Enviado por Joaninhavoa em Qua, 02/07/2008 - 21:11
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Buquês d`flores são também meus amores
Desabrocham da noite para o dia secretamente
Resplendor de adolescente tendo em mente
A luz do Sol! Raios vivos de corpo e alma reluzentes
Já sinto o perfume que lançais de vossas pétalas
Entranhadas na alva barca de bruma e sonho
E deslizando como valsas em coroas áureas
Da mais pura harmonia do amor que eu amo
Branca flor! Delfim de amor na frágil pomba
Voa lá pr`ás alturas onde tudo soa sem soar nada
Teceremos maravilhosos buquês d`flores
Em comunhão com as leis da
natureza
Sobre ondas entre ventos de mãos dadas
Bordadas por mim! Gratas por ti beijadas
Joaninhavoa,
In “O Meu Amor”
(02 de Junho de 2008)
Poema inspirado no poema intitulado
" BOM DIA! ESTRELA MATUTINA",
de Dirceu Marcelino
“Amor da minha infinita inspiração! Quando for embora e jamais me encontrar, lembre-se de me procurar no mar. Já que lá estarei como ondas calmas, esperando pelo nosso reencontro. Amor ao mar, que se despede desta civilização turbulenta”.
Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer
Em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas
Assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...
Flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,
Numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...
E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:
- Palavras, pra quê...? (Autoria LU LENA )
2ª - PALAVRAS AO VENTO I - Respostas ao vento são iguais as que são colocadas em garrafas e jogadas ao mar
Eu sinto uma espécie de encantamento
Ao lembrar-me daquela única vez
Em que te amei e sinto aquele momento
Em que penso em ti e em tua nudez.
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Tão remoto foi esse deslumbramento
Eis que tenho sim o dom de cupidez
Infinita desse instante é o tormento
A romper minha vergonha e timidez
De pensar em ti relance e fragmento
D’um amor transcendente o invés
Do real em que hoje lamento
Essa dor que me causa tantas trepides.
3ª PALAVRAS AO VENTO II
São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,
Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.
Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido
A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar. (Autoria Dirceu Marcelino )
4ª - PALAVRAS AO VENTO III - DUETO
"Palavras ao vento rolam no espaço
Flutuam ao léu e dançam ligeiras
Sem notas e sem rumo ou qualquer compasso
Nos ventos do céu como em brincadeiras
Felizes de crianças que num abraço
Dançam sob o encanto de verdadeiras
Músicas, cantos d’amor no entrelaço
De almas tão puras sempre a navegar"
Sobre nuvens brancas e alvissareiras
Das palavras que aprendem antes de andar
Aqui ou em qualquer terra estrangeira
Como faremos para ensiná-las a captar
Tanto àquelas como as brasileiras
O significado uno do verbo amar (Autoria SEMPRE-VIVA e Dirceu Marcelino )
Teus versos elevaram meus olhos ao céu
Eu precisei por meros instantes apreciar.
Ver o firmamento e as luzes do sobrecéu
Que a fazem como dizes nele levitar.
E te vi a dançar sobre as nuvens com um véu
De purpurinas que descreviam sob o luar
Palavras de amor e deixava um fogaréu
No lençol que se formava naquele lugar...
Lugar muito mais alto que um arranha-céu,
Mas são nuvens de algodão como ondas do mar
A vagar pela imensidão sem rumo ao léu
E deitada sobre ela te vejo a flutuar
Sedutora como o próprio e lindo troféu
Irradiando tua própria alma a quem vai te amar.
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° Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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* Poesia inspirada em poemas de duas amigas e em BIRA MELO
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São tantas as palavras sem sentido
Que ouves que acha melhor as apagar
Do seu acervo de escritos tão eruditos
Eis que cada uma é uma flor que tens de olhar,
Vedes cada rosto de seus queridos
Amigos e do teu amor a te assombrar.
Fluem delas para ti os ventos benditos
Que a fazem sem querer te despertar.
Vedes o tempo passado e perdido,
Que pretende de algum modo recuperar
Mas são como ondas dum vento invertido
A lançar contra ti as águas do mar,
Despertam e mexem com tua libido
Eclodindo nessa vontade de amar.
PEÇO-TE TÃO POUCO!!!
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Peço-te tão pouco!!!
Dá-me uma nuvem serena,
para encobrir o sol.
Uma sombra tranqüila,
pra descansar o meu corpo.
Peço-te tão pouco!!!
Dá-me o perfume das flores.
A brisa singela das manhãs.
O trinar dos passarinhos.
O bailar dos beija-flores.
Peço-te tão pouco!!!
Dá-me o perfume do mar.
O ir e vir das ondas,
pra embalar os meus sonhos.
Dá-me a areia da praia.
onde eu possa desenhar um coração.
E com as conchas do mar enfeitar.
Peço-te tão pouco!!!
Dá-me o manto da noite,
pra me aconchegar por inteira.
O suave prateado da lua,
que encanta e fascina.
Dá-me as estrelas do céu,
pra eu poder te encontrar.
Pois na estrela mais linda,
sei que estás a brilhar!
Peço-te tão pouco!!!
Apenas um momento de felicidade.
Enviado por Joaninhavoa em Dom, 22/06/2008 - 14:10
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... É bem vermelhinha...
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Ah a primeira vez com a saia godê
Inesquecível! Como podia esquecer
No balanço das águas olhando você
Na falua no Tejo a subir e a descer
Sob as ondas do mar também tu deslizavas
Desiquílibrei d`repente e fui cair em teus braços
Pegaste em mim como velas d`faluas
Fortes tuas mãos seguraram meus passos
Foi aí que eu senti teu tremor
Contagiar-me e com certo pudor
Olhei e ousei lançar-me e roubar-te um beijo
Agarraste-me pl`a cintura e puxaste-me pr`a ti
Tão perto e tão junto que nos entrançámos com loucura
Não sei d`mais nada a não ser dos gemidos à solta
E eu com a minha saía godê*
JoaninhaVoa
(19/05/2008)
*Minha saia godê é vermelha com
pintinhas pretas, eh eh eh...*
E esta ehm?
Como é bom recordar!...
Joaninhavoa
Oceano, teu grande amor
Mergulhas no azul das águas
Teu corpo balança ao movimento das ondas
És de novo criança, pulas sorrindo
Corres sobre a areia
Espalhando gotas salgadas
Numa tremenda brincadeira...
Lua, a tua paixão
Nas noites que não marca presença
Adormeces irrequieto
Sem a bênção da Deusa
Que contemplas perdido
E extasiado com o seu brilho e formato…
Sol, o teu coração
Raios que te aquecem e iluminam
Companheiro do contentamento
E da harmonia que te ajuda
A enfrentar as dificuldades do dia a dia…
Eu, a que faz parte da tua vida
Mas por vezes esquecida
Amor é sobre a minha pele que recai a tua
Nos momentos de paixão…
É na minha boca que deixas
O sabor adocicado da tua, fruto
Das nossas línguas que se amaram
Entrelaçaram, exploraram…
É meu corpo que invades com sofreguidão
E onde passeiam as tuas mãos
Acariciando, descobrindo
Arrebatando, ruidosos gemidos…