Peito

Foto de Paulo Gondim

Da janela da rua

Da janela da rua
Paulo Gondim
07/12/2011

Eu esperei o tempo passar
Com a paciência dos monges
E a resignação dos condenados
Que um dia pudesse te ver

Mas o tempo não perdoa
E a espera não é para sempre
Por isso meu olhar já se cansa
E se posta da janela da rua
Ansiando te ver

A paciência já se faz cansaço
E cada espaço se amiúda
Em cada aperto do peito
Quando penso em ti

A resignação, marca de quem ama,
Pereceu, hoje é angústia
Na lacuna que se faz na alma
Tua ausência é mais sentida
Na vontade que se faz perdida
Que são meus dias sem ti

Foto de ALEXANDRA LOPUMO SILVA

Dor lancinante

Chorei
De novo chorei
A indiferença machuca
Doi
Uma dor lancinante, pulsante
Impregnante, como um suspiro profundo
No fundo da alma
Doi
Choro lágrimas secas, de sangue
Presas nas entranhas, no oco do peito
Dilacerando meu coração
Estou seca, o ar pesado entra e parece me atordoar
e ao fundo, escuto uma voz fraca
Sou eu, pedindo socorro baixinho, sem forças
Quero viver, quero amar de novo

Foto de Carmen Lúcia

Faça de conta...

Se me vir andando pela rua
finja que jamais me viu,
como se esse meu olhar triste
por um motivo qualquer surgiu
e que não foi você o causador
do estrago que em meu peito
transformou-se em dor.

Finja com naturalidade
como sempre muito bem o fez
fazendo parecer verdade
a mentira que nunca desfez,
que se vestiu de autenticidade
levando-me a crer que o amor
nunca pudesse morrer.

Mude de calçada, siga calmamente,
deixe que as mágoas todas eu transporto,
mesmo com a alma pesada
pela dor que transbordo.
Faça de conta que a culpa foi minha,
que toda farsa em meu ser se aninha...
Deixe que eu carregue o peso desse fardo
e siga como se nunca o houvesse amado.

_Carmen Lúcia_

Foto de Marilene Anacleto

Rosas, Amor Que em Sorrisos Cantas

Estas rosas, que ora me trazes
São fios que, de amor, me tecem,
Feito o bailar dos jardins
Em que anjos fazem preces.

Lembram-me que a vida é breve,
Tão belas como a planta que floresce.
E, em momentos de melancolia,
Em gestos, o amor do céu desce.

Não permitem cessar as esperanças,
Quando a separação me surpreende
E me sinto em pleno abandono.

Estas rosas, que amor em sorrisos cantas,
Tocam-me a alma, em teu peito me prende.
Minha tristeza, feito pétalas, tomba.

Foto de Marilene Anacleto

Rosas, Amor Que em Sorriso Canta

Estas rosas, que ora me trazes
São fios que, de amor, me tecem,
Feito o bailar dos jardins
Em que anjos fazem preces.

Lembram-me que a vida é breve,
Tão belas como a planta que floresce.
E, em momentos de melancolia,
Em gestos, o amor do céu desce.

Não permitem cessar as esperanças,
Quando a separação me surpreende
E me sinto em pleno abandono.

Estas rosas, que amor em sorrisos cantas,
Tocam-me a alma, em teu peito me prende.
Minha tristeza, feito pétalas, tomba.

Foto de bob_j

insencia

Ei velho amigo
seus olhos ja foram mais bonitos
e seus ombros ja foram mais altos
os velhos reconhecem seus passos
uma faca cravada no peito
não mudaria seus sentidos
mas mudariam os meus
dinheiro também queima meu irmão

Nossa vida emprestada
vamos devolver sem gastá-la
e o bonde da meia noite
ja não nos leva pra casa
a essência da alma
dissolve sob a pressão
dinheiro é combustível
dinheiro em combustão
dinheiro também queima meu irmão

Ei homem covarde
pela natureza que o fez bravo
a sombra que o segue não tem opção
você não reconhece sua prisão
algemas do espírito
correntes da ilusão
você podia ir tão longe
quanto a minha imaginação
Ganancia nas veias do mundo meu irmão

Foto de Oliveira Santos

Quando Olho Tua Imagem

O que me vem à mente quando olho tua imagem
Resplandecente, em teu sorriso angélico, lucífero
É voraz, lascivo, ardente e indomável

O que me vem à mente quando olho tua imagem
Intrépida, em teus olhos sinceros, profundos
É tenaz, incontido, pungente, quase impronunciável

Me vem a boca em confronto com tua boca
Na sofreguidão de um pelo ar do outro em quase asfixia
Me vem o peito acelerado, adrenalizado
Batendo em contratempo, descompassado sem ritmo ou melodia

Me vem as mãos enérgicas se perdendo entre os cabelos
Empunhando tua nuca, revelando o teu pescoço, tua orelha entregue
Me vem os corpos que se debatem sobre a alcova, descobertos
Explorando, desbravando, suando, gemendo, ofegando por cada hora que se segue

17/11/11

Foto de Elias Akhenaton

Trovas esparsas 2

IV - O amor não é quimera

O amor não é uma quimera,
Deve-se sentir no coração,
Não apenas na primavera,
Mas em todas as estações.

-**-Elias Akhenaton-**-

V - Doce desejo

Dentro do meu coração
Tenho muito p’ra de dar...
Afeto, carinho e atenção,
Doce desejo de te amar.

-**-Elias Akhenaton-*

VI - A emoção da poesia

A poesia é concebida
Na nascente do coração.
Não dar p’ra ser medida
À correnteza da emoção.

-**-Elias Akhenaton-**-

VII - Menino beija-flor

Sou beija-flor peregrino
Com o peito cheio de amor;
Um passarinho menino
Namorando sua bela flor.

-**-Elias Akhenaton-*

VIII - Deus nossa proteção

Na estrada da vida
Anda-se com esperança;
Deus Pai é nossa guarida,
Desde o tempo de criança.

-**-Elias Akhenaton-**-

IX - A beleza do poeta

No coração do poeta
Revela-se a pureza;
Do peito para a caneta,
Verdades de sua beleza.

-**-Elias Akhenaton-**-

X – O Poeta e a Amizade

O poeta tem amor profundo,
No peito a flor da amizade,
Exala seu aroma fecundo,
Com doce simplicidade.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com/

Foto de nelson de paula

ESTUPRO DA SONÂNBULA(de "Vozes do Aquém")

A bela que levanta à noite
é aquela que o caçador fareja
e empurra para a janela.

Não há senão o céu sem estrelas,
após a veneziana,
que felizmente emperra
e evita o pior.

Mas os grilos gritantes
fazem tanto barulho,
ajudados pelos morcegos e pelas cigarras,
que a tranca finalmente cai
e o orvalho faz seu abominável serviço
de preparar a carne para o banquete.

O pelo antecede o apelo,
intercedendo na rota
entre a mão e o gesto.

Fica a trança,
refém da tiara,
sustentando contra tudo
a virtude.

Enrosca na grade a última conta do terço,
feita de vidro e não de cristal,
arrebenta, porém, esparramando
reflexos pelo jardim.

A Besta assusta com a luz
e corre.

De longe lança o seu feitiço,
poderosa flecha,
roxa como convém ao momento,
acertando em cheio
o peito desfeito,
que racha,
para acolher o beijo
do passante distraído,
agora personagem.

Do ato será parido o mantra,
para ser usado na sétima porta,
mesmo que doa.

Foto de Edigar Da Cruz

DEBAIXO DO COBERTO

DEBAIXO DO COBERTO

Senti que minhas mãos vasculhavam debaixo das cobertas sentia uma massagem como se prestasse um tributo de paixão,..
Minhas mãos seu corpo debaixo do coberto
Um ritual que percorre todos os caminhos que seguem o distrito intimo dos corpos.
Pele quente serena envolvente sensual,..
Uma orgia de prazer e sedução.
A extração da chama da paixão,.
Uma combustão pura espontânea de corpos sedentos de paixão,..
Debaixo do coberto o desejo infinito,..
O cheiro do afago quente,..
O ardor de farejar o amago da alma fêmea
Seus lábios aos lábios meus
Um sândalo de prazer quente envolvente entre os cobertores que absorver os poros teus
Colados unidos ungindo prazer
Sentindo a dança dos sentidos dos gemidos de sussurros loucos, envolvente a dança do amor alucinante um puxar de gatilho de amor do sentir a nuca encostar no peito as partes que compadecem as mãos que entrelaçam e suam quero um beijo um toque gostoso quero sentir o corpo entrelaçado de amor e paixão os desejos se copilam de prazer da paixão a pele arrepiada de orgia de prazer alcançada.

Autor: Ed Cruz.

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