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Silêncio

Foto de Monique Souza

O Acaso de um Descaso.

Num dia corrido onde tudo deu certo por um acaso do destino, entre milhares de rostos você escolheu o meu ou será que apenas me reconheceu?!
Enfim, sinceramente não sei a razão ou o porquê tu te aproximaste de mim.
E meio sem saber de suas reais intenções, vi você se aproximar devagar.
Mal pude perceber como cheguei até você, que quando dei por conta já estava em seus braços.
Você me revelou o que queria que me queria.
Fiquei meio surpresa, pois agora já sabia que você realmente havia me escolhido. E através de carinhos e sorrisos, você me perguntava; se eu te aceitava, se eu também te queria.
Então enquanto eu esperava o momento certo para te responder seus braços me envolviam, aquecendo o meu corpo e aos poucos o meu coração, que andava meio frio.
Foi quando chegou o momento. Nossas bocas se encontraram. Não foi muito intenso nem demorou muito, mas durou o suficiente para me causar sede dos teus lábios.
Então ali estávamos dois corpos tão juntos que parecia ser somente um.
Nossas mãos quase não se separavam, meu corpo parecia ter um ima, atraído por você, é tanto que não queria me afastar de você mesmo que você me ignora-se ou me rejeitasse.

Fiquei confusa e por medo de me iludir te fiz perguntas idiotas,
Foi aí que te perdi, por apenas te querer sem me preocupar em te conquistar.
Mas eu estava tão feliz, que agir como uma adolescente imatura e nem percebi que meu coração te queria não só para aquele momento, mas para viver e construir vários outros momentos.
Eu estava tão feliz que estava cega ao ponto de não perceber que você poderia ser a pessoa que eu procurava para fazer feliz.
Pois aquela noite você estava com alguns “problemas”, mas eu só pude perceber tudo isso, depois que eu te transformei em um momento qualquer, por medo de me apaixonar
Pois aquela sede do teu beijo, você não me saciou, e essa sede insaciada se transformou em paixão.
Pois quando fecho os olhos, posso te ver. Quando alguém me abraça, sinto os seus braços. No silêncio da noite, ouço sua voz a me chamar.
E todos os dias antes de dormir eu rezo pedindo que um dia possa te ver de novo e ter a chance de fazer tudo mudar.

Foto de Carmen Lúcia

Sonhar...sempre!

Não me importam os fracassos do dia,
posso apostar no amanhã
quando o céu se descortina
e oferece uma nova luz
azul, ao som de suaves blues...

Não me importa a manhã falida,
talvez a tarde seja promissora
ou a noite me traga a estrela-guia,
de verdades e esperanças, renovadora.

Não me importam os planos irrealizados,
sonharei de novo tantos quantos transbordar
esse meu coração inconformado
de ver sonhos destroçados
por nuas calçadas duras, derramados...

Há sempre um portal a se abrir às fantasias
que preenchem cada alma vazia
dando ao sonhador a chance de recomeçar...

Não me importa que seja utopia,
insana ilusão de quem conhece a melodia,
mas se perde no compasso da euforia
sem ouvir a mais bela composição
nascida da fragilidade da emoção.

Não me importa o silêncio,
ele gera a poesia...
Nem a densa névoa,
ela encobre a luz
de um sol que sempre irradia,
refaz as ruínas do idealizar,
aquece, com sua luz solar
as asas de quem quer voar
povoando o mundo
de quem quer sonhar...

_Carmen Lúcia_

08/12/2010

Foto de miguelben

Gravidade

Hoje estou de volta a ti,
algo me agarra e conduz,
a gravidade trabalha por si,
tens algo que me seduz.

Silêncio, é um vazio
que quero hoje preencher,
os dois em abraços, esquece o frio,
é o calor, o amor, vamos viver.

Sinto-te aqui,
voltas sempre sem demora,
fechar os olhos, sentir-te a ti,
é ser tudo contigo, o nunca ires embora.

Agarra-me sem me tocar,
ensina-me o amor incondicional,
os lábios molhados de todo o teu chorar,
por não estar perto, todo esse mal.

A gravidade é a força,
que me quer levar a ti,
a saudade uma razão, já nada escassa,
para te querer aqui.

Foto de janie

PROFECIAS

Sofregamente o mundo se arrasta...
Num comboio descarrilando!
Restando o silêncio, a dor, a morte!
Somos fumaça levada pelo vento!

Loucos soldados desertores!
Enfrentando terrível caçada...
Atravessando escuro eclipse...
Como predisse o apocalipse!

Olho por olho... Dente por dente!
Fomos tão Inconseqüentes!
Nunca soubemos dar valor...
Ao que nos foi dado... Com tanto amor!

O mundo aos gritos na escuridão!
Impotência... Clamores em vão!
Colhemos o fruto da indisciplina...
Condicionados a clemência divina!

Foto de Rute Mesquita

Os três desejos e os cinco sentidos

Quando sonhamos de olhos fechados tudo se realiza. Todo o impossível se torna possível. Todo o ocasional se torna evidente. Todo o curto se torna demorado e intenso. Todo o celeste se torna terreno. E é após esta breve apresentação que vou fechar os meus olhos e sonhar…

Vejo uma pena, que baloiça no ar à música do vento, vai para lá e vem para cá… e falta pouco para nas minhas mãos quentes e ansiosas pousar. Talvez eu possa apresa-la, dançando com ela. Balanço-me para cá… balanço-me para lá e aqui está ela nas minhas mãos.
Traz consigo um recado, diz que peça três desejos que ela mos irá realizar esta noite. Pois vou pedir muito silenciosamente o primeiro.

I.Desejo: o seu encontro, o despertar dos cinco sentidos.

Avisto a sua casa, entro por aquela porta pela primeira vez sem precisar de chave ou de um convite, atravessei-a por e simplesmente. Sinto os meus pés a gelarem com a fria madeira do chão de uma sala colorida. Continuo a andar… atravessei outra porta e eis um corredor. Um corredor estreito e confortante que acaba numa pequena varanda. Sinto presenças vindas de dois quartos situados na lateral direita do corredor e uma atracção que me chama ao segundo quarto. Eu deixo-me ir, deixo de conseguir resistir de controlar o meu corpo. Entrei… vejo um quarto cheio de memórias de momentos de amor, de paixão, de partilha, de cumplicidade, de entrega. Vejo recordações, vivi-as em milésimas de segundo, mas mais que isso vejo o seu corpo coberto de um lençol fresco. Pareceu-me que fiquei uma vida a contempla-lo. Aproximei-me, como se os meus cinco sentidos quisessem mostrar-se apurados. A Visão foi o primeiro sentido a fluir. Contemplei aquele corpo durante uma vida sem um único pestanejar, com as pupilas contraídas, fazendo o seu trabalho, regular toda aquela luz vinda daquele ser angelical.
O Olfacto seguiu-se. Cheirei a sua pele, cheirava a um aroma único e só vindo daquele corpo, chamava-se ‘sedução’. Qual será o cheiro da sedução? Não sei responder, pois ainda só vi e cheirei.
A Audição apressando-se, foi o terceiro sentido a fluir. Ouvia atentamente o seu respirar, que me lembravam o som das ondas do mar, ora avança onda, ora rebenta onda… retrocede areia e assim repetindo-se infinitas vezes. Oiço um palpitar desequilibrado, quase que um chamamento. Oiço os seus olhos adormecidos a mexerem-se, estará também a sonhar? Estará à minha procura?
Irrequieto o Tacto quer ser o próximo. O Tacto que se concentra todo em usar as minhas mãos. E é então que começo a sentir um manto fofo, que pica um pouco e se entranha por entre os meus dedos, é o seu cabelo confirma a Visão. Continua o Tacto… percorre a sua face com todos os pormenores, as sobrancelhas, as pálpebras, as suas pestanas, o seu nariz inconfundível e os seus lábios carnudos. ‘Como são belos, Tacto’, diz a Visão. E o Tacto não pára… sente agora as suas orelhas perfeitas de tamanho ideal. Desço mais um pouco… as minhas mãos descem o seu pescoço como se fosse um simpático escorrega. Finalmente o seu peito… um peito que sobe e desce em curtos espaços de tempo. ‘Está a respirar’, diz a Audição. ‘E o seu coração está a bater mais que nunca, Audição’, acrescenta o Tacto.
O Paladar impaciente quer acabar em grande mas, o Tacto pede-lhe que o deixe pelo menos sentir as suas parceiras, as suas outras mãos. Então lá foi o Tacto percorrendo aqueles seus longos e musculados braços até às suas metades. As suas mãos, grandes, suaves… onde as minhas encaixam perfeitamente como o sapato no pé da Cinderela. ‘Agora tu Paladar’, diz dando uma força a seu sortudo contíguo.
O Paladar, como seu instrumento usa a minha língua. Sinto um gosto doce… um gosto que sabe a amor. Como se saboreia o amor? A Visão diz, ‘ao ver este corpo esbelto’, o Olfacto atropelando diz ‘ao cheirar a sua pele’, a Audição unindo-se ao Tacto responde: ‘É mais que isso meus caros companheiros, o amor provém do batuque do seu interior’.
Curioso e surpreendido continua o Paladar. Sinto que estou a passar a minha língua agora na sua orelha, tão macia com pequenos pelos que cobrem provavelmente todo o seu corpo quase que imperceptíveis. Pairo agora nos seus lábios, provo a sua sede, o seu desejo. Como se prova a sede? Como se prova o desejo??
O Paladar continua sem se surpreender pelo silêncio dos outros sentidos. Percorro agora o seu queixo, o seu pescoço e agora o seu peito… encontro uma pequena cova por onde passo e passo lambuzando a sua pele. Até que o Paladar indignado sente uma outra pele... uma pena, é isso era uma pena e pede ajuda à Visão para que lhe explique o que significa. E a Visão atentamente observa a pena e lê no seu verso: ‘Pede agora o teu segundo desejo’ e ai os sentidos perceberam que o seu tempo tinha acabado…
Pedi então o meu segundo desejo, levando todos estes aromas, todos estes sons, todas estas cores, todos estes relevos e todos estes gostos.

II.Desejo: o despertar do corpo adormecido.

Pedi, pedi que este corpo adormecido acordasse. E assim aconteceu, o corpo esbelto que havia explorado despertou e eu estava deitada a seu lado contemplando-o. Ficámos eternidades a olhar-nos olhos nos olhos… e sei que não foi um desperdício de um desejo nem de tempo.

III.Desejo: A união dos dois corpos e os seus respectivos sentidos.

No seu olhar vejo ‘Pede agora o teu último desejo’ e foi então que pedi, pedi que os sentidos se unissem de novo e provassem a sedução, o amor, o desejo, a ardência, a paz, a magia, a sintonia, daquele corpo e assim se realizou… por entre aqueles lençóis que antes frescos e agora quentes e transpirados, numa luta escaldante e exploradora entre os cinco sentidos de ambos os corpos.

E ainda bem que não há um quarto desejo e sabem porquê? Porque não queria pedir para acordar…

Foto de Edigar Da Cruz

A vida no maior cemitério do Mundo

A vida no maior cemitério do Mundo

Um silêncio de morte. As cores e os sons da vida. Assim se cruzam a essência e a ausência no maior cemitério do Mundo.
No final, parece que estivemos ali. E que fomos recebidos como visitas bem-vindas para ouvir falar da vida num local que tresanda morte. Mas de olhos postos no futuro.
Um filme cheio de verdade onde o espectador entra no maior cemitério do Mundo, sem vontade de lá sair. Ou de ficar mais o fato e concreto tem dias na vida que parece que estamos, em um IMENSO CEMITERIO SEM FIM..onde tudo parece nebuloso parecemos estar no meio do nada e nessa hora que nos encontramos e olhamos bem de visão de frente que na morte e, da vida renascemos vivos e mais fortes de visão para vencer ! que para vencer uma grande guerra e preciso olhar e ver e sentir o SANGUE JORRA feito agua e chgar a conclusão que a vida se olha para frente, de olhar de futuro e que ficou para tras foi somente escuridão e resto e viver sempre o presente pois o melhor disso e o agora ..o real tá ai a vida e que si dane os olhos terceiros simplesmente a regra da vida e VIVER

Autor: Ed.Cruz
Savage-Love.

Foto de Carmen Vervloet

Outras Andanças

Chega entre luas de sutilezas,
de sonhos que diz desbravados...
Não posso confiar em tantas certezas
se já me fez derramar lágrimas, lá no passado.

Meu coração através de seu para sol rendado
enxerga dias que adormeceram nublados...
A lua refletida num mar escuro, arqueado,
no barco de um amor que naufragou encalhado.

Como acolher pés que me pisaram
e o silêncio que foi o grito da sua intolerância
se tantos sonhos se desfolharam
na suposição da poesia, no respirar da dissonância?

Versos não iludem mais esse sofrido coração...
O silêncio sempre foi a arma mais ferina.
Não navego mais num mar de ilusão,
navego por outros mares em busca de outra sina.

Foto de Rute Mesquita

A batalha: a Voz e eu

Onde estou?
O que aconteceu?
Pergunto-me.

‘Não sei para onde vou,
mas, o meu Mundo estremeceu’
A voz respondeu-me.

Não sei quem és,
porque me baralhas e escoas na minha cabeça?
Fazes-me alucinar,
Dizes-me que fui traída pelos meus própios pés,
enquanto corria como uma criança,
Disseste-me que o meu Mundo acaba de abalar.

‘Disse e digo mais. Estás perdida…
A tua luz esvaneceu por entre as águas.
Se de algo estás arrependida,
Restaram-te apenas mágoas.
O teu Mundo hoje tremeu,
e tu caíste…
Salvei o teu Romeu,
como me pediste’

Salvaste-o?
Onde está ele? Porque não está a meu lado?
Magoaste-o?
Já não sinto o seu odor requintado…
Eu não estou perdida…
Estou confusa e tu sabes disso e apoderas-te da minha alma!
Estou arrependida,
pela sua ida,
mas, vou com calma...
Vou primeiro confrontar-te
para me erguer firme.
A mim, vais juntar-te
não vais? Afirme!
Desnorteaste-me,
tentas que eu caia nas tuas malhas,
pareço-te vulnerável?
Pois tu despertaste-me
encontraste a agulha errada por entre as palhas,
não te parece impecável?

‘Não… tu és indefesa,
estás acabada, de rastos,
tentas sempre ser forte,
guardas tudo dentro de ti.
És tu a minha presa,
nesta minha teia inacabada.
Vamos acabar com os pastos,
entrega-te a mim, à tua sorte.
Sorte ou morte?
Apenas uma letra de diferença,
parece-me que vais precisar de muita crença.
Estou farta de viver presa a um corpo que se rebaixa.
Por isso peço: Parta, esta caixa!
Quebra o que nos une,
Corrompe e sairás impune’

Não me vou render,
vou lutar, até te vencer!
Por mais fracassos que tenha tido
sei que tenho pessoas que me querem bem,
a quem faço falta,
O panorama pode não ter taxa alta,
mas, é perfeito e equilibrado também.
Tenho sofrido,
mas, não quero fazer sofrer.
Por isso, para teu castigo,
a ti não me vou submeter.
És apenas uma voz,
uma voz de revolta,
numa foz,
que brava se solta,
mas, acredita em mim,
está tudo bem.
Une-te a mim,
e seremos como um Jasmim.
E assim podes ver,
como não sou fraca,
vou-me eleger,
e largar esta faca.
Sei quem sou,
sei quem procuro,
sei bem onde vou,
e não temo caminhar no escuro,
pois quando vir uma luz,
irei apanhá-la,
é o meu Romeu, numa forma que me seduz
e jamais irei largá-la!
--
Fez-se silêncio por momentos,
até que a voz interrompe:
--
‘Agora, sem mais argumentos,
corrompe,
este manto escuro.
Enganei-me,
tens uma força quase que infinita,
não sei como, mas salvei-me,
de arder no meu arrependimento.
De provar a minha própria ira.
Não sei se nisto és perita,
mas, neste momento,
esta conversa me inspira.
Não te vou abandonar,
vou continuar-te a dar vida
e a ouvir-te.
Obrigado, meu corpo ideal,
julguei-te mal parado,
mas, és bem real’

--

Porque a vida é feita de pequenas guerras e todas elas começam por ser travadas 1º em nós. É o sabermos lidar connosco mesmo que nos permite compreender o Mundo. A compreensão de tudo o que nos rodeia parte da nossa aceitação.

Foto de cnicolau

Saída do Lar

E por fim, deixo a cidade...

O Passado tomará conta de ti...
O Passado cuidará de leva-la de mim...

Deixo,
Deixo tudo que um dia
pude chamar de meu...

Deixo lembranças,
Deixo desejos,
Deixo conquistas,
Deixo bens,
Deixo amizades,
Deixo quem sabe, Saudade.

Mas o principal,

Deixo Você...

Liberto-me hoje, sem olhar para traz.
Sigo minha vida, esperando que você
seja muito feliz, que tenha paz,
alegria, e tudo o mais que Deus tem
reservado para ti.

Deixo,

Mas também Levo...

Levo,
Levo o Futuro,
Levo minha Alma,
Levo meu Coração,
Levo minha Esperança...

“Levo-me comigo mesmo”

Futuro, onde possa ter a certeza
do dever cumprido, da partilha,
da comunhão, da caridade e da humildade.

Minha Alma, que a muito tempo
andava esquecida.

Meu coração, que sofria em silêncio,
e agora começa a bater novamente.

Esperança. Num futuro nobre,
acalentador, tranquilo e principalmente,
com muita Paz e Amor.

O passado vai,
O presente vivo,
O futuro, aguardo, sem tentar analisa-lo.

Penso, que, se aconteceu, deve ser
por uma razão, a qual talvez nunca
venha a saber, porém, agradeço, pois
me fez Crescer, me fez Amadurecer,
me fez sentir a vida novamente.

Deixo...

Deixo para traz.

Aos poucos, vou saindo da casa.
Entro no carro,
Olho pelo espelho, a casa vai diminuindo,
O seu reflexo desaparecendo...

Uma quadra se vai...
Duas, Três...
Vou seguindo...

As pessoas vão ficando,
O carro indo,
E a cada quadra, fico mais distante...

Viro a quadra,
As árvores,
A rua,
Tudo lembra, e ao mesmo tempo,
tudo tenta me fazer esquecer,
fazer desaparecer...

Continuo, viro novamente,
sigo em frente...

Olho novamente o espelho,
Não vejo mais a casa...

Vejo a cidade, como um todo.

Todo esse difícil, que vai ficando
pequeno, vai sumindo...

Não a Vi...

Dou uma última olhada no espelho,
a cidade já não vejo mais...

E de agora em diante, não olho mais
o espelho...

Olho o para-brisa, somente para frente.

Obrigado minha cidade,
Obrigado meus amigos,
Obrigado Deus...

Cleverson Luiz Nicolau
08/07/2011

Foto de von buchman

AS PALAVRAS QUE VEM DO SILENCIO ...

Talvez você nem note mas o silencio tem falado com você...

Abra o teu doce coração e deixa o amor falar com você...
Fecha teus lindos olhos
e escuta os sons da natureza ...
Através do silencio os teus sonhos e desejos serão realizados...

As vezes o silêncio fala coisas que
jamais as palavras em si,
poderiam dizer...

Você apenas precisa aprender a escutar a voz do silencio,
quando abrimos o coração,
no sussurro do vento e na brisa do mar,
vem a palavra que tanto sonhamos ou esperamos...

Veja com os olhos do coração,
pois quase sempre a expressão
mais linda vem do silêncio
quando as palavras ainda não foram faladas ...

Na revoada dos pássaros...
No cantar dos rouxinóis...
Na brisa do mar ...
No passar das nuvens...
E no luar da noite...
Tudo isto se dobra na presença do amor...
E você é amor para tudo
e para todos....

Tenhas meu mais puro carinho...
Meu eterno admirar...
Bjs e mimos de Piaxão neste
mui puro e belo coração...

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