Um Mar Azul, com Peixes Prateados.
Um Mundo Azul, com alguns Prateados.
Uma infinito de peixes "Azulados".
Que admiram o nadar dos peixes Prateados.
Em meio a tanto Azul, surge uma explosão invisível.
Vermelha, Amarela, Verde, quase uma Aquarela.
Nos olhos de um Azul, surge o desejo de ser Prata.
Nada em si lembra ou é reluzente feito Prata.
Nada em si lembra o Dourado,
que nem mesmo os Prateados alcançaram.
Tudo em si é tão, Azul, tão, Azulado.
Os Prateados nadam solitários, seguidos pelos Azulados.
Os Azulados nadam em vários, seguindo os Prateados.
Esse Azul queria praticar atos Pratas,
alcançar o prazer reluzente, nada mais.
Não esperava ser seguido por nenhum outro.
Seus olhos eram Prateados, mas suas escamas, Azuladas.