E la ia eu olhando pela janela...
As arvores desfilavam rapidas ante meu olhar...
Uma linda tarde a nossa espera...
Todos prontos a versejar!!!
O paraiso é aqui...
Dentro do trem encantado do Poeta Marcelino...
Eu ,a Gracie o Albino e a Ceci...
Todos parecendo meninos!!!
A cada apito...
A alegria irrompia no peito...
Palavras jogadas ao vento em um longo grito...
Ah, viajar com esta galera, estou mais que satisfeito!!!
A cada Estação...
A cada centena de dormentes...
Saía um poema em forma de canção...
Para o doce deleite dos presentes!!!
E la na frente...
O maquinista Marcelino...
Jogava lenha na fornalha...
Para chegarmos ao nosso destino!!!
Mas eu particularmente...
Acho que esta viagem encantada nunca vai terminar...
Com tantos Poetas presentes...
A poesia nunca vai acabar!!!
De parada em parada...
Uniremos todos continentes...
Visitaremos muitos Paises...
Puxa, como estou contente!!! (EDSON MILTON RIBEIRO PAES )
O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Mas desta vez estou dentro do trem.
Acompanhando aquela menina,
E a apóio para não cair no vaivém,
Do trem! Pois, agora é mui grã-fina!
Senhora do interior com seu neném.
Formosa e radiante não se amofina
Com nada, pois, sabe que a mantém.
Um marido que a ama e se fascina,
Com seus olhos verdes que o entretém
E que a segura, amarra e o domina.
Viajam assim sem pensar em ninguém.
Ali está a representação divina
Da família: “pai, mãe e mais alguém”. (Dirceu Marcelino
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ENCANTO POÉTICO
Oh! Minhas caras amigas poetisas
Chamei-as de Musas n’outro instante
Por versejares essa arte que as extasias
E nos proporcionares algo importante.
Como a bela personagem fictícia
Dos meus sonhos, ouço o som excitante
Das sinfonias das músicas que irradias,
Embora cantes de urbes tão distantes.
Chamei-as de Rosas n’outro instante
Por exalares perfume que inebria
A alma destes que de ti são carentes
E inspiram-se com a luz que envias,
Pelo vento ou ondas virtualmente
Propagadas por ocultas aerovias. ( DIRCEU MARCELINO )
NB. Este vídeo-poema é uma homenagem a todos Poetas, Poetisas e Musas, residentes em Portugal e, também, aos amigos ferroviários daquele país, onde nasceram meus ascendentes. Homenageio, também, ao meu pai - ferroviário - que sequer teve a oportunidade de ver, como nós, pelos vídeos esses Comboios Portugueses e nem ouvir a linda canção portuguesa, com certeza, APITA COMBOIO, a cujo autor parabenizo e peço permissão para utilizar, pois, ela fará eternamente parte do cancioneiro popular da língua portuguesa, como o "Vira-vira" e faz o mundo rodar, girar, como consta da música "Trenzinho Caipira" do brasileiro Heitor Villa Lobos. Obrigado a todos.
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 20/03/2008 - 10:28
ONDAS QUE VÊM E QUE VÃO
As ondas vêm e vão...
Um forte pulsar...
É o meu coração.
Sonolenta me ponho a pensar... no mar...
Descanso meu espírito neste imaginar.
Nas ondinhas que chegam para a areia beijar.
Na imensidão azul que um mundo consegue guardar.
De repente me sinto um mar... tanto a armazenar, neste longo caminhar.
E coragem para ir, para voltar.
Mais sonolenta ainda penso que sou um barco.
Estou à deriva?
Busco... me encantando...a esperar.
Porque o eterno sabe tudo comandar.
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 19/03/2008 - 02:02
Búzios do mar
Um encostei ao ouvido
Ondas do mar a marulhar
E dei por mim a murmurar querido
Arrepiei rodopiei apertei
Com força tamanha parti
E o que era uma vez
Não vai ser outro à vez
Búzios há muitos meu bem
Porquê cismar com aquele
Olha este e o outro além
Vê como são lindos como aquele
Outro também!...
Só este com três sílabas apenas
Soa como o marulhar de marulho
Comunga comigo no Universo
Sem ele não há prosa nem verso
Nem chilrreios de música no ar
Nem hinos de cânticos pr`alegrar
E como um tornado mergulhei em águas e penas!...
Sou sombra muda
No auge que desnuda
Amor e simpatia
Pinto no horizonte
Pureza da minha fonte
Assinada pela melancolia
Espolio de fragrâncias
Datado nas minhas carências
Obsoletas sem afecto
Rumando ao destino
No expoente da voz
Desconhecido dialecto
Sou pioneiro da loucura
Estirpe da ternura
No segredo da escuridão
Acordo nas ondas do mar
No tempo de voltar amar
Sem camuflar o coração
Dou sem receber
Partilho todo meu querer
No beijo que me dá o vento
Nas palavras que escrevo
Dum juízo que sou servo
No teu melhor momento
Enviado por pétala rosa em Ter, 18/03/2008 - 09:55
UMA LÁGRIMA NA LUA
Sinto o murmurio do teu
Sorriso e
Desenho-te dentro da minha
lágrima cansada lutando
Por ti.
Lucidez amarga esta de te querer
Sempre com
Palavras voando
Juntamente com o teu olhar.
È incontrolavel
Este sonho
Inundando-me de beijos.
Do coração ao corpo há lamentos
Vazios de saudade.
E, numa sinfonia na noite dos mistérios
Eu olho-te nas madrugadas frias
E vou repetindo todos
os gestos nos
caminhos da ternura.
Na esquina dos dias eu
repito o teu nome como um cântico
na sombra do meu corpo.
Quantos abraços se perderam
Quantas luas não olhámos
Quantos beijos sonhados
na sombra do meu desejo.
De porcelana são os meus lamentos
São ondas dum rio em fogo,
São labaredas
Musica
Silêncio
Labirintos
Gestos
Libertação
É a minha alma atordoada
no riacho do meu corpo...
É o teu corpo desgastado na
espera dessa deusa que na sombra dos dias
se perdeu, no desencontro dos caminhos...
Amália Lopes
tu existes e não me beijas, para ti este poema...beija-o!!!!!!
"Mar, lume das estrelas, Maresia....
Brisa em sintonia a cantar.
Trilhas, passos nossos, teu olhar...
Pássaros nos fazendo companhia...
Céu azul de brigadeiro, um luar...
Sol , fotossíntese ... em você me alimento.
Ondas nas pedras, o movimento...
Entre os êxtases, lenitivo...abraçar...
Veleiros, Trapiches, Paisagens...
Passagens para sonhos e devaneios,
Ilha da Magia , Doces beijos...
Frissons jamais desfeitos,
Lembranças e desejos,
Que trago junto de mim..." (Rose Felliciano)
MEU LADO CONSOLADOR
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Queria poder me dizer,
tantas coisas.
Tirar essa angústia do meu peito.
Tirar toda dor do meu coração.
Queria me devolver a alegria.
Queria ver o sorriso bailando
em meu rosto novamente.
Ah! Como eu queria me devolver.
o amor perdido.
A paz já esquecida.
Queria me devolver o
brilho do sol.
Me fazer ver que o arco-íris
é mais lindo.
Depois que passa as tempestades.
Que o balanço do mar, continua
embalando todos os sonhos.
Com suas vestes de renda,
e seu perfume salitrado.
Queria me dar a calmaria
de um dia feliz.
Como a areia branca sempre pronta
pra receber as ondas do mar.
Ah! Como eu queria ser eu novamente...!