Seios

Foto de Janaina Miranda

ANJO ALUCINADO

Fico com a pureza
Deixo a tua sutil delícia
me envolver em um único ritual
Vejo tua boca em minhas pernas
Respirando o teu calor, vejo de fato que sinto o que sinto
porque você me deseja
se deixa ao meu dispor
Fico com a pureza
me jogo nos teus seios doces
Deixando a minha língua
correr nos teus lábios pequenos
Me torno estrela em teus braços, e nos cabelos
deslizo a minha mão adorada
Você me enxerga com olhos
de anjo alucinado
Deixa as tuas asas abertas
só para me acalentar
A batida de teu coração
me nina num sonho espetacular
Me torna um explorador de teu amor
Fico com a pureza
e derreter o meu tesão eu irei deixar sempre que pros
teus olhos eu mirar
o meu lado sóbrio
O meu enorme desejo
de um dia com você
sempre gozar

Janaina Miranda
RJ/2001

Foto de Raul Los Dias

Te beberia toda

Se fosse chegasse assim bela
na minha janela
com esse corpo teso
e esse sorriso sincero
eu te colocaria dentro
e passaria a tramela
faria do teu corpo meu horto
minha morada
te beijaria inteira
te faria princesa
nem puta nem senhora
mas uma senhora mulher

te faria ainda se sentir menina
dessas sapecas
alisaria teus pelos
entraria em teus meios
com jeito e carinho
beijaria teus seios teus lábios
acho que depois não teria adeus
nem seria você pedra no caminho
seria sim água, rio, nau

te beberia a toda hora e navegaria-te todo dia

Foto de francineti

Amar no Igarapé

Sentir o teu cheiro
misturado ao vento
que toca os meus cabelos
sentir nossos corpos roçarem na areia
sentir-me sereia
sentir teus beijos
com gosto de maresia
cheiro de poesia
sentir teu corpo colar no meu
tua boca
beijar meus seios
provocar meus desejos
explodindo de tesão,
emoção,
paixão,
amando no igarapé em Abaeté.

Foto de Marco Magalhães

Amar-te noite dentro

Puxo-te contra mim, a noite dorme,
Lindos morangos coroam teus seios,
Encontram-se rígidos e têm fome,
Minha boca os alimenta sem receios.

Quem será prisioneiro de alguém,
Nas suaves carícias já embriagadas,
Onde tua mão sequiosa vai mais além
E tua boca se perde em encruzilhadas.

Tudo me causa um voluptuoso frémito,
O clarão de prazer acorda a noite,
E na estreita senda de prazer permito,
Que como tu também a noite se afoite.

Minha coxa entre as tuas a certa altura,
Sinto-te agitar agora com mais violência,
Cedes-me passagem cercando minha cintura,
A noite testemunha nossa existência.

Fazes atingir o último grau de prazer,
E eu não quero parar sem te satisfazer,
Nem que de novo a noite tenha de refazer,
Só para te ver contorcer e ouvir gemer.

Foto de Ana_Luar

Aromas de Mulher

Num banho de essências
Experimento o aroma suave que vem…
De um recanto floral plantado em meus seios
onde em passeios nocturnos gemo em desejos
num convite desenfreado ao cheiro da paixão
Neste mundo de odores sensuais em que te perdes...
existe um jardim que não têm fim
Onde a beleza etérea da rosa… que do meu umbigo faz morada
Deixa espinhos para quem tenta desflorar
a beleza de um mundo de pétalas delicadas…
que se abrem à tua passagem...
pelos meus aromas de mulher.

Foto de Claudio Bartels

Corpo poesia

Me tocastes com teus olhos
negros e sedentos
num convite silencioso
em leitura de pensamentos

Teus lábios molhados
pelo desejo incontido
personaliza o pecado
do prazer a ser vivido

Tanta tentação
impossível ser coerente
passeando pelo teu corpo
de trás para frente

Estes teus cabelos longos
em tuas costas nua
delírios de muitos sonhos
prezer na essência tua

Me desfaço no cansaço
deste lindo cavalgar
me entrego ao abraço
no teu corpo a balançar

Reviro de ponta cabeça
os pensamentos em devaneios
sinto forte e me envaideço
na firmeza dos teus seios

O tempo parece parar
nada mais eu preciso
quero em ti morar
jogar fora o juízo.

Quando a noite for dia
ainda continuarei a sonhar
com teu corpo poesia
extasiado por amar

Foto de Claudio Bartels

A hora da caça

No contorno dos teus lábios
Nas curvas do teu corpo
Nas voltas de teus seios
Nos caminhos do teu ventre
Na riqueza de tuas palavras
Na força de tua expressão
Na beleza do teu ser
Fizeste uma armadilha
pegaste meu coração
Esta força me entrelaçou
me pegou como uma presa
dominou meus pensamentos
envolveu meus sentimentos
vivo emaranhado em tua teia
querendo te servir
te alimentar prá te sentir
fico entregue a tuas vontades
querendo que me tenhas
que me faças sentir dor
no prazer do teu amor
quando vens e me sugas
pensando ter me dominado
penso feliz e calado
de alegria inebriado
na verdade não notastes
nesta hora de torpor
que sou eu o caçador

Foto de Zedio Alvarez

Alimento da Saudade

Ficou só no lamento
Dentro da minha mente
Dê uma chance a paixão
Mesmo usando a razão

Guardo tanta saudade
Misturada com realidade
Saudade que me contamina
Do amor daquela menina

Do sabor da tua boca
Da tua voz sussurrante
Do cheiro dos teus cabelos
Da fartura dos teus seios

Do teu corpo magro e caliente
Da água salobra da fonte
Que me fez enlouquecer
Causando uma explosão de prazer

Foto de jgdearaujo

De pele

Um quase toque...
Lábios macios em sintonia
Respiração rápida
Percorrendo o corpo, sem tocar
Hálito quente. No pescoço
Sob os cabelos.

Os olhos... o olhar no olhar.
Olhos vendo mais do que olham
Firmes. Profundos
Pensamentos transmitidos
Os olhos e a boca
Sedenta. Suculenta
Um quase beijo. Desejo!

As mãos... medrosas.
Quase tocam. Percorrem
O corpo, sem tocá-lo
Seguem as curvas
Observam os segredos
Desejam os seios...
Quase tocam. Quase...
O olhar no olhar...

As mãos que procuram as mãos
Mãos que decidem, mãos que obedecem.
Confundidas, fundidas, cúmplices.
Agora o toque. Leve
O tecido leve, branco
Erguido pelo toque...
A cintura dentro das mãos.

O olhar sempre no olhar
As mãos no rosto, ombros
Tocando agora.
A boca, sem resistência
Bocas se fundem. O beijo
Desejo!
Lábios, línguas, boca
Intenso, total, um beijo.

E um abraço, forte.
Um laço. O tecido leve
Tão leve que flutua quando cai
E aparece o corpo. A pele de bronze
As curvas, os seios.
Ah! Os seios...

Os lábios exploram o corpo
Cada centímetro, beijos
Toques: pescoço, colo
Seios, barriga, umbigo
Coxas... virilha...
Beijos medrosos. Respeitosos
Beijos e beijos. De admiração.

Agora a pele confundindo-se
Fundindo-se...
Sem controle, com fome.
A pele na pele, cada centímetro.
E...
O que palavras não podem mais descrever...

Foto de paulobocaslobito

Às cinco da manhã

Às cinco da manhã
Espiando o mar...
Não encontro nada
Senão a fraca figura da liberdade.

É a hora da madrugada,
Que se esconde
Nos mármores frios
Das escadarias dos edificios...

Na ângustia vertida
Da noite,
Onde tudo repousa;
"Morrentes", nas últimas estrelas
De um céu abandonado.

É a hora dos frios,
Libertos da morte
No horror de mais uma finda noite.

...Tinha-me esquecido da noite!
...Tinha-me esquecido das horas!

Espiando o mar: são cinco da madrugada.
A noite banha a cidade
E os poetas, são os seus seios...

Olho-te perdido ao mar,
Nas ondas que se espumam
Aos meus pés, em banho.

Não me esqueço,
Não te esqueço...
Porque havia em ti paz.

Paulo Martins

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