Raios

Foto de Nailde Barreto

"Guerra de seda e cetim".

Abra a janela do seu coração,
Venha assumir seu posto na minha vida,
E acender a noite, o vento e as velas da emoção,
Deixe-me rolar no seu jardim,
Veja meu corpo despir-se de seda e cetim.

Em crise, sinto falta da sua chegada,
Do abraço e do beijo que me acalma;
Joga-me na cama e me devora...
Enquanto as velas derretem noite a fora.

A sensata emoção não engana,
Está claro que é a mim que você ama,
Deixe o orgulho de fora dos nossos momentos,
Espere comigo, os raios do sol da manhã, sem tormento!
Da janela do quarto e ainda na cama, a sóis,
Amando-nos, despidos entre os lençóis.

Assuma de vez esse amor na sua vida,
Antes que você sofra e chore com minha partida,
Vestida com nova seda e cetim.

_escrito em 12/07/2011_

Foto de Carmen Vervloet

Metamorfose

Entre nuvens brancas
navegam raios de sol
fazendo surgir o dia,
em asas douradas,
trazendo cântaros de alegria
que saciam almas atentas...

Surge um desejo imenso
de viver a vida intensamente...
Na luz do alvorecer
que inunda o coração
transformo-me em pescadora
de felicidade.

Foto de Cecília Santos

Diz pra mim

Diz pra mim, qual é a cor dos seus sonhos.
A cor do seu riso, a cor do seu pranto.
Diz pra mim, se o seu céu é mais azul.
Se sua alegria é como um arco-íris.
Se seus pés tocam o chão, deixando rastros macios.
Diz pra mim, se as suas estrelas são mais brilhantes.
Se o seu sol tem mais raios e fulgores.
Se o amor no seu coração é amor que o meu.
Diz pra mim, gostaria de saber...
Pois pra mim, tudo perdeu o sentido e a cor.
Não vejo mais o céu colorido.
Não sinto mais a mesma alegria, tudo é sem graça e vazio.
Diz pra mim, quem canta ao seu ouvido, quem te faz um carinho,
quem te diz eu te amo!
Permita-me ser uma alma viajante, alar meus os sonhos pra chegar
até o seu céu.
Deixa-me ser a paz de ser capaz, de te levar minha ternura.
Deixa-me ser o amor pra contigo ficar.
E pra sempre no seu céu, contigo morar.

SP/06/2011*

Foto de ISRAEL FELICIANO

EU SUPER -HOMEM

E MAIS UMA VEZ SE TORNA TUDO DIFERENTE E APARENTE, UMA APARENCIA DESNUDA E CORROMPIDA PELAOS RAIS DO SOL, QUE CHEGAM A QUEIMAR AS LEVES E MACIAS PONTES DOS POROS QUE EXCEDE OS LIMITES DA PELE , PALIDA E FRIA .
ASSIM ESTAVA LÁ SO E AREJANTE, UM CORPO SEM IGUAL, LINDO, E AGORA DOURADO PELO QUE SE CHAMA VITAMINA D, QUE PENETRA E VAI ATE OS OSSOS, E RSETAURA, COMO O SUPER-HOMEM QUE SE ALIMENTA DESSA TAL VITAMINA, DOS RAIOS DE SOL, SOMOS ASSIM MEIO QUE INCORRUPTIVEL MAIS CORRUPTIVEL.
O SUPER-HOMEM PERDE PARA CRIPTONITA, E NÓS PARA UM SIMPLES PARECR DE NÃO QUERER REAGIR, UMA FLOR DESABROXA, E LIBERA SEU AROMA, E ESCEDE OS SEUS LIMITES DE FLOR ENCANTANDO UM AMOR.
O SUPER HOMEM SE EM CANTA, VOCÊ ME ENCANTA, E ME FAZ TER UMA VISÃO DE RAIOS-X QUE VAI ALEM DE TUDO VAI ALEM DE MIM, E DE VOCÊ ESSE É VOCÊ E ESSE SOU EU!

Foto de von buchman

UM MUI GOSTOSO AMAR...

Um certo dia de minha vida...
Ao andar sem destino pelos bosques do meu viver...
Sem rumo, sem nada pensar ou sonhar,
encontrei um galho seco de uma linda roseira....
Parei, olhei e sonhei com ela.
Passei momentos, talvez horas de admiração... Querendo sentir seu passado...
Os eternos momentos de pura solidão e de tristeza que ela passou...
Como também seus momentos de grande reinado...
Onde era única pelo seu perfume inconfundível mui envolvente,
seduzindo e levando a um gostoso sonhar....

Nos seus espinhos vi o difícil acesso a lhe tocar.
Vi a dificuldade de poder te-la ou possuí-la...
Dentro de mim, ficava aquela vontade louca de poder tocá-la,
acariciá-la e me embriagar no seu especial perfume do amar.
Mas num momento, talvez de pura inlucidez ou de profunda loucura...
Tomei a decisão de saciar minha paixão e profundo desejo de possuí-la...
Então resolvi levar aquele pequeno galho seco cheio de espinhos para meu lar...
Passei todo um interminável inverno a cultivá-la e amá-la...

Uma certa manhã pude ver uma pequena folha que dava seu ar de vida em pleno verão....
Os dias de amor e paixão eram regados com meus mais puros sentimentos ...
Certa noite de primavera ao deitar, pude encher meus olhos de lágrimas
ao ver um mui pequeno botão a se dilatar ..
A noite foi de sonhos...
Uma angustiante ansiedade tomou conta do meu ser na espera do amanhecer...

Aos primeiros raios do dia pude sentir uma mui gostosa sensação
no meu íntimo que era o amor!
Algo devassador que ardeu em meu peito e encheu meu coração de paixão...

A primavera chegava e com ela os botões e outros galhos,
cheios de folhas e lindas flores que me fizeram um eterno amar...
Suas raízes profundas enraizaram-se no meu ser...
Sabe, hoje depois de tantos verões...
Loucos invernos, sem falar das primaveras que fizeram um eterno amar...
Agora posso dizer-te :
És meu botão de rosa...
Minha mui especial flor...
O meu mais profundo inspirar...
Meu eterno desejar...
Com teu perfume fazes o desabrochar da minha paixão
em eternos poemas de amor...
Nos meus versejares de paixão o meu realizar...

Limito-me ao teu perfume que me faz sonhar e delirar...
Nas carícias de tuas pétalas um mui especial e louco apaixonar...

Mesmo sabendo da dor dos teus espinhos, não consigo e nem quero de ti me afastar ...
Pois és o meu eterno e mui gostoso amar...

TENHAS MEU MAIS PURO CARINHO...
MEU ETERNO ADMIRAR...
BEIJOS E MIMOS DE PAIXÃO
VON BUCHMAN

Foto de Carmen Vervloet

Momento Único

Diante do vento viajante
a noite se curva de frio...
O meu coração cantante,
no aconchego do lar,
debruça-se sobre o calor do amar.

No ritmo de uma linda canção,
aqui tudo se aquece...
Uma bebida quente no fogão
e o inverno se esquece.
Tempero o instante com chocolate e paixão.
A vida? Um ponto de interrogação.

Sei que sou um pouco menos do que penso
e muito mais do que sinto...
Se hoje melhor estou,
a dor foi o caminho do aprimoramento.
Este é um único momento
que logo, logo passará!
Vou vivê-lo intensamente!

Amanhã quando o sol derramar seus raios
sobre a cidade
talvez a alegria parta, até num cavalo baio,
levando mais uma vez meu contentamento.
Mas eu embalarei outra lembrança
em pedaço de céu anil...
E vou juntando minha felicidade.

Foto de Marilene Anacleto

O Poeta Canta

$
$
$

Os dias correm feito raios pelo céu
E tudo o segue: borboletas, mariposas,
Árvores, flores, frutas, montanhas e animais.
Sob os olhos dos raios nascem filhos,
E sob os olhares do sol abrem-se brotos
E flores, amadurecem os frutos e os filhos.

Os dias correm sem ter nenhum propósito.
E o homem, geme o realejo das lembranças,
Prende-se ao passado, já sem distâncias.
Pensa o futuro nas ondas que não vieram
Perde-se nos dias sem nenhum prognóstico
E a si mesmo faz espera pelo vento que o leva.

Mas o poeta, o poeta canta tudo o que vive,
E o que não vive, faz viver em suas letras.
Feito o rio, cuja água sempre nova traz o broto,
Feito a sombra que espreita o sol que tudo louva,
O poeta canta o rio que se avoluma em utopias
Na dimensão do tempo do infinito sem rotinas.

Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

Estrela de Cinco Pontas

$
$
$

Estrela de cinco pontas
Em cruz, de braços abertos
Abençoa os pequeninos
De paradeiro incerto.

Derrama magia e brilho
Na vida dos quem têm teto
Que venham a cobrir meninos
Que dormem a descoberto.

Vão-se penetrando os raios
Em corações abertos
Já se torna realidade

O paraíso certo
Há muito anunciado
Pelos sábios e profetas.

Marilene Anacleto
05/03/99

Foto de Melquizedeque

O silêncio de um morcego

No sótão da casa de Emília, havia um morcego que ali vivia
Os raios do sol jamais bateram em sua sensível pele
Um fantasmagórico ser que nenhum som emitia
Não era grande nem pequeno, nem filhote ou muito velho

Não se sabia de onde viera, nem parecia ser amigável
De cor negra e grande olhos, em suas asas se escondia
No escurecer do dia o sangue dos ratos o alimentava
Mas para cada rato assassinado, sua sede só crescia

Emília, uma inocente criança, não sabia do horror lhe viria a acontecer
Em uma sexta-feira, de nublado céu e lua cheia, barulhos no sótão escutou
Era meia noite, e seus pais já dormiam. Acorda assustada e, olha a janela
Estava um tanto escancarada e a luz da lua no chão batia

A curiosidade, em seu pequeno coração, aumentava ao som que ouvia
Extremamente aflita e angustiada, lentamente caminha até a porta
O ruído cresce... E o sangue de Emília, por um instante, parece que não existia
Ao olhar da fechadura nada de estranho encontrou

No fim do corredor, mais uma janela aberta avista. Imensa, larga, bucólica e horrenda
Sente um vento frio e sua pele arrepia. Mas o ruído que escutara parece ter uma direção
Ergue seus olhos e vê uma escada. Sobe sem pestanejar, sem ter idéia de para onde iria
O morcego percebe o som da porta que se abre. Voa velozmente para a parte mais sombria

Esse tenebroso ser se cala ao sentir o frenético bater do coração daquela menina
A armadilha é arquitetada pela mente sagaz de um animal ensandecido
Emília pergunta com voz baixa e muito trêmula: Olá! Tem alguém que possa me ouvir?
O morcego lhe responde: Falo pouco, quase nada, mas eu sou um bom ouvinte

Emília fica assustada, paralisada e emudecida. Tenta correr, mas não consegue
Parece estar entorpecida. Sua voz desaparece mesmo dentro de sua mente
O ar frio dá lugar ao quente no respirar dentre os dentes do monstro que lhe mordia
Seus olhos perdem a vida que lhe é totalmente aniquilada

No amanhecer, em seu corpo já não havia mais sangue e nem coração que pudesse bater
Parecia estar dormindo em um sono profundo. O cadáver é iluminado pela luz do novo dia
Seus pais ficaram atormentados à procura da menina. Gritavam bem alto seu nome
Mas o silêncio do sótão continuou... E a busca de seus pais até hoje não se findou.

(Melquizedeque de M. Alemão, 15 de maio de 2011)

Foto de Carmen Vervloet

RITMO DA VIDA

Na cidade cinza, um pálido corpo desfolha
No mistério, da morte, que se aproxima lento
A lágrima orvalhada o rosto molha
A tristeza se arrasta pelo frio calçamento...

Ao longe no horizonte o sol se recolhe
Para recompor a energia derramada no dia.
O vento gelado debruça-se sobre a prole
Que cerra com sete chaves a alegria...

Nas ruas as luzes se acendem normalmente
Logo que as primeiras sombras se estendem
Os pirilampos tímidos cintilam no escuro
Sobre eras que tingem de verde os muros

Os céus parecem telhados iluminados
Inspirando, ardentes, os namorados
Envolvidos no manto doce do começo
Nas veredas que desconhecem o endereço

Os sonhos caminham por jardins orvalhados
Os pássaros fazem ninhos no beiral do telhado
O vento frio move as folhas em seu bailado
Enquanto os botões se abrem sossegados...

O poeta colhe na natureza a poesia
Pincela versos tingidos em estesia
Nos céus de luas prateadas
Que caem como raios nas calçadas.

Da janela ouve-se o gemido de um realejo
Tangem, na capelinha distante, os sinos
Enquanto a alegria dá um bocejo
A vida, isenta, entoa com ritmo seu hino.

Carmen Vervloet

Páginas

Subscrever Raios

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma