Ondas

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Amor Horizontal

O amor horizontal deixa as entranhas em brasa
Tira a lucidez e traz à tona a insensatez
Revira os olhos...cenas embriagantes
Sangra o momento.
Petrifica a razão, encena outra linguagem
Insana, profana, devassa
Encontro de desejos alucinados
Na horizontal é combustível da luxuria
Colisão de corpos num mar sem ondas
Gemidos sobrenaturais
Cascata jorrando prazer. Cálice transbordante
O amor horizontal deixa vestígios
Perpetua marcas em lençóis
Respiração desordenada
Aula de anatomia. Desvenda geografia!
O amor na horizontal desvenda mistérios
Cala bocas, invade pensamentos
Conjuga prazeres,invade intimidade
Anestesia a mente.
Ato consumado!

Foto de Rosinéri

O MAR E MEUS PENSAMENTOS

O mar puxa por mim a poesia
As ondas são as Musas que me inspiram
E seja a bem, ou fantasia,
Há versos novos que no mar surgiram!

São sobre as ondas escritos os meus versos
Olhando aquele céu acinzentado
E com os pensamentos mais diversos
Escrevo, porque sei que estou inspirada!
Aproveito a hora que as Musas
Se chegam até mim aqui no mar
E se ideias tenho confusas
Nesse momento eu as sinto clarear!

O mar é um tormento
Mas muita coisa bela tem pra dar
Pois em mim são férteis os momentos
Em que há vontade enorme pra rimar!

Foto de Drica Chaves

Veneno da Noite

Lugares comuns, espaços vorazes
Instigantes canções
Trovadores e amores
Beira-mar...
À beira da pedra da vida
Uma explosão de flores que nascem entre cimentos e ardores.
Delicadas sensações entusiásticas
Remanescentes em ondas de ternura
Mesmo diante do inexplicável
_ Vibram em cores vivas _
Enfeites encantadores
Buquês de dálias orvalhadas
Sereno
Noite
Açoite
O Veneno...
Escuridão?!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de DeusaII

Ao sabor da paixão (deusaii) poema resposta paixão proibida (Von Buchman)

Sobre a luz do crepúsculo,
Dois corpos se amam na areia molhada
Sobre o olhar atento do mar,
Que beija seus pés.
A noite já vai longa, e ambos,
Embargados em suor,
Fazem juras de amor eterno
Olhando a lua sua testemunha.
Deliram de prazer,
Reclamam paixões,
Vivem fantasias.
Lutam um com o outro,
Rebolam, gemem,
Tremem de emoção,
Vibram de desejo.
As estrelas, observam atentamente
Esta paixão avassaladora, que já dominou suas almas,
Já quase perfeitas.
A noite escura mascara estes corpos nus
Que jazem ao relento, cheios de saudade,
Como se o tempo fosse um relâmpago
E passasse mais rápido que um cometa.
Escondem-se na penumbra,
Entre rochedos escarpados,
Para dar azo a um amor que parece interminável.
Escondem-se, para dar vazão
A sentimentos descontrolados,
Que esqueceram-se de dominar.
O poder de suas almas
Produz uma infindável magia,
Que os transporta para um mundo só deles.
E durante o tempo que dura a paixão,
Seus movimentos uniformes,
Misturam-se com a areia.
Seus sentimentos estão no auge,
Seus membros ondulam
Com o movimento das ondas
Que os atinge, numa sintonia perfeita.
O barulho do mar abafa seus gemidos
E denuncias de puro êxtase.
E por fim, saciados,
Descansam um no outro,
Relembrando a noite mágica ,
Em que pela primeira vez, em suas vidas,
Se fundiram num só.

poemaresposta...

Paixão proibida...

Ah! Essa Paixão proibida...
me deixa em pleno desejar,
fazendo-me perder a razão,
levando-me a sonhar.

Ah! Essa Paixão proibida...
que embaralha o meu sentido!
Que conto o tempo para contigo estar.
.

Ah! Essa Paixão proibida...
que de um olhar atrevido,
com alguém que nunca vou poder amar...
Sonho em te ter aos meus braços
para poder um beijos te roubar.

Ah! Essa Paixão proibida...
mesmo que seja bandido
mas nunca vou poder te deixar.

Ah! Essa Paixão proibida...
Que me deixa a sonhar
com teus carinhos ousados
que me levam a delirar...

Ah! Essa Paixão proibida...
que quero tanto realizar,
Meus sonhos e os teus desejos...
Numa síntese de ,
química, amor e se dar...

Ah... Este amor proibido
que tanto quero amar,
mesmo vivendo nesta vida de se esconder
para poder te AMAR . . .

bjs e mimos de muita paixão neste
teu lindo e gostoso coração...
Que me enche de desejos e me tira da solidão....

Von Buchman

Foto de sidcleyjr

À meia noite

À meia noite estive ao lado do desejo
Lábios molhados,
Mãos levadas aos traços
E a lua lá do alto clareando a escuridão.
Lençóis vendando essências do passado,
Talvez escritas nunca descrevesse
Nem mesmo o mar que ali presente
Brindou com o reflexo das ondas,
E a canção sideral saciou meus ouvidos
Saudades da Malu
Férias de verão
Da voz direcionada
Da pura noção que não querer nada
Além de teus abraços que calava o desespero nas madrugadas.

'Macro

Foto de pttuii

Poemas vingativos nunca venderei

Vendo poemas que não indiciem atrocidades comuns.
Negoceio com base no acompanhamento espiritual de um xamã, doutorado em mistérios ininterruptos.
Dos seres inquisitórios, que comem aparições de santas redentoras ao pequeno almoço, e acompanham com uma meia de leite.
Servindo uma causa, um equilíbrio precário, vendo poemas que não prestam. Sonhos remelosos, em que crianças anafadas, soberbas redomas de culpabilização de casais de meia idade, morrem. Sentadas em secretárias acinzentadas de uma escola de interior, revezam-se com o colega do lado na procura por um amanhã de sonhos cumpridos. E, de repente, tombam. O colesterol poderá escorrer pelos pavilhões auriculares, dependendo do jantar do dia anterior.
Pegar em livros de cheques, e eu vendo um poema. Prometo acompanhamento em versos de chumbo. Metáforas oleosas, seborreicas mesmo. Cliente,....deixe a folha ao sol, e no ângulo certo, sentirá a melanina pronta a invadi-lo em ondas de prazer inefável.
Talvez, um dia, venda poemas de esperança. Aforismos preparam-me para composições evolutivas. No primor de um amor que não desilude, e que termina num miradouro, a contemplar um pôr do sol vermelho, que comeu feijoada de ozono ao almoço.
Agora nunca. Jamais. Em tempo algum me verão a vender poemas que o homem pode considerar vingativos. Recorrer a neurónios que dormem mais de 23 horas por dia para, num carrossel de minutos, dar mostras de personalidade doentia. Recorrer a imposições de um bom gosto duvidoso, para espezinhar conceitos. Pessoas mal formadas. Situações que o tempo se enganou a produzir.
Considerarei, Deus assim mo permita, vender poemas de lua rabujenta. Injuriar daquelas senhoras que fazem amor com o treinador de golfe, e depois masculinizam maridos que chupam havanos como se ornamentos fálicos fossem,...isso sim.
Mas poemas vingativos. Nunca venderei.

Foto de DeusaII

Se fechar os olhos!

Minha mente dança a som de um violino,
Que faz magia com a sua melodia.
Meus sonhos divagam
Por mundos encantados,
Onde nasce a fantasia e a Ilusão.
Meus pensamentos flutuam
Como ondas do mar,
Deixando-me num estado
De relaxamento profundo,
Num estado,
De Transe hipnótico.
A música continua a surgir
E quase consigo vê-la pairar sobre mim.
Então, fecho os olhos,
E consigo ver cada nota,
Consigo sentir cada ritmo,
Como se a música saísse de dentro de mim.
Fechando os olhos,
Até consigo ver sua forma ondulando,
Á medida que o violino toca
E encanta a minha alma.
É quase como se a minha existência
Ficasse enfeitiçada,
E tudo o que existe dentro de mim,
Flutuasse, deixando-me livre e solta.
Se fechar os olhos,
Sinto-me sair de mim,
Para quando a música parar,
Regressar de novo ao meu corpo.

Foto de Mariana-eu

tarde demais

Um dia aqui, ou em qualquer lugar
Vais ter tempo enfim para pensar,
Com lágrimas de dor e piedade
na solidão a que me votaste.
E, se estiveres junto ao mar,
no murmúrio das ondas vais lembrar
a minha voz desaparecida,
para te dizer uma vez ainda
que te amei mais que á vida.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

DOIS RIOS

DOIS RIOS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Eramos como dois rios perdidos
Correndo por caminhos diferentes
Chegando a distantes portos
Levando os miseros mortos
Na furia de nossas enchentes

Expandiamos pelos vales floridos
Cortando os montes em dois
Saltando das altas cachoeiras
E esculpindo nas pedreiras
A estoria que todos leriam depois

E diante de nosso furor
Na nossa briga contra os vendavais
Derrubamos todos os abrigos
Os monumentos mais antigos
E encurralamos os animais

Mas como dois rios perdidos
Convergendo para o mesmo caminho
Nos abracamos no encontro das aguas
E nos entregamos nos beijos da aguas
E acostumamos com o carinho

E agora somos dois rios unidos
Que se tornou um rio bem maior
E para o balanco das ondas do mar
Seguimos aprendendo a se dar
E assim conhecemos o amor

E assim hoje mais tranquilos
Somo dois rios morando no mar
E assim hoje mais unidos
Nao podemos mais nos separar

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz
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http://www.islonantes.com/

Foto de NiKKo

Magia e sedução.

Meu coração andou entristecido pelo céu noturno
procurando em meio à solidão um novo alento.
Vaguei em meio ao som dos mares bravios das incertezas
para tirar de mim lembranças que me martirizavam o pensamento.

Confesso que não sei por quanto tempo assim eu voei
e nos cumes traiçoeiros e sombrios muitas vezes me abriguei.
Pois a solidão margeava minha alma com tamanha intensidade
que ela era a minha amante, muitas vezes eu imaginei.

Com ela bebi a taça dos desejos roubados e esquecidos
e entoei as canções como faunos para com as Dríades dançar.
Compus poemas e rimas falando somente da dor que sentia
que minhas lágrimas mais se pareciam com as águas do mar.

E de repente no horizonte surgiu uma luz tão clara
tal qual a aurora de um novo dia que esta para nascer.
E envolveu minha vida uma suavidade há tanto tempo perdida
que ao me tocar com seu carinho me fez renascer.

O brilho que vi naquele momento tão especial e fugaz
aproximou-se e então, surpresa eu pude notar
a luz era dos olhos de um Ser tão delicado e sensível
que quebrando a minha solidão, me convidou a de novo voar.

Abri minhas asas e deixei que o vento me ajudasse a subir
pois desejava ir ao mais alto dos céus para me proteger,
pois eu tinha encontrado a metade que me faltava
que junto dela para sempre eu queria viver.

E voando assim nos braços de Morfeu eu me deixei levar
nem percebi que Cronos queria roubá-la de mim.
Que fez com que Netuno a defendesse com seu tridente
criando ondas gigantes no oceano sem fim.

Mas para que o nosso sentimento ficasse registrado
venus apiedou-se a resolveu na lua tatuar.
Fez com que nossos nomes ficassem gravados no universo
juntando a estrela com as penas da Fênix a voar.

E la na imensidão surgiu uma nova entidade luminosa
que nenhum homem consegue descrever.
São as lagrimas dos olhos da Fênix que encantada,
chora por amor e com isso consegue as almas rejuvenescer.

Pois contem em sua gota a magia do encantamento
que sara os corações entristecidos e magoados.
Fazendo com que as cinzas da solidão sejam levadas pelo vento
e se transformem em alegrias nos corações dos apaixonados.

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