Sede

Foto de Emerson Mattos

Amor Revolto

Autor: Emerson
Data: 07/04/06

Navego nos mares do amor
Em que a fúria das emoções
Sacodem e fazem-me quase um náufrago
Sinto-me cativo, pois, preso me arrasto

As ondas não me deixam caminhar
Sobre essas águas quentes e frias
Águas que me sufocam e não matam
Me cortam o ar e não matam minha sede

No alto eu vejo o semblante das nuvens
Que lembram nos sonhos a minha quietude
Buscando o alento a vã calmaria
Já que os meus dias me encharcam as veias

A bomba parece que vai explodir
Fazendo contudo o barco fundir
O sótão profundo não deixa eu fugir
Os gritos estão surdos não fazem ouvir

Lá fora a imagem me faz refletir
Que um dia a bonança me fará sorrir
Porem esse dia não quer logo vir
E o tempo escuro quer me perseguir

Será que a expressão não se abrandará?
Não vai permitir essa água acalmar
Fazendo volume somente no ar
No ar que suaviza e faz cariciar

Um dia eu sei que direi
Que eu caminho sobre esse mar
E digo pra ele se acalmar
Eu tenho o controle de fazer parar

Revolto o mar vai parar
Quando o vento parar de soprar
Quando a minha emoção se controlar
E assim poderei muito aproveitar

Talvez em outras águas
Eu encontrarei a tão sonhada calmaria
Assim poderei não só matar a sede
Como harmonizar o ar e o mar

Foto de BelaCris

Lágrimas d'alma

Senhor,
De me FORÇA para suportar
o que não se pode mais mudar
Dê-me PACIÊNCIA para aceitar o que não pode voltar
Hoje a dor é entre mim e mim
Numa devasta solidão
Numa tristeza sem fim...
Hoje nada em mim é risonho
Meu semblante tristonho
A ninguém quero comover
Deixem-me sozinha com o meu sofrer...
Quero apenas desabafar
Nada neste momento pode me consolar..
Talvez amanhã , depois de amanhã
tudo isso passará
enquanto o amanhã não vem
Hoje tentarei
lágrimas após lágrimas enxugar
O único fantasma
que pode me atingir
esse seria o pior
meu medo de acordar
e ver que isso não pode mudar
Ò meu DEUS!
Acalme minha a'lma
Sacei a minha sede de chorar
Me conforte em seu amor
Me tire toda essa dor !
BellaCris

Foto de Senhora Morrison

A você

A você...

A noite fria
Suas mãos quentes
Percorrem minha geometria
Sentes minha pele
Delira
Num ato inconseqüente
De puro fogo
Cruzamos a linha dos limites
E em terra desconhecida
Caminho em suas palavras
Chama meu nome
Faz-me tremer
Em linguagem de corpos
Estou entregue
Totalmente
Embalados pela fria noite
Tendo a lua como única testemunha
Em uma atração inevitável
Procuramos-nos
Tendo a sede como guia
Iremos nos saciar
De carne,
De um desejo incontrolável,
Que não nos deixa esperar
O momento é este
E como animais
Em puro instinto
Devoramos-nos
Em fúria
Com força
Segura meus quadris
Fazendo-me sentir-te
Inteiro,
Sussurra palavras obscenas ao meu ouvido
Isso é assim que quero
Neste momento não sou uma dama
E não me tratas como tal
Havia me estudado?
Como sabes tanto do que gosto?
Demonstra-me sua virilidade
Consuma-me a bel prazer
Quero a satisfação
Deixe-me olhar-te agora
Seu rosto com expressão tão excitante
De pura imponência
Assim... Peça-me o que quiseres.
Não resisto e você já descobriu
Observa-me dançar em você
Escuta meus gemidos
Preencher o vazio desta noite
Acaricia-me em contemplação
Sabes conduzir com excelência
Irá me viciar,
Dizes o que quero ouvir
Toca-me onde quero ser tocada
Beijo-te camuflando os gemidos
Misturados em medo, dor, excitação.
Suga de meu seio
O desejo de me fazer pairar
E ainda mais úmida
Sinto-te... Ah! Como te sinto.
De corpos colados
Um tremor eloqüente toma-nos
Rege-me numa perfeita sinfonia
Convencendo-me a querer-te ainda mais...

17/07/2006
Senhora Morrison

Foto de Marco Magalhães

Louco por ti

Testando sempre minha lealdade,
Meu corpo é teu, e minha vontade.
O desejo que me invadas com amor,
Nas línguas envolvidas com furor.

Minha fome por ti, é insaciável,
O teu sexo por mim muito rogado,
Minha sede por ti inimaginável,
O meu desejo em ti enclausurado.

Escorrendo em prazer ilimitado,
Anseia minha alma sempre ardente,
Nossos corpos em delírio acoplado,
Explodem num orgasmo plenamente.

Meu sangue por ti corre louco,
Minha alma por ti se incendeia.

Foto de ederator

Drapacídio mórbido temporário

Constante deturpação, arreda o engôdo, traça em arco uma ponte;
na tortura pela ausência, na ausência nauseabunda, triunfante caminha;
Pequena infante, suicida, irrigada, tolerante, progressiva;
Construo castelos de ossos, em um paraiso de abelhas famintas;
Tirânia solene, da insanidade colegial;
Preponderância maxima de outrem;
Ès imagem nevasca mórbida, morde o canto superior dos lábios;
Sangra com sede, e com volupia aperta as mãos;
Em sinal puro gestual de oração difama a própria glória;
Grita insistentemente, derruba paredes sólidas;
Prende cordas, conecta fios de cobre;
Sangue suga, apregoam pedaços de carne viva no alto de sua ignobel presença;
Renuncia a vigilância, vai como se estivesse vindo;
Abre os braços, com as mãos grossas de sangue e argila;
Notavél criança mau amada; sustenta vicios ludicos em busca do real deturpador;
Carrasco infame observa ao longe, seu reflexo condicionado, imovel, mudo.
Transmutação original metamorfose,
Mudam-se estações, transmições de pensamentos interrompidas;
Telepatia, comunicação precária, sem sinal, narra alucinações perdidas;
Interrupção, luz apagada;
Drapacídio Mórbido Temporário;
Interrupção radical do racional

Foto de jgdearaujo

Uns olhos

De onde vem, ou de onde trazes o perfume que transborda,
Alimenta o corpo, a alma? O que te faz fada?
O que tens de nobre, de seu, que quisera meu,
Insensivelmente pensando em monopolizar o paraíso?

Pouco sei, nem sei se quero. Sabê-lo poderia quebrar o encanto,
Conhecê-lo seria mantê-la viva, mais carne que espírito,
Quando o espírito é o que vale, o que emerge.
Teu espírito. Puro, impuro. Importam, pouco, convenções...

O espírito, outrossim, manifesta-se pelo tato,
O coração, mera bomba, insensível órgão torpe
É a sede do impensável. O coração transforma
Materializa o sonho. Sentisse as batidas do meu
Compreenderia todo o teor daquilo
Que me sonegam as palavras.

Quero-te o espírito, não nego,
È pelo corpo que anseio...
Desejo-te como mulher, como anjo,
Ninfa, bendita, maldita...
Em toda a profusão de possibilidades que possuis
E que, inconscientemente comigo divides,
Pois és também eu, como sou tu
E como? Não sei explicá-lo.

Desejo-te e contento-me,
Ou me desespero, sou múltiplo.
Pouco sei de mim, nada de ti
E ainda me importas mais...
Deusa? Não, felizmente...
Graças a Deus, aos deuses, todos eles.
Sei-te mulher, e tal me mantém vivo,

Assim te tenho, quando quero, como agora
E pra ti rezo, quando venero, como agora:
Ser confuso que clareia a vida e dá
O toque de mistério que faz tudo valer a pena.

Foto de Mitchell Pinheiro

Timidez

Encontrando-se em meio a uma multidão
Sentindo-se num deserto
Preso numa teia
Como um inseto
Exposto ao sol
Sentindo frio
Morto de sede
Em meio a um rio
Estando perto e longe
No princípio e no fim
Consumido pela insegurança
Dizer não querendo dizer sim.

Foto de TrabisDeMentia

Amor é...

Nunca ninguém me ensinou a viver. Apenas me deram um corpo e me ordenaram: vive. Nunca ninguém me ensinou a amar. Apenas me deram uma alma e ordenaram: ama. Assim prossegui pelo caminho da vivência desfolhando significados. Mas nada! Nenhum livro, poema ou mandamento me fez crer em sua existência. Ele existia porém, os sábios assim contavam e sobre ele cantavam os enamorados. Mas nem em músicas eu achei o seu valor. Nem nos lábios em que o procurei eu achei o seu calor. E quando julgava ele pousando em minha mão logo vinha um pássaro maior e o levava. Foi com essa mão cheia de nada que eu cumprimentei a ilusão, que me dei a conhecer á saudade, que tomei em meus braços a dor (abraço forte, amargo afago). Com essa mesma mão escrevi sobre o amor como um cego que conta as estrelas. Escrevi como um surdo compondo a mais bela das sinfonias. Passei a correr atrás de borboletas, a perseguir pirilampos. Corri do mundo todos os cantos, vales e valetas. Desbravei á faca todas as matas. Mas nada, nada sobrou senão momentos! E sobre esse nada me debruçava e com todas as letras o descrevia. Das montanhas geladas que escalei e dos desertos em que me joguei só recolhi ecos e desesperos. E com esses restos o rescrevia. Descrevi céus e oceanos, grãos de areia e universos. Desenhei esboços complexos de todas as frentes, de todos os versos, de todos os objectos e sentimentos, mas do amor... Do amor nem o mais fino dos traços, nem o “era uma vez”, nem um ponto final. Foi então que larguei os vestigios dos pedaços dos porquês. Depois de tanto tempo decorrido me encontrava onde tinha partido. Tudo finda quando o frio aperta, a sede mata e a caneta se farta de tanta agonia. E para que não findasse, como que num ato de auto defesa, fechei os olhos para o que me rodeava (para nunca mais os abrir). E num ato de auto estima me fechei que nem ostra para a vida (para nunca mais me abrir). Mas ao me fechar e ao fechar dos olhos encontrei uma coisa linda! Enquanto o coração desacelarava e a respiração ainda ofegante acalmava, veio uma paz! Uma paz tão intensa que me fez chorar..Decidi abrir os olhos e me abrir para um nunca mais fechar. É que o amor não se encontra em vãos de escada ou escorrendo pelos passeios. Não está debaixo de nenhuma pedra de calçada nem escondido na cor do que quer que for, do que quer que seja. Amor não sobeja de uma fonte nem se esconde por detrás de um monte. Não há ponte que a eles nos leve. Amor não se almeja nem se descreve. Não se grita aos sete ventos. Amor não é momentos. Amor não é sentimentos. Amor é...

Foto de Senhora Morrison

Minha Entrega

Vejo-te
Meu corpo se toma em calafrios
Sinto sua aproximação
Seus passos em minha direção
Anseiam-me, desesperam-me...
Ouço o silêncio... O meu coração bater...
Seus braços me envolvem num quente abraço
Sinto seu cheiro exalar o amor que me tens
Puro feromonio
Prendo-te em meus braços
Não quero mais deixar-te
Olhas-me com olhos ternos
Sua boca já entre aberta entrega o teu desejo...
Sacia-se
Mate sua sede
Beije-me como sempre
Como nunca...
Sinto um beijo em meu rosto
Demonstrando o carinho que me tens
Num gesto conduz meus lábios aos seus...
E na sua respiração percebo
O acelerar do meu coração
É tão igual ao do teu...
Seu beijo...
Ah! Seu beijo faz-me arrepiar...
Não controlamos a euforia
De estarmos juntos...
E que enfim vamos nos pertencer...
Suas mãos acariciam minha pele...
Áspera pelos seus beijos
Quero-te mais que qualquer coisa
Olho nos seus olhos
E nessa cumplicidade
Fico nua... Para ti
Só para ti...
Seu olhar...
Devoras-me
A cada peça deixada ao chão
Fazes o mesmo
Maravilhamos-nos com o que o amor nos proporciona
Deita-me
Beija-me com sagacidade
Como se não fossemos ter outro momento
Que se compare a esse.
Até nisso nos entendemos
Sem que se precise das palavras
Explora-me buscando o grande prêmio
Arranca-me gemidos aguçados em pura paixão
Olha-me com expressão de prazer
Não nego que quero ser sua
Sinto seu peso sobre mim
Seus quadris se encaixam
Entre minhas coxas...
Sinto...
Sua totalidade
Sinto...
Você...
Ah! Possua-me assim,
Descubra-me
Desbrave este corpo
Que tanto te espera
Banhamos-nos em suor
Num ritmo afoito
Acelerado...
Isso!... Faça-me pedinte...
Faça-me dependente...
Faça-me mulher...
Tua em grau e gênero
Ah! Quero mais...
Sempre...
Meu corpo treme...
Meus músculos contraem...
Por um segundo o mundo para...
A morte vem nos visitar
E quando retornamos
Ainda estamos ali a nos amar
Mais, mais, mais...
Sentindo com a mesma intensidade
É inexplicável
Faça-me amar-te todos os dias
Faça-me tua todos os dias.
E morrerei com você...
Por você todos os dias...

Senhora Morrison
04/05/2006

Foto de Noite de Luar

Amor

Amor nao é um simples querer, amor é um querer simples mas complexo, nao se sabe de onde vem, nao se sabe para onde vai, nao se sabe onde começa e onde termina...
Sentimento de dor e contentamento, mais forte que o sol, a chuva e o vento, bomba prestes a explodir, ferida de batalha entre a razão e o coração...
Sede insaciável de escuridão, vontade inexplicável de correr...planar...volitar...É como nas finais de campeonato...

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