Morena linda, morena brejeira
caminha na praia com jeito, sem jeito
o verde do mar lhe serve de espelho
as ondas se esmeram prá refletir os seus seios.
Linda morena que rouba o meu olhar
disfarçado me faço, com os olhos a laço
a vastidão do mar socorre o meu lapso
meu desejo não se contém, um poema faço.
Morena do mar, cabelos ao ar
passos gingados na cadência do mar
doce requebrado na indecência do olhar
de novo disfarço-me na vastidão do mar.
Morena, morena, linda do mar
quisera eu roubar uma gota somente
de seu sorriso saliente, nesta manhã quente
quiçá este poema não viesse me ocupar
perdido estaria em seu azul olhar.
Enviado por Joaninhavoa em Sáb, 05/07/2008 - 21:15
*
*
Palavras são palavras e às vezes
nem sabemos porque as estamos
a escrever!
*
É uma força tamanha uma energia
vital
Que acompanha esta escrita um desabafo sem igual
Oh que pena, do rio oculto e do frio amanhecer
Oferto singelos versos que te irão aquecer
Meus poemas falam sòmente do Homem e da Mulher
Mas falam também do violino e da viola
Fundidos na magia que a vida requer
No andamento concorde ao ritmo que vigora
A viola de sons rugosos e avinagrados
O violino de frequências agudas e cortantes
Composição em perfeita melodia harmoniosa
E nós temos a perícia que faz parte da arte do amor
E não carece de movimento no arco instrumental
Irregular! Abraçaremos o zénite
Juntos...
JoaninhaVoa, In " O Meu Amor"
(05 de Junho de 2008)
Inspirada no poema,
"POESIAS SUAVES COMO
MELODIAS", de Dirceu Marccelino
Enviado por CarmenCecilia em Sáb, 05/07/2008 - 15:13
FELIZ ANIVERSÁRIO SALOMÉ KASSANDRA!
POEMA DUO
SALOMÉ & HILDEBRANDO MENEZES
EDIÇÃO E ARTE EM VÍDEO
CARMEN CECILIA
MÚSICA
IMORTELLE ( LARA FABIAN)
Jardim do éden
O mais belo sol raiando no horizonte
Nos chama para apreciar estonteantes
A sua luz alucinante sobre essa imensidão
Que tanto nos comove diante da escuridão
As arvores estão sussurrando entre si
Palavras como seiva maviosa e mágica
Inocência embriagante nessa amplidão
Que tanto nos sufocou diante da solidão
Amanhecer da nossa própria ausência
A constatar o poço profundo da carência
O sol brilhando... As flores desabrochando
É a força da natureza explodindo... Fluindo
Os passarinhos em canto... Oh! Doce melodia
Que enternece numa prece de paz e harmonia
É o sopro da brisa, leve em sua ofegante carícia
Aquece a face... Bafejando toques... Das delícias
Mais delirante... Mais suave que qualquer verso...
Rabiscado meio vagaroso ao encontro do universo
Jardins de encantos, em ti a nos inspirar sem fim
Para encontrar, compor e versar nossos amores
Nossos pés acariciando a relva, pura delícia...
Que umedece a secura agreste que angustia
Fechamos os olhos em pleno êxtase... Livres
Alçando em poemas o nosso vôo leve e solto
Dois corpos... Somente um em cada elemento.
Na combustão serena e química impulsionando
A natureza sussurrando sua mais bela poesia
Como a nos unir a ela na fantasia que extasia
Enfeitiçando cada fibra do nosso ser, sem igual
Diante do fascínio a que somos tomados
Livres, de tudo... Nus... Emoções à flor da pele...
Vindas à nossa direção e que não se repele
Respiram toda a beleza... Da essência imortal
Eternizada pelas jornadas agora reencontradas
Sentimo-nos possuídos com intensa leveza
A mesma plantada pela semente das certezas
Somos o ar... Somos a brisa... Somos o pecado carnal
Que concebeu da sensualidade... a nossa própria vida
Nesse éden perdido... Nesse paraíso reencontrado...
"Olhando distante o infinito,
Contemplo um céu tão bonito
Pelas mãos de Deus suspenso...
E penso....
É o mesmo universo
Que você olha agora
Embora, tão distante...
Distante de mim....
Já não somos os mesmos
Perdemos os sonhos no tempo...
E esse universo que eu tenho
É tão imenso pra mim....
Assim,
Escondo as estrelas no bolso
Mastigo as nuvens com gosto
E o azul do céu risco em giz...
Por fim,
Corto a lua ao meio
Parte é meu travesseiro
Na outra, deixo de espelho.
E espero,
Por dias e dias inteiros
Até o fim dessa vida
Sua imagem ver refletida...."(Rose Felliciano)
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*Mantenha a autoria do Poema*
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- Em um dos poemas do Pablo Neruda (Poema triste ou Poema XX), ele diz que "é tão curto o amor e tão longo o esquecimento..." acho que ele tinha razão...
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 02/07/2008 - 21:11
*
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Buquês d`flores são também meus amores
Desabrocham da noite para o dia secretamente
Resplendor de adolescente tendo em mente
A luz do Sol! Raios vivos de corpo e alma reluzentes
Já sinto o perfume que lançais de vossas pétalas
Entranhadas na alva barca de bruma e sonho
E deslizando como valsas em coroas áureas
Da mais pura harmonia do amor que eu amo
Branca flor! Delfim de amor na frágil pomba
Voa lá pr`ás alturas onde tudo soa sem soar nada
Teceremos maravilhosos buquês d`flores
Em comunhão com as leis da
natureza
Sobre ondas entre ventos de mãos dadas
Bordadas por mim! Gratas por ti beijadas
Joaninhavoa,
In “O Meu Amor”
(02 de Junho de 2008)
Poema inspirado no poema intitulado
" BOM DIA! ESTRELA MATUTINA",
de Dirceu Marcelino
Vai ver ele é um eloqüente...
Diz sempre o que tem em mente...
Porém é itermitente o que ele sente...
Uma coisa ardente...
Que aparece de repente...
Que não deixa seu coração ausente, carente...
Mas não tão dependente.
É tão Surpreendentemente equivalente...
Fiz esse poema porque sou diferente...
Então se fizer frio deixe que eu te esquente...
Porque nunca se sabe o que tem lá na frente.
Tente Nunca esquecer de mim completamente...
Pois certamente...
Você estará em minha mente....
Para todo sempre...
Mas o que importa é que o Adauto gosta de você realmente.