Os ventos q as vezes tiram algo q amamos, sao os mesmos q trazem algo q aprendemos a amar...
Por isso nao devemos chorar pelo q nos foi tirado e sim, apreender a amar o q nos foi dado.
Pois tudo aquilo q é realmente nosso, nunca se vai para sempre..."
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também."
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar, amar, é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar"... Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento.
"As Vezes construímos pequenos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!"
I.A.M
No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.
Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.
Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.
Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!
(Lu Lena )
CLAMOR DE OUTONO
Vejo apenas alguns fragmentos no retrós
Dos fios que interligam a minha e tua vida.
Ouço o grito insone e saudoso de tua voz
Que desperta - me deste sono para a lida
Sob o zunido desse vento intenso e veloz,
Que me traz lembranças e imagens já vividas
Que revejo em rápido flash de muitos nós
Da nave que singra o mar de tua alma sentida
Trazendo do céu para a terra e a todos nós
A chuva de prata outrora prometida
Cuja luz iluminará as sombras do albatroz
E afastará a ave de rapina que abatida
Fugirá ou cairá aos pés da águia e do condor feroz
Que se postam lado a lado de forma intrépida.
Anjo de Deus
De asas e mãos
Anjo de pés e penas
Anjo de luz clara e viva
Anjo das ruas, das noites e dos dias
Anjo das amizades e abraços
Anjo dos lugares onde estamos
Anjo das preces e pedidos impossíveis
Anjo de cor, de pele e de alma
Anjo de qualquer momento
Anjo da guarda
Anjo de vestes limpas e passadas
De linha e agulha
De sonhos e desejos
De vontade e amor
Anjo das montanhas e estradas
Anjo dos prazeres
Anjo de tudo no todo
Anjo assim
De tamanha grandeza e presença
Tempos debaixo de tempos,
Em que a lua era malva,
Os poemas saíam das axilas e
com isso inebriávamos velhinhas assépticas
que saíam à rua para passear a alma,...
Partíamos as garrafas que ensandeciam a rotina,
Para usar o vidro em envenenamentos putativos,
Coisas de estalo, com troca de salivas proibidas,
E com tudo, o tempo respondia-nos com o correr de água,...
Pedia-nos mais máscaras consubstanciadas em poemas de nada,
Mas as sinapses congelavam,
Os dedos entorpeciam,
A imaginação adormecia e nem por nada acordava,...
Hoje, ser poeta, nunca mais,
Porque sílabas são o tapete a que limpamos os pés,
E rimas são hermafroditas espezinhados pelo ódio segregacionista,
Tudo pintado à cor que o dia tem quando quer carinhos......
Enviado por Carmen Lúcia em Qua, 29/10/2008 - 21:50
Preciso de uns minutos com você...
A sós...
Ouvir a sua voz
bem perto...
Estremecer...
Sentir seu hálito quente
a arrebatar-me o momento
e num devaneio eloqüente
pensar que faço parte de seu ser...
Preciso de uns minutos com você...
Longe do mundo...
Acima de qualquer querer...
Pôr sua mão em meu peito,
mesmo sem jeito...
Deixá-lo transparecer,
transcender...
Fazê-lo sentir meu coração
extasiado...
O frêmito de minha emoção,
desencadeado...
Amor e paixão!
Ficarei calada, hipnotizada...
Meus olhos falarão por mim;
eles sabem exatamente as palavras
que não conseguiria dizer...
Revelarão meu sentir...
Se acaso ouvir uma canção,
é minha alma a sorrir
solfejando o do, re, mi...
Apenas uns minutos com você
Será o bastante para perceber
desse meu amor, a imensidão...
E depois desse meu ato atrevido,
mesmo que não tenha entendido,
porei meus pés no chão...
Enviado por Carmen Lúcia em Qui, 23/10/2008 - 21:28
Olho pela janela da alma
e meu olhar percorre meu ser...
Olhar persuasivo que não desiste de ver...
Não um olhar apressado... Mas prolongado,
a sondar e investigar
profundamente meu viver.
Um olhar clínico, a diagnosticar
o que passou, o que ficou, o que será...
O que ainda brotará
das sementes que plantei...
Das que cuidei, das que deixei pra lá...
E ao olhar pra mim mesma
navego na introspecção...
O que me aguarda
ao final da última curva,
se a visão se turva
e não posso enxergar?
Doem meus pés descalços
Correndo ao encalço
da última trilha
que tento alcançar...
Terei erguido minha habitação
firmemente alicerçada
nos pilares da retidão?
Submeti-me à compaixão,
ao amor e ao perdão?
Onde guardei meu coração?
Ouço a voz da inquisição
a indagar, feito lamento...
Onde escondi o meu tesouro
nesse exato momento?
Escondido sobre meus ombros
Ficaram as amarguras do passado
E eu jamais pude vê-las sobre mim
Apenas me ajude a superá-las
Quando tentamos voar
Algo parece fincar nossos pés no chão
Eu só preciso que você me dê a mão agora
Ajude-me a voar também
Atrás dos meus olhos ficaram minhas lágrimas
Eu procurei secá-las
Para que você não as visse
Mas a gente nunca consegue esconder de nós mesmos
Sozinho eu sou muita coisa
Mas eu sou muito mais com você ao meu lado
E quando alguma força finca nossos pés no chão
É preciso alguém pra nos ajudar a voar
Às vezes parecemos sábios
Mas nem sempre sabemos o melhor caminho
Por isso precisamos estar de mão dadas agora.
Jamais permitas que pedras interrompam
tua caminhada:
quando chegares ao teu destino teus pés
estarão mais fortes.
Jamais permitas que o desânimo te faça
desistir das tuas metas:
quando elas forem atingidas terás ânimo renovado.
Jamais permitas que maledicências roubem
o teu equilíbrio emocional:
quando a Verdade furar essas nuvens negras,
tua saúde mental não terá sido abalada.
Jamais permitas que discórdias te façam
perder a Fé em teus amigos:
quando chegar a calmaria não terás feito inimigos.
Jamais permitas que a competição pelo sucesso
coloque em ti dúvidas quanto às tuas capacidades:
chegada a hora da colheita, tu colherás os benefícios
da tua confiança em ti mesmo.
Jamais permitas que "conselhos" de
pessoas infelizes quebrem tuas convicções:
ao final tu estarás salva de ser infeliz também.
Jamais permitas que bajulações te impeçam
de enxergar com clareza:
teus olhos postos imparcialmente nos teus feitos
te ajudarão a corrigir tuas possíveis e humanas falhas.
Jamais permitas que as críticas destrutivas
afetem teu desempenho:
tu perceberás que elas são apenas úteis
alavancas para melhorias.
Jamais permitas que estas minhas palavras
se apaguem da tua memória:
elas serão alívio em tuas horas de aflições.
E jamais permitas que algo neste mundo
te impeça de levar iguais palavras para
outros corações.