Estou no canto, em pranto
E desencanto,
Vivendo um momento triste que de
Minh’Alma aflora,
Chora...
O vento bate forte como se eu
Estivesse em alto mar com meu barco
Balançando nas ondas agitadas
Da amargura...
Em terra, que não é mais firme,
O vento continua batendo
Derrubando as flores do meu jardim
E a ave que habita em mim,
Não tem força para alçar
Seu belo vôo...
Contudo, preciso me levantar,
Sou PEREGRINO da Vida, destemido
Caminheiro, tenho que
ACREDITAR,
Ter FÉ que
Esse vendaval que se abateu
Sobre minha vida vai passar,
O mar vai se acalmar,
As flores do jardim renascerão...
E, enfim, a grande Ave Soberana
Que habita em meu ser poderá
Alçar seu belo vôo de LIBERDADE pelo ar
Num lindo céu azul
Tal qual uma Águia Fênix, ressurgindo,
Despertando, renascendo
Na Chama verde da ESPERANÇA.
Elias Akhenaton