Prazer

Foto de Elias Akhenaton

À Minha Amada!

Minha amada! Ter você comigo
É uma glória com teu olhar divinal.
Meu porto seguro e meu abrigo,
Em meu jardim; "Bela Flor Angelical."

Viestes com ternura, com carinho,
Á refletir tua luz, em minha solidão.
Agora sou feliz em meu caminho,
Tu’alma iluminou, o meu coração.

Agradeço a Deus por ser amado,
Meu maior prazer é também te amar,
Com o amor em meu peito declarado...

Consagrado. És p’ra mim o respirar,
Meu pulsar. Do meu ser, altar sagrado,
Quero viver com você, o amor; exaltar.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/

Foto de Rosamares da Maia

SAFARI

Safári

Em seu olhar habita um tigre,
Prestes a saltar da alma.
Assombra a minha vida com incertezas,
Medo e fascínio.

Com a índole pérfida dos felinos, se diverte,
Brinca até o limite da resistência das suas presas.
Não sente prazer em devorá-las rapidamente.
Em seu julgo sutileza é força e cenário.

Sua clemência fingida é pantomima.
E este é o jogo – seu jogo.
A sedução elegante que mistifica o predador,
Articulado até o ato final, quando salta do olhar.

- Quase mortal.
A fera solta ama, envolve e encanta.
Serve-se do farto banquete – meu banquete.
Saboreia a presa que lhe entrega cada parte.

- Com arte, saboreia parte por parte.
E neste único momento faz concessões,
Mutuas satisfações – em proveito próprio.

Mas logo, por cautela a alma, recolhe o tigre aos olhos,
Frio, volta à jaula fria e se protege até a próxima caçada.
Quando a fome e a sede atiçarem seus instintos.

Abatida a presa respira, recompõe-se,
Dorme e sonha com os dias de espreita e caçada.
Ansiosa prepara as escaramuças do próximo safári.

Foto de Paulo Gondim

Por te amar

POR TE AMAR
Paulo Gondim
06/06/2013

Por onde andará o meu amor
Que me deixa confuso em sua volta
Se é que volta, se é que quer voltar
Se é que pensará em meu amor
Se é que ainda pensará

A cada instante que passa
A saudade aumenta
Como nuvem que anuncia a tormenta
Como velas que derivam no mar
Expostas ao vento na procela
Como eu em cada vela
Vivo por te amar

Por onde andarás, amada minha
Que não vens sufocar meu pranto
Trazer teu canto, como acalanto
De minh’álma triste, em desencanto
Esquecida, jogada num canto
A penar por ti, que se faz longe

Vem, minha amada, não se furte
Sinta o prazer de meu colo quente
A energia que minh’álma sente
Em ter-te de forma permanente
Na ilusão da vida incosequente
Por te amar tanto, tanto assim

Foto de Paulo Master

Bálsamo do Amor

O prazer em ter nos braços a mulher amada, desfrutar seu doce sabor, o bálsamo do seu amor. Embriagar-se com o néctar dos deuses. Úbere gineceu, transbordante em demasia. Melífero apetecível, oriundo de fonte saborosa.

Foto de P.H.Rodrigues

Homens

Somos feitos de várias Bias, Renatas, Danielas,
várias Janainas, Ana Julias, Rafaelas.
Somos filhos de várias Marias.

Somos loucos por prazer e adrenalina.
Criadores do mundo e do acaso.
Somos donos da nossa própria rotina.
Somos Homens.

Foto de Anderson Maciel

SEM PENSAR NO AMANHECER

Cansado pelas facadas
Pelas dores dessa vida
Fadado em lágrimas
Vou ditando minha partida...

Amizades já não fluem
O amor não tem valor
Pois o que vale são momentos
E não mais um grande amor

Corações pervertidos
Pensando no prazer
Naquele sexo bandido
Sem pensar no amanhecer. Anderson Poeta

Foto de P.H.Rodrigues

Maré

Um Mar Azul, com Peixes Prateados.
Um Mundo Azul, com alguns Prateados.
Uma infinito de peixes "Azulados".
Que admiram o nadar dos peixes Prateados.

Em meio a tanto Azul, surge uma explosão invisível.
Vermelha, Amarela, Verde, quase uma Aquarela.
Nos olhos de um Azul, surge o desejo de ser Prata.

Nada em si lembra ou é reluzente feito Prata.
Nada em si lembra o Dourado,
que nem mesmo os Prateados alcançaram.
Tudo em si é tão, Azul, tão, Azulado.

Os Prateados nadam solitários, seguidos pelos Azulados.
Os Azulados nadam em vários, seguindo os Prateados.
Esse Azul queria praticar atos Pratas,

alcançar o prazer reluzente, nada mais.
Não esperava ser seguido por nenhum outro.
Seus olhos eram Prateados, mas suas escamas, Azuladas.

Foto de Francis Raposo Ferreira

Beleza da Noite

A beleza da noite

A noite está a chegar,
É bom sentir o anoitecer,
Saber que te vou beijar
E teus beijos receber.

A noite traz solidão,
Dizem alguns solitários,
A mim traz-me a bênção
De beijos extraordinários.

Talvez seja curto o espaço,
Mas é sempre belo
Tudo o que nele faço.

Estar junto a ti
É prazer singelo,
Que quero só para mim.

Francis Raposo Ferreira

Foto de Francis Raposo Ferreira

Amizade

A amizade é como uma carta em branco

A amizade assemelha-se, muito, a uma carta em branco, é verdade, compreendo perfeitamente que muitos de vós estejam a pensar:
“ Mas que comparação mais parva”
Mas o meu grande desafio consiste em vos propor uma reflexão sobre esta minha ideia, senão vejamos 10 dos pontos que me conduziram a esta conclusão:

1- Confiança inicial
2- Esperança
3- Partilha
4- Prazer
5- Humildade
6- Cumplicidade
7- Disponibilidade
8- Simplicidade
9- Sinceridade
10- Confiança final

Vejamos:

Amizade

Quando iniciamos uma amizade depositamos nesse gesto toda a nossa confiança, ponto 1, de que do outro lado existe o mesmo sentimento que transportamos dentro de nós e aqui surge o ponto 2, a esperança de que o novo amigo nunca nos desiluda, para que ponto 3, possamos partilhar as nossas tristezas mas também as nossas alegrias e sintamos, ponto 4, prazer em o fazer, são coisas, para nós, ponto 5, humildes mortais, assim como recebemos e vivemos as suas alegrias e tristezas num manto de, ponto 6, cumplicidade, ao mesmo temo que lhe demonstramos toda a nossa, ponto 7, disponibilidade para lhe emprestar o ombro ou para rir com as suas alegrias e festejar as suas conquistas, num gesto de, ponto 8, simplicidade e com toda a nossa, ponto 9, sinceridade. Não hesitamos em admitir que uma nova amizade é mais um atalho para a construção da nossa felicidade, ponto 10, confiança final.

Carta em branco

Quando agarramos numa folha de papel para escrevermos uma carta depositamos nessa folha toda a confiança, ponto 1, de que a mesma irá ser aberta e lida pelo destinatário, ao mesmo tempo que temos a esperança, ponto 2, que o assunto que ali vamos expor seja compreendido por ele, pois caso contrário não iríamos sequer estar ali a partilhar, ponto 3, as nossas alegrias e não confiássemos que as mesmas lhe irão provocar uma onda de prazer, ponto 4. Talvez seja a nossa humildade, ponto 5, que nos leva a supor que existe, entre nós e o destinatário, um clima de cumplicidade, ponto 6, que se torna no gerador da disponibilidade, ponto 7, que nós, na nossa simplicidade, ponto 8, de ser e estar na vida lhe dispensaríamos caso estivéssemos numa situação inversa, isto é, acreditamos na sinceridade, ponto 9, da pessoa a quem resolvemos abrir o nosso coração, mantendo assim a confiança, ponto 10, de que a nossa missiva chegará a bom porto e concretizará os objectivos a que nos proporemos quando a começarmos a escrever.

Francis Raposo Ferreira

Foto de Bruno Silvano

A Caverna

Seu olhar era triste, talvez pela saudade que estava sentindo de casa, ou por esta se sentindo uma estranha, em um pais desconhecido, sem nenhum amigo. Cursava o primeiro semestre de Moda em uma das maiores universidades de Londres, mas ainda era uma garotinha ingênua e insegura, cheia de expectativas para o que mundo pudesse vim a lhe mostrar, a lhe trazer.
A primavera chegava, e florescia o coração daquela jovem, que por muitas vezes pegava-se a observar o céu estrelado chorando de solidão, da falta que uma companhia lhe fazia. Deitava-se sozinha na rede para acompanhar a transformações das flores, sentia-se como uma, a mais sensível e perfumadas delas, uma daquelas flores que enfurecida com o descaso das pessoas abria somente a noite, onde realmente tinha liberdade para ser somente uma flor.
Costumava banhar-se em um riacho com águas claras, doces, ao som de passarinhos e da goteira que pingava uniformemente da parte de cima da caverna. Era o lugar em que costumava se encontrar com seu interior, em que botava calma na alma, o que ajudava a disfarçar o seu semblante triste.
Sua solidão era cada vez maior, procurava relações de todos os tipos, porém nada fazia com que aquele sentimento tivesse um fim. Sempre procurava cura naquela caverna, aquilo se tornava um vicio, porém em uma de suas idas encontrou algo lá, algo que para ela realmente valesse a pena, a os seus olhos ele era diferente, tinha seu brilho especial, era espetacular, tinha seu toque de humor e simpatia. Foi paixão a primeira vista, fez dele o seu tudo, passava horas com ele, já mais havia sentido tanto amor e prazer quanto o que ele deu a ela, juntos, ela realmente se sentia mulher, algo que não sentiu com mais ninguém.
A caverna tornou-se seu ponto de encontro, não havia alegria maior do que ir todos os dias para lá, e em seu ponto de êxtase deixou-se seduzir de vez por ele, o acariciou com vários movimentos, se deu toda a ele, utilizou de todo os artifícios que havia aprendido em sua vida, deslizou sua mão suavemente sobre todo seu corpo, fazendo-o sentir vibrações, porém ele já não estava com mesmo brilho de como ela a viu pela primeira vez, porém insistiu em acariciá-lo, deslizando com toda sua sedução, a mão até suas partes mais sensíveis, e em um gesto de amor ela pediu “me deixa cuidar de você?”, porém não obteve resposta, o seu brilho foi diminuindo lentamente, até que sem saber o que fazer, ela o deixou ali imóvel, até que toda sua bateria acabasse. Porém não se deixou abater, saiu correndo em direção a cidade e em menos de uma hora já estava com um novo amor, um iphone 4s, que embora seja menos compacto que seu antigo amor ainda trazia lembranças de seu já sem bateria iphone 5.

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