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Foto de Edevânio

UM NOVO MUNDO NO CAMINHO DAS ÍNDIAS

Edevânio Francisconi Arceno

AUPEX-UNIASSELVI

Estamos impressionados com os avanços tecnológicos, então indagamos onde o Homem vai parar? Acreditamos que a pergunta razoável seria: Onde o Homem quer parar? Dizemos isso porque cada dia mais limites são superados e quem afirmar categoricamente que a morte é o limite para o Homem, corre o risco mais tarde ser reconhecido como o Idiota que limitou a Humanidade. Entenderemos melhor estas afirmações se voltarmos no tempo para analisar as atitudes e estratégias adotadas pelo Homem diante das adversidades.

A convivência em grupo nasceu da necessidade de proteção, em virtude dos predadores. Através desta relação em sociedade, compreenderam que a união não só poderia deixá-los mais fortes tanto para defender-se como para atacar, tornando-se assim também predadores. Quando o Homem conseguiu impor sua superioridade diante das demais espécies, sentiu necessidade da disputa entre si, para descobrir quem é mais sábio ou forte. Desde então a força e o intelecto vem ditando regras entre a humanidade, no intuito de descobrir quem é o mais poderoso. Com o advento da escrita, todas as estratégias adotadas pelo intelecto e as proezas realizadas através da força, foram sendo registradas, propiciando ao Homem, aquilo que conceituamos progresso.

O Homem se organizou em Estado, após viver anos como sociedade tribal, ainda que existam sociedades tribais semelhantes, o Homem evoluiu, e quando a extensão territorial tentou-lhe impor limites, ele se lançou ao mar. Não demorou muito para perceber que o mar era uma grande oportunidade de ampliar seus poderes, com terras e povos a serem conquistados.

Deste modo os Fenícios, iniciaram aquilo que seria denominado de “Comércio Marítimo”. Segundo a Ilíada de Homero, as rotas comerciais do mediterrâneo foi o verdadeiro motivo de Agamenon ter unido toda a Grécia para lutar contra Tróia do rei Príamo, e não a desonra de Menelau, em virtude da paixão “avassaladora” de Paris e Helena. Por que tanto interesse de Agamenon e tantos outros, em monopolizar as navegações? A resposta parece obvia! Poder, isto mesmo, quem dominasse os mares e as rotas comerciais teriam mais poder sobre os demais. A soberania grega não levaria muito tempo, pois como todo império que se levanta, um dia cai, e assim tem sido durante toda a História.

No período medieval, outros povos dominariam o mediterrâneo, mas nenhum foi tão importante quanto às cidades italianas de Veneza e Gênova, que se transformaram nos centros comerciais mais ricos da Europa. Serviam de ponte entre os consumidores ocidentais e os produtores do oriente. Em virtude dos impostos aduaneiros, as mercadorias eram acrescidas de muitos juros. Depois da tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos, sérias restrições foram impostas ao comércio no mediterrâneo, o que fez encarecer ainda mais as mercadorias. Para uma Europa Feudal, em fase de transição, a situação ficou calamitosa, em virtude da escassez do ouro e demais metais preciosos, o que dificultou ainda mais o comércio. A única alternativa era tentar uma rota comercial alternativa. Mas quem poderia aventurar-se em busca de uma nova rota em meio ao caos urbano, escassez de moedas, êxodo rural e uma eterna queda de braço entre nobres e burgueses?

Este era o Cenário em quase toda a Europa, com exceção de um pequeno país banhado pelo oceano atlântico, que recentemente havia conquistado sua independência e a consolidando com a histórica “Revolução de Avis”, que conduziu ao trono de Portugal D. João I. Este governante conseguiu unir os interesses dos Burgueses e a maioria dos nobres, com total apoio do povo. Isto fez de Portugal, o primeiro Estado nacional da Europa, dando-lhe estabilidade política e econômica necessária para dar inicio a Expansão Marítima, em busca de uma rota alternativa rumo às Índias.

O pioneirismo em navegar em mares nunca d’antes navegados, era antes de tudo uma prova de coragem e do espírito aventureiro deste povo.Pois a navegação em águas desconhecidas eram povoadas de crenças e lendas medievais sobre fabulosos monstros marinhos.Além disto, haviam registros escritos pelo navegador italiano Marco Pólo, com histórias e personagens pra lá de fantásticos. D. Henrique, o terceiro filho de D. João I, fundou a “Escola de Sagres”, onde reuniu a experiência marítima italiana, a ciência herdada dos árabes ao espírito aventureiro do povo português. A primeira investida Lusitana foi à conquista de Ceuta, cidade do norte da África, que era uma importante rota comercial, que mais tarde perdeu seu valor, em virtude da mudança de rota por parte das caravanas árabes.

Depois de Ceuta, foi a vez da Ilha da madeira, em seguida o arquipélago de Açores, e a cada expedição, mais informações eram mapeadas. Após várias tentativas, o navegador Gil Eanes ultrapassa o Cabo Bojador, um obstáculo à pretensão portuguesa de chegar às Índias. Junto com a gloriosa vitória pelo seu feito, Gil Eanes desembarca em Portugal com a embarcação cheia de negros, para serem vendidos como escravos, tornando-se uma mercadoria muito lucrativa.

Bartolomeu Dias traz para Portugal, a travessia do Cabo da Tormenta, que para o Rei, nada mais é que a Boa Esperança, de que a Índia está próxima. Instituindo Feitorias e demarcando o litoral africano para a glória de Portugal, Vasco da Gama chega com sua expedição a Calicute. Apesar de não ter êxito no contato diplomático com o Rajá (Governante) daquela cidade Indiana, Vasco da Gama oficializa a abertura de uma rota alternativa às Especiarias. Veja a narração de um trecho do poema “Os Lusíadas”, de Camões ao avistar Calicute:

Já a manhã clara dava nos outeiros
Por onde o Ganges murmurando soa,
Quando da celsa gávea os marinheiros
Enxergavam terra alta, pela proa.
Já fora de tormentas e dos primeiros
Mares, o temor vão do peito voa.
Disse alegre o piloto melindano:
-Terra é de Calicute, se não me engano;
(RODRIGUE, apud Camões. p.103)

Nos relatos registrados no diário de bordo, Vasco da Gama faz menção de que ao afastar-se da costa africana em direção ao leste, percebeu a presença de aves, o que dava indícios da existência de terra não distante dali. (SOUZA; SAYÃO, apud Bueno, p.26)

No dia 08 de março de 1500, a maior e mais poderosa frota de Portugal, comandada pelo jovem fidalgo Pedro Álvares Cabral, composta por mais de 1.500 homens distribuídos nas dez naus e três caravelas, saiu em direção à Índia. Cabral afastou-se em direção leste da rota demarcada por Vasco da Gama. A mudança de itinerário causa polêmica até hoje, afinal, esta mudança foi proposital ou casual? Se foi prevista ou não, se houve tempestade ou não, estas respostas ficaram para sempre no campo das especulações, até que o Homem crie uma “Máquina do Tempo”e retorne até 22 de abril de 1500, dia que Cabral avista a Ilha de Vera Cruz, o nosso Brasil! Dez dias depois, ele retoma sua rota para a Índia, onde fez acordos comerciais muito lucrativos para Portugal e o Mundo.

Logo o pioneirismo português, faria seguidores. Os Espanhóis chegaram a América, sob o comando de Cristóvão Colombo, pois assim como Vasco da Gama, procurava um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foram os Ingleses, Franceses, Flamengos e Holandeses. Ao dominar águas estranhas surgiram novas terras, que também foram dominadas, muitos mitos foram colocados abaixo e um novo mundo se formou.

Há muitas terras ainda a serem conquistadas, afinal a nossa Via Láctea, é apenas uma entre muitas, há ainda vários planetas a serem explorados e também novos povos ou seres a serem encontrados. Analisando o retrospecto do Homem, você dúvida que isto acontecerá?

REFERÊNCIAS

RODRIGUE, Joelza Ester. A História em Documento. 6ª Série. São Paulo. Ftd, 2006.

SOUZA, Evandro André; SAYÃO Thiago Juliano. História do Brasil Colonial. Indaial: ASSELVI, 2007.

Foto de Sonia Delsin

UMA ATITUDE - Conto

UMA ATITUDE

Mariana sempre se levantava tão cedo. Gostava disso. Heitor ficava na cama e ela saía para suas caminhadas matutinas.
Ia olhando as árvores, os pássaros, as casas. Caminhava porque gostava e também para pensar na vida.
O casamento estava mal? Péssimo. Não existia mais desejo de ambas as partes. A ternura dos primeiros anos... ah, aquele encanto todo tinha acabado há tempos. Por que continuavam juntos?
O único filho estava casado e morava no exterior. Por que continuavam morando sob o mesmo teto, se não existia mais nada? Ela não sabia, ou sabia.
Heitor procurava outras mulheres? Ela imaginava que sim, mas não se importava. Não dormiam mais no mesmo quarto e ela nem o via chegar. Isto não a incomodava. O casamento estava falido, como falida estava a empresa que tanto ela empenhara em manter de pé.
O pai deixara para ela a fábrica de pregos.
Pobre paizinho! De que valeu tanto empenho? Heitor afundou-a.
Viviam da aposentadoria dela e do que Marcelo enviava. Marcelo queria ajudar, sempre tão prestativo e amoroso o filho.
Pelo menos ele estava bem, pois encontrara uma boa esposa, tinha um excelente emprego e morava no primeiro mundo.
-- Mãe, por que não se muda pra cá?
-- Deixar seu pai?
-- O casamento de vocês está acabado faz tempo.
Estava mesmo e ela ia ficando.
Um cão se aproximava e ela o agradava. Mais pra frente era um gato que vinha lhe fazer um agrado.
Um casal passava conversando. Caminhando e conversando e ela pensava se seriam felizes como aparentavam ser.
Ela não fora feliz no casamento e era uma covarde, pois não tinha coragem de sair dele.
Um dia teria? Talvez nunca.
Heitor por certo ficaria na cama até dez horas e se levantaria mal humorado. Colocaria defeito no almoço, em tudo. E ela ficaria quieta. Pra que brigar?

Ao abrir o portão Mariana notou que havia visita na casa. Era uma prima que não via desde o ano passado.
-- Você aqui, Bene?
As duas se abraçam.
-- Bonita como sempre, Mariana. O Heitor me contou que não abre mão das suas caminhadas por nada.
-- É, eu gosto.
-- Tirei o Heitor da cama hoje.
Mariana olhou o marido de pijama. Que ridículo ele lhe parecia naquele instante. Tinha bolsas enormes sob os olhos. Será que andara bebendo? É, ele andava bebendo nos últimos tempos. Além de fumar demais começara a beber. Será que estava querendo morrer?
O marido agora era um estranho pra ela. Um estranho que dormia no quarto ao lado do seu e que comia na mesma mesa.
Deus! O que ela fizera com a própria vida... o que ela fizera. As roupas de ambos eram lavadas na mesma água na máquina de lavar e estendidas no mesmo varal. E eram dois estranhos. Nada mais e nada menos que dois estranhos.
Tão longe ela estava quando Bene lhe chamou a atenção. Abraçada a Heitor a prima lhe parecia tão bem.
-- Estou apaixonada, prima.
-- De novo? É o quinto este ano?
-- Sexto.
-- Nossa! Você se apaixona tanto.
Heitor sorri gostosamente. Naquele instante ela até sente uma certa ternura por ele. Ele sorri tão leve e tão solto que parece o marido dos primeiros tempos.
Mas ela sabe que quando Bene se for ele será o mesmo ranzinza de sempre.

-- Fica pra almoçar, prima.
-- Tenho um compromisso. Estou de férias este mês, mas tenho mil coisas a fazer. Estou reformando a casa.
-- De novo?
-- Talvez o Marcos fique morando comigo.
-- Nossa! É sério desta vez?
Bene sorri e lhe dá um beijo na ponta do nariz.
Sussurra em seus ouvidos.
-- Vocês não parecem nada bem.
Ela nada diz. Melhor calar.
Os olhos do marido não a abandonam todo o tempo naquela manhã. Será que vai querer brigar quando a visita se for? Credo. Ela nem quer pensar nisso.
O que ela precisa é de uma atitude. Mas quando? Quando acontecerá?
Vai até o portão se despedir da prima e entra na casa. Começa a sua habitual tarefa. Arrumar a casa, ouvir as reclamações de Heitor...
Não quer brigar e deixa-o falar.
As palavras dele não têm mais o poder de perturbá-la, feri-la. Está meio morta e se faz de surda como uma porta.
Quando tomará uma atitude? Talvez nunca... Feliz é a Bene, ela pensa.

Foto de Kiss_Kiss

Quero ir além Kiss.... Resposta..Von ...Cunplicidade

Quero ir alem
Das constelações
Passar por cada planeta
E escrever seu nome
Em cada um deles
Deixar uma declaração de amor
Mesmo que ninguém a veja
Eu irei alem
Escreverei um poema com as estrelas
Viajarei milhares de quilômetros
Na velocidade da luz
Ou no passo de uma tartaruga
Não importa a onde eu vá
Eu sempre te amarei
Irei ao pólo-norte
E trarei a aurora boreal
Só para ver seu sorriso
Jamais poderei me esquecer de te
E do amor que está dentro de mim
Amo-te e como te amo
Sinto-me totalmente
Enfeitiçada
Por te
Teus olhares
Teu jeito
Seu sorriso
A maneira que me abraça
E fala que sou teu mundo
Não mais irei chorar
Se não chover em meu jardim
Se as flores não floresce
Se o sol não nascer
Se a lua desaparecer
Se o céu estiver nublado
Não lutarei mais contra
meus sentimentos, deixarei
correr como água que flui da nascente

Mil..Kiss_Kiss
doce como Mel
e com muita saudades

Resposta
P/Kiss com mel , muito amor e muita

Hoje acordei com saudades de você...
Tenho-te a meu lado
e muitas vezes vejo-te tão longe...

Lembro-me dos primeiros versos que te fiz...
Das primeiras frases de amor que no espelho do banheiro te dediquei...

Este poema que escrevi foi uma das minhas primeiras poesias é uma pura declaração do meu amar...

- Quero um dia poder tocar tua pele macia
Que é um convite ao amar ,
Lançar-me no teu universo de prazeres
Para poder te realizar . . .

Quero minha face na tua encostar
para sentir teu cheiro sedutor...
Deliciar-me em teu olhar de paixão,
neste lindo balé de amor.

Quero dirigir meus lábios aos teus
para um gostoso beijo te dar...
E com muita paixão meu corpo te entregar...
Quero dar-me em um gostoso amar...
Em uma verdadeira sinfonia de amor...
Em um balé de sonhos,
desejos,
e paixões. . .
Quero te realizar...

Teus carinhos, são coisas mui gostosas
e mui loucas !
Que levam-me do dormir ao viajar...

Meu anjo, amar-te é dar-me por completo .
A cada momento um novo amar.
Amar-te é um eterno sonhar.
A cada momento um louco apaixonar.

Tu és minha eterna paixão . . .
Tu és meu eterno amar...
Jamais poderei esquecer-te, meu grande amor ,
ou deixar de amar-te, querida . . .

Tua ausência,
faz minha vida virar um poço de lamentações
e sofrimento ...
QUERO-TE como nunca,
para poder viver um eterno AMOR,
cheio de PAIXÃO e DESEJOS...
Vem para mim meu ANJO do PECAR...
Minha DEUSA do AMOR...
RAINHA do meu ALTAR...
Meu real realizar...

Sinto falta de ti...
Do teu olhar...
Do teu jeito de ser...
Do teu amar...

Quem sabe você não cria coragem
e vem para mim...

Para eu envolver-te num mar
de amor e paixão...
bjs e mimos
Von

Von e kiss, de Cumplicidade
Resposta

Querido,
Já estou com você
Há muito,
Antes de me ver,
Já era eu em você.
Homens,
São tão meninos!
Não sabem,
Não enxergam,
Com os olhos do amor,
Só da paixão.
Eu te amei primeiro,
Na hora,
Mesmo sem saber,
Depois me apaixonei.
Agora estou madura.
Quero ser tua,
Sua,
Do nosso amor.
Coragem nunca me falta,
Minto,
Uma vez faltou
Quando pedi pra perguntarem
Teu nome,
Lá longe.
Na hora do seu show de canto,
De composição.
Tua ausência me castiga.
E, eu sem entender.
Somos grandes e seguros,
Mais ou menos,
Então me fale com sua voz
Qual é o girassol do seu jardim?

Von e Kiss, amei de ler o dueto de vocês e arrisquei. Aqui me falta tempo, lugar e tranquilidade pra escrever, mas espero que gostem. Meu carinho e beijo.

Cumplicidade

Foto de Joaninhavoa

SÓ QUERO VOCÊ!

*
SÓ QUERO VOCÊ!
*

Atraída por você
Cada movimento fica gravado
Na memória do meu fado
Na mente que vai discorrer
O filme há muito iniciado
Seus gestos me fascinam
Até céu e terra move
Os primeiros se ocultaram
E eu penso “Só quero você.”

Atraída sinto resistir
Um sentimento peregrino
Seu terno peito ferir
De setas ronda cupido
E neste estado em que me encontro
Te peço cumpre o meu desejo
Me beija! Pois eu penso
“Só quero você.”

Atraída flutuo suspensa
Neste enigma de sedução
Assombrada na existência
Da constante emoção
Sinto no ar em cada esquina
Rastros de seu amor
No espaço liberto o interior
Em espiral ascendente
Pode ser verdade
Cada vez mais eu penso
E digo “Só quero você.”

Joaninhavoa
(helenafarias)
25/01/2009

Publicado no Recanto das Letras em 25/01/2009
Código do texto: T1404102

Foto de Agamenon Troyan

Canções da Terra

CANÇÕES DA TERRA

Chrystian Dozza Cunha nasceu em Machado em 1983. Aos treze anos ganhou do seu pai (Prof. Pedro Cunha) seu primeiro violão, aprendendo com ele os primeiros acordes. Anos depois passou a ter aulas na Casa da Cultura. Vendo seu desempenho, sua professora o aconselhou a procurar outro mestre, pois segundo ela, já não havia mais nada a ensiná-lo. Em Alfenas (MG) passou a ter aulas com o músico e jornalista Fredera. Aos 15 anos, Chrystian ganhou sua primeira guitarra. A partir daí passou a influenciar-se musicalmente pelo Rock ouvindo guitarristas como Slash (Guns´n`Roses) e Adrian Smith (Iron Maiden). Juntamente com os amigos Luciano e Wesley, formou o Seventh Steel, a primeira banda de metal melódico da cidade. Em 2001 Chrystian entrou na Faculdade Santa Marcelina de Música e Artes de São Paulo (capital).
Durante uma aula, André (um estudante de Regência) o convidou para tocar na sua nova banda, o Jethro Tull Cover. A banda já se apresentou em Machado dividindo o palco com o Overture. Em 2007, Chrystian pretende fazer seu mestrado nos Estados Unidos e, posteriormente, abrir no Brasil uma escola de música... Graças ao apoio de alguns machadenses que acreditaram em seu talento, Chrystian lançou seu primeiro cd independente de música instrumental, o “Songs from the Land” (Canções da Terra). Podemos classificá-lo como “World Music” (Música Mundial).
O termo foi criado pela crítica americana para designar os discos influenciados pela cultura mundial. Independente disso, “Songs from the Land”, remete-nos ao profundo oceano da alma: “Lachrymãe Pavan” do compositor renascentista John Dowland, que viveu na Inglaterra entre 1563 a 1626. “Elf´s Jig” (A Dança dos Elfos), contendo um pequeno trecho de um poema de William Shakespeare e ”Terra Mãe”, um instrumental que reacende as nossas origens com um dos mais populares ritmos brasileiros: o Baião... A capa foi elaborada pelas alunas Mariângela Ghizellini e Célia Nakabayashi.

Contatos: (35) 3295-1706 ou
chryscunha@yahoo.com.br

Fote: Fanzine Episódio Cultural

Foto de janaina barbara

Amor de Poeta

Lembrei-me de momentos,
De tempos que não voltam mais.
Quando vivíamos em uma casinha de sapê,
Aos pés da colina,
Aquecidos pelas brasas do fogão a lenha
Iluminados a luz de lâmparinas.
Como eramos felizes!
Passávamos às noites a escrever poemas
LIndos!
Inusitados...
Manuscritos.
Às vezes, rìamos, ao lê-los,
Ao ver que a rima tirava o sentido da prosa...
Quantas noites rompemos a madrugada,
olhando a silueta da lua ao se esconder dos primeiros raios de sol.
Como èramos felizes!
Você me levava nos braços até a cama.
Fazìamos amor com cheiro de flor.
Com encanto e a magia dos livros de poesia.
Amor de poeta.

Foto de janaina barbara

Lembrei-me de momentos...

Lembri-me de momentos
De tempos que não voltam mais
Quando viviamos em uma casinha de sapê
Aos pés da colina
Aquecidos pelas brasas do fogão a lenha
Iluminados a luz de lâmparinas
Como eramos felizes!
Passavamos as noites a escrever poemas.
LIndos!
inusitados...
manuscritos.
As vezes riamos, ao ler-los
Ao ver que a rima tirava o sentinho da prosa
Quantas noites rompemos a madrugada
olhando a silueta da lua a se esconder dando lugar aos primeiros raios de sol.
Como eramos felizes !
Quando me levava nos braços até a cama.
Me fazendo amor, com cheiro de flor...
Amor de poeta!
Com encanto e a magia dos livros de poesia...

Foto de Carmen Lúcia

À minha mestra

Queridos poetas, nesse final de semana, nossa cidade perdeu uma pessoa extremamente querida, que iluminava a todos, tanto pela sua sabedoria, quanto pela sua simplicidade. Seu carinho pelos alunos era imensurável, desde seus primeiros passos, até onde alcançassem sua visão e seu dom de semear e cultivar.
Eu tive o privilégio de ser sua aluna e agradeço a Deus por isso.

Desculpem-me pelo desabafo. Precisei fazê-lo.

"A minha mestra"

A cidade está vazia...
Solidária aos corações.
Triste e irreparável partida...
Desafio às emoções!
Cumpriu-se a lei da vida.
Um dia ela iria,
mas que não fosse agora,
que não tivesse hora,
ou ficasse para sempre
a colher os frutos
que suas mãos afagaram...Sementes!
E hoje curvam-se, em reverência,
àquela que as plantou,
àquela que as amou,
fertilizando-lhes a essência,
fortalecendo-lhes as raízes,
enaltecendo-lhes a cor e o sabor,
mostrando-lhes o verdadeiro valor!
Com seu carinho de mãe,
sabedoria ímpar
abraçada à humildade
exclusividade dos sábios,
dos que plantam pra posteridade.
Se foi...assim como veio,
com galhardia, sem alarde,
silenciosa, repleta de anseios
que irão se concretizar...se perpetuar.
Com elegância, dignidade,
gigante na figura frágil...

Hoje as letras estão mudas,
tarjou-se de preto a poesia,
as rimas...sem arrimo,
a literatura sem onde ancorar.
Agora ela semeia
pelos campos do Senhor...
A cidade ficou triste,
mas o céu se iluminou!

(Carmen Lúcia)

Foto de pttuii

Rosa e quem a vê

Ontem à noite houve amor, a julgar pelo sorriso transversal. Uma boca assim diametralmente oposta ao pescoço, esforçando-se por assegurar os primeiros raios de uma madrugada preguiçosa. Se calhar é Rosa, porque Margarida é branca.
Sem sal.
Incongruências que não há, quando se observa de perfil.
Salta à vista um golpe.
Não, dois.
Com certeza três.
Estão na coxa translúcidamente morena, pouco acima da rótula.
Rosa é recatada, da porta para fora. Mal o último fio de cabelo cor de noz se escapa à prensa da porta do apartamento, muda. E muda porque sim. Simplesmente, porque o mundo não tem nada a ver com um universo de petulâncias auto-impostas. E Rosa gosta.
E Rosa delirou na noite passada. A tranquilidade da auto-confiança, ajudou a que caísse peixe na rede. Foi trazido para casa, dissecado toscamente.Abusado, mas não violado. Rosa gosta do vento que lhe afaga a boca quando tem na mão o coração de um homem. Por isso deixa a janela do quarto aberta. O ângulo é o suficiente para o néscio olho do mundo ver tudo o que se passa. E depois comentar.A manhã rompeu, não particularmente.
Observatório de emoções, não contundentes.
E quem escreve sobre o que vê, assume que adora o que descreve. Mede a profundidade dos supra-citados golpes de paixão. Admira curvas que não são dizíveis na retórica de um criador.Participa, quanto muito, na acção. Na côncava descrição de factos. Não opina sobre eles. Relata-os, esperando que eles se desfaçam na bruma da aceitação de quem lê.
Rosa é por muitos, aquilo que nunca foi por ninguém. Espera pelo mundo, quando ele já há muito que não espera por ela. Nota-se isso, quando deixa cair um toque sensível nas costas de quantos estranhos lhe passam por casa. Afaga-os, dilata-os, diminui esperanças. E hoje saiu de casa com uma vida invisível pela mão. Um, dois, três golpes para trancar o seu mundo, e dois passos para entrar no outro. Aquele que despreza, e dava tudo para exterminar.
Segura a bolsa dos desejos reprimidos, enquanto passa olhos de amendoa pelas primeiras da manhã. Rosa queria que o mundo estivesse sempre de pijama. Que fizesse amor com ele numa perspectiva de desvario cósmico, talvez porque o homem é um eterno apaixonado pelo contínuo da criação. E a mulher imita, porque sempre imitou tudo, para fazer melhor que o homem.
A história acaba, porque tem de acabar. Quem descreve, não é omnipresente. Quem é descrito, não pode perceber que é dissecado.
E Rosa vai voltar logo à noite.

Foto de von buchman

Tenho saudades de você...( Von & SolEterno) Vem te espero ..... Due

Hoje acordei com saudades de você...
Tenho-te a meu lado
e muitas vezes vejo-te tão longe...

Lembro-me dos primeiros versos que te fiz...
Das primeiras frases de amor que no espelho do banheiro te dediquei...

Este poema que escrevi foi uma das minhas primeiras poesias é uma pura declaração do meu amar...

- Quero um dia poder tocar tua pele macia
Que é um convite ao amar ,
Lançar-me no teu universo de prazeres
Para poder te realizar . . .

Quero minha face na tua encostar
para sentir teu cheiro sedutor...
Deliciar-me em teu olhar de paixão,
neste lindo balé de amor.

Quero dirigir meus lábios aos teus
para um gostoso beijo te dar...
E com muita paixão meu corpo te entregar...
Quero dar-me em um gostoso amar...
Em uma verdadeira sinfonia de amor...
Em um balé de sonhos,
desejos,
e paixões. . .
Quero te realizar...

Teus carinhos, são coisas mui gostosas
e mui loucas !
Que levam-me do dormir ao viajar...

Meu anjo, amar-te é dar-me por completo .
A cada momento um novo amar.
Amar-te é um eterno sonhar.
A cada momento um louco apaixonar.

Tu és minha eterna paixão . . .
Tu és meu eterno amar...
Jamais poderei esquecer-te, meu grande amor ,
ou deixar de amar-te, querida . . .

Tua ausência,
faz minha vida virar um poço de lamentações
e sofrimento ...
QUERO-TE como nunca,
para poder viver um eterno AMOR,
cheio de PAIXÃO e DESEJOS...
Vem para mim meu ANJO do PECAR...
Minha DEUSA do AMOR...
RAINHA do meu ALTAR...
Meu real realizar...

Sinto falta de ti...
Do teu olhar...
Do teu jeito de ser...
Do teu amar...

Quem sabe você não cria coragem
e vem para mim...

Para eu envolver-te num mar
de amor e paixão...

poema resposta ...

Te espero .....

Vem sem pressa
Devagar
Quero sentir você
Salivando pelo meus beijos
Sua boca me explorando
Suas mãos me acariciando
Seu corpo sob o meu...
Seus olhos fitando os meus

Vem...
Me tomar nos braços
Me fazer mulher
De todos os jeitos
Me fazendo tremer
Suspirando de prazer

Vem
Quero tua sede
Tua fome
Teu tesão aflorado
Sua libido a mil...
Vem me realizar

Vem...
Me mostrar o desconhecido
Me levar ao paraiso
Explodir num prazer nunca sentido...
Só você
É capaz de me deixar nas nuvens,
Me fazer perder o Juizo... e
As vezes até a razão..

Vem....
Que Eu Te Espero...
Você é
Pura tentação !!!

SolEterno SolEterno

..............................................
Agradeço a minha querida bela e linda mulher, pelas belos versos e lindas palavras neste due..
Recheada de muito puro amor, paixão, desejo e muita tesão...
Tenhas meu eterno carinho, mil e uma beijocas, um xero e muita paixão ...

.........................................
Este poema dedico a minha musa e paixão,
minha deusa e razão do meu viver...
Lembra-te és e sempre serás meu eterno amar
e o mais gostoso desejar...
Aconteça o que acontecer na minha vida,
serás sempre a minha eterna musa e meu inspirar..
És o meu mais puro amar e desejar...
Anjo quero-te como nunca...
Eu jamais poderei esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
JEG ELSKER DIG ...
küssen mein Herr!
do Von Buchman

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