Peito

Foto de von buchman

FLAGELO DE UM AMAR...

Hoje a tristeza ancorou em meu coração...
Sinto muita saudades tuas, e como sinto,
Em nenhum minuto sequer consigo sossegar...

Teus doces olhos amendoados estão em todos lugares...
Tua voz ecoa nos meus ouvidos me fazendo um ardente
E doloroso sonhar...
O perfume que tu usavas na ultima noite de amor,
Ainda está entranhado em meu corpo,
Levando-me a te desejar mais e mais,
Em um gostos e saudoso sonho do amar...

Paira um medo aterrorizante de perda,
Em meu sofrido coração...
De não mais poder ti ver,
De não mais poder escutar tua doce voz...
De não mais poder a ti chegar
Ou vir à ti amar...

A ausência do calor do teu mui belo corpo,
Não vou poder suportar...

Teus doces beijos que me levavam a sonhar...
Teus dengos envolventes que me faziam delirar...
O que fazer ? Se não posso a te ter,
Pois infelizmente tu não queres mais me amar...

Talvez nunca me quiseste,
ou talvez fui mais um na tua mão...

Fui um bobo ou um pato morto,
Um homem menino cheio de amor,
Sem maldades louco por um eterno amar...
Na tua arte de seduzir envolver
Tu foste fatal,
Te saciando teus desejos,
Usas-me para te realizar
E depois só foi despensa
sem nenhum constrangimento...

Quando pude olhar bem dentro dos teus olhos
Me mostrasse que eras,
nada daquilo que eu conheci um dia...

Com tuas palavras de adeus,
Mui simples e singela, mas mui bem preparadas,
Trabalhadas nos mínimos detalhes...
Foste muito má e astuta com meu pobre coração...

Como uma cobra naja
Que hipnotiza sua presa
Dando o bote que é fatal
Em sua vitima,
Assim mesmo o fises-te
Com que estava por ti a sonhar...

Sem uma resposta convincente
Ou consideração ao amor que um dia ti dei,
Hoje tu me desprezas como trapo sujo,
Me fazendo de gato e sapato..
Me jogas ao relento,
Como um papel usado
Largado ao lado do vaso...
Assim me excluir-se de tua vida,
Sem se quer uma pura converça
Olho no olho,
Nem uma despedida lipa e clara
Mas com um despeso frio e calculista,
mui bem arquitetado, nos mínimos detalhes...

Hoje para mim os minutos são horas...
Os dias, se tornam semanas...
E as semanas se tornam anos..
Peito apertado de tanta dor e sofrimento,
Um pobre coração em flagelos..
Os meus olhos inchados de tanto por ti chorar...

Teu adeus foi árduo...
Me abandonas-te em minutos
Com palavras que guardarei até o
Desfalecer do viver,
De uma mulher fria e calculista,
Quando tu astutamente,
Iludiu-me com tuas historias
De sofrimentos, enganos e dor...

Foste mui esperta e mui maquiavélica
Apunhalando-me direto no peito,
No objetivo do meu coração,
Que foi fatal...
Acabando por vez com a minha vida,
Meu viver,
Meu amar,
Meu sonhar
E o meu desejar...

Mais uma noite está a chegar ,
ponho em meus versos a realidade
de um sofrido amar...

Na minha cama vazia,
Leito de dor e sofrimentos,
Onde as lágrimas correm
Ardente na minha face...
Estou no vale das lamentações,
O real repouso da angústia
Do meu ser,
E no travesseiro da dor...

O dia já amanhece...
O sol desponta no horizonte
Depois de uma noite em claro,
Por estar a ti a esperar ...
Com o amanhecer vem o sol
Repleto de raios de esperança
De reaver meu minha paixão e o real amor...

Com o cantar dos pássaros
Com ele vem a esperança
De um dia voltar a te ver
E que sabe poder sentir teu amar,
Doce esperança quase impossível
Que vivo a sonhar....

E agora,como poderei voltar á escrever poemas,
Pois a minha musa do meu inspirar, me dispensou,
Deixando-me no mar das lamentações,
Na realidade nua e crua,
Do abandono e do depresso,
Sem piedade e sem um dó...

Foto de Lucianeapv

FOGO & PAIXÃO

FOGO & PAIXÃO
(Luciane A. Vieira – 17/02/2012 – 15:54h)

Dentro do peito
Arde, travesso,
Sentidos tão profundos
Que transcendem o mundo.
Meu vulto se perde
Em tais arpejos de fogo,
Se confunde em olhares
De medo,
E se funde na mais perfeita
Harmonia...
Harmonia de cor...
Harmonia de dor...
Harmonia de querer...
Harmonia de perder...
Tudo se exalta dentro de nós
Em sentires tais
Que se desfaz e
Se completa quando
A fera que resiste
Em nosso íntimo
Perde seus receios
E se solta...
Uma vez mais...

Foto de Carmen Lúcia

Marquês de Sapucaí

Ao longe, som de cuíca, reco-reco e
tamborim.
É a festa maior do povo vibrando a
Sapucaí...
Deem tréguas pra tristeza, abram
alas pra beleza,
deixem a alegria passar e explodir no
Carnaval!

É a arte simbolizada por mil
sentimentos.
É o povo sambando mazelas,
cantando lamentos;
extravasa seu peito sorrindo,
querendo chorar
e a avenida que antes vazia, quer
junto sonhar!

Tanto brilho luzindo o asfalto
pisando o ar,
invejando as estrelas do céu que no
chão vêm sambar.
As escolas combinam espaços,
cronometram compassos,
mestres-salas e porta-bandeiras
rodopiam abraços...

E os carros alegorizados
sugerem altares
aos destaques que glorificaram a
humanidade.
Fantasias bordadas com o luxo da
simplicidade
fazem deuses sobrevoarem os mais
altos pilares.

E no auge a
avenida esvazia
pelos cantos se
esconde a folia.
Quarta-feira, confetes são cinzas a
serpentear...

E a ilusão sai de cena pra realidade
entrar.

-Carmen Lúcia & Verluci Almeida

Foto de Priscila Maia

Caminho que segue

Sei quem és

Mas não sabes quem sou

Viaja em teu mundo

Não vive sua vida

Lhe falta alegria

Virtude e poesia

Procuro em seus olhos

A magia desmentida

Acredite meu querido

Isso é pura sintonia

Harmonize seu caminho

Olhe para frente

Realize seus desejos

Com muito amor em seu peito

Mentalize o parapeito

Para que não tropece em seus rompantes

Procure um amor

Que seja de repente

Esteja feliz interiormente

Abra os braços e suspire

Dê uma chance ao destino

E medite

Foto de Carmen Vervloet

Coisas do Cotidiano

O pão quentinho sobre a mesa,
o bolo de laranja exalando um cheiro de infância,
a mesa posta despertando novas certezas,
alimentando a fé que a vida tentou levar com redundância.

Em cada gole de café que sorvo com prazer
um gosto de bem-querer por viver...
Açúcar que adoça o dia que se inicia
colocando minha mente em estado de euforia.

O espírito aberto em alerta,
dentro deste meu reino encantado,
ao redor a família que me completa,
no peito o coração feliz que bate acelerado.

São nestas pequenas coisas do cotidiano
que encontro minha imensa felicidade,
escudo que me protege de cruéis enganos,
milagre que ocorre com a maturidade.

Foto de Lucianeapv

ALMA BREVE

ALMA BREVE
(Luciane A. Vieira – 03/02/2012 – 11:50h)

Quando eu era jovem
A vida andava livre
Corria bela
Sorria sempre...
Mas cresci
E hoje ela
Anda lenta
Sussurra angústia
E chora silente...
Já não tenho meus passos firmes...
Já não caminho com a alma leve...
Já não falo com o peito livre...
Apenas espero partir em breve...
Um dia espero que as crianças de hoje
Consigam ao menos sorrir
Com liberdade e com singela calma
Aprendam apenas a ser feliz
Pois o meu tempo já está a
Se extinguir...

Foto de Alexandre Montalvan

Quanto é a dor

Somente havia ruínas, destruição
Milhões de olhos marejados, explosão
Desespero, gritos desolação
Quantas crianças mortas no chão

Como puros anjos que se vão
Ceifados pelo ódio desumano
Tão humano

O que pode suportar um coração
Antes de explodir dentro do peito
O que o faz chorar deste jeito
É a dor tamanha, qual a explicação

Onde esta o amor
É tanta fome, genocídios e guerras
E tanto sangue escorrendo na terra
Um imenso jardim de horror

Procura a luz, onde estará
Um mundo de paz, um lugar
Para viver e amar e ficar
E chorar de amor

Procura a febre insana
Que invade tua alma humana
Por viver na paz intensa, não reclama
E a faz um mundo melhor e pensa
Até amanhã

Foto de Alexandre Montalvan

Destino

Meu destino me envolve
Sentimento que confunde, distorcido
Medo do desconhecido,
Medo de parar esta alucinante viagem
Que me tornou algo selvagem
Afastando-me de você

Esta dor me consome
Transformando em cinzas o que era dia
Despedaçando minha doce magia
Destruindo emoções, pensamentos, opções
Por entre o caos procuro caminhos
Alternativas, atalhos, soluções

Mas tão somente encontro espinhos
Que rasgam minha carne enfraquece meu ser
Persigo a loucura, continuo sozinho
Meu destino me envolve
Odeio meu destino

Com ferro em brasa queima minha alma nua
Com mãos de fogo reforma a forma
Que já foi tua
E na ferida aberta a dor confusa continua
Como um louco eu luto para abrir meu coração
Como um sensitivo percebo não há jeito
Um anjo maldito escreve a faca em meu peito

O teu nome é solidão.

Alexandre 14/03/2011

Foto de Ayslan

Saudade de Amar

Hoje não pode controlar estive distante de te
Negando-te um carinho, um versinho tímido sem rima
Hoje a poesia resolveu soltar o grito contido
Resgatou do fundo do peito o conto de amor e o fez real.
Senti em meu peito uma vontade de viver, essa felicidade de ter você
novamente aqui junto de mim.
Sim o sentimento amor estive distante, ausente dos meus dias
Ainda que vivendo dentro de me esteve silencioso e tirando-me a inspiração de ser poeta e de amar.
Mesmo que se acabe no final dessas palavras você voltou
Vou te procurar agora meu amor quero sentir em teus beijos a vontade de sonhar o amor voltou quero te abraçar, sentir teu cheiro e me encantar, alimentar meus desejos e dizer baixinho em silencio de olhos fechados que te amar não é segredo.

Vou ouvir por hoje meu peito vou matar essa saudade e desejo
Vou te pedir com carinho me deixa vê-la sorrir e buscar no fundo dos teus olhos
um simples feixe de luz que um dia me vez feliz...
Vou ouvir só por hoje meu peito vou matar essa saudade e desejo de te dizer.
- Eu te amo Priscila

Para: Priscila

Foto de Malu Prado

SEM PALAVRAS

Nada de palavras,
Quero apenas o silêncio...
Quero encostar minha cabeça
Em teu peito,
E escutar teu coração...
Quero contemplar contigo,
Apenas as estrelas,
Nesta noite de verão...
Quero sentir a brisa
Envolvendo nós dois...
Não quero falar.
Quero ouvir,
Só o som
Dos nossos beijos.

Malu Prado
22-01-2012

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