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Conheci um triste inseto
Tinha até nome de batismo
Dissera-me que seu nome era Luís
Era como uma triste meretriz
E só queria meu sangue sugar.
Esse inseto se travestira,
Dizia ser Lilly, uma menina
Mas eu soubera que não
Pois sexagem em insetos não se pode fazer.
Chegou manso, pedindo acalento
E como era triste seu canto
Reparei que voava com um lema
Como engodo, fez pra mim um poema
E eu como preservo a natureza
Não usei repelente ou inseticida
Caindo na triste emboscada
Pois o pérfido inseto é sarcástico
Não nobre, invade a alma dos pobres
E pretende a paz extirpar...
Não tem medo de rãs, salamandras,
Sapos, lagartixas ou outros
Que vivem a devorar sua espécie
Pois que travestido ele bebe
Na taça da vã Jezebel.
Parece que tem pacto com o Demônio
Não exala nenhum feromônio
Mas invade a alma dos pobres
E com a vã Jezebel pretende
Ao inferno suas presas levar...
Mas eu sei que nessa cilada não caio
Tenho Jesus e mil anjos ao meu lado
Um forte Querubim armado
Pra essa batalha vencer sem temer.
Publicado também no Recanto das Letras, direitos reservados.
Comentários
P/Bira Melo, de Joaninhavoa
Como é possível falar assim d`alguem
Só mesmo delirando... Não esqueça
Afinal está falando de um "Ser" humano
Não! Não sou insecto
Sou somente eu! A lavrar a bandeja
onde irei
Lembro-me! Dos ataques repentinos
Tentativas para me liquidar
E até me fizeram ficar sem ar
Lembro-me! De você ofegante
a agarrar-me
As mãos loucas apertando-me
Queria saber! Queria ver
Como eu era real
Tal era sua demência fatal!
E ainda hoje, levito! Ao lembrar-me
Ele pensa que eu não o vejo! Rsrsrsrsr....
Vejo ele todo instante...
Faça sol ou faça chuva... Ele está lá
À minha espera
Para me agarrar e provocar
Uma explosão.
Lá vou eu pró ar! Outra vez
Sim ou não!?
Abraço,
Joaninhavoa
(helenafarias)
02/11/2009
Joaninhavoa
Joaninhavoa