Prazer

Foto de P.H.Rodrigues

Vento do Horizonte

Que contagie! Assim como um vírus.
Que se espalhe! Como penas ao vento.
Em todas as direções! sem perder tempo.

Entre em todos os corações. Compartilhando.
Aquilo que te faz sorrir. E multiplicando.
O calor de um abraço. Fazendo corar.
Com o beijo no rosto. Deixando o querer.

De dividir com todos. A emoção.
Do que se compartilhou. Sem intenção.
De recebe alguma remuneração. Esperando.
Apenas o prazer. De sorrir com o coração.

E que o vento sopre forte. Carregando novamente.
Essa semente. E a plante em algum sertão.
E faça nascer. A fonte que faz prazer de viver.

Foto de poetisando

Sonho contigo

Sonho contigo sem teres roupa
Como te desejo tanto tocar
Afagar esse teu belo corpo
Até te fazeres me desejar
Sonho como te desejo tanto
Muito te estou eu a beijar
O teu corpo e todo meu
Como te estou a amar
Sonhando estou excitado
Parece ouvir teus gemidos
Com loucura estas de prazer
Que bem ouço os teus gritos
Sonhando contigo sem roupa
Tenho desejos de te tocar
Beijar o teu corpo loucamente
Sentir te estremecer e delirar

De: António Candeias

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 9

Por três exatos milésimos, simultâneos, milimétricos, Dimas e a torta, seguros de toda a sorte, sentiam-se maiores que a morte. Mas então a dona Clarisse, e ela é escrita assim mesmo com dois "ésses", para que exista um ar mais nacional-socialista ao texto, interrompeu a alegria. O erro é proposital e sempre foi. Esse texto é um erro. Ele começou como uma história de amor, passou ao gênero fantástico, ameaçou ser sociológico, ou até mesmo filosófico. Meu aviso, aos que aguardaram um final para isso, é que essa estória ao menos não terá um desfecho religioso. Deus, e Ele fez os judeus, os cristãos, os muçulmanos, Deus não me orientou em que época situar os acontecimentos aqui descritos, se são verdadeiros, falsos, se é em primeira, segunda ou terceira pessoa. Mas assim segue. Eis o fogo em seu rosto, meu amigo.
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- Antes de a gente morrer, vou lhe dar o maior presente que se dá.

A torta se torna bonita por um instante.

- O maior presente que uma pessoa pode receber é um nome. Um nome é a identidade de um ser, é a sua alma expressa em um tempo. Um nome, e qualquer nome serve, desde que seja um nome, confere para a pessoa aquilo que há de mais sagrado, que é a sua consciência em fazer parte do mundo, que é se definir, que é ter valor, dignidade, no meio do lixo ou no meio da abastança. Eu vou te dizer o meu nome, Dimas. A única prova do meu amor por você é o meu nome, pois o seu eu já tive o prazer de ter nos meus lábios passageiros.

A vilã interrompe a sequência brechtiana.

- Chega. É hora de morrer.

- Não é.

- É.

- Não é.

- É.

- Então morra primeiro.

A infantilidade da disputa entre as duas meninas tornou uma grave situação de pavor em uma briguinha idiota por razão e sentimento. Mas os presentes e principalmente o autor não se importam com tanto. As mulheres serão sempre reducionistas. Sempre vão turvar as palavras em seu favor, na sua fragilidade superior, na sua sinceridade que nunca menciona tudo. A mulher é o tipo mais fascinante de ser humano, pois nunca em momento nenhum de suas vidas vão reconhecer que são um. Dimas era sonso e manipulável. O perfeito exemplo do que idealizaram Sade e Masoc, ainda que não os tenha lido, bem como os cinquenta tons do cinza, Dimas representa o herbivorismo, o verme que carregamos e nos faz sobreviver em um planeta de falsidades e maravilhas inigualáveis. Ele toma a oportunidade, para se tornar o homem que sempre quis e nunca teve forças para alcançar.

- Lasque-se. Ou foda-se. Vamos sair daqui.

Os capachos se tornavam capachos até segunda ordem. O líder agora mudou de cara.
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E a guerra tomou a tudo e a todos, como já fora imaginado. Não vou descrever o ocorrido, já escrevi oito capítulos, imagine o grande espetáculo, você pode fazer muito melhor que eu. A trama saiu totalmente do meu controle, e o prazer de quando isso acontece é surreal, arcadiano, barroco. Bombas aéreas, pessoas espatifando, "epitafiando", bacanais, como na época da peste negra, uma fila em frente a um campo de concentrações, de lamentações. Músicas ressoavam, vidas tomando e perdendo forma. Tudo dentro de si, da sua cabeça pensante, dos dez por cento que a sua alma declara que usa para a sua consciência, aquilo que você esconde de si mesmo, que não se lembra para a sua própria segurança. Os seus antepassados clamam por serem recordados, os seus antecessores clamam para sentir o calor do nosso Sol. Não se sinta culpado. Você é só uma pessoa, uma pessoa com os complexos e desejos, eu também, não se cobre perfeição alguma, eu vou repetir a palavra pessoa e aquelas que forem necessárias quantas vezes forem necessárias, ainda que não acrescente nada na sua vida. Voltarei agora ao diálogo, compreenda você ou não.
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- Corram, carreguem os que puderem, mexam-se todos, continuem a passagem!

Dimas resplandecia em utilidade.

- O meu nome é Tânia e eu te amo. Eu te amo e sempre vou te amar. Nunca se esqueça que eu te amo. Eu te amo e quero você, vou te prender se for preciso, e vou te prender se não for.

Os corpos seguiam no jogo do trabalho e na dança das mãos.

- O meu nome é Tânia, podia ser outro, mas agora é Tânia. Escute-o. É o que eu tenho pra te dar agora. Pode ser que mude, pode ser que se torne outra coisa com os anos. Mas é o amor que eu tenho para o momento.

Clarisse fugiu com seus olhos laranjas, seu nariz de porco, suas pernas de bode. Ela ficou feia e sem brilho. Talvez o anonimato deveria recuperá-lo.

A torta tinha uma aura que lhe cobria a pele. Era uma linda monstra, uma linda e esplendorosa monstra.

- Dimas, eu te quero para até depois do último dos seus dias.

Não havia tempo hábil para a recíproca.

- Corram, corram todos os que puderem...
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O texto não se define nem erudito nem popular. E ele acabou dessa maneira.

- Eu voltarei, pois só é forte aquele que subjuga o outrem, aquele que tem o poder e o tenta até o último suspiro, aquele luta com o destino na ansiedade de ser imortal definitivamente.

Clarisse dá margem para mais um capítulo, distanciando-se completamente da jovem na qual foi inspirada.

Foto de P.H.Rodrigues

Reinado

Ha! Sou Rei! Sorriu sozinho...
Sou Rei de um mundo onde não há superiores.
De um Palácio com vários Pilares,
todos diferentes, todos desproporcionais se comparados.

Sou Rei! Se sou!
Sou o Rei aquele, que renunciou
Sem sair do poder, e elevou

Seus Cavaleiros a posse da Coroa!
Sou Rei! Que não possui uma espada Ditadora!
No meu Reino todos governam.

Sou Cavaleiro antes de Rei.
Lutei por esse Reino que do Universo conquistei!
Dou ao meu povo o que os outros querem lhes vender...
Em troca, me retribuem com o prazer de viver.

Foto de poetisando

Queria ter-te

Queria ter-te nos meus braços
Para te puder amar loucamente
Com o meu corpo cobrir o teu
Assim ficarmos eternamente
Queria ter-te nos braços
Carinho te puder fazer
Beijar o teu rosto e lábios
Afagar o teu corpo te dar prazer
Queria que fosses só minha
Massajar-te com muita caricia
Sentir o teu colado ao meu
Amar-te com toda a malicia
Queria sentir-te por inteiro
Com teu corpo colado a mim
Puder beijar-te todo o corpo
Até sentires prazer sem fim
Queria estar a abraçar-te
Com toda a força do meu ser
Ouvir os teus gemidos de louca
Por estares a sentir tanto prazer

De: António Candeias

Foto de poetisando

Sonho

Sonhei com esse teu corpo
Que está abraçado ao meu
Beijando-te loucamente
Meu corpo é todo teu
Sentindo o calor do teu corpo
A ti todo eu me entreguei
Como te amei toda a noite
Sonhando como eu te amei
Foi uma noite de tanta loucura
Ouvindo teus sussurros a gemer
Entreguei-me de corpo e alma
A esta nossa noite de prazer
Sonhei com esse teu corpo
Como te fiz de prazer delirar
O teu corpo colado ao meu
Como amei tanto te amar
Amando-te toda a noite
Até que pela manha ao acordar
Pensei que estavas ao meu lado
Nada mais foi que eu a sonhar
Como amei tanto este sonho
Que estava na cama contigo
Que parecia ser tão real
Tu teres feito amor comigo
Estiveste na cama comigo
Eu sentindo bem o teu calor
Apertei-te com força contra
Toda a noite fizemos amor

De: António Candeias

Foto de P.H.Rodrigues

Frescor

Eu vim colorir o teu quadro.
Com um pouco de prazer.
Quem sabe no teu quarto...

Eu vou pintar no céu...
Um enorme sete,
em seu vale,
com textura e gosto de mel.

Eu vim colorir o teu olhar.
Um abraço confortante.
Um ombro para descansar.

Foto de Maycon Nait

Inexplicavel

Quando estou com você
os minutos passam rapido,
é uma coisa inexplicavel,
pois é tão bom,
sinto prazer em estar com você
e sua companhia é maravilhosa,
adoro quando você me beija,
quando me toca,
sinto seu cheiro suave e gostoso pelo ar,
você é sem duvida uma mulher incrivel,
uma pessoa sensacional,
obrigado por passar momentos maravilhosos ao meu lado
Beijos te adoroooo

Foto de luciana braga

SONHAVA COM VOCÊ!

SONHAVA COM VOCÊ!

Beijando a minha boca e deslizando sobre
Meu corpo me deixando louca de tesão por
Completo e flutuando com toda a liberdade
Neste querido amor onde tudo é felicidade.
Meu sonho com você nunca tem fim, é como
A dança ao desejo apressada dentro de mim
Quero sentir-me como um anjo para contigo
Voar,com todas delícias do Amor a dominar.
Com seus olhos gulosos me olhando sinto
Meu corpo arder, e pareço estar louca ao
Ver que o meu coração acaba por ceder, a
Seu erotismo não resisto de tanto prazer.
No meu sonho eu posso te tocar, sinto os
Toques misturam as fantasias e realidades
Até eu despertar, desejando que a noite
Transporte mais uma vez em sonho ao luar.

Foto de Maria silvania dos santos

Sou Rosa sem espinho

Sou Rosa sem espinho

_ Tu és a brasa quente que aquece, arde , atormenta o meu pensamento.
Do meu jardim , tu es a flor mais bela que esconde entre os espinhos afiado...
Mas por fim, você está ferindo o meu coração, entrerrando a minha ilusão...
Queria te deixar de lado, esfriar a brasa que me afogueja, me queima de desejo, eu queria te esquecer e nunca mais querer te ver...
Mas para isto antes que tudo , quero em meus braços te envolver, sentir a exencia do prazer, ter a certeza de que não quero mais te ver...
Mas antes que tudo, te mostrar que sou a Rosa mais procurada por te, sou Rosa sem espinho recheada de carinho, e que neste jardim, não quero mais ficar sozinha...

Autora; Maria silvania dos santos

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