Seios

Foto de InSaNnA

ExPlOsÃo

Tímidos olhos negros
perdidos no infinito
alma em pleno vôo
asas em forma de desejos

pairando na boca,o par de seios
quadril em câmera lenta
baila sobre um corpo víril
ao rítmo do coração;doma receios

sorrisos soltos no espaço
gemidos roubados dos atos
deslizam em carnes abertas
dos corpos dividindo o mesmo abraço

Confundem-se ,as almas selvagens
suores de infinitos lugares
Explosão!A travessia para o paraíso
Enredam-se em seivas, as duas margens

Foto de M.Veríssimo

Viagem de Veludo

Lambo-te os seios, redondos, intumescidos…
muito lentamente passeio neles,
avidamente minha língua viaja
entre os montes e vales
da tua pele suave, aveludada…
sinto os teus pelos,
apaixonadamente eriçados,
excitantemente macios,
saboreio-te…
o sal dos teus poros
agride-me docemente
o paladar…!
Desço a zonas proibidas,
quentes, prometedoras…
suavemente provo-as…
chupo a pequena esfera,
que se abre em prazer,
gineceu latejante na corola viva
da tua flor agreste, cheirosa,
imaculada…
bebo o néctar gotejante,
doce veneno destilado
em ti que me sacia,
receptáculo da minha luz,
da vida que te ofereço,
da vida que me ofereces.

Foto de Jorgejb

Por Ela

Olhei-a de soslaio, sem deixar entender meus olhos fitados nela. A sua beleza descrevia o entardecer magnífico de um qualquer campo de trigo amarelo, amadurecido no pincel de um qualquer Van Gogh. Derramava dela a brutal incompreensão do absoluto, um mar de solstício de Setembro, forte e rude, belo e vital.
A presença dela, inundava a luz das coisas em que tocava, inventando áureas mágicas, texturas forradas a prazer, entregando-se nos gestos que compunha – banais – como se fossem momentos únicos, actos solenes, deíficos, imaginando (eu) que seus beijos fossem obras de autor, ternos consolos de quem se sentia um Cesário perdido nos braços da sua amada.
Foi então, sim foi então que a desejei. Desejei-a como se deseja no íntimo de cada alma, ansiando a plenitude, resgatando gestos, olhares, pedindo os cabelos, as pernas, as mãos, os seus seios. E fui então o maior dos poetas, compus oitavas de génio, falando de amor e solidão, incontornável veste de poeta, da muita solidão – e falei de todas as ruas onde a queria levar. Pintei o seu nu com a arte que se arroja e a decência inocente dos anjos. Cantei o madrigal mais terno e leve que se deseja cantar, quando o seu rosto por fim repousar no meu ombro.
Parei. E o meu peito arfava. Havia tecnicamente, como que a impossibilidade de respirar. Num esgar, o meu rosto contraiu-se, os olhos humedecidos pedindo – como qualquer pedinte que se verga a pedir do desespero de nada ter. Decidido, ergui-me. Ergui-me, como qualquer homem se ergue no meio da noite do leito da sua amante, arrefecendo no caminho os pés que o levarão de volta à cama conjugal, sempre quente.
Olhei-a uma última vez, na doçura de um quadro pintado pelo melhor dos artistas, lembrou-me uma bailarina de Degas.
A história chegava assustadoramente a um eminente fim, quase possível, evidentemente clássico. Os meus passos transportavam o sorriso dos conformados, ébria virtude de quem sofre da mais profunda imaginação, e se perdoa diante dos santos, que riem de todas as preces com a mesma terna e impassível candura.
É agora que se inventa um final feliz. Logo ela virá correndo, quem sabe, perguntando as horas, um endereço. Depois, porque não, conversaremos, marcaremos o encontro no café, que será o de todas as vésperas, e o amor, o que move e desenha palavras, nascerá perene e doce, até ao fim deste conto. Ela, será forçosamente a razão do sonho de um homem, a razão, de sempre se perder a razão – por uma paixão.

Foto de boxcarbertha

Velho Melodia

embebeu-se espelho perfumados
extasiado despentados beijou
pássaro meu
poema dele
excitados, bicar jogou
o desejos recônditos
sorriso total molhados
linda jardim de redondos
beijando afagando:
sexo frio
cheiro cabeça
cabelos flor
vento exibindo buscou
os pouco para um
Você nudez mais frente
a a e do me como feliz.
Em flor um pêlos
ao seios e e o o do
de um mim
trás, mais já...

Baseado em:
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0469.html
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0687.html

Foto de redberet

pausa

entre copos e caricias
a dança que nos excita
bebes o vinho com pericia
mexes o corpo que me incita
o desejo não se esconde
tua pele brilha suada
tremo por te ter
estás estasiada
eis que me despes
beijas me o peito
mordes me devagar
fazes me sentir homem
começo a divagar
agarro te com firmeza
e beijo te com furor
tua saliva esta quente
a tua pele esta molhada
tua sedosa veste cai-te pelos ombros
teus seios nus se arrepiam em meu peito
sedentos de um beijo
teus mamilos são amendoas doces
que derretem na minha boca
teu umbigo é macio na minha lingua
minhas mãos exploram teu corpo
deusa bebo agora teu infindavel prazer
contorces te no meu colo
arranhas me num orgasmo fundo
fazes me sentir como es
das me as tuas garras
mil e um movimentos
teu ventre no meu
tuas perna envoltas no meu corpo
contra a parede deixas que te explore
entre os corpor suados
e o odor quente
me esvazio em ti
e sussuras degarinho no meu ouvido
hummmmmmmmmmmmmm
vamos fazer uma
Pausa

no

Foto de Auri

Prazer Insano

Abriu-se as portas do prazer
Meu corpo sentira todo o calor
Da forma audaz que toquei você
Mal suportando a vontade de te ter
Fogo inigualável, desejo de fazer amor

Então deixei teus toques tão sutis e macios
Percorrerem meu corpo sedento de paixão
Tuas mãos acariciando meus cabelos
Apertando os bicos de pequenos seios
Me levando a loucura, ou aos céus, tesão

Despudorada toquei teu sexo
Sentindo-te pronto pra percorrer
Os caminhos sinuosos do meu corpo
Nessa hora quis ter-te todo
Vontade insana de chegar ao prazer

Então nos permitidos os dois sentirmos
Dedinhos percorrendo velozes em nossos sexos
Vi o êxtase estampado no teu rosto
Sentindo que chegava próximo ao gozo
Tantra gostoso e só te pedia: me dá mais que eu quero!

Nessa hora já quase alucinados
Começamos a criar nossas taras e fantasias
Me levaste ao paraíso da imaginação
Fez-me sentir a cortesã de tanto tesão
Porém queria sentir-te mais, será que o podia?

Ah sim eu o podia!
Pois ainda estava em ti o ardor
Então, pus me a fazer o que nenhum homem gosta
Deitei-te na cama deixando a amostra
A delícia que dos lábios meus não se afastou

Já não contendo tanta volúpia
Invadiu penetrando-me com desejo e paixão
Nos deixamos sentir então toda energia
Que como cachoeira colorida em nós fluia
Fogo que saia do sexo, amor do coração

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de BCF

Su ando...

Meia luz, multidão...
Você,
Meus olhos alcançaram os seus,
Sua boca muito convidativa...
Sua voz no meu ouvido...
Um café...
Um Adeus...
Meus pensamentos perdidos em você...

Meia Luz, multidão...
Meus olhos , mais confiantes, encaravam os seus...
Sua boca já estava próxima, molhada, quente esperançosa,
minha mão entre suas pernas...quentes...
Uma voz, um convite...
Um calor, seus seios lindos expostos a luz do dia,
Pele macia, Su ANDO
Ansiosa por você,
Voz provocante...Minhas pernas tremiam, ...
Seus gemidos continuam dentro de mim,
Me arrepiam, me instigam...me angustiam...
Seu cheiro tenho em sonho....te espero amanhã.

Foto de InSaNnA

-=| -=|Sensual|=-

O teu corpo é a realização,
dos meus sonhos profanos,
onde eu sei,que no teu corpo,
me esperas com toda a tua emoção

_______****________________

Quero por tí ser amada,
mergulhando em tuas fantasias,
serei a sua escrava carnal,
presa e amordaçada,
ou sua Messalina despudorada,
uivando sobre o teu corpo,
amando-te como animal

Quero beijar-te a boca,
roçando de leve a minha língua ,
e em leves toques, com os dedos,
pelo teu corpo víril,
lambendo os teus suores,
aguçando-te todos os teus desejos
Guardaria todo o teu doce sabor,
trancado na ânsia dos meus beijos

Te levaria até as minhas coxas
para mostrar-te onde guardo
o meu lampejo,
para sentir a textura da tua boca
em rítmos delicados,sem ensaios
líricos como um beijo

Nesta hora,provaria o meu néctar ,
Súmula ardente do meu êxtase,
inebriando-te com minha lascívia
E no meu ofegar dos meus gemidos
amar-te sem perda de tempo,
irrigando o teu ser,
por todos os meus sentidos

E assim,tu me amaria de todos os jeitos
até que a noite desse lugar ao dia,
e seu corpo rígido ,quase morto,
descansasse no calor de minhas pernas,
ou no frescor dos meus seios

________________________________________________________

Obrigada por vir até aqui,moços e moças poetas

Beijos !

Foto de Tancredo A. P. Filho

AMANTES AO LUAR

Sei que nessa noite enluarada,
Eu estarei contigo,
E, a noite se aproxima...
Em breve estarás comigo...

Aqui neste quarto,
Dando-me ternura,
Provando dos meus beijos,
Sentindo a tua quentura...

Somos amados e amantes...
Amantes clandestinos,
Que em silêncio curtem desejos,
Desse curto destino.
Em noites de lua...

À sombra deste quarto...
Na cama,
Totalmente nua...
Lânguida e serena,
Sentirás nos teus seios,
Uma das minhas mãos,
A mão do carinho e prazer.
Seremos cúmplices
Nas emoções e,
Nesse orgasmo múltiplo
Que sempre nos unirá.

:::::::TAPF:::::::

tancredoadvogadopf@yahoo.com.br

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