Poeira

Foto de eliane rocha

Meu dilema é vencer!!!

Mas uma vez
a vida tentou
me dá uma rasteira,
mas ela se esqueceu
q sou uma guerreira,
levanto sacudo a poeira,
Tentou me lançar em um
buraco negro,
me levar ao disispero,
Levantarei guantas vezes
for presiso, recomeçarei
sem medo sem receio,
Não vou dar o gostinho
ao fracaço!!!
Sou valente sou guerreira
em tudo q faço
Amo viver, quero viver
passe o q passar
vou querer chegar lá
e dizer eu venci!
cheguei até aqui
Pessoas maravilhosas
em meu caminho encontrei
me ajudaram, e eu os amei
e amarei, a vida é bela pra
quem não desiste dela
e eu não desistirei...
lutas no caminho nunca faltará
mas a fome de vencer me fará chegar lá
Sou quem sou!!!
dura na queda, forte,
mas frágio como uma flor,
Peço aos q me amam,
não sintam pena nem dó,
me amem, apenas me amem
como eu sou
retribuo com toda força
esse amor.
Caminhem ao meu lado
e sorriam comigo, só não
sofram a minha dor
quer meu bem eu agradeço
não quer obrigado!!!
presiso seguir em frente
tenho um mundo de presente
e o amo realmente.
agradeço por viver
e pelos obstáculos
q tenho q percorrer
sem eles sei q não tenho
como vencer!!!

'' Para mim essas palavras''

Foto de Carmen Lúcia

"Caminhos de hortelãs"

Decidi dar tempo ao tempo;
deixar as horas passarem
e atenuarem os danos
causados pelos desenganos.
Baixarem toda a poeira
que o vento fazendo zoeira,
estagnou pelo ar,
circundando-me as beiras,
poluindo meu respirar.

Lembranças de tempos ruins;
nada que justifique seus fins.
Tempos ociosos, sem recomeços,
voltados para os avessos.

Ignorei dias, meses e anos...
Impedi que o passado sugasse meus planos
e ele foi se afastando,
trazendo de volta meus sonhos.

Esperei pelos amanheceres
e pelo casticismo dos bem-quereres,
refugiada nos anoiteceres...
Fui vulto andejo nos recônditos;
sombra que assombra e não mete medo,
a perambular, isenta de arremessos,
onde a luz só ilumina quem crê
e crer no novo é minha obstinação;
viver de novo, minha vontade insólita,
sair das trevas e ver raios das manhãs,
sem que me cegue a claridade
ao me defrontar com a veracidade
do amor- integridade.

Semente que frutificou
Pelos caminhos imaturos e verdes...
Por onde transitam belezas louçãs
e as pontas de meus pés saltitam
nos entremeios das folhas de hortelãs.

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Vervloet

PARA MEUS AMIGOS DA POEMAS DE AMOR

• Feliz Natal!

• Estrelas, no céu, vigilantes...
• Lua no céu deslizante...
• Chuva lavando a poeira...
• Flores ornando o caminho...
• Vento soprando quentinho...
• Aguardando o grande dia
• Quando a Santa Virgem Maria
• Dará a luz ao Deus Menino
• Mudando nosso destino!
• 25 de dezembro,
• Nasce o protótipo do amor,
• Nosso Cristo Redentor!
• Dia de paz e confraternização
• Famílias em união!
• Mãos se tocando em desvelo
• Buscando a ponta do novelo
• Acabando com a mágoa, a dor...
• Desabrochando o perdão, o amor!
• Famílias unidas, felizes,
• Sorrindo em matizes!
• Paz no coração...
• Momento de oração!

• Feliz Natal!
• Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

"Vida sem vida"

“Vida sem vida”

Por onde se perdeu a minha vida?
Em qual esquina tropecei em minha sina?
Qual derrocada me deixou tão derrotada?
Que passo em falso me atirou ao cadafalso?
Sou um fantasma que trafega com o vento;
um leve sopro e me ancoro em qualquer tempo,
se vier mais forte, meu suporte se arrebenta
e a poeira do meu rastro se incendeia,
e me abrasa, levando-me à cegueira.

Por que de mim a vida se perdeu?
Pergunta infértil que não leva a nada,
visto que a resposta sou eu...
E o silêncio que me inunda se aprofunda
na essência congelada
retratada em meu ser, que sem saber,
sem se conter, quer responder...

Poderia ter sido feliz, mas não quis.
Sem qualquer explicação, de tudo me desfiz.
Sonhos que gerei e que não busquei
ou tardiamente procurei...
E já não tinham mais razão de ser.
Amor que imortalizei, mera ilusão...
Versos que materializei, inspiração,
espatifados no mais alto patamar,
onde a poesia conjuga o verbo amar;
que desprezei, não o soube conjugar...
E não me amei, nem me deixei amar.

Sou corpo sem abrigo,
espectro sem jazigo,
alma a perambular...
Que ainda ousa a chance
da luz de um novo dia,
virar a página e resgatar a vida,
ir ao encalço da esperança perdida,
sepultar a vã filosofia,
deixar de morrer a cada dia
e a cada amanhecer
dançar a dança do saber viver.
E sobreviver...
Louvando a graça recebida!

E na próxima esquina, ainda espero,
Esbarrar-me com o novo...
Recomeçar do zero!

Carmen Lúcia

Foto de pttuii

Desenho

A chuva caía incessantemente, desenhando círculos concêntricos na calçada de granito. O petróleo nos lampiões teimava em arder, dando uma luz baça à rua dos sonhos perdidos. A maledicência humana feita gente tombou, nua, no frio da madrugada outonal. Um buraco no céu cor de chumbo abriu-se, e direccionou-a para onde sempre quis estar.
Entre o previsível anoitecer das almas conformadas.
Ao erguer-se, deixou transparecer uma inapta e longa cabeleira ruiva, que assentava irregularmente em ombros magros e fracos. Limpou a poeira da solidão que lhe cobria os olhos, e rodou o pescoço até onde a anatomia o permitiu. Era um espaço deserto o que se preparava para conquistar.
O vento trombetava o hino da vitória, e as luzes trémulas da parca iluminação pública deram-lhe o embalo que precisou para a procura da capitulação.
Ao primeiro passo confiante, seguiu-se um segundo desconfiado. A terceira etapa da rota do sucesso, foi ferida com a machadada da incerteza.
Um corpo desceu de uma escadaria íngreme e derrotada da batalha com o tempo.
Abstraído de vestes, soluçava rezas incompreensíveis que ganhavam estridência, compassadas com o ritmo da chuva que caía, decidida a empalidecer o céu de chumbo.
"Chamo-me vida, e derrotei a minha própria essência nesta rua de sonhos perdidos"
Feminina por aproximação, desapareceu em vãos passos de medo. O caminho ficou aberto, e alguém desenhou o armísticio do rápido impulso bélico que mudou o destino do mundo.
Acho que já me posso apresentar. Alguém escreveu a palavra cobardia no documento que atestou o meu nascimento, e é meu o desenho que apreciam. Estive lá naquela noite de armagedão silencioso, e sobrevivi para contar que o homem não é quem diz ser. Julguem-no antes por aquilo que conseguem ler nas suas costas.

Foto de ivete azambuja

CAOS DE AMOR

Amei-te tanto que perdi a noção do tempo,
Desejei-te tanto que só não fiz loucuras,
Porque já era loucura te amar tanto!

Coloquei o pé na estrada sem perceber que havia,
Pedras, poeira, pântanos...

E a tempestade veio e eu estava sem abrigo,
Numa estrada escura, lamacenta...

O silêncio da noite me atormentava.
Eu havia perdido a fé na vida!

Pense bem, pense em mim...

Sem estrada,
Sem sol,
Sem noção de tempo, de espaço,
Sem vida, sem cor,
Sem amor!

Pense bem, pense em mim.
Veja em que caos, sua ausência me deixou!

(Ivy Portugal)

Foto de Graciele Gessner

Construindo Felicidade. (Graciele_Gessner)

Com toda certeza, temos que sempre dar continuidade a nossa vida. Podemos talvez sentir saudades de algumas situações, mas não devemos nos manter preso no passado como se fosse o nosso presente. Concluo como sendo uma besteira e perda de tempo.

Se você for capaz, responde-me, quem nunca sofreu de amor? Somente quem não amou de verdade, você não acha? E mesmo sofrendo de amor, não podemos deixar de viver, de ir atrás dos nossos sonhos. Temos que seguir em frente e olhar para o passado somente para evitar os mesmos erros.

Então... Vamos! Mexa-se! Conheça novos lugares, novas pessoas. Respire novos ares. Ouça novos estilos de músicas. Divirta-se! Viva a sua juventude! Apaixone-se ou pelo menos aprenda a amar. A vida continua. Sacode a poeira e bola para frente! Vire esta página da sua vida, ou rasgue se achar que deve. Escreva uma nova história em sua nova e branquinha folha que aguarda por suas novas aventuras, conquistas, felicidades.

"O fantástico da vida não é seguir a vida em frente, mas sim, dar uma nova oportunidade para a felicidade". Como diz o meu autor favorito, Dr. Augusto Jorge Cury, "a felicidade é uma eterna construção".

Pense nisso!

16.11.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Armando Tomaz

Homenagem ao meu amigo Chico Mineiro...

PENSA... QUE SAUDADES , NÉ CHICO!!!

Eu era garotinho, ainda me lembro, ajudava meus pais na roça, pisava descalço no estrume do gado e isso não tenho vergonha de falá pra trabaiá na lavoura, Meus Pais me ensinaram a carreá e os burros chucros da fazenda, eu tinha que amansá.
Tinha que entregá o redomão bem prontinho e bem mansinho prá o Velhão ir passeá.

Papai também me ensinou a laçá boi no carrascá, e ele era exigente;
Tinha que travá o mestiço pelas guampas, tinha que apartá as orelhas e ele falava, cuidado moleque porque o cipó vai esticá.
Eu gostava daquela lida, vibrava quando via o cruzadão lá embaixo na ponta do laço berrá.

O potro enfiava os cascos no chão e o marruá na chincha podia sapateá, que não ia escapá.
Fui culateiro, fui ponteiro de boiada, até berrante aprendi a tocá, porque parece que já desde pequenino eu já campiava o meu lugá.

Mas um dia o velhão chegou prá mim, botou a mão no meu ombro e falou, senta aí meu filho que nós vamos proseá,
essa vida de roceiro e de peão de boiadeiro não vai te dá muito dinheiro e você vai ter que estudá.
Gostava do que fazia, mas os conselhos do papai eu não podia retrucá.

Meio a contra gosto, fui prá cidade grande e com muito sacrifício e com as economias dos meus pais eu consegui me formá.
Me especializei em eletricidade, profissão que a gente não pode errá.

A parte burocrática eu tinha que administrá, as equipes de plantão e manutenção, eu tinha que supervisioná, tava meio enjoado daquela vida, mas tava tudo muito bom, porque era alí o meu ganha pão, mas um dia, pensei comigo mesmo, esta minha rotina eu vou ter que alterá.

Enfiei a mão no bolso, comprei um par de botinas, um chapéu preto, e as festas do RODEIO comecei a acompanhá.
Gostava de ver a Marrucada entrá na roda pra bate e prá girá, ficava na beira da cerca observando os Potros Redomão corcoviá,
Oiava pra cima e via a poeira levantá, e garrava a imaginá ...

Será meu " Deus " será ?

Um grande amigo, parceiro de verdade, pelas iniciais de J. A. ( Júnior Aliberti), me orientou, norteou e as grandes ginetiadas comecei a narrá.
A partir de fevereiro de 1993, comecei a apresentá Rodeio e acho que o negócio vai virá.
Meus amigos, meus companheiros, o Povo Brasileiro me chamam de Chico Mineiro e este nome eu tenho que zelá.
Já rodei praticamente o Brasil inteiro, tô morando na nossa querida Limeira, mas sou nascido e criado na minha saudosa Ibirá.
O meu maior orgulho é ter o sobrenome Rombola.

Ao nosso Pai Celestial eu agradeço e, peço a Ele pra que a minha voz nunca venha a faltá.
Porque lá em casa tenho duas piazinhas pequeninas ainda, pra acabá de criá, uma até já cresceu, tá até querendo namorá, mais a cartucheira tá armada atrais da porta e se o gavião aparece por lá, é só pena que vai avuá ...
A Nossa Senhora, a Imaculada Conceição Aparecida, agradeço à Nossa Santa Brasileira por tantas Graças Recebidas e peço a ela prá que os meus passos continue a iluminá.

Porque quando termina a Festa do Rodeio, bate uma saudade danada e prá casa a gente tem que vortá.
Porque lá na minha palhoça, eu tenho uma muchacha bem charmosa, esperando com muito amor e carinho pra me amá.
Meu sucesso devo ele todo aos Meus Pais, pois foram eles que souberam me educá.
Mas o nosso Destino é só o Arquiteto do Universo, o nosso Deus absoluto, Ele sim é quem sabe até onde a gente vai poder chegá.
A nossa vida não pode parar e a emoção tem que continuar...

Boiadeiro preparou, ajeitou, analisou, autorizou, decolou, a cancela abriu foi embora, viajou :
espora batida, bateu, puxou, rasgou, trouxe na aba do arreio, arrepiou o pelo do potro, cutuca menino aproveita, sacodi o galho no limoeiro, ginetiada linda, espetacular, colosso seguuuura... pode pegá.
Nóis fala errado porque nóis que ... estudado nóis é.
Um grande abraço aos amantes apaixonados pelo Rodeio Brasileiro, à minha família, e em epecial ao meu pai João Rombola.

Homenagem de Armando Tomaz

Foto de Swiftwind

Só para me Alegrar...

Diz-me então... se essa, a Beleza iguala o coração... Se em vão, eu coloco minhas palavras. Se é são e verdade, que a beleza é a tua luz e não a escuridão.

Quem és tu? De onde vens? Como chegaste? Perguntas são poeira no esquecimento do tempo, mas só apenas para aqueles que nada questionam. Eu sou alguem, tal como tu. De onde venho não sei nem como cheguei.

Sei só, que o tempo não é poeira e é tempo de limpar esse pó. Quem és tu? De onde vens? Como chegaste? Claro, não sou o dono das questões, e quem sou eu para questionar. Mas se responder te não importar, responde só para me alegrar.

Abraço,
Micael.

Foto de Osmar Fernandes

À espera da sorte

À espera da sorte

Tem gente que fica em casa esperando a sorte chegar. Achando que num belo dia ela vai bater à sua porta e adentrar... Puro engano! Expectativa perigosa! Esperança inútil! Como pode da terra do seu quintal nascer uma árvore se ninguém lhe plantou uma semente?
Essa é a síndrome do que não tem coragem de ir à luta. Engana a si mesmo, numa espera em vão. Em tudo é necessário ação. Nada acontece do nada. Só tem sorte quem aposta nela... Só ganha na loteria quem joga. A vida não é um jogo? Quem tem medo de arriscar na própria sorte vai passar a vida toda assistindo a comemoração dos outros.Vai ser um eterno coadjuvante de outras histórias.
A vida é como um jogo de xadrez... Quem não tiver coragem de dar o primeiro passo, nunca vai sair do lugar. Vai passar a vida inteira à mercê do jogo da vida. Não vai encontrar saída. Não vai notar o sonho, portanto, não vai haver esperança, tudo será pura monotonia. Derrota!
Logo, quem der o primeiro passo com força de vontade, persistência, teimosia e intuição, vai entender a metamorfose de tudo, a CRISÁLIDA – a auto-estima da vida... Vai perceber que a sorte de fato não existe, o que existe é a luta pelo desejo da vida. Por isso, enquanto houver iniciativa e atitude, haverá sempre esperança.
Ninguém sente prazer em emprestar os ouvidos para ouvir histórias de pessoas derrotadas, afundadas no próprio abismo da preguiça e da ignorância. Ninguém quer tirar fotografia com um perdedor.
O exemplo triunfal é o que realmente conta e fica eternizado no registro da memória da família, amigos e gerações... Em livros, quadros, fitas, cd rom, etc.
Assim sendo, não fique aí parado, estressado, azucrinado, murcho como um coelho assustado e sem abrigo. “Levanta a cabeça, sacode a poeira e dê a volta por cima...” .
Se você quer ser uma pessoa de sorte, você pode, porque o poder do seu destino está em suas mãos. Só vence quem tem determinação e acredita em si mesmo. O importante é iniciar alguma coisa, então, o que está esperando? Tome atitude e comece.

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