Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor” ( Costa da Caparica, Portugal )
(08 de Junho de 2008)
2ª Poesia: BRINCAR DE VERSEJAR
Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,
Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça
E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza
Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas. (Dirceu Marcelino 9 / 7 / 2008 )
3ª Poesia: À FLOR DA PELE
À FLOR DA PELE
Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
4ª Poesia: A VIOLA, O VIOLINO E O VIOLÃO
Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão
E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com as freqüências
Agudas que faz eclodir a emoção.
Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia
Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão. (Dirceu Marcelino, 6 / 7 / 2008 )
5ª Poesia: A VIOLA SUAVIZA O SOM DO VIOLINO
Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite
Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite
Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente
Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Que atinge o coração...
(Dirceu Marcelino em 9 de julho de 2008 – Sorocaba-SP, Brasil )
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 09/07/2008 - 02:04
*
À FLOR DA PELE
*
Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
Poema resposta, inspirado no
poema de Dirceu Marcelino, ainda
sem título...
Enviado por CarmenCecilia em Ter, 08/07/2008 - 18:41
POESIA: CARMEN CECILIA
EDIÇÃO E ARTE: CARMEN CECILIA
MÚSICA: YESTERDAY ( PIANO )
Ao teu lado
Ao teu lado comecei...
Construir tudo que sonhei...
Fui navegante...
Nas ondas da paixão
Sempre te tendo em mente...
Nas asas da imaginação
Garimpei desejos
Buscando teus beijos...
Caminhei entre nuvens
Em meio a vertigens...
Desenhei teu corpo
Em comunhão com o meu...
Eterna descoberta entre você e eu
Perdi o chão...
Fui só emoção...
Quando sem noção
Sondava-me... Encantava-me
A veia saltava...
Pois contigo me soltava
Abria um sorriso...
Colorido sem juízo...
Quando aos poucos...
Todos os segredos...
Em meio aos folguedos
Revelavam-se...
E celebravam
Matizes que refletiam
Nossas imagens...
Ah! Doce sensação
Essa benção
De corpos e mentes
Em união...
Venha para meu lado
Esqueça o que houve de errado...
Pois se houvesse pecado...
Nessa louca magia...
Que nos extasia...
Nada mais teria sentido...
Pois todo o sentido
Vem entrelaçado...
Vem encantado...
Quando estou ao teu lado...
Meu pedacinho de chão
Que tão bem eu conheço
Mapeado no meu coração.
De dia, linda, limpa, ajardinada,
Árvores nas calçadas,
Acácias, flamboyants, oitis,
Sombreando a lida,
Palmeira balançando ao vento
Acalmando o ardor do momento!
À noite, outro cenário.
Entra em ebulição...
Palco de muita agitação.
Cadeiras tomando as calçadas
Jovens com mãos entrelaçadas,
Música, cerveja e alegria...
Mocinhas bem arrumadas,
Lábios carmins
Buscando seus afins!
Carregando sonhos no coração,
Hormônios em ebulição.
Palco de tantos encontros
E desencontros também.
Camelôs ocupando espaço
Dos transeuntes que passam
Em outro ritmo!
Em descompasso com a energia local
Outro espaço sideral!
O burburinho impera
Cada vida uma novela
Refletida no telão da paisagem!
Cada par de olhos buscando o seu sonho,
Transbordando emoção!
Música, cerveja e alegria
Propagando-se em ondas
Da mais pura energia
Nesta magia
Onde as portas se abrem
Sem fechadura, sem chave,
Sem resistência
Deixando entrar a esperança
De ser feliz!
A minha rua, meu pedacinho de chão
Bordado por mim em matiz
No meu coração!
Morena linda, morena brejeira
caminha na praia com jeito, sem jeito
o verde do mar lhe serve de espelho
as ondas se esmeram prá refletir os seus seios.
Linda morena que rouba o meu olhar
disfarçado me faço, com os olhos a laço
a vastidão do mar socorre o meu lapso
meu desejo não se contém, um poema faço.
Morena do mar, cabelos ao ar
passos gingados na cadência do mar
doce requebrado na indecência do olhar
de novo disfarço-me na vastidão do mar.
Morena, morena, linda do mar
quisera eu roubar uma gota somente
de seu sorriso saliente, nesta manhã quente
quiçá este poema não viesse me ocupar
perdido estaria em seu azul olhar.
Cabeca em revolta nos sentidos
Um caos sem cais
Monumento depedrado, grafitado
Um museu sem artes
Sol sem mar, sem verao
Um plano sem o verde, sem a grama
A selva em fogo, sem agua para apagar o calor
Um vendaval, uma nuvem carregada
As ondas em relevo, turvas
Casa na beira do corrego, sem esgosto, ceu aberto
Uma igreja no final da rua estreira, o sino mudo
Comecar, acertar o alvo sem tiro
Um homem sem mulher ao lado
Outro ponto de encontro em atraso
Sabao, sabonete no chao seco
A poeira no movel do quarto, da sala
A parede fria
Aparentemente sem ter
Enviado por CarmenCecilia em Sex, 04/07/2008 - 05:56
Ao teu lado
Ao teu lado comecei...
Construir tudo que sonhei...
Fui navegante...
Nas ondas da paixão
Sempre te tendo em mente...
Nas asas da imaginação
Garimpei desejos
Buscando teus beijos...
Caminhei entre nuvens
Em meio a vertigens...
Desenhei teu corpo
Em comunhão com o meu...
Eterna descoberta entre você e eu
Perdi o chão...
Fui só emoção...
Quando sem noção
Sondava-me... Encantava-me
A veia saltava...
Pois contigo me soltava
Abria um sorriso...
Colorido sem juízo...
Quando aos poucos...
Todos os segredos...
Em meio aos folguedos
Revelavam-se...
E celebravam
Matizes que refletiam
Nossas imagens...
Ah! Doce sensação
Essa benção
De corpos e mentes
Em união...
Venha para meu lado
Esqueça o que houve de errado...
Pois se houvesse pecado...
Nessa louca magia...
Que nos extasia...
Nada mais teria sentido...
Pois todo o sentido
Vem entrelaçado...
Vem encantado...
Quando estou ao teu lado...