alvorecer
Ouvindo os carros passando
fico logo me perguntando
Onde está você?

Me deito em devaneios
Te vejo vindo ao meu encontro
Tua beleza é tão exata
Que me fez acordar desse sonho

Ivani e Laryssa

Foto de Joaninhavoa

CANTO DO MEU CANTAR

*
CANTO DO MEU CANTAR
*

«Doce é o canto
dos gemidos
no silêncio
Destemidos
Vindos do além
Desbravando
Terras de ninguém.

Desabafos em murmúrios
soltam esperanças vãs
São castrados inopilados
Brincam leves pl`as manhãs
À noite brindam suaves
companheiros do nosso ser
Ora tristes ora alegres
A nota dita o compasso a ter

Doce é o canto
dos gemidos
no silêncio
Destemidos
Vindos do além
Desbravando
Terras de ninguém.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
2010/03/12

Foto de vanessa a poesia e eu

a ultima carta

Escrevo-te esta carta para lhe falar sobre amor.
É sobre amor! Paixão desenfreada que não me deixa dormi,
Que não me deixa viver.
Paixão a qual descobrir quando olhei em teus olhos
Paixão que de tão grande quase não me cabe no peito
Paixão da qual venho lhe falar.
Talvez você não acredite, mas há algum tempo atrás,
Quando te vi pela primeira vez senti meu coração bater forte,
Minhas mãos soarem frias e naquela noite mal dormi
Pensando em você!
Eu não te conhecia, não sabia teu nome, nem mesmo quem era,
Mas, uma coisa eu sabia; sabia que precisava ver você de novo,
Saber quem eras de onde vinha pra onde ia.
Então decidi mesmo com toda a minha timidez que ia lhe procurar,
Falar com você de inicio não tive coragem ficava te olhando de longe,
Morrendo de ciúmes confesso das garotas que te olhavam que falavam com você.
Mas na manha de segunda feira foi diferente,
Arrumei-me, criei coragem e sai, mas...
Nossa!
Será? Não podia ser era você e aquela garota! Juntos!
Não agüentei sai correndo em busca de um lugar aonde pudesse chorar!
Eu mal acreditava no que havia visto, era...
Era... Horrível! Pensei que minha vida tinha se acabado,
Com o tempo fui me consolando, mas quando te via passar com ela,
Meu mundo desabava e eu boba ainda te amava!
Mas, como podia ser? Eu não devia te amar, você não me amava!
Para a minha alegria um dia vocês brigaram e eu ali da janela ouvi tudo,
Ouvi quando ela disse que estava tudo acabado!
Meu coração vibrava e mais uma vez eu fui criei coragem e quando te vi, ali,
Sentado... Mas você estava chorando! Sentei-me do teu lado e perguntei o que
Estava acontecendo você disse que tinha se separado da pessoa que amava!
E que ela disse que amava outro!
Da pra acreditar você disse que a amava! Segurei as lagrimas em sua frente,
Fiz-me de forte e disse com o coração partindo de dor e de raiva:
_Talvez assim você sinta o que eu sinto ao ouvi você falar que a ama!
De repente! Um silêncio; olhos nos olhos...
Sua mão segura a minha e... E você olha para mim e diz:
_ha.... Sinto muito, mas... Eu a amo!
Pobre de mim que mais uma vez saio correndo pelo pátio da escola em busca
Do banheiro o único lugar onde poderia chorar em paz.
O tempo mais uma vez e meu único companheiro!
E hoje vou passar, e te entregar esta carta, mas talvez quando você,
A entender eu já tenha mais uma vez saído correndo, mas não para um lugar onde possa chorar e sim para onde possa te esquecer!

Foto de A ciganinha

O som do slêncio

O som do silêncio

O silêncio é o tormento da língua
É uma resposta sigilosa, é uma arte
O som do silêncio, à raiva míngua
Queda a fúria da outra parte

É o desafio que à boca adestra
Ensurdece a acuidade auditiva
A palavra ofensiva não prospera.
O calar, doma a alma sensitiva

Palavras mal colocadas pela euforia
Causam um posterior arrependimento
Calar para que o outro sorria
Evita certo constrangimento

Impulsos incontidos geram conflitos
Da mudez nasce o entendimento
A boca muda digere os atritos
Não macula o comportamento

Diná Fernandes

Foto de A ciganinha

Soneto Livre

Soneto livre

No silêncio do meu recôndito
Vivo a esperar e premedito...
Que voltes prá matar minha saudade
Só assim, outra vez terei felicidade

Minha cama continuará vazia
Nos lençóis, seu cheiro me extasia
Sinto-me nua, inteiramente nua...
Faz-me falta o calor desta pele tua

E o abraço que o meu corpo aquecia.
Assim, na ternura dos teus abraços
Entre sussurros e afagos eu dormia

Afrouxaram-se os nossos laços
A despótica distância quedou a euforia
O amor esfriou. Deixou marcantes traços!

Diná Fernandes

Foto de DINHO CM2

AMO EM SILÊNCIO

AMO EM SILÊNCIO

Mais uma vez te vejo e não consigo sentir o doce gosto do seu beijo.
Minha falta de atitude me impede de ser feliz.
Minha vida de duas faces me leva pra longe da realidade que busco.
Onde em minhas noites conturbadas só penso em você.
E louco começo a escreve palavras declarando todo meu amor, palavras onde às quais nunca lhe entregarei.
Minha timidez me flagela me humilha me conduz a lado nenhum.
Uma vida só e muito pouca para tanto amor, nem mesmo a eternidade saberia explica tudo que sinto por você.
Talvez sábios de uma mente san possam descrever.
Na realidade sem maldade sou apenas mais um.
Um apaixonado iludido com os prazeres da vida.
Por falta de atitude não a tenho em meus braços por isso sou obrigado a te amar em silêncio.

Autor: Dinho CM2

Foto de A ciganinha

Inocência Corrompida

Inocência Corrompida

Despertaram meu silêncio
Feriram minha inocência
E os meus sonhos de criança
Deles, só lembranças

A minha inocência velada
Insanamente desvirtuada
Minha alma de menina
Esgarçada como velha cortina

Agora o que è que eu faço
Qual a minha identidade,
Sou menina ou retraço?

Corrompida pela maldade
Nas cinzas me desfaço,
Da inocência só saudade

Diná Fernandes

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