Saber

Foto de Carmen Vervloet

Alegria

Por tudo, por nada,
por muito, por pouco,
por todo o devaneio louco...
Pelo riso sem saber por que,
pelo sol no seu alvorecer,
alegria de poder viver!

Foto de CarmenCecilia

TEMPO...TEMPO...TEMPO... POEMA DUO

TEMPO... TEMPO... TEMPO...
Tempo que houve...
Tempo que não chegou.
Tempo que trouxe...
Tempo que nada deixou.
Tempo que move...
Tempo em que o tempo parou…
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo de semear...
A paz, a esperança, o amor.
Tempo de plantar...
A juventude que tudo quer.
Tempo de colher...
As flores e os frutos do saber.
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo de chegar...
De se aconchegar.
Tempo de partir...
Quando não der mais pra ficar.
Tempo de voltar...
No tempo, se preciso for.
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo de saudade…
Do antigo amor.
Tempo de ter vontade...
Seja do que for.
Tempo de você aqui...
Bem juntinho a mim.
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo que foi meu...
Tempo de alegria.
Tempo que foi teu...
Tempo de euforia.
Tempo nosso...
Que se fez eterno.
Tempo de todos os tempos...
Tempo inverso
Que versa meu universo...
TEMPO... TEMPO... TEMPO
Tempo de contemplar
As cores do arco-íris
Tempo de chorar...
Quando tu partires.
Tempo de sonhar…
O sonho mais bonito.
Tempo de amar...
Até o infinito.
SEMPRE!
TEMPO... TEMPO... TEMPO...
TEMPO...

CARMEN CECILIA & MARIA GORETI ROCHA

ESSE POEMA FOI INSPIRADO NA MÚSICA INTERPRETADA POR MARIA GADU: ORAÇÃO AO TEMPO

EDIÇÃO: ENISE

Foto de P.H.Rodrigues

Criador

Mais uma vez acredito ter reencontrado meu reino.
E minha profissão. Acredito saber minha vocação.
Um criador. Não só de vidas imaginarias e ficção.
Um criador de vidas reais, vidas que saem da imaginação.

Foto de Carmen Lúcia

Saudosismo

Revejo
O passado. Como se um filme velho e puído
renovasse minha lembrança
pelas tantas vezes reprisado e assistido.

Revivo
As tantas vezes com ele me identificado
como fosse eu a protagonista
das tantas emoções vivenciadas e vertidas.

Relembro
O tempo era magia.
A felicidade corria a me alcançar
E a dor, transitória. Não vinha pra ficar.

Reivindico
O tempo que nem vi passar,
a felicidade camuflada em algum lugar...
As emoções. Não querem despertar.

Rejeito
A dor que machuca o peito
e hoje veio pra ficar.
A saudade daquele tempo,
a vontade de voltar.
O saber que não há jeito,
pois se jeito se pudesse dar,
não ficaria desse jeito...
já estaria lá.

Carmen Lúcia

Foto de William Contraponto

MEU DESTINO

O meu destino quase não me pertence
E todos os caminhos que sigo
Passam pelo sentimento por você
Como posso ser só amigo
Quando te amo além do querer

As palavras, o tom que são ditas
Sempre que proferidas em teus lábios
Serão como canto mais lindo
Um som encantador ...

Até nas noites distantes
A tua presença se faz
Em lembranças de instantes
Os quais desejo outros mais

Do meu destino quase não sei
Nem preciso muito saber
Se nele você estiver
O paraíso estará garantido
E o meu sorriso também.

Foto de William Contraponto

Indivíduo e Produto

Eles prometerão o céu
E até outro mundo
Se você obedecer tudo
O que o sistema cruel
Estabelecer como sendo
A regra para seu futuro

A indução começa cedo
Estímulo de consumo,
de pressa aparece "eu quero"
E mesmo sem saber qualé
O indivíduo e o produto
Nem se sabe mais quem é quem

Diga, responda aí: É isso que você quer?
Ser refém de si mesmo e o resumo
Desse poder absurdo?
Se sim, siga em frente, boa viagem
Não digo "vá pela sombra"
Pois nesse caso a sombra será você.

Diga, responda aí: É isso que você quer?
Ser refém de si mesmo e o resumo
Desse poder absurdo?
Se não, siga com coragem, boa viagem
Não digo "que a Luz ajude"
Pois nesse passo a luz será você.

Eles prometerão o céu...

Foto de carlosmustang

DESTRAMBOLHOS

No maldito caldeirão do inferno
A alegria aforece
Lábios belos linda morena
No perverso caldeirão tudo introspectar

O Tesão aflora, saudade extrapola
No caldeirão todos são fracos
E alguns procuram mexer com balas
Vida é tão rara! Arma dispara

Nessa porra valiosa, esparsa
Me procuro saber de um certo amor
Pra contar, confiar, surpreender

Vida de cantos tristes, confusa,persiste
Bela, me arrasto pra ter um amor
Me embebedar na simbiose alma, VIVER

Foto de Daniel Penido

Mineração na Veia

25/04/2013
Na casa e na comida paremos para analisar,
tudo tem mineração nisso podemos confiar.
Em sua casa no cimento e na sua tinta de pintar.
O mineral como calcário no cimento força dá,
e o titânio na tinta branca, podemos encontrar.

No tijolo há argila e dos rios as areias, para base começar,
nos fios tem-se o cobre e até no azulejo, lá está ela para massa lhe formar.
Está achando que acabou, esse é só o início de onde ela está,
até no rejunte que você usa para o acabamento de sua casa terminar.

Na comida é mais simples pois sem ela não terá,
vem o fósforo no fertilizante para planta alimentar.
A água da cisterna não se assuste, de mineração podem a chamar.
Até a cor do seu trator de uma mina veio para este embelezar.

Coisas boas e ruins da mineração podemos enxergar,
mas o progresso é necessário para o seu conforto preservar,
resta você saber cobrar para a sustentabilidade sempre reinar,
e de uma população inteirada do seu governo poder cobrar!

Foto de José Bento

ALMA DE POETA

Uma pequena homenagem a todos os meus amigos poetas, homem ou
mulher, que sabe interpretar como ninguem os sentimentos humanos.

O poeta é igual ave que encanta,
Mas se esconde entre o verde da folhagem.
É forte e é frágil.
Ás vezes é silêncio que canta.
Mas que também grita
E nem sempre agrada,
E mesmo agradando, ele também espanta.
É um sóbrio delírio, instante breve,
Que reluta ao furor da ventania.
É o ombro amigo,
A voz que acalanta.
Traduz e interpreta os coraçõs errantes,
Na sombra da noite.
No claro do dia.
São tantos os desejos delirantes
Que se escondem por detrás face nua.
Por dentro de casa,
Andando na rua.
Mas quem se importa?
E quem quer saber?
Só a alma do poeta interpreta,
E acredita nas razões do própiro ser.

Já passou de meia noite e estou só.
Silêncio na rua.
Ouço um carro que passa e gente correndo.
De repente, um susto!
Um pássaro noturno dá um grito,
Rascante e horrendo!
Depois, mais um, e ainda um terceiro,
Agora distante.
Outra vez o silêncio!
Dessa vez, tão intenso, que dói os ouvidos.
É alta madrugada.
Das alturas ouço um avião pequeno,
Que logo se vai, plainando, sereno
Quem será que vai nele?
Alguém os espera,
Anciosos por sua chegada.
São pais e são filhos,
Parentes, amigos...
Mãs quem se importa?
E quem quer saber?
Pois somento o poeta se ocupa
De enxergar o que quase inguém vê.

Agora, o vazio.
Silêncio eminente.
Ouço tão somente um grilo que canta.
Quem dera sentisse a paz que aparento.
Fico remoendo pensamentos vãos.
E no coração, um leve desalento.
Sinto um vento frio.
É chuva chegando
As horas se passam
O sono não vem!
Agoniza lenta, a madrugada fria
E os minutos vão passando devagar.
Vejo a lua inválida,
Com a face pálida
Declinar de leve.
Num instante breve, pensei em alguém.
Momentos vividos,
Desejos sentidos e a saudade morna.
Mas quem se importa?
E quem quer saber?
Só a alma de poeta interpreta,
E acredita nas razões do própiro ser.

José Bento.

Foto de Francis Raposo Ferreira

Beleza da Noite

A beleza da noite

A noite está a chegar,
É bom sentir o anoitecer,
Saber que te vou beijar
E teus beijos receber.

A noite traz solidão,
Dizem alguns solitários,
A mim traz-me a bênção
De beijos extraordinários.

Talvez seja curto o espaço,
Mas é sempre belo
Tudo o que nele faço.

Estar junto a ti
É prazer singelo,
Que quero só para mim.

Francis Raposo Ferreira

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