Pedras

Foto de Rose Felliciano

VIERAM ME CONTAR...

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"Vieram me contar,
que as muitas águas inundam aquele lugar...
O sol não aparece, a lua se entristece
e a natureza grita e agita, de saudade de nós dois...

Dizem que as ruas não são mais as mesmas
e as curvas da nossa estrada
estão interditadas, sem vida...
Não podem continuar...

O mar reclama nosso amor
e as ondas em furor
lançando-se nas pedras, gritam...

Isso é o que viram: o Paraíso dissolver...
E as nossas últimas marcas,
o vento forte, varrer...

Vieram me contar
Mas, confesso...
Preferia não saber..." (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

Se quiserem ouvir com uma belíssima música, eis o link:

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=1346145

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Foto de Dennel

Cemitério de navios ilusórios

No cemitério da ilusão
Colho as flores murchas
Depositadas por tua indiferença

Nos olhos carrego as névoas
Da última anulação
Dos seus flagrantes despropósitos

Manifesto dores cruciais
Dos espinhos dos teus venenos
Inoculados no meu ser

Sangro por entre as pedras lançadas
Bebo o veneno destilado
Em generosos goles

Minha carne viva lateja
Sofrendo as chicotadas
Da sua falta de caráter

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2007 All Rights Reserved

Foto de Kiss_Kiss

Estou cansada......

Estou cansada desta estrada
esburacada
algumas vezes alagada
muitas vezes petrificada

Estou cansada desta estrada
não consigo caminhar apenas tropeçar
as pedras não para de rolar
fico tropeçando,muitas vezes caindo
chorando e ninguém para me apoiar,
só criticar....

Estou cansada desta estrada
que não tem fim,mas tudo é um começo
tenho medo desta caminhada
que só me faz machucar

Mil...Kiss_Kiss
Doce com o mais puro mel...

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

*****
****
***
**
*
Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

Foto de Paulo Gondim

Nossos caminhos

NOSSOS CAMINHOS
Paulo Gondim
02/12//2008

Seguimos caminhos diferentes
Rotas bifurcadas, sem fim
Que se alongaram no tempo

E esse mesmo tempo passou
Entre encontros e desilusões
Cá estamos, frente a frente
Num acerto de contas
Juntando o que sobrou

Caminhos não percorridos
Precisam ser trilhados
Precisamos refazê-los
Remover as pedras
Extrair os espinhos
Cortar os calos
Cura as feridas

Recomeçar de onde deixamos
Cada sonho, cada vontade
Cada soluço, cada sorriso
Todas as queixas e lágrimas
Reabrir o peito, ceder o ombro
Redescobrir a cumplicidade
Manter nosso segredo
Reabrir veredas
Mesmo em outra realidade.

Foto de manoel freitas de oliveira

Falácia

*
*
*
*

Este amor equivocado

Com presença nos olhares perdidos

Ao passo das decisões incertas

A decepção marca ponto

É preciso caminhar descalço

Onde as pedras não machucam mais

Olhar o presente sem culpa

E o passado sem muita dor

Nas conquistas incertas

Simplismente sentir

A brisa leve da saudade

O desejo dado silêncio

As loucuras da caçada

Pede o fim da procura

Tão grande o momento

Com preconceito nas fases

Que cala todas as vozes.

Manoel freitas de oliveira

Foto de ivete azambuja

CAOS DE AMOR

Amei-te tanto que perdi a noção do tempo,
Desejei-te tanto que só não fiz loucuras,
Porque já era loucura te amar tanto!

Coloquei o pé na estrada sem perceber que havia,
Pedras, poeira, pântanos...

E a tempestade veio e eu estava sem abrigo,
Numa estrada escura, lamacenta...

O silêncio da noite me atormentava.
Eu havia perdido a fé na vida!

Pense bem, pense em mim...

Sem estrada,
Sem sol,
Sem noção de tempo, de espaço,
Sem vida, sem cor,
Sem amor!

Pense bem, pense em mim.
Veja em que caos, sua ausência me deixou!

(Ivy Portugal)

Foto de Carmen Lúcia

Entre espinhos e pétalas...

Várias foram as estradas por onde passei
pra chegar onde cheguei.
E não vou parar...
Tenho muito que andar.
Feri meus pés em espinhos
e os esfacelei nas pedras;
também os reguei de carinhos
caminhando sobre pétalas.

Caí e me levantei.

Em tempos escuros me desviei.
Percorri outros caminhos. Desnorteei!
Retrocedi. Parei. Olhei pro chão. Desanimei.
Ergui a cabeça e abri os olhos...
Consegui vê-las!
Mostraram-me o caminho, as estrelas.

E um brilho intenso livrou-me da cegueira.

A ponte podre me levou ao fundo;
senti que ia se acabar o mundo...
Usei todas as forças, até as que me impus,
as que recriei...
E vi no fim do túnel surgir aquela luz...

Segui-a firmemente, até que me repus.

Várias foram as lutas que me derrubaram;
muitas as vitórias que me levantaram.
Planos que não deram certo,
enganos descobertos,
afetos, desafetos,
amores encobertos,
oásis no meio dos desertos...

Enfim, hoje, estou aqui.

Parei pra descansar, mas não estacionar.
A vida é como um rio;
morre se não chega ao mar,
que o espera, submisso,
abaixo de seu nível
facilitando-lhe passar.

É crer sem ver, ou desacreditar.

Durante as caminhadas
encontram-se gravadas
as grandezas da vida,
que muitas vezes
passam despercebidas.
Só quem as percebe,
mesmo sorrindo ou sofrendo,
pode bater no peito, clamando:

-Estou vivendo!

Carmen Lúcia

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

PORQUE ME JULGAS?





*** PORQUE ME JULGAS?***

Conheça-me,
Desvenda-me.
Olhe dentro de mim.

Não abra tua boca.
Sem saber de minha história.
Não venha me julgar.
Quem é você?

Deixe-me apresentar,
Antes do teu julgar.
É fácil falar,
Mas antes, venha comprovar!

Não sou perfeita, não sou santa!
Mas nem por isso,
Não fale mal de quem você
Não conhece!

Tente experimente.
Conhecer um pouco de mim
A pessoa que você ignora julga!

Pouco sabe de mim.
Pouco sabe do meu viver.
Poupe bem tua língua.
E venha antes me conhecer.

Depois que tiver certeza
De quem sou,
Antes de sua saída
Se olhe no espelho,
E vá dizer o que encontrou.

Se insistir em me julgar,
Até o espelho teve medo
Do seu julgar!!!

Ficou quieto
Para não correr o risco
De quebrar,
E o seu reflexo no espelho.
Em pedaços ficar.

Pense bem antes de julgar!
Quem tem telhado de vidro,
Não pode pedras atirar...

...E mesmo que telhado de vidro,
Não tivesse.
Há sempre uma brecha,
Por onde o vento entra.
E pode causar estragos
Maior que uma pedra.
Quem és tu,para me julgar?

*-* A FLOR DE LIS .

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" A ESCOLA DA VIDA" (Poesia & Pensamento)

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A ESCOLA DA VIDA.
(Poesia e Pensamento).

Se fosse para escolher os meus caminhos.
Escolheria caminhos com espinhos e pedras.
Para que eu pudesse aprender a vencer obstáculos.

Se fosse para escolher um grande amor.
Escolheria aquele que não me entendesse e merecesse.
Para que eu aprendesse a dar valor ao amor.

Se fosse para escolher a verdadeira felicidade.
Escolheria a tristeza.
Para aprender a apreciar o gosto do que é ser feliz!

Se fosse para escolher os sofrimentos.
Escolheria o caminho da dor.
Para aprender o alivio da cura.

Se fosse escolher o caminho para voar,
Escolheria a prisão.
Para aprender que a liberdade não tem preço!

Se fosse escolher ficar acompanhada ou só!
Escolheria a solidão.
Para aprender que nesse mundo,
Direta ou indiretamente dependemos uns dos outros!
Precisamos uns dos outros.

Se fosse para escolher entre o bem mal,
Escolheria o mal, ( Por alguns momentos)
Apenas por questão de aprendizagem,
E sobrevivência,
Só para aprender as artimanhas do mal,
E detoná-lo em suas fraquezas com o bem.

“ A vida é assim:” Infelizmente aprendemos.
Com coisas ruins.
É caindo e se levantando que você não verá,
O barco afundando.

É chorando que vamos aprender,
O valor de um sorrindo!

É perdendo que vamos saber,
Como é saboroso o gosto da vitória!

É na beira da morte,
Que vamos aprender a dar valor a vida!

......MORAL DA POESIA!

Antes de você ficar se queixando, da vida.
Pense que a vida é a maior escola do mundo.
Não pense que seus problemas são os maiores do mundo.
Lembre-se que assim como você, todos têm problemas!
Nunca olhe seus problemas como maior que de seu vizinho.
Deus da cruz certa para que cada um de nós suportamos carregá-las.
O tempo que você perde se lamentando da vida dos problemas,
Arregace as mangas, respire fundo. Enfrente os problemas,
Aprenda com os problemas, encare-o como um desafio.
E vá viver sua vida.
A partir do momento que você se propuser a encarar,
A vida dessa forma, você vai ter uma visão melhor,
Da vida das suas capacidades e de você mesmo!
Conclusão: Toda vez que estiver passando por um tipo,
De problema, saiba que nada e por acaso.
E seja esperto (a), não deixa a vida te dar rasteira.
Enfrente todas as tempestades segure na mão de Deus! Siga!
Seus problemas hoje podem ser a solução no futuro,
Para que outros problemas não venham atingir você.
E se vier, ele pode ser a defesa que precisa.
Então queridos, que minha mensagem seja bem interpretada.
Vamos aprender com as coisas ruins.
E aprender a encarar os problemas não fugindo deles;
Que infelizmente, ou felizmente fazem parte de nossas vidas.

Desejo a todos sabedoria!
É a grande conquista para uma vida melhor!
Não fique parado na linha...
O trem da vida vem e te pega....

*_*Obs: Baseado em fatos reais.

*-* A FLOR DE LIS .

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