Recordações

Foto de Graciele Gessner

Adormecida Pelos Desejos. (Graciele_Gessner)

Ah, se você estivesse aqui!
Aconchegar-me em seus braços,
Fazer deste momento uma eternidade.
Embaixo dos cobertores aquecidos por nossos corpos,
Fazendo deste ninho de amor, um instante de felicidade.

Meus desejos são intensos por ti,
Repletos de querer, magia e sedução.
Estar contigo é o néctar dos verdadeiros deuses.
Seu amor por mim, hoje são meus infindos prazeres.

Você seria sempre meu deleite,
Minha busca insaciável de inspiração.
Meu sonho de fantasia em realidade,
Minha alegria seria a nossa prosperidade.

Deito nesta cama fria e imensa,
Falta você para ocupar o espaço vazio.
Ponho-me a olhar o vácuo e imaginar
Você ao meu lado a me amar...

Namorando... Querendo-me.
Apaixonado... Deslumbrando-me.
Extasiado por mim... Desejando-me.
Beijando... Abraçando... Envolvendo-me.
Simplesmente me amando!

Ah, se você estivesse aqui!
Penso que a cama se tornaria pequena,
Para o prazer que se mantêm guardado.
Ouviríamos sussurros, gemidos, murmúrios.
Mas neste instante se escuta soluços
De uma sonhadora em prantos.

Quanta saudade se sente...
Só me resta sonhar contigo.
Ao dormir abraço o travesseiro,
Que um dia já teve o seu cheiro.

Ah, como gostaria de tê-lo comigo!
Recuperar o tempo perdido
E viver este amor jamais esquecido.

Adormeço e sonho meus devaneios.
Aqueço-me entre cobertores e anseios.
Nossos corpos interligados pelo tempo,
Nossas vontades que ultrapassaram os anos.
Nossas almas pedindo pela aproximação,
Uma fábula recheada de emoção.

Adormecida pelas recordações,
Saudade que não se calou.
Simplesmente porque se amou...
E ninguém pode arrancar este amor,
Pois cravou em meu coração.

Ah, se você estivesse aqui...
Meus sonhos seriam mais reais.
Nada seria igual, tudo seria original.
Você e eu adormecidos,
Juntos, abraçados... Apenas desejos.

04.07.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Joaninhavoa

MÚSICA! MINHA PAZ

*
MINHA PAZ
*

Ah! Como é bom sonhar acordada e ouvir...
*

Uma música de Bach, Mozart, Beethoven ou Haendel
Obras que ficaram na história da musica! Difícil interpretação
Quem as recita são cantores especiais de grande formação
Reuni-los e ouvi-los é como encontrar-me em pleno meio musical

É viver num outro mundo não tão real imortal ficam
As memórias vivências recordações excessos de vibrações
Talvez. Anjos com flautas, violinos, trombetas, cítaras tocam
Num ritual de intensidade esmerada trabalhadas sessões

Orquestra afinada! Perfeição lição aleatória por vezes
Obrigatória. Jornadas levadas a cabo a um bom fim
Espectáculo de um mundo a vibrar dentro de nós

Suspirar de encantos tamanhos e reconhecer os sinais
Sentir, experimentar, saber fazer quando inspirar o ar e o expelir
Mas que digo, serei candidatada a aprendiz ou simplesmente

Ansejo, apurar um pianíssimo em minhas cordas vocais...

Joaninhavoa,
(helenafarias)
20 de Setembro de 2008

Foto de Carmen Lúcia

Saudade...

Os dias passam lentamente...
Enfim, o pesadelo vai se afastando
dando passagem às lembranças
que de saudade vão se vestindo
e no vazio da alma se imbuindo...
Antes nua...agora envolta de recordações...

Não chegam a doer, nem a retroceder...
Marcam presença, lembram ausência...
Fazem sorrir...momento indescritível,
ou chorar...fato irreversível.

Resta-me a saudade...
Mesmo sem a querer, ela invade...
Pensa que pode suprir o lamento,
reverter o acontecimento
já sacramentado, injuriado...
Fantasia instantes que quero esquecer,
realidade que encaro, sem compreender...
Torpedo lançado, sem mais nem porquê,
inesperado, abrupto, cai sem se prever...
Faz parte da vida...e pergunto:Por quê?

Saudade, fique!Me resta você...
Não me iluda, nem desiluda...
Faça-me esquecer!

_ Carmen Lúcia _

Foto de sidcleyjr

Saudade

No peito sinto o calafrio
O coração com arrepios
Transmitindo doces recordações.
Tempos dos quais sinto como vento
Livre a voar relevando folhas de outono
Nas janelas do principio sem a coleira do dono.
Passei muito tempo fora
Longe da família preocupada
E da querida namorada
Que perdi ao amar demais.
Estou dando uma olhada no passado
E sorrindo por coisa que passei chorando
Pois sou feliz pelas metas que superei.
Carinhos e olhares,
Loucuras depois da aula
Tempos que fugiram rapidamente
Brilhos que não reluz mais
Dos quais iram deixa saudade.

'Macro (Retalhos do passado)

Foto de Cecília Santos

O TEMPO COMANDA AS HORAS

O TEMPO COMANDA AS HORAS
:
:
:
Meu rosário desfiei, conta por conta, eu contei.
E no final totalizei.
Dias longos, noites intermináveis.
Horas que não passam, segundo que se eternizam.
Meses cheios de saudades.
O tempo não pára, segue a diante.
A vida segue os rumos que lhe foram designados.
A cada piscar de olhos, o sentido da vida de modifica.
As nuvens que ontem brincavam no céu.
Hoje não são as mesmas, mas o céu é mesmo.
Assim é o viver da minha vida.
O caminhar de hoje, não é o mesmo de ontem.
Mas o caminho, continua o mesmo.
É como folhear um livro.
À cada página virada a historia transmuda.
O livro da minha vida é difícil de ser lido, e de ser entendido.
Pois nele contém o passado, e o presente.
O agora, momento presente em que vivo.
É de saudades, recordações, momentos felizes que já vivi.
Lindas lembranças trago comigo, o sorriso que não se apaga
na minha lembrança, a alegria, seus olhos verdes.
Mas ainda me dói muito falar de você!
Sei que só o tempo é que vai amenizar minha dor, e curar as feridas.
Mas pra sempre vou levar comigo as cicatrizes.
Dois anos depois da sua partida.
O relógio continua marcando, os segundos e as horas.
O tempo não parou...
O sol continua brilhando todos os dias...
As flores continuam lindas e perfumadas...
Os anjos continuam chegando e indo embora...
Assim como um dia chegaste, e partiste.
Assim como a noite que chega e me convida .
A admirar a estrela com o mais lindo lume do firmamento.
Fico à admirar a estrela maior e mais bonita.
Que me sorri através do seu brilho.
Esta estrela é a minha favorita.
Que vou admirar pra todo o sempre.
Pois ela simboliza você... meu amor maior!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/10/09/08*

"Dedico este poema à minha filha Fernanda, que hoje faz dois anos que está brilhando no firmamento como a mais linda de todas as estrela"

Foto de Sonia Delsin

ANOS DE TERNURA

ANOS DE TERNURA

Hoje uma libélula entrou pela porta aberta da minha sala de visitas e por um tempo ficou debatendo-se tentando encontrar a saída. Quando ia ajudá-la, ela acabou por si mesma encontrando-a.
Lembrei de meus tempos de criança. Tive mesmo uma infância encantadora e desde pequena sempre adorei insetos, animais, a terra, as plantas. Eu me sentia parte integrante daquela natureza que me rodeava.
Vou contar um pouco do lugar onde passei toda minha infância. Era naquele tempo uma terra agraciada com recantos deliciosos (o tempo passou e muitas coisas mudaram).
Entrando por uma velha porteira seguíamos por uma estradinha muito singela, onde meu pai havia plantado de cada lado coqueiros de pequeno porte. Um verde e um roxo. Ele tinha verdadeiro amor pela estradinha, e todos os dias a varria com uma vassoura de bambu. Essa estradinha passava por um velho paiol onde guardávamos o milho que mais tarde se transformaria em fubá.
Andando mais um pouco já avistávamos o jardim de mamãe. Belo jardim! Rodeava a casa, que era muito simples. Andando mais pela estradinha chegávamos a um rancho, que foi o cenário de muitas fantasias minhas.
Tínhamos várias cabras sempre e me lembro de muitas aventuras que tivemos com elas. Todos os filhotes ganhavam nomes. Lembro-me como se ainda estivessem diante de meus olhos, e pareço ainda sentir os puxões de cabelos (tentando mastigá-los) que elas davam quando me aproximava.
Na chácara tínhamos muitas jabuticabeiras, talvez umas noventa. Não sei se exagero, mas eram muitas. Próximo ao nosso jardim havia uma fileira de umas cinco delas, muito altas; onde meu pai fazia balanços para brincarmos.
Deus! Quando floriam, que perfume! Aquele zum zum zum de milhares de abelhas... as frutas nas árvores depois de algum tempo!
O pomar era uma beleza, tínhamos grande variedade de frutos e nos regalávamos com toda aquela fartura.
Havia o moinho de fubá que foi o meu encanto. Aquele barulhinho, parece que ainda o ouço.
O vento nos bambuzais, aquele ranger e os estalos. Gostava de caminhar entre os bambus, mas meu pai nos proibia de freqüentarmos aquele lugar, devido a grande quantidade de cobras que costumava aparecer por lá.
Havia dois córregos e mesmo proibida de entrar neles eu desobedecia algumas vezes.
Tínhamos um cão muito bonito que participou de toda a minha infância, recordo-o com seu pêlo preto brilhante, e meus irmãos se dependurando nele para darem os primeiros passos.
No meio do jardim tínhamos uma árvore que dava umas flores roxas, São Jorge nós a chamávamos. Não sei se é esse mesmo o nome dela. Ela tinha um galho que mais parecia um balanço e estou me lembrando tanto dela agora.
Eu, vivendo em meio a tudo isso, estava sempre muito envolvida com a natureza que me cercava e muitas vezes meus pais surpreendiam-me com os mais variados tipos de insetos nas mãos. Eles me ensinavam que muitos deles eram nocivos; que eu não podia tocar em tudo que visse pela frente; que causavam doenças e coisa e tal. Mas eu achava os besouros tão lindos, não conseguia ver maldade alguma num bichinho tão delicado. Não sentia nojo algum e adorava passar meus dedos em suas costinhas.
As lagartixas, como gostava de sentir em meus dedos a pele fria! Eu as deixava desafiar a gravidade em meus bracinhos.
Muitas vezes meus pais me perguntavam o que eu tanto procurava fuçando em todo canto e eu lhes dizia que procurava ariranha. Eu chamava as aranhas de ariranha e ninguém conseguia fazer-me entender que o nome era aranha e que eram perigosas.
Pássaros e borboletas, eu simplesmente adorava. Mas fazia algumas maldades que hoje até me envergonho de tê-las feito. Armei arapucas e peguei nelas rolinhas e outros pássaros mais, somente para vê-los de perto e depois soltá-los.
Subia em árvores feito um moleque e quantas cigarras eu consegui pegar! Também fiz maldades com elas e como me arrependo disto! Eu amarrava um barbante bem comprido no corpo das pobrezinhas e deixava-as voar segurando firmemente a outra ponta nas mãos, claro que depois as soltava.
Mas se por um lado eu fazia essas coisas feias, por outro eu era completamente inocente e adorava tudo que me cercava.
Os ninhos, eu os descobria com uma facilidade incrível porque acompanhava o movimento dos pássaros que viviam por lá. Adorava admirar os ovinhos e os tocava suavemente. Eu acariciava a vida que sentia dentro deles. Visitava os filhotinhos quando nasciam e quantas vezes fui ameaçada pela mãe ciumenta.
Estas são algumas das recordações de minha infância, do belo lugar onde tive a graça de ter vivido, acho que é por este motivo que gosto de contar sempre um pouco dela. Era mesmo um lugar privilegiado aquele e gostaria que todas as crianças pudessem também desfrutar de uma infância tão rica em natureza e beleza como foi a minha.

Foto de Sirlei Passolongo

Solidão

A solidão
Esconde você
E nela, tua voz
Posso ouvir,
Em delírio, teu cheiro
chego a sentir...

Mas, por vezes
Ela é fatal
Trás recordações
Que me fazem mal
Se nela eu te vejo
Nela, te perco
Tudo sempre igual.

Nas horas incertas
Ela me possui
Rouba o brilho
Dos meus olhos
Faz negro
Meu céu azul...
Mas quanta ironia;
Ela me faz renascer
Em poesia.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Marta Peres

O Circo

O Circo

Minha criança vibra
com a chegada do circo.
Hoje tem marmelada? Dribla
malabaristas, e o velho disco

colocado, toca música peculiar,
todos saem correndo às ruas,
se juntam fora de casa a espiar
trapezistas, contorcionistas

emprestando um pouco das suas
habilidades, no pensamento infante,
abrem-se portas de par em par, janelas
onde curiosos alegres cochicham, semblante

tristonho, tomando à frente está o palhaço
que diz: Respeitável público! O coração
acelera, bate descompassado, sem embaraço
ele continua convidando, lembranças na mão

saem desfiando recordações, pousam levemente
onde dorme a infância, a fala continua distante,
sonhos doces, ternos. Batem saudades, suavemente
pousa cabeça no travesseiro, sonha, sonho vibrante!

Marta Peres

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

48 dias sem voce

Saudades...
Um desassossego da alma.
Recordações,
Sonhos...
Solidão.
Saudade disfarçada que aperta o peito
Te espero amado...
Acalma este coração em retalhos.
O tempo passou
meu amado voltou
Meu coração acalmou
Minha boca beijou
Minha mão segurou
Meu corpo amou
E a saudade acabou!
O tempo ?
Esse também passou.

Obs: escrito 10 dias antes do retorno do amado.

Foto de Graciele Gessner

Memórias de Um Amor. (Graciele_Gessner)

Em meus sonhos você continua atuante. Para mim você jamais me deu adeus. Continuo a te amar intensamente, sem você saber da magnitude do meu sentir. Nas minhas lembranças não foi possível te esquecer.

Só você foi capaz de dar sequência em sua vida, mas eu paralisei no passado, em nossa história. Quantos momentos inesquecíveis, quantos sonhos planejados, quantos sentimentos declarados. Por fim, quantas desilusões, quantos sofrimentos desnecessários, quantas situações que poderiam ter sido evitadas.

Assim são as memórias de um amor, de uma apaixonada que acreditava em amor eterno, que dava vida e sentido a existência da alma gêmea.

Mais uma vez a inspiração dedicada a ti. Novamente meus versos transbordam de amor por você! Restaram apenas memórias, recordações... Adeus!

18.05.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Páginas

Subscrever Recordações

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma