Olhos

Foto de poetisando

Dias que passam

Os dias que se vão passando
Eu sem puder mais acreditar
Que tu quando me vês foges
Parece não me quereres falar
Dias que começam a custar passar
Porque são longas as tuas ausências
Não sei mais o que hei-de pensar
Se já não me queres ou e aparências
Enquanto tu não estas comigo
Fecho os olhos e estou-te a ver
Penso porque estas a fugir de mim
A tua ausência e uma dor de morrer
Já não consigo mais estar sem ti
De te saber feliz e a sorrir
Cada dia desejo estar contigo
Porque meu amor estás a fugir
Os dias passam lentamente
Eu sem mais nada puder fazer
Senão esperar que tu chegues
Para de novo a sorrir te ver

De: António Candeias

Foto de Carol Carolina

FIM DE TARDE...

FIM DE TARDE...

Um fim de tarde se aproximando
O sol fecha os olhos lentamente
As cortinas do dia vão se cerrando
Pintando de alaranjado o horizonte

Uma cena que sempre fico admirando
Os passarinhos esvoaçam sem parar
Um a um nas árvores vão pousando
Acomodados, um silêncio a pairar

Chega a noite e cobre com seu manto
Salpicado de estrelas cintilantes
Bela a lua surgindo é só encanto
Prateando os recantos mais distantes

Carol Carolina

http://poetisacarolcarolina.blogspot.com.br/

Foto de Bruno Silvano

O Hotel

Eram 19h, a noite a noite começava a chegar, o vento fazia barulhos desconfortáveis que aliados a tempestade que estava chegando dava tons aterrorizantes para aquela pequena e isolada cidade, esquecida no meio do mapa.
Não era dali, mas estava hospedado em dos mais nobres hotéis da região, era bastante antigo e lembra em muito um cortiço, o que reforçava ainda mais o cenário bucólico. Era as férias de julho e chegará ali por um antigo sonho de meu pai, o de viver em um lugar calmo e seguro, ou que ao menos acreditava-se de lá.
Tínhamos mapas antigos e meus pais haviam ido a uma vendinha da região atrás de mapas atualizados quando a tempestade começou. O céu escureceu rápido e estava lá, sozinho, preso naquele fúnebre e bucólico quarto, sentado em uma cadeira que mais parecia um balanço, sendo embalado sorradeiramente pelo vento que se atrevia a abrir a janela, e sendo seduzido pelo barulho ensurdecedor do assobio do vento. As ruas, os campos, o ceú da cidade, ficaram ainda mais desertos, até os menores seres se retiraram. O vento se intensificava cada vez mais, foi quando em um só solavanco a janela se abre por inteira, e mais embaixo vejo vindo do infinito uma bela garota ao meu encontro, se aproximando, e quanto mais ela se aproximava mais vultos se criavam ao meu redor.
A noite acará de possuir por completo o sol e a cidade toda estava sem energia. Havia conseguido arrancar a porta que trancava o quarto, comecei a ouvir sussurros e gemidos, que começavam baixos e iam aumentando, sai desesperadamente em direção a recepção, mas estava tudo trancado, corri em direção a cozinha em busca de velas, mas estava fechada, não havia mais ninguém dentro do hotel. O ar-condicionado havia ligado de repente e consigo começaram a escorrer sangue pela parede. Os gemidos aumentavam e vinham do ultimo andar, fiquei receoso em subir até lá. As escadas haviam suado e estava escorregadias, mas com bastante esforço cheguei até lá em cima, encontrei uma garota bastante pálida e chorando apontando para o quarto 666 – Não era muito ligado a crenças, mas mesmo assim me custei a entrar no quarto -. Ao entrar quase não pude ver nada, achei não ser tratar de nada, até que a porta do quarto bate e se tranca, bati desesperado para abrir, mas os gritos de choro da criança sumiu, e eu estava mais uma vez trancado.
Minha respiração começava a ficar aguniada, sentia cianeto no ar. Não enxergava nada até que duas lâmpadas vermelhas se acenderam rapidamente no quarto, via muitas mariposas, e dois corpos amarrados em pé, totalmente ensangüentados, começaram a sair sanguessugas de dentro deles, até que em um deles solta um grito sorrateiro e acabado batendo na parede e desmaiando.
Fiquei em coma por alguns dias, quando acordei recebi umas das piores noticias da minha vida, que a do meu pai havia sido atacado por sanguessugas e morreu lentamente.
Minha mãe me fazia companhia no hospital, porém teve que sair e fiquei trancado dentro daquele quarto de hospital, esta convencido de que lá era seguro. Quando de repente de algum lugar surge misteriosamente uma enfermeira, com uma espécie de Teres medicinal para mim tomar, dentro dele formaram-se as palavras “Sangue”, “Choro,”Menina”,”Missão”, “Sanguessuga”, “Morte” e “Cemitério Funerário das Capivaras”. Achei ser coisa da minha cabeça, e continuei tomando, até que meus olhos ficaram todo branco e meus dedos todo cortados.
O Tempo passou sem sobre naturalidades, até que tomei coragem pra ir ao cemitério onde meu pai estava, procurei por vários túmulos até eu o achar na lapide de numero 666, e ao seu lado havia três mulheres enterradas, uma menina de aparência pálida, uma adolescente e uma enfermeira, que coincidentemente morreram em ataques de sanguessugas, que foram provocadas por causa do desmatamento ilegal, que meu pai estava comandando na região.

Foto de Asioleh

Nada Pode Mudar

vou caminhando
depois de correr em prantos,
de ter vivido desenganos...
hoje vou caminhando
esperando uma resposta do tempo,
um sinal do vento,
dormindo ao relento
esperando você voltar.
o sorriso se defez
a música que antes regia o sentimento
se transformou em lamento
não ouço sua voz, nem sequer a melodia
que outrora me cantava em plena harmonia...
seus passos ligeiros o levou para longe
onde eu não consigo alcançar
resta-me apenas lembrar
seus olhos que teimam em dizer
e a me torturar com o silêncio que sua voz quer calar
não me resta mais nada a fazer
minhas lágrimas não o trarão de volta
nem meu sentimento te transformará
nem mesmo a razão poderá me consolar
porque o amor é abstrato e nada, nada pode mudar.

Foto de Alexandre Montalvan

Chagas

No teu peito explodem velhas chagas
Apodrecidas, negras e fétidas
Lágrima silenciosa de ti se apiedas
E escorre lenta em tua face cinza

Queixas ao franzir a testa ardente
Gotas de delírios neste eterno mar
Vestes soberbas em celestes panos
Dor infinita não quer largar

É a vida, e viver nesta loucura
Ter nos olhos sonhos de doçura
Com a alma paralela ao holocausto

Refazendo sempre em plena agonia
Em espelhos que refletem a sinfonia
Deste corpo apodrecido desgraçado

Foto de eda

Distância

Distância
Um amor encurta a distância...
Esse amor que traz tanta paz...
... Ao mesmo tempo tanta dor.
Me descontrolo nesta solidão.
Eu sou queria te dizer algo...
... Que renasceu dentro de mim...
... Talvez o meu amor...
... Não seja nada aos teus olhos.
E nestes sonhos abusados...
... Do meu corpo...
... Ele treme de quer gritar.
Com a tua voz de menino...
... Voei no calor do sol...
... Nas nuvens do mar...
... Na tempestade do vento.
Sonho com o teu corpo ...
... E navego na maciez da tua pele.
Paixão me invade...
... E pede o teu sussurro...
... Em meus ouvidos.
E para encurtar a distância...
... Apego na esperança...
... Um dia te ver a sós!!!

Foto de Arnault L. D.

Enquanto a música tocar

A frente, o inesperado a espreita,
como é de seu uso, o futuro.
Ora carinho e justa colheita,
nasce o que semeou, germinar seguro...

Induz pensar ser dono da vida feita.
Mas, é olhos fechados numa dança no escuro.

Eu sigo uma melodia imprevista,
danço na penumbra a esquecer do entorno,
improvisando para a vida uma vista,
sem saber do próximo passo, ou contorno.

Uma música que o porvir insista,
quente, gélido, ameno ou morno...

Em nossas mãos, apenas a esperança.
O sonhar que as coisas conseguiram ser,
quando não, desejar que a próxima dança
seja melhor, boa parceira vai trazer...

Não há certeza à nada que se lança,
pois, a canção pode mudar e nos colher.

Num ritmo caprichoso e aleatório,
de encontros e despedidas; de sim e não;
de acerto e erro, fatal ou provisório,
nossos, ou alheios, e os que insondáveis são...

Mas, dançar é o viver, compulsório,
então bailemos a vida, louca canção.

Foto de Rosamares da Maia

A Dois Passos da Vida

A vida que não viveu ficou a dois passos de Ser,
A dois passos de nada...
Bem ao alcance das suas mãos.
Com um paladar de ausência em sua boca.

A vida que não construiu, apenas sonhou,
E que mora logo ali, ao lado da realidade,
Edificada no tom sem ritmo dos seus desejos,
Na falta do som da coragem concreta.

Tudo acomodação do politicamente correto.
A dois passos da Vida

Na vida ficou a dois passos de Ser,
Não viveu e ficou a dois passos do nada.
Quase ao alcance das suas mãos.
Com um paladar de ausência na boca.

A vida que não construiu, apenas sonhou,
Mora logo ali, ao lado da realidade,
Edificou no tom sem ritmo da sua vontade,
Na falta do som da voz, da coragem concreta.

Tudo acomodado e politicamente correto.
Molde e dogma social das vontades alheias.
A dois passos da sua vontade flácida,
Passivamente odiando o politicamente correto.

A dois passos de viver embarcou sem ver.
Viagens distantes, caminhos indeterminados,
Mas sem passos aventureiros, apenas miragens.
Não arredou um milímetro do tacanho chão.

E o tempo de quem não realiza é implacável,
Tem revelações contundentes, próximas demais,
A dois passos do espelho, olhos nos olhos.
Dos cabelos brancos e da pele cansada.

A vontade cordata oculta o caráter pequeno,
Negou a própria história, os amores, os desejos,
A vida escorreu na ampulheta do tempo,
Escreveu na areia fria - politicamente correta,

Os dois passos, traços num beijo frio,
Moinhos de vento que a vida levou,
Castelo plantado na areia que desmoronou.

Foto de Maria silvania dos santos

Porque tanto penso em você...

Porque tanto penso em você...

_ É domingo, domingo de garoa fria, chuva fina uma continua lebrina, equanto la fora a chva cai, eu aqui fico, ouvindo musica suave que me faz lembrar o passado, o passado que quase não deixou de ser passado, mas sim, ensiste em ser presente, um passado que ao mesmo tempo se encontra tão presente em minha mente.
A saudade toma conta do meu peito, as lagrimas percorre o meu rosto.
Talvez eu não devia chorar, mas é que as lagrimas querem me sufocar, a saudade inunda o meu ser e eu não posso me conter...
Fecho os meus olhos, viajo na imaginação, sinto meu coração bater decontrolado, uma sensação de ocupado, profundamente examino meu coração, e vejo que você ainda está lá...
Só ai começo a entender, porque tanto penso em você...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de luciana braga

SONHAVA COM VOCÊ!

SONHAVA COM VOCÊ!

Beijando a minha boca e deslizando sobre
Meu corpo me deixando louca de tesão por
Completo e flutuando com toda a liberdade
Neste querido amor onde tudo é felicidade.
Meu sonho com você nunca tem fim, é como
A dança ao desejo apressada dentro de mim
Quero sentir-me como um anjo para contigo
Voar,com todas delícias do Amor a dominar.
Com seus olhos gulosos me olhando sinto
Meu corpo arder, e pareço estar louca ao
Ver que o meu coração acaba por ceder, a
Seu erotismo não resisto de tanto prazer.
No meu sonho eu posso te tocar, sinto os
Toques misturam as fantasias e realidades
Até eu despertar, desejando que a noite
Transporte mais uma vez em sonho ao luar.

Páginas

Subscrever Olhos

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma