Sede

Foto de Senhora Morrison

Um brinde

Veja em meus olhos a sede de se amar
Entenda num olhar o que o meu coração lhe oferece
Não quero me enganar, não me deixe enganar
Quero viver o que o amor nos brinda
Deixar as coisas acontecerem como magia
Quero saciar essa saudade do que nunca tive
Sentir a vida em sua sublime existência
Quero sentir as emoções
Delirar com sua voz
Fazer-me viajante dos seus toques em meu corpo
Com a admiração de um enamorado
Sugar de sua boca o desejo de um gemido sem controle
Pois a pele já se encontra por arder
Arde por querer se consumir
Almejando a possessão do corpo e da alma
Sentindo o sabor do prazer com o alivio
de ter feito por merecer
Ter a respiração ainda ofegante, acalmada por um carinhoso abraço
Sentir a carícia em meu rosto
E um olhar cúmplice entregando a espera do que já não se conseguia adiar

Foto de Fernanda Queiroz

O USO DO PRONOME DEMONSTRATIVO... QUE DILEMA!

Pronomes demonstrativos todos conhecem. São aqueles que mostram, apontam os substantivos: “esse” e sua turma, “este” e seus derivados, “aquele” e suas variações. Mas, quando usar “este”, quando usar “esse”, ou “aquele”... Meu Deus, ah! Dúvida cruel.
O uso moderno da Língua Portuguesa aponta uma tendência pela preferência do uso do “este” em detrimento do “esse”. Tudo bem. Toda língua é uma entidade viva, que só prevalece porque seus falantes a modificam a cada dia, fazendo com que esta evolua e esteja sempre apta a representar com excelência os anseios de seus falantes. Isso quer dizer que ao falante é permitido utilizar “este”, “esse”, ou aquele... Ao seu bel prazer. Importa é comunicar-se. Mas, na hora de escrever, a coisa muda de figura... Existem regras, e regras rígidas. Portanto, se quer escrever corretamente, ou fazer concursos, vestibulares; preste muita atenção a este texto.
A escolha dos pronomes demonstrativos determina a localização da coisa demonstrada em relação ao espaço, ao tempo, ou a localização no texto.
LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO: Este, quando a coisa demonstrada estiver próxima de quem fala (1.ª pessoa). Esse, quando a coisa demonstrada está próxima da pessoa com quem se fala (2.ª pessoa). Aquele, quando a coisa demonstrada estiver longe dos interlocutores.
LOCALIZAÇÃO NO TEMPO: Este, para presente: Este ano de 2006. Esse, para passado recente ou futuro próximo: Nesse ano de 2005, o Brasil viveu uma grande crise política. Nesse ano de 2007, pretendo arrumar minha vida. Aquele, para passado remoto e futuro distante: Naquele ano de 1964, o Brasil iniciava a mais negra página de sua História. Naquele ano de 2050, a terra era invadida por ets.
LOCALIZAÇÃO NO TEXTO: Este, quando a coisa referida ainda não tiver sido citada: Este é o meu ideal: conquistar o mundo. Esse, quando a coisa referida já foi citada no texto: Conquistar o mundo: esse é meu ideal.
Estas são mais algumas dicas que julgo serem úteis. Se alguém se dispuser a ler, ou ama a língua de Camões, ou tem sede de conhecimento. Quaisquer que sejam os motivos, muito me lisonjeará tê-lo como leitor, e muito me agradará responder aos e-mails que, porventura, me enviem.
Obrigado. JG

Foto de sigmar montemor

EU E VOCÊ

MEU SOL ATRAI TUA LUA
TUA FLOR CULMINA EM MINHA FRUTA
MEU VENTO ENCRESPA TUAS ONDAS
TEU RIO DESÁGUA NO MEU MAR

MINHA MENTE SINTONIZA TUA ALMA
TEU CORAÇÃO ACORDA MEU ANIMAL
MEU CAMINHO MATA TUA SEDE
TEU DESEJO ME FORÇA A VIAJAR

MEU PEITO É ONDE TU TE DEITAS
TUA BOCA DESPERTA MEU VULCÃO
MINHA LÁGRIMA TE FAZ FILOSOFAR

TEU COLO É ONDE TU ME AJEITAS
MINHA SEMENTE NASCE NO TEU CHÃO
TEU SER SÓ FAZ MEU BEM ESTAR

Foto de rodrigues

ANGUSTIA

Coloco-me a pensar como será minha vida...
Como será sem seus abraços...
Como será sem seus beijos...
Como será sem seus carinhos...
Como será sem o seu “colo”...
Como será sem você...

Hoje, mais uma vez, a solidão e a angustia me dominam...
Novamente, coloco-me em busca do amor...
Estou sem esperanças de encontrar a felicidade...
Pois sei que meu destino é cruel e infiel...

Sei que minha vida será só amargura...
Sei que a felicidade irá partir da minha vida, deixando me mais uma vez no chão gélido da solidão...
Sei que estou afundando...
Estão me submergindo nas profundezas da angustia...
E não tenho forças para nadar...

Estou sem forças para subir a montanha...
Sem forças para lutar contra o inevitável...
Sem forças para ser “eu” novamente...
Sem forças e sem querer lutar, somente querendo me afundar ainda mais em angustia, dor e sofrimento...

Não consigo amar...
Não consigo pensar...
Não consigo sonhar...
Não consigo viver...

Minha vida se transformou num enorme caos...
As luzes que brilhavam na minha vida se apagaram...
A lua já não da mais o seu brilho...
O sol já não mais me aquece...
Pois um terrível eclipse apareceu na minha vida...
Um eclipse que parece não ter fim...
As estrelas já não mostram mais o seu esplendor...
Já não brilham mais pra mim...

Já perdi a sede de viver...
Agora tenho que comer comida sem gosto...
Tenho que viver numa vida sem sal...
Tenho que ser e tenho que fazer...

Não sei quanto tempo essa chuva de amargura irá durar...
Mas espero que depois de todas essa tempestade...
Eu possa amanhecer num lindo dia de sol...
Num lindo e eterno dia de esplendor...
Onde todas as coisas voltem a ser como antes...
E ver e sentir a vida novamente me tocar...
Sentir que posso ainda ser feliz ao seu lado...
rodrigues.srodrigues@hotmail.com

Foto de Neco

1985

Hoje tenho amigos, que me propiciam bons momentos de felicidade, ao menos por instantes dos quais brincamos e rimos. Até a tão chegada e esperada hora a qual estou rodeado por todos inundados por uma escuridão, atenuada por pequenos lampejos de luzes simbolizando toda a minha historia e em meio a um silêncio quebrado por uma suave e penetram voz á exclamar, faz um desejo...

Este é o momento que geralmente pedimos coisas mundanas como, dinheiro, presentes, viagens ou qualquer futilidade, porém o que realmente desejo é o fervo dos seus beijos novamente mais não seria tão egoísta e estúpido em tentar unir com um relez desejo o que o destino separou.

Tendo está convicção, contento – me em saber se me amaste da forma tão intensa como te amei, se ao deitar todas as noite e refletir pensas em min ao menos por segundos ou quando tiveres teus filhos iras contar a historia de alguém que vai te amar não importa onde tiver.

Resumindo a sede desde desejo fico conformado ao saber que semeie este coração não é preciso dar flores ou frutos, apenas ter a certeza que criou raízes.

Foto de JOSE LUIS FERNANDEZ

Prazeres

Com sede bebo tuas gotas de suor,
Ainda frias em teu corpo quente,
Depois de entregue a prazeres,
A gozos,
A jorros,
A murmúrios,
A gemidos,
A ais,
A cópulas e orgasmos tais,
Que teu corpo jaz cansado,
Moribundo e ofegante em teu leito,
Ainda quente,
Com lençóis e cabelos em desalinho,
Coração batendo forte,
Como dizendo:
Quero mais mas depois,
Quero agora mas não tenho forças,
Não te vás,
Espera um pouco,
Pois por muito que me dessses,
Soube a pouco.

Foto de TrabisDeMentia

Mas tu...

Mas tu...

Se tudo não fosse tão imprevisível, tão escuro...
Se o acaso não fosse tão certo quanto a morte...
Se a vida não me enclausurasse na dúvida...
Talvez não te admirasse na devida proporção.
Seria tudo mais fácil, natural, espontâneo.
Mas o grito fica cá dentro, devora o meu orgulho.
Amarra-me num mundo só meu.
Mas tu...
A minha indiferença intimida-me, corroi-me.
A minha presença rebaixa-me.
Quero vegetar, mas o sol se esconde na escuridão.
E tudo é lindo!
A música apodera-se do vácuo.
A consciência desanuvia-se.
As silhuetas perdem-se na sensação.
O teu rosto voa e eu afogo-me.
O coração bate, a dor vem.
A timidez viola-me, despropria-me.
E o sonho?!
Morre na minha recusa, reclusão.
Os olhos secam de lágrimas.
A sede sacia com o sal que queima as feridas.
Mas quais?!
O desespero protege-me, alimenta-me.
Os pensamentos acumulam-se numa última sensação.
A dúvida aumenta.
Já não sei quem sou, nem me interessa se o serei.
Mas tu...
Nem mil palavras, apenas algo que sinto.
Acorrentado na mais impiedosa jaula sou um animal feroz, voraz,
ávido de sangue, de carne, de paixão, de ti.
Sim tu!
Mas tu..
Mulher, deusa, filha de Júpiter, esposa de Lucifer,
espezinhas, esmagas, desprezas, difamas, atormentas, sufocas, magoas,
beliscas, trincas, beijas, abraças, possuis...
Eu?!
Apenas existo, observo, lamento, sofro, choro, morro.

Foto de Thyelly

DESERTO

Sol , calor
Deserto, dor.

Sede de te ver
Sede de ter você.

Nos descaminhos da vida
Nos desalinho de teus cabelos.

Desertos inteiros....

Vejo –te assim

Sozinho sem mim.
Seus caminhos são desertos.

Suas brigas, seu temperamento
Só causa sofrimentos !!

Estais no deserto da vida
Estais ferido......

Procure mudar.

Aceite o conselho
De quem sabe te amar.

Sozinho, penando
Termina ficando.

O deserto aumento......
Mas continuo te amando!!

Foto de Carlos Magno

Fiz

Das noites mais frias, fiz de teus braços meu cobertor.
Dos dias mais quentes, fiz de teus lábios o cálice para saciar minha sede.
Das manhãs mais preguiçosas, fiz de teu colo meu mais precioso travesseiro.
Da mais bela de todas as canções, fiz a rima de teu nome.
Dos momentos mais solitários, fiz de tua lembrança minha melhor companhia.
Das tardes mais nubladas, fiz de teus olhos minha luz.
Da vontade mais anciosa de encontrar-te, fiz da espera meu único inimigo.
Do calor de tuas mãos, fiz fogueira em meu peito.
Do perfume de teu cabelos, fiz a essência das flores do meu Éden.
Da brisa do amanhecer, fiz soprar teu nome aos quatro cantos do mundo.
Do orvalho, fiz a lágrima imortal que de teus olhos jamais cairá.
De teu beijo, fiz o elo entre o pecado e o amor.
De meus devaneios, fiz o pássaro que busca ao longe o ninho de teu corpo.
Do encontro casual de nossos lábios, fiz a certeza de estar em suas mãos.
Do timbre de tua voz, fiz o som da primavera que me cerca.
Da estrada que conduz teus passos, fiz o trajeto do meu destino.
Do silêncio inocente de tua voz, fiz o escarcéu de minha alma.
Do fruto de meu delírio, fiz a realidade de estar em sua vida.
Do balbuciar suave de teu sussurro, fiz o eco a gritar doces palavras de amor.
Da tua dança ensaiada, fiz os girassóis a tua volta.
Do doce sabor do morangos, fiz o desejo ingênuo de teus lábios.
Da última noite que te beijei, fiz o primeiro dia de minha vida.
Do meu de perder-te, fiz a coragem de dizer "te amo".

Foto de brgigas

Sem oásis

Sem oásis que me proteja deste sol que me queima, sem sombra do teu ser, sem repouso possível, espero assim amor, assim como espera o abutre que me segue, espero assim a morte, assim como espero eu que ela chegue. Morro de sede sem te ver, morro de sede pois esta é impossível de saciar. Perdido num deserto de gente, procuro em cada duna, em cada ser a água para a minha sede, o lugar onde repousarei o meu corpo pela última vez, vazio de carne, perdido sem alma. Espero assim como me espera ele, esse vazio de ser, de sentir e de viver. Sem oásis que me proteja espero assim sem ver…

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