Enviado por Joaninhavoa em Sex, 11/07/2008 - 02:55
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Em meu peito te guardo fechado
Meu amor
Coração com coração boca sobre boca
Nossos passos são compassos enfeitiçados
Num mesmo alento intimamente ligados
Vejo-te entre todas as imagens pura ilusão
Estás presente em todos os momentos
Na cabeça em pensamento no coração
Que empalidece e faz brilhar meus
olhos
De pura paixão! Amor e emoção
Aclara-se a alma com alento
Reflexos do mundo de fascinação
Das estrelas ficou o deleite
Sorrindo ao divino o feitiço
Lançado por ti num presságio
Contaminado...
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(11 de Julho de 2008)
Resposta ao poema de Dirceu
Marcelino, ainda sem título,
por sua vez resposta ao meu
poema "SUSPIROS..."
Bendito seja o nome do meu amor
Amor tão grande e forte
Que nem no meu poema mais lindo cabe
Nem se eu quisesse escrever tudo que sinto
Poderia assim o fazer,pois tudo pra mim é pouco
Perto da grandeza que eis em minha vida
Bendito sejas tu,Benito
Que à minha vida sentido deu
Que ao meu lindo sonho de amor
Tornou realidade
Bonito rapaz que encanta a minha vida
Com seus acordes e cifras cantou meu coração
Num leve bailar de sons e melodias
À minha história perdida,sentido deu
Bendito seja o bonito dono dos meus sentidos
Minha visão deslumbra sua beleza
E seu cheiro em mim teima em ficar
O toque de suas mãos em meu corpo desejo
E tua boca carnuda não me canso de querer beijar
Bendito sejas meu amor Bandido
Amor querido que o Senhor me deu
Bendito sejas tu
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 09/07/2008 - 02:04
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À FLOR DA PELE
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Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
Poema resposta, inspirado no
poema de Dirceu Marcelino, ainda
sem título...
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 09/07/2008 - 00:28
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AMO-TE
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Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor”
(08 de Junho de 2008)
Poema inspirado no vídeo poema
“Violino III”, de Dirceu Marcelino
Enviado por CarmenCecilia em Ter, 08/07/2008 - 18:35
POEMA : CARMEN LUCIA
EDIÇÃO: CARMEN CECILIA
MÚSICA: NOBODY SUPPOSED TO BE HERE ( DEBORA COX )
Auto-descoberta
De repente, estremeço.
Um arrepio me rouba os sentidos.
Tira-me o chão, em transe permaneço.
Reflexos tomam conta de meus movimentos.
De meus atrevimentos...
O êxtase amplia tais momentos.
Um toque, um forte arrepio... Enlevo total!
Um vôo descomunal...
No ar, gemidos ofegantes, delirantes,
Encontro do sublime com o insano,
Choque do sagrado com o profano,
O arrojo e a fraqueza.
A entrega e a sutileza.
A dúvida e a certeza.
A força do desejo e a submissão.
A confirmação!
A paixão a rondar pelos cantos...
Doidivanas, semeando enganos...
Mentiras sutis, sentimentos vis,
Disfarce imprescindível à nossa carne,
Imbuído, incrustado, penetrado...
Uma fraqueza.Sim! A mais austera!
Uma mentira.Talvez!A mais sincera!
A alma dilacera, o corpo engabela.
E lá fora, em confronto com a paixão,
O amor correndo livre, sem direção.
Enviado por Drica Chaves em Seg, 07/07/2008 - 14:03
Venham jovens queridos fazer desse mundo um paraíso.
Vem ó mundo querido fazer desses jovens todos unidos.
Todos os jovens são frutos do amor
Sem esses jovens não existe amor
Juntos o mundo tem mais harmonia
Plantemos amor pra colher alegria
Dancem com as cores do mundo
E seu colorido reflete mais fundo
Tristezas não levam a nada
Sigamos em frente já estamos na estrada.
Pra renovar é preciso crescer
O que se planta é preciso colher
Se tem a idéia é preciso cantar
O que se canta é preciso dançar.
Eis aí o meu primeiro poema que escrevi aos dez anos de idade.
Meu pai radiante e meu incansável incentivador, pediu a um amigo músico -Jota Silveira- (inclusive, tive o prazer de reencontrá-lo depois de muitos anos aqui onde moro atualmente, em um show dele na Casa da Cultura), que fizesse uma melodia e ensaiasse. Então virou música e nesse mesmo ano participei do Primeiro Festival de Música Almeidense. (Lembra-se Bira?) Foi muito bom!!!
E desde então continuo a escrever até hoje...
Obrigada, meu painho amado, que está no andar de cima, bem pertinho de Deus.
Enviado por Carmen Lúcia em Seg, 07/07/2008 - 04:09
Fiz valer meu livre-arbítrio,
despi-me das amarguras,
vesti-me de coragem
pra combater o mau(l)
que pudesse me atingir,
Fazendo-me desistir...
Juntei à minha bagagem
Expectativas, anseios, sonhos...
Selei nela o destino
que iria percorrer,
pra nunca mais te perder.
Desfiz-me da embalagem
que me rotulava...
Invólucro inútil, fútil.
Refiz o conteúdo
e de mim dei tudo...
Lavei a maquiagem,
restou autenticidade,
tornei-me eu, afinal...
Livrei-me do formal.
Captei toda essência
do amor imortal...
Libertei-me de conceitos,
apaguei os preconceitos
sobre moral e amoral...
Aderi ao informal.
Comigo só a carência,
a querência, um desejo incontrolável,
e a fé inabalável.
Foi meu mais lindo vôo...
Deixei que o vento me levasse
onde me quisesse levar...
(sabia que iria te encontrar)
Que meu poema se criasse
só de amor... sem desenganos ou dor.
Em teus braços fui parar
E não me canso de te amar.
"Meu maior Poema
Nunca, Jamais foi escrito...
Ficou guardado comigo
Às vezes, dito em gemidos
Noutras, em contentamento...
Em nenhum momento, porém
O deixei de recitar...
Sempre, sempre no pensamento
Cravado cá dentro em meu peito
Descrito apenas no olhar....." (Rose Felliciano)