Pedras

Foto de Dirceu Marcelino

A LEI DE DEUS I

Como se lapidasse um diamante,
Por DEUS, duas tábuas de pedras foram esculpidas,
À fogo celestial, para regrarem a vida dos homens, em diante,
Com normas a serem por toda a terra cumprida.

E das duas tábuas tão grandiosas,
Como se fosse um prisma em projeção,
Recebendo as luzes divinas e radiosas,
Projetaram-se tais normas ao povo cristão.

E recebendo os fluídos daquela projeção,
Os grandes sábios, poetas, filósofos e letrados,
Passaram a escrever com muita inspiração,
As normas que seriam impostas a todos os governados.

Mas o homem, diante de sua fraqueza,
Em razão do orgulho, vaidade e ambição,
Deixou que assentassem a frieza
Nos códigos de toda a nação.

O amor grandioso, divino e transcendental,
Deveria se irradiar em contínua projeção,
Mas como se esqueceram da pedra fundamental,
Todos hoje têm uma grande desilusão.

Como pode a L E I ser tão fria ?
Como pode o A M O R ser esquecido ?
Se Ele e a Lei estão na bíblia
E se de D E U S ela dever ter nascido!

Foto de Dirceu Marcelino

O ENCONTRO DA SEREIA D'ÁGUA DOCE

Eiaaaa! Vamos lá meu garanhão!
Eitaaa!!! Vamos corre voa, galopeia!
Fustiga o chão, as pedras, meu garanhão!
Vamos procurar, encontraremos na areia...

Aiii! Como pula. Aguenta meu coração!
Com certeza e por aqui que ela veraneia?
Sim! Perto do rio, em baixo desse pontilhão
Ah! Olhe lá... Ali esta a linda sereia...

Quieto ohoooo! Ouça que entonação.
Tudo se cala. Nem uma a ave gorjeia
Nem o Uirapuru canta sua bela canção

Nada. Nenhum um pássaro chilreia
Só a melodia impregna o coração.
E encanta nossa alma que devaneia...

(CORRIGIDO EM 26 10 2010 )

Foto de Dirceu Marcelino

PROCURA DA SEREIA

Meu cavalo galopeia,
Com os cascos fustigando,
O chão, as pedras, a areia
E assim, sempre galopando...

Leva-me onde veraneia
Ao sol quente se queimando,
Encantadora sereia
E eu fico imaginando...

Será... Será... Que vou encontrar
Ela tão aconchegante,
Ou vou me amedrontar.

E ao ver meus olhos radiantes,
Como farei para não demonstrar
Que a amo mais do que antes.

Foto de Rodrigo Mazoca

Amar Alguem

Ter alguem para amar é ter alguem para compartilhar:
segredos,
sonhos,
desejos
perdões
problemas
soluções

porem quando uma amor se vai é dificil:
sorrir,
viver,
sonhar,
sentir,
de acreditar que você não esta mais aqui.

e quando a saudade bate....as fotos estão lá para nos lembrar de momentos:

inexplicáveis
incompreendiveis
felizes....

nos faz lembrar de alguem que nós amamos:
que nos fez sorrir
que nos fez bem
simplesmente por estar presente em nossas vidas....

mesmo a vida sendo injusta, nos levando em caminhos diferentes....
em sentidos opostos, devemos sempre seguir em frente...

observar os erros dos passados....
observar as mudanças que ocorreram

para quem sabe se este destino.....
nos leve novamente pelo mesmo caminho....
onde poderiamos trilhar com pedras
de felicidade,
de sonhos,
de união.

Assim espero viver junto de alguem

Alguem como vc ....

Você me fez sorrir, mesmo eu estando triste
Você me fez sonhar, mesmo não participando deste sonho
Você me fez viver, porque antes eu não vivia
Você me deu um mundo, que eu amava chamar de meu.

Eu gosto muito de você e espero um dia ainda poder dizer....

Eu amo você

Foto de Felipe Lenon

Ludo

Que jogo é esse?
Que jogamos a quatro
E a cada rodada
Eu dou mais um passo
Pedras, portas e labirintos,
Anseios, receios e desafios
Eu jogo? Vocês também!
Mas ganhar não é o meu objetivo
Não agora, nas curvas do destino.
Deixe rolar os dados!
A sorte está dos nossos lados
Um jogo de beijos, carícias e abraços
Nada desses prazeres tem prazo
Tampouco serão abafados
Desejo que superou um agrado
Ou talvez fetiche de um retardado
Não pulo as casas
Não crio asas
Nem ao menos possuo estradas
O fim do jogo é na tua boca
Perdida no meio de outras rodadas
Será este um jogo vivido?
Ou apenas mais um jogado
Entre sussurros ao pé do ouvido
Ainda escuto seus corpos molhados
Mas ainda não os toco,
Mesmo assim me sinto livre
Pois as cordas não mais me sufocam
Vamos voltar à partida
Nós quatro de volta pra ida
Então novamente recomeça
A semana é longa, e eu tenho pressa!
Mas nada de impulsos nem promessas
Na nossa vez eu movo suas peças
Então voltem pra casa e fiquem a minha espera
Porque sábado à noite o jogo se encerra.
E em cima do tabuleiro faremos uma festa!

Foto de Ednaschneider

A Pedra

Não vai ser uma pedra que passou em minha vida.
Que me derrubará
Sou Joana Darc a Guerreira, sou força ativa.
E a felicidade que venho buscar,
Ela me encontrará.

Estou na fornalha ardente,
O fogo todo me consome.
Sofro, pois sou humana, gente.
Mas as chamas fazem o meu nome.

O que agora é meu algoz;
Tornar-se-á uma marca, uma identidade.
Calada estando ouvirão minha voz;
E falarei para a humanidade.

Os covardes ainda existem
Ultrajam, açoitam, com crueldade!
Mas na verdade não vivem,
Pois pedras, lamas são seres inanimados.

Ficam parados.
Esperando alguém tropeçar.
E se deliciam com o sangue derramado
O prazer em ver o outro chorar...

Mas sou guerreira e mesmo com tristeza,
A pedra vou chutar.
E no caminho a certeza
Da felicidade vista ao longe, alcançar.

Joana Darc Brasil*
07/10/07
*Direitos Reservados

Foto de Minnie Sevla

Pedaços de sonhos

Pedaços de sonhos

Nas águas mansas e cristalinas de um lago, descanso minha esperança.
Minha sombra refletida na água
não oculta a tristeza errante.

Um cisne como testemunha navega calmo,
lamentando cada lágrima que dança no azul incomparável das águas onde um único ser se faz navegante.

As lágrimas vão esculpindo imagens que desaparecem em segundos.
Nuvens, sol, pedras, um resquício de areia, cabelos avermelhados como deusa
e toda a natureza se rende a dor de uma sereia.

Na exuberância do dia, um ser inanimado
recolhe seus pedaços, seus sonhos mais ternos
as margens de um lago.

Ramgad/Minnie Sevla

Foto de Caio Maciel

Os Esponsais Das Icamiabas-Nova Versão

Hoje Vai ser a grande noite,
No lago Jaci-Uaruá,
A lua seduz com esplendor,
O que para as icamiabas é mais um rito de amor,
E quando chegar a noite,
Dos concisos esponsais,
Querem estar puras e casadas,
Sob a pompa do clarão,
No mistério da selva então...
Mergulha,
Mergulhando corpos nas águas do senhor,
Ô nossa mãe,
Das pedras verdes,
Traga nos seios das águas,
Os símbolos do amor...
No final,
Da alvorada,
O esposo da noite volta,
E nos seus desejos coloca,
O muiraquitã que ela o entregou,
E juntos,
Guardam,
Eternizam,
Esse amor....

Foto de JGMOREIRA

POEMA DO MENINO JESUS - ALBERTO CAEIRO

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Foto de ivaneti

Você...

Você

Você...
Você é a minha luz... minha vida.... meu mundo...
Quando estamos juntos o mal se espanta
E o mundo se encanta...
Sou a poeta mas feliz e inspirada...
Seu amor é vida e ao mesmo tempo veneno...
Quando está distante fico só...
Meus versos morrem no meio do caminho.
Sem você o mundo não tem cor...
Tudo se transforma, é preto e branco...
Preciso cantar,
Sorrir... Fazer meus poemas...
Falar coisas da vida...
Levar amor onde falta carinho...
Onde falta um sorriso...
Levar o vento onde o tempo parou...
Despertar o sol com esta alma ferida...
Acordar a paixão adormecida...
Fazer brilhar a estrela nesta noite escura...
Riscar seu nome nesta areia perdida...
E apenas deixar a inspiração do desejo sonhar contigo...
E assim vou vivendo...
Falando das flores...
Contando as pedras no caminho e até encontrar você...
Para ser feliz!

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