Paciência

Foto de Osmar Fernandes

De agora em diante serei feliz

De agora em diante serei feliz

Farei do tempo meu aliado; não serei mais seu escravo. Alimentarei meu corpo sabiamente. Cuidarei da minha alma contra os demônios. Visitarei hospícios, asilos, presídios e hospitais... Serei voluntário, ao menos um dia por semana, sem que ninguém saiba. Darei esmolas a quem me pedir e quitarei os meus dízimos.
Serei mais exigente comigo mesmo: vestir-me-ei com mais respeito, simplicidade e elegância. Vou valorizar mais as minhas conquistas. Os meus problemas, resolvê-los-ei com paciência e sabedoria. Vou prestar mais atenção nos conselhos dos mais velhos, pois têm sapiência e veracidade.
Vou ler ao menos um provérbio por dia para manter a minha mente saciada de conhecimentos; sugarei os ensinamentos dos professores em salas de aulas e ficarei mais atento com a tarefa da escola da vida. Excluirei todos os meus vícios inúteis e serei unidirecional no caminho do amor, do respeito, da paz de espírito e da vida em sociedade.
Estabelecerei uma aliança comigo mesmo de bons hábitos; segui-la-ei à risca, fervorosamente; servirá para me defender do mal da fraqueza da carne e do enfraquecimento do espírito. Farei da Sagrada Escritura a minha lei.
Reservarei um tempo precioso para a minha família; darei mais atenção para os meus pais; reunir-me-ei mais com os meus irmãos; ouvirei mais a minha esposa; conversarei e brincarei mais com os meus filhos. Agradecerei a Deus por eu existir e ter conhecido a Sua palavra. Não me preocuparei mais se aqueles que eu amo me amam.... De agora em diante serei feliz, porque descobri que também me amo e sou filho amado de Deus.

Foto de Sonia Delsin

VIBRAÇÃO

VIBRAÇÃO

Nossos corações vibram na mesma freqüência.
Na mesma sintonia.
Eles constroem uma melodia.
Guardam os mesmos momentos.
Felizes momentos.
Guardam também sofrimentos.
Plasmei tua imagem quando menino.
Plasmei.
Num lugar que só eu conheço guardei.
Quando vou te visitar no secreto eu revejo toda nossa vivência.
Digo ao meu coração.
Paciência.
Um pouco mais de paciência.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"O Tempo - Minutos e Segundos"

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Alguns minutos e segundos, fazem a diferença.

Em alguns segundos, lançamos um olhar.
Um beijo de um minuto faz o amor se elevar.
Um telefonema em um minuto,
Faz alguém se alegrar.

Um e-mail bem resumido,
Em cinco minutos,
Digita-se e envia.

Um simples gesto de carinho,
Em um minuto da pra manifestar.
Um beijo de despedida,
Faz alguém de ti lembrar.

E quando você chega.
Um beijo de boas vindas,
Faz o mundo de alguém se alegrar.

Você nunca tem tempo,
Para lançar um olhar.
Seu telefone parece
Não saber usar.
Um e-mail não,
Tem paciência para
Digitar.
O pouco de carinho,
Nunca tem tempo para dar.
Sai de casa nem se despede,
E quando chega não se anuncia.
Você tem tempo para os problemas.
Para os desafios para derrotas.
Mas você não tem tempo,
De perceber alguém do seu lado
Que vive arrumando tempo
Para amar você.
“Cuidado que o tempo”
Este!... Pode enganar você.
E quando você menos perceber.
O tempo tira de você,
Alguém que viveu o tempo
Todo pra você.
Querendo te mostrar o tempo
De se viver!!!
Arrume um tempo pra você
Ou o tempo vai engolir você.

*-* Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Sonia Delsin

POEMA DO ENCONTRO

POEMA DO ENCONTRO

Fui ao teu encontro morrendo de desejo.
Louca por teu beijo.
Fui...
Meu corpo te pede.
Minha alma anseia por tua presença.
Contigo o mundo tem outra aparência.
Uma transparência.
Tive tanta paciência.
Te esperei por anos e anos.
Nem fazia muitos planos.
Mas te aguardava.
Aguardava tuas mãos macias.
Tua boca bonita.
Teu jeito que me fascina.
Contigo sou de novo uma menina.
Que pede o céu com estrelas no olhar.
Contigo gosto de conversar.
De silenciar.
Gosto de te beijar.
Te abraçar.
Como podemos imaginar que um dia vamos perdidamente nos apaixonar?

Foto de Sonia Delsin

HOMEM EXPERIENTE

HOMEM EXPERIENTE

Amo você quando se deita comigo.
Quando me faz carinho.
Quando corre a mão na minha pele de mansinho.
Amo você quando me fala.
E quando se cala.
Quando me olha com desejo.
Quando chega para um beijo.
Amo você com sua eloqüência.
Sua paciência.
Sua experiência.

Foto de sidcleyjr

Surpresas

Efeito que cala
Sente
Transmite.
Olhos ao refleti a luz pela primeira vez
Queima fragmentos,
Anuncia os bombeiros que não chega.
Surpresas
Momentos claros
Escuros
Atrás da face por minutos
Aparece para suspirar
Determinar
Testar a paciência dos sentidos
Para chover no dia de verão
Reunir a família
Separar aquele amor
Cumprir escrituras
Desvendar calunia.
Sorrir
Chorar
Seguir o pensamento obstinado
E por um final nas descobertas.

'Macro

"Recomendação

Poema : Escritas "

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" O ALCANÇO DA VITÓRIA "


♠"Reflexão"


E um teste de resistência,
Para se ter,
Tem que ter paciência,
Força e capacidade,
Ousadia sem maldade.
Não esperar, que caia do céu.
Não aceitar pedras de fel.
Ela é bem saboreada
Depois das conquistas,
Depois de sermos otimista.
É suportar barreiras,
Vencer as fronteiras,
Não ficar vagando de bobeira,
É saber dividir, saber contribuir.
Saber agradecer, o sabor de vencer.
Superar medos, desvendar segredos.
Entender que não é ganhar o mundo
Mas o mundo nos ganhar.
Com sua capacidade, eletricidade,
Que impulsiona dentro de nós a coragem.
De alcançar o que se quer,
Dentro de nossas capacidades.
O impossível essa força não existe.
Para vencer tem que o impossível combater.
E fazer do que era impossível acontecer...
Nem que para isso acabamos a enfraquecer.
Mas nunca desistir da vontade vencer!
A vitória só é digna dos que sabem combater,
Se “não” pretendes a guerra, combater,
Pode desistir que a vitória estará longe de você!
A vitória é para aqueles que sabem combater vencer as guerras.
E não para aqueles que ficam a sombra...a sua espera!
E mesmo que você tenha sido na guerra derrotado,
Ainda assim, não se sinta derrubado.
Sinta-se um vitorioso, por ter fortemente lutado.
E o recomeço e a vitória dos mais ousados.

*-* Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de luis eduardo ribeiro de sousa

MAÊ

Mãe.
Eu nunca pude entender o porque de me abandonar
Nunca na minha vida eu pude ter o teu carinho.
Isso é muito triste...

Ater hoje sou uma pessoa muito triste
Por muitas coisas a principal delas é você ter mim deixando
Jogado por aí como você fez.

Que a ter nos dias de hoje as pessoas falam o quanto você
Era ruim...Sabe mãe sou o menino sem carinho
Sem amor
Sem paciência
Sem nada...

Sou o moleque sem destino certo
Sem direção.
Sou jogado por aí
Porque você não soube me dar valor
A cima de tudo você mãe me despregou.
Quantas vezes você me bateu.
Chutou-me
Chamou-me de tantos nomes veios.

Eu hoje poderia ser um garoto bem de vida
Bem em todas as coisas que eu pudesse sonhar, mas infelizmente.
Isso na minha vida não pode acontecer.

Choro tanto que você nunca poderá pensar o quanto.
Como o sofrimento é ruim. Machuca tanto agente.
Que tristeza dentro de mim que nem sem empresá-lo

Foto de Carmen Lúcia

A acompanhante

(texto inspirado no conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, em homenagem ao centenário de sua morte.)

Lembranças me vêm à mente. Ano de 1968. Meus pais já haviam falecido e me restara apenas uma irmã, Ana.
Foi preciso parar com meus estudos, 3º ano do Magistério, para prestar serviços de babá, a fim de sobrevivência.
Morava em Queluz, cidade pequena, no estado de São Paulo, quando, ao chegar do trabalho, bastante cansada, recebi a carta de uma amiga, Beth, que morava em Caçapava, para ser acompanhante de uma senhora idosa, muito doente. A viúva Cândida. O salário era bom.
Ficaria lá por uns bons tempos, guardaria o dinheiro, só gastando no que fosse extremamente necessário.Depois, voltaria para minha cidade e poderia viver tranqüilamente, com minha irmã.
Não pensei duas vezes. Arrumei a mala, colocando nela o pouco de roupa que possuía e me despedi de Ana.
Peguei o trem de aço na estação e cheguei ao meu destino no prazo de uma hora, mais ou menos.
Lá chegando, fui ter com minha amiga Beth, que morava perto da Praça da Bandeira e estudava numa escola grande, próxima de sua casa. Ela me relatou dados mais detalhados sobre a viúva, que, não fosse pela grande dificuldade financeira que atravessava, eu teria desistido na mesma hora.
Soube que dezenas de pessoas trabalharam para ela, mas não conseguiram ficar nem uma semana, devido aos maus tratos e péssimo gênio da Sra Cândida.
Procurei refletir e atribuir tudo isso a sua saúde debilitada, devido às várias moléstias que a acometiam.
Os médicos previram-lhe pouco tempo de vida. Seu coração batia muito fraco e além disso, tinha esclerose, artrite, bicos-de-papagaio que a impossibilitavam de andar e outras afecções mais leves.
Depois de várias recomendações de paciência, espírito de caridade, solidariedade por parte de minha amiga e seus familiares, chamei um táxi e fui para a fazenda, onde morava a viúva, na estrada de Caçapava Velha.
A casa era de estilo colonial e lembrava o passado, de coronéis e escravos.
Ela me esperava, numa cadeira de rodas, na varanda enorme e mal cuidada, onde vasos de plantas sucumbiam por falta de água.
Percebi a solidão em que vivia, pois apenas uma empregada doméstica, já velha e com aspecto de cansada, a acompanhava.
Apresentei-me:-Alice de Moura, às suas ordens!Gostou de mim.Pareceu-me!
Por alguns dias vivemos um mar de rosas.Contou-me de outras acompanhantes que dormiam, não lhe davam seus remédios e que a roubavam.
Procurei tratá-la com muito carinho e ouvia atentamente suas histórias.
Porém, pouco durou essa amistosa convivência. Na segunda semana de minha estadia lá, passei a pertencer à lista de minhas precursoras.
Maltratava-me, injuriava-me, não me deixava dormir, comparando-me às outras serviçais.Procurei não me exaltar, devido a sua idade e doença.Ficaria ali por mais algum tempo. Sujeitei-me a isso pela necessidade de conseguir algum dinheiro.
Mas, a Sra Cândida, mesmo sendo totalmente dependente, não se compadecia de ninguém.Era má, sádica, comprazia-se com a humilhação e sofrimento alheios.
Já me havia atirado objetos, bengala, talheres, enfeites da casa.Alguns me feriram, mas a dor maior estava em minh’alma.Chorava, às escondidas, para não ver a satisfação esboçada em seu rosto e amargurava o dia em que pusera os pés naquela casa.
Passaram-se quatro meses.Eu estava exausta, tanto fisicamente, quanto emocionalmente.Resolvi que voltaria à Queluz.Só esperaria a próxima rabugisse dela.Foi quando, de sua cadeira de rodas, ela atirou-me fortemente a bengala, sem razão alguma, pelo simples prazer de satisfazer seu sadismo.
Então eu explodi. Revidei, com mais força ainda.Mantive-me estática, por alguns minutos, procurando equilibrar minhas fortes emoções e recuperar a razão.
Foi quando levei o maior susto de minha vida. Deparei-me com a viúva, debruçada sobre suas pernas e uma secreção leitosa escorrendo de sua boca.Estava imóvel.
Já havia visto essa cena, quando meu pai morrera de ataque cardíaco.
Aos poucos, fui chegando mais perto, até que com um esforço sobre-humano, consegui colocá-la sentada na cadeira e com o xale que havia caído ao chão, esconder o hematoma no pescoço, causado pela minha bengalada.
Pronto!Tornara-me uma assassina!Como fui capaz de tal ato?
Bem, fora uma reação repentina, em minha legítima defesa.Ou quem sabe, a morte tenha sido uma coincidência, justamente no momento em que revidei ao golpe da bengala.
Comecei a gritar e a velha empregada apareceu. Ajudou-me a levar o corpo até o quarto.Chamei Dr. Guedinho, médico da Sra Cândida e padre Monteiro, que lhe deu extrema unção.
Pelo que percebi, o médico achou que ela fora vítima de seu coração, um ataque fulminante.E eu tentei acreditar que teria sido mesmo, para aliviar a minha culpa.
Após os funerais, missa de corpo presente na igreja Matriz de São João Batista, recebi os abraços de algumas poucas pessoas que lá estavam, ouvindo os comentários:
-Agora você está livre!Cândida era uma serpente!Nem sei como agüentou tanto tempo!Você foi a única!
E, para disfarçar minha culpa, eu retrucava:
-Era por causa da doença!Que Deus a tenha!Que ela descanse em paz!
Esperei o mesmo trem que me trouxera à Caçapava e embarquei para minha cidade.Aquelas últimas cenas não saíam de minha mente. Perseguiam-me dia e noite.
Os dias foram se passando e o sentimento de culpa aumentando.
-Uma carta para você!gritara minha irmã.-E é de Caçapava!
Senti um calafrio dos pés à cabeça. Peguei a carta e fui lê-la trancada em meu quarto.
Que ironia do destino!Eu era a herdeira universal da fortuna da viúva Cândida!Logo eu, que lhe antecipara a morte.Ou teria sido coincidência?
Pensei em recusar, mas esse fato poderia levantar suspeita.
Voltei para Caçapava e fui ter com o tabelião, que leu para mim o testamento, longo e cansativo.
Realmente, era eu, Alice de Moura, a única herdeira.Após cumprir algumas obrigações do inventário, tomei posse da herança, à qual já havia traçado um destino.
Doaria a instituições de caridade, às igrejas, aos pobres e assim iria me livrando, aos poucos, do fardo que pesava em minha consciência.
Cheguei a doar um pouco do dinheiro, mas, comecei a não me achar tão culpada assim e passei a usá-lo em meu benefício próprio. Enfim, coincidência ou não, a velha iria morrer logo mesmo e quem sabe se era naquele momento.
Ainda tive um último gesto de compaixão à morta:Mandei fazer-lhe uma sepultura de mármore, digna de uma pessoa do bem.
Peço a quem ler essa história, que após a minha morte, que é inevitável para todos, deixem incrustada em meu epitáfio, essa emenda que fiz, no sermão da montanha:
_”Bem aventurados os herdeiros universais, pois eles serão respeitados e consolados!”

(Carmen Lúcia)

Foto de Paulo Gondim

Só um anjo

SÓ UM ANJO
Paulo Gondim
12/09/2008

Há de vir um dia em que a luz brilhará
Num arco-íris de raro esplendor
Para alegrar esse coração triste
Que é só desencanto em sua dor

Há de vir, do céu, um anjo iluminado
Envolto em pétalas do amanhecer
Despertando sonhos, desejos e quimeras
A fazer em ti o amor novamente florescer

Então, tornar-te-ás livre para o amor
Deixarás o casulo, voarás ao infinito
Cantarás salmos, farás poesias
Num mundo mais suave e mais bonito

E na paciência cúmplice de quem ama
Só mesmo um anjo bom e benfazejo
Que vela teu sono e te conforta
Na carícia suave de seu beijo

**********************************
Para Teresa, como alívio para sua dor.

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