Sangue

As armas que me atacaram
Chamam-se palavras
E machucam demais
Muito mais do que espadas

O escudo que usei
Chama-se inteligência
Que não atinge o corpo
Mas afeta a consciência

Nesse duelo não escorre sangue
Mas vertem-se lágrimas
Que não mancham a roupa
Mas marcam a alma

Não existe vencedor
O que há é um vence-dor
Que segura o grito na garganta
E após a queda, logo se levanta.

As feridas dessa batalha
Não podem ser vistas
Mas o que é atingido
Sabe o quanto são doloridas

Os curativos chamam-se desculpas
A medicação: humildade.
E para fazer as pazes
É preciso ainda mais coragem

E a trégua se dá onde há amor
Lamento, choro e emoções.
E tudo volta ser como antes
De um duelo sem premiações.

Apenas uma palavra de amor, irá despertar esse interesse em ouvir de você que me ama, sem mais, nada promete tanto, somente a força da tua voz, meu coração que chega suavemente, quer ouvir você falar; apenas uma palavra de amor, esqueça a dor, deixe no tempo o desespero, se sofremos já passou....
Imagine como estou.
Apaixonado, um dia abandonei tudo o que tinha e vim ficar contigo, não vai adiantar dizer quem errou, quem nada falou quando deveria falar, nos calamos e nos perdemos; assim não tem como continuar. Eu volto se você voltar, eu amo mesmo se disser não me amar.
Aonde iremos parar? O sentimento que sinto, ultrapassa a respiração da alma, encontra no sangue marcas dos beijos já perdidos. Olho para o mundo e vejo você tão triste, precisando de mim mas demorando para compreender o que significamos para o amor.
Apenas uma palavra... diz...
Apenas uma palavra de amor, meus ouvidos jubilarão, o coração tremerá, ainda mais quando te encontrar para esquecermos o que passou. Pense, basta apenas uma palavra de amor.
(Escrito por Paulo Zamora em 27 de junho de 2008)

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