Olhar

Foto de Leo Orlandi

Seus Olhos

Olhar você, seu lindo sorriso e seus olhos brilhando como se fossem estrelas, sua doce voz sussurrando palavras mais doces ainda, seu jeito meigo e carinhoso, sua beleza tão radiante que ofusca tudo a sua volta, não deixando que nada além de você seja visto.
Seu toque tão poderoso que me faz esquecer de tudo.
A vontade de te ter e querer é tão forte que me faz perder os sentidos, estar ao seu lado é como flutuar sem destino num prazer indescritível, algo maravilhoso elaborado pelas mãos do destino, que mesmo sendo cruel, é sábio o bastante para aliviar o meu sofrer na sua ausência, permitindo me lembrar de você a todo instante, em uma lembrança tão real que sinto o seu toque, seu perfume, ouço sua voz e vejo o seu olhar.
Instantes tão magnificos que só sua presença pode superar.

Foto de von buchman

V O C Ê, menina veneno, minha paixão meu eterno amar...Resposta Deusaii

Você...
Não importa o tempo que vou levar,
para cativar o seu coração ...
Ele é o alvo de minha vida,
do meu sonho,
do meu objetivo,
da minha realização...

Você...
meu importante ponto de chegada!
É o meu porto seguro.
Meu lugar de descanso .
Meu lugar de paz...
Lugar este pra me fazer bem presente
e nunca ausente,
me faço presente neste lago de paixão ...

Você...
Minha fonte de inspiração
Me faz realizar sonhos impossíveis
nunca alcançados ...
Sabe ... Não são as coisas bonitas que
marcam nossas vidas.
Mas sim o objetivo de nossos sonhos.
E meu sonho é seu coração...

Você ...
Tem o dom de jamais ser esquecida na minha vida !
É uma pessoa que me faz sonhar!
Por isso estou aqui pra lhe dizer:
Que lhe amo...
Que lhe quero...
Que sem você não consigo viver...

Você...
Pessoa muito importante para minha vida!
Mesmo estando tão longe...
Você está sempre muito perto de mim
bem dentro do meu coração.
Você realmente marcou e marca minha existência!
Com este seu jeitinho de menina mulher,
Um verdadeiro anjo de luz...
Veio pra ficar e tomar conta deste louco e apaixonado coração..

Você...
Bela e linda mulher ....
Que me seduz até no olhar...
Teus versos e poemas são o meu amar...
Teus e-mail meu eterno apaixonar...
Cheia de encantos uma tesão até no pensar...

Você ....
Que quando me ama me torna seu escravo no excitar ...
Teus beijos quentes e cheios de desejos
uma eterna viagem ao amar..
Você menina veneno que veio para ficar...
Você...
Minha deusa...
Minha paixão...
E o meu eterno amar...

Poema resposta Deuzinha ....

Meu amor, minha paixão
Senhor de todos os meus desejos,
Teus poemas me fazem sonhar,
Transportam-me para outras realidades,
Onde os anjos cantam seus cânticos,
Onde o sol brilha intensamente,
E a lua clama por nossos nomes.
Meu Universo, está em ti,
Em tuas palavras,
Em teus versos,
Em tudo o que és.
Tornas-te numa parte de mim,
De todo o meu ser.
Senhora da minha alma,
Em ti me realizo,
Contigo meu mundo,
Transforma-se em sonhos,
E minha vida é um lugar melhor,
Porque tu existes.
...............................................
Meu anjo, obrigada de coração pelas tuas doces palavras...
Minha querida me realizo nas tuas resposta
e sonho no teu delicioso versejar...

Linda, bela e pura mulher...
És um doce e uma linda paixão...
És fantasia e o sonhar de muitos...
És um gostoso inspirar do meus poemas...
És um anjo tentador em teus poemas de amor...

Beijocas de mel....
Mimos de paixão...
Meu carinho e o meu admirar...

As sementes do meu e do seu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...

Von Buchman...

Foto de Salome

Amor ou Crueldade?

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.
.
.
Porque será tão fácil escrever sobre o amor
E tão difícil falar e versar sobre a crueldade!
A pluma desliza sobre a folha vertendo a dor
Em sua triste verdade e plena intensidade…

O poeta se desfaz frente ao verso da emoção
Enquanto o moribundo tropeça frente à morte,
Versos escritos pra encantar e louvar o coração
Enquanto o homem morre em agonia, será sorte!

O poeta se imersa na tinta esmagando a ilusão,
Enquanto a voracidade do vazio mata a magia;
Sentimentos fúteis que encantam nosso viver
Nessa realidade de ceder a sentimentos vazios

Versos e poesias espalhados e abandonados...
Esvoaçando entre as folhas de Outono ao vento
Ofuscando a visão de um sonho que deixo de ser
A verdade violada e odiada por aquele que teme.

Os olhos da pobreza a nos encarar, o que sente!
Desviamos o olhar com esse medo de nos tocar,
Fugimos e ignoramos essa banalidade quando
Facilmente poderíamos encarar essa crueldade

O poeta muitas vezes chora lágrimas de sangue
Quando enfrentado com essa tal desumanidade,
A dor vertida da sua alma não pode ser ocultada,
Nem castrada, nem dilacerada e jamais apagada

Pobre é aquele que vê… e escolhe de não olhar,
Triste é o que fala mas na verdade nunca falou,
Podre é aquele que passou, chutou e caminhou,
Feliz é aquele que soube olhar, acarinhar e falar
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Salomé (KM)
Arquivo "Espelhos da Vida"
Copyrighted/KM Aug. 2008

Foto de Sentimento sublime

Presente de Deus! Osvania_ Souza

Presente de Deus!

Quando nasce uma criança,
É o mais belo sinal de que DEUS existe
E de que ELE ainda confia, plenamente,
No ser humano.
DEUS nos deu vários presentes.
Você sabe quais são?
Não se lembra não é?
É só olhar ao seu redor,
Olhe para o céu,
Para a terra,
Para as matas,
Para o oceano,
Para os rios,
Para todos os seres vivos,
Olhou?
Mais você não viu,
Agora olhe dentro de você.
Viu? Este e o maior presente.
Que DEUS TE deu.
O amor é o bem mais sublime,
Que DEUS deu ao ser humano,
Cabe a nós, semeá-lo, cultivá-lo,
Somá-lo, multiplicá-lo.
Dividí-lo, e nunca, nunca.....
SUBTRAÍ-LO.

Foto de Jonny Anderson

Em minha defesa...

Eu Jonathas Hardy acesso com essa com conta, para vos falar da enorme impunidade que estão fazendo, podem me bloquear, mas se vos fizer necessário, tenho os rascunhos do poema que fiz 'Se...' e não admito que digam que eu plagiei meu própio poema! Esse tal de Thiago Maycon esse sim me plagiou, tanto que nem autor ele colocou! Na quarta-feira dia 24 eu postei aqui o poema 'Se...' no turno da manhã, mas domingo dia 28 eu vi que havia poucos votos e apaguei-o e o editei novamente! No dia 24 postei em um outro site o mesmo poema só que já era de tarde. http://www.poemasdeamor.com.br/poemas/poema.aspx?id=31906
» Dados sobre o Poema
Título Se...
Autor Jonathas Hardy
Categoria Amor
Cadastro 24/9/2008 15:09:08 - Prestem atenção no horário
Visitado 321 vezes
Enviado 3 vezes
Peço que olhem esse site:
http://bacteria2008.blogspot.com/2008/09/danny-chagas-parte-5.html
Jonathas disse...
O Thiago peço sua colaboração para saber de onde você pegou esse poema. Eu sou o autor dele, e estão me acusando injustamente de plagio, cópia, eu te peço por favor que me responda pelo e-mail:j_hardy_kb@hotmail.com para eu poder comprovar a minha incência! Muito obrigado
Obs:só para constar agora no horário brasileiro são 15:21 - Prestem atenção nesse horário e comparem com o do outro site.

30 de Setembro de 2008 11:21 Olhem este horário, é o horário em que eu postei no site o comentário.
Lá embaixo tem o horário do dia 24 de setembro, emque ele postou o poema.

Se eu estiver cego, que eu esteja cego de paixão.
Se eu roubar algo, que seja o seu coração.
Se eu estiver sonhando, que eu só sonhe com você.
Se eu estiver pensando, que eu só pense em você.
Sabe porquê? Meu mundo não é o mesmo sem você.

Se eu estiver mudo, que as minhas palavras falem por mim.
Se eu estiver apaixonado por você,... que isso nunca tenha fim.
Se eu enlouquecer, que eu esteja louco de amor.
Se eu te perder,... não quero nem imaginar, seria muita dor.
Pois não sei viver sem o teu calor...

Se eu me distrair, que eu me distraia com você.
Se você chorar, que eu chore junto com você.
Se eu me esquecer, que eu me esqueça do tempo que estivi longe de você.
Se eu fugir, que eu fuja com o seu sonho e o torne realidade.
Simplesmente, porque eu te amo de verdade.

Se um dia eu mudar, será só pra te agradar.
Se eu estiver surdo, que eu entenda o que você diz numa troca de olhar.
Se eu estiver dormindo, que eu possa sonhar com você.
Se você se lembrar de alguém, que não seja de mim...
Pois se um dia se lembrar foi porque um dia se esqueceu.

Se eu correr, que eu corra em sua direção.
Se eu me libertar, que eu me liberte da solidão.
Se eu estiver feliz, será porque você também está.
Se você cair, cairei junto pra te ajudar a subir.
Se todos os meus esforços não adiantarem pra nada, farei o impossível.
Isso tudo só porque eu te amo!

Se mesmo assim não quiser uma chance me dar,
Acredite, continuarei a te amar,
Pois nada nesse mundo poderá o meu coração calar,
E se necessário for, irei gritar,
E para o mundo inteiro proclamar,
Que contigo, para todo o sempre, eu quero ficar!

Mas ainda assim seria pouco em relção ao que você merece!
O resto... nem o destino pode determinar,
E é você que tem que decidir, porém...
Se você tiver que partir, que parta o meu coração,
Mas não vá para longe de mim!
Postado por Thiago Maycon às 11:24 - Olhem este horário!!!!!!!
Marcadores: Amizades

Perceberam a diferença?Eu escrevi o poema 'Se...' no outro site (www.poemasdeamor.com.br) às 15:09:08, nodia 24, ele postou, pelo horário do site às 11:24, se vocês perceberem o site poemasdeamor é brasileiro ou seja no horário do Brasil! E o site dele não é brasileiro, ele até pode ser, mas o site não (http://bacteria2008.blogspot.com/). Hoje eu postei um comentário pra ele às 15:21 pelo horário do Brasil, e percebi que pelo horário dele era 11:21 ou seja se são 4 horas de fuso horário, ele postou o poema dele no horário brasileiro às 15:24 após eu ter escrito no site (www.poemasdeamor.com.br) o meu poema!!!!!!!!!
Para um juiz não precisaria de mais provas, mas se não for o bastante, lhes achando conveniente me passem o seu e-mail que mandarem as fotos do rascunho em que escrevi este poema comprovando que eu o escrevi. Se tais provas ainda não bastarem para comprovar minha inocência, estou tentando contato com esse tal Thiago Maycon como vocês já puderam ler, e se ele me responder irei imediatamente repassar à vocês.
Obrigado pela sua atenção, mas eu não posso ter o meu nome sujo.
Mesmo se não adiantar de nada, sei que estou sendo sincero, e já havia lido todas as regras do site e nunca, nunca as havia desrespeitado, ou não cumprido.
Eu não espero que acreditem, e sim, que no mínimo, saibam que eu falei toda e a única verdade existente nesse caso. Por eu ser ainda um menor, não posso processá-lo judicialmente mas estou ciente, de que um dia isto terá um troco, plágio é crime!

Foto de ORLI LÜDTKE

Recomeçar

Sempre é tempo de recomeçar.
Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos.
Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade.
Não importa quem te feriu, o importante é que você ficou.
Não interessa o que te faltou, tudo pode ser conquistado.
Não se ligue em quem te traiu, você foi fiel.
Não se lamente por quem se foi, cada um tem seu tempo.
Não reclame da dor, ela é a conselheira que nos chama de volta ao caminho.
Não se espante com as pessoas, cada um carrega dentro de si, dores e marcas que alteram o seu comportamento, ora estamos felizes e transbordamos de alegria e paz, ora estamos melancólicos e só queremos ficar sozinhos...
O mundo está cheio de novas oportunidades, basta olhar para a terra depois da chuva. Veja quantas plantinhas estão surgindo, como o verde se espalha mais bonito e forte depois da tempestade.
As portas se abrem para os que não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os que caíram, mas se levantam com o brilho de vitória nos olhos.
Todo o caminho tem duas mãos, uma que seguimos ainda com passos inseguros, com medo, porque não sabemos ainda o que vamos encontrar lá na frente, na volta, mesmo derrotados, já sabemos o que tem no caminho, e quando um dia, resolvemos enfrentar os nossos medos e fazer essa viagem novamente, somos mais fortes, nossos passos são mais firmes, já sabemos onde e como chegar ao destino, o destino é a vitória, o seu destino é ser feliz, eu creio nisso, e você?
Você está pronto para recomeçar?
O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.

Foto de Sonia Delsin

TALVEZ NUNCA, TALVEZ SEMPRE

TALVEZ NUNCA, TALVEZ SEMPRE

És meu.
E não és.
És meu sonho.
Meu desejo.
O homem que idealizei.
És...
Talvez nunca sejas meu inteiramente.
Talvez estejas sempre presente.
Tua boca me prende.
Teu beijo.
Teu olhar me fascina.
Faz com que eu me sinta uma menina.
Existe alguma coisa que nunca vou saber explicar.
Talvez nunca eu te esqueça.
Talvez sempre estaremos nos aproximando.
Porque a vida por si só já é enigmática.
Talvez nunca... talvez sempre...

Foto de Sonia Delsin

ELEONORA

ELEONORA

Conheci Eleonora numa festa há alguns anos. Ela era uma mulher pequenina e muito bonita. Meu filho caçula se a tivesse conhecido decerto diria que ela era uma "baixinha gostosa". O mais velho diria que era uma pequena sereia.
O fato era que Eleonora era uma bela mulher e tinha o corpo muito bem feito. O rosto era sensacional, a boca carnuda; olhos oblíquos, intensamente azuis. O bumbum era redondinho e arrebitado e levava qualquer homem a olhar mais de uma vez.
Quando ela soube que eu gostava de escrever quis me contar sua história e eu tento transcrevê-la aqui neste conto:

Cresci numa fazenda do interior do Brasil em meio a bois e cavalos. Meus pais eram moralistas e criaram a mim e a meu irmão na mais rígida educação. Minha mãe não me deixava jamais vestir calças compridas e montar.
Eu via Jorginho montando lindos cavalos e aquilo me deixava enfezada. Por quê não eu? O que havia demais em ter nascido sem aquilo no meio das pernas?
Claro que eu sabia a diferença que existia entre nós dois. Eu nascera com aquela fenda e ele com um apêndice. Escondidos de mamãe nós tomávamos banho de cachoeira completamente nus. Foi o idiota do Chicão que nos surpreendeu um dia e contou ao papai.
Jorginho era um ano mais novo que eu e me adorava. Eu também amava aquele menino sardento e irrequieto.
Havia também na fazenda os filhos dos colonos: Mariana e Marcelo. Eles eram mulatinhos e muitas vezes também conseguimos driblar a vigilância de mamãe e brincamos juntos. Marcelo era uns dois anos mais velho que eu e tinha o pênis bem maior que o de meu irmão. Quando nadávamos nus ele encostava aquele enormidade em mim e eu achava tão bom.
Papai me dizia que eu precisava tomar cuidado com a minha fenda porque ela poderia ser o motivo de minha perdição. Na época eu não conseguia entender o porquê de uma coisa daquelas ser prejudicial a alguém.
Eu era uma menina esperta e aos doze anos parecia ter pelo menos quinze. Foi nessa época que Marcelo mudou-se da fazenda.
Antes de mudar-se ele me pediu uma prova de amor e eu me entreguei a ele. Foi em meio ao feno e ao fedor de estrume que nós nos pertencemos. Ele estava trêmulo quando arrancou meu vestido. Foi uma penetração difícil porque ele era muito bem dotado e éramos completamente inexperientes. Sangrei muito e chorei de dor. Nós dois queríamos que o pênis dele me penetrasse inteira; mas não conseguimos de forma alguma. Nós nos movimentávamos para baixo e para cima como estávamos acostumados a ver os cavalos fazendo com as éguas --escondidos espiávamos, é claro). Depois de várias tentativas Marcelo acabou gozando nas minhas coxas. Eu não conseguia crer que fosse assim.
Tempos depois nós também nos mudamos para a cidade e conheci Alfredo. Este era um vizinho e possuía os olhos mais azuis deste mundo. Esqueci-me completamente de meu amiguinho de infância e me apaixonei por ele. Alfredo era um rapagão esnobe e não me dava a menor bola. Tinha treze para quatorze anos e ardia por ele.
Nas noites intermináveis eu precisava masturbar-me para conseguir conciliar o sono. Era pensando naqueles olhos intensamente azuis que eu me masturbava. Nunca parei para pensar como seria transar com ele. Era pelos olhos dele que eu havia me apaixonado.
Fomos apresentados um ao outro numa festinha que meus pais deram para comemorar os treze anos de Jorginho.
-- Prazer. Você é bonita. -- Pensei que você nunca houvesse me notado.
-- Não dá para não notar você, apesar de ser tão baixinha.
Os olhos eram ainda mais lindos de perto. Mas a voz tão arrogante!
Ainda nos falamos umas banalidades e só no final da festa ele me arrastou para um canto escuro e esfregou-se em mim.
-- Quero você.
-- Agora?
-- Encontre-se comigo amanhã atrás da varanda, embaixo daquela grande figueira.
Não consegui dormir a noite toda. Como seria transar com aquele gato?
Ele estava lá na hora combinada e nos deitamos no gramado. Alfredo me garantiu que todos da casa haviam saído. Ele arrancou rapidamente minha saia e minha calcinha e abaixou a calça. Foi tudo muito rápido e só depois de tudo terminado é que pude notar que ele era muito magricela e que tinha um pinto pequenino que não poderia nem ser chamado de pênis comparando-se com o do primeiro homem de minha vida.
Não me satisfez em absoluto e depois desta transa eu nem quis mais encontrá-lo.
Nos anos subsequentes dediquei-me de corpo e alma aos estudos.
Os rapazes começaram a dar em cima de mim e não achava graça em nenhum deles. Jorginho vivia rodeado por garotas e reclamava com mamãe que eu acabaria ficando solteirona.
Nessa época eu já completara dezoito anos e nunca tivera sequer um namorado. Minha experiência amorosa era nenhuma e sexual só acontecera de ter tido aqueles dois encontros que marcaram a minha vida.
Sentia um medo danado de não sentir prazer da próxima vez e vivia adiando um novo encontro com alguém.
Conheci Sérgio quando passei no vestibular para Odontologia. Eu vivia dizendo a papai que não era o que eu sonhava para meu futuro, mas ele praticamente me obrigava a estudar o que achava que seria bom para mim.
-- Você gosta de Odonto? Perguntou-me ele.
-- Não é bem o que eu queria.
-- Então por que optou por isso?
-- Não foi bem assim. Optaram por mim.
Sérgio olhou-me com seus enigmáticos olhos pretos.
-- Você parece ter personalidade. Não consigo entender.
-- Quero evitar discussões inúteis.
-- Mas trata-se de sua vida.
Pegando minha mão na sua ele puxou-me para um banco.
-- Quer namorar comigo?
Eu precisava tentar pelo menos. Vivia tão só nos últimos anos.
-- Topo.
Ele beijou-me e a sensação foi boa. Senti ferver novamente um vulcão que eu imaginava extinto. Sua língua começou a explorar a minha boca, suas mãos acariciaram meus mamilos e eu senti que poderia sentir prazer ao lado de um homem.
Nos primeiros dias ficávamos nos abraçando e nos beijando até que ele me levou para seu apartamento, e lá eu pude descobrir que mesmo um homem de pênis tamanho normal poderia me proporcionar muito prazer.
Ele me beijou inteira e deixou meu corpo todo desejando-o. Sua língua me explorava toda enquanto suas mãos também procuravam pontos em mim que me deixavam completamente excitada.
Foram as duas horas mais loucas de minha vida e jamais pensei que um dia pudesse ser daquela forma. Eu nem imaginava que um dia faria sexo oral e anal. Aconteceu com ele e foi muito bom.
Sérgio deitou-se relaxado ao meu lado e perguntou-me baixinho se havia gostado. Ele sabia que sim e só perguntara por perguntar.
Namoramos por dois anos. Eu continuava a estudar Odontologia.
Papai faleceu quando eu começava o terceiro ano. Desisti do curso e comuniquei a todos que voltaria a morar na fazenda. Era o que eu queria para mim.
Neste meio tempo acabamos terminando o namoro.
Mamãe também disse que ficaria morando na cidade com Jorginho, que também já estava na faculdade.
Não me importei de voltar só para lá; pois era o que eu sonhava. Viver entre bois, cavalos, estrume. Eu adorava cavalgar pelas nossas terras e mamãe não tinha pulso com os empregados. Eu sim saberia lidar com eles.
No início senti falta de Sérgio, das vezes em que ficávamos em seu apartamento; mas sexo não era tudo na vida. Era muito bom, mas não era tudo.
Em poucos meses na fazenda eu soubera me impor e todos os empregados me respeitavam muito.
Vivia vestindo roupas de montaria e foi cavalgando que conheci Luciano.
Era um homem feio. A pele marcada por acne, olhos verdes e frios. Ele vestia um jeans imundo e as botas estavam sujas de estrume. Era verdade que eu também vivia no meio de bois e minhas roupas eram grosseiras, mas procurava me manter limpa.
A princípio aquele homem rude me causou asco.
-- Pode me dizer que horas são?
-- Por que quer saber as horas neste fim de mundo?
-- Talvez pelo mesmo motivo que a senhorita esteja usando este relógio no braço.
Não gostei dos modos daquele estranho que encontrei enquanto cavalgava. Apertei o pé no estribo e Samara disparou num galope. No início ele pôs-se a me seguir, mas o cavalo em que estava montado não era um puro sangue como a minha Samara.
Chegando em casa desmontei a bela égua e deixei-a aos cuidados do Namberto. Tomei um banho e desci para almoçar.
A Albertina me avisou que tínhamos visita.
-- Quem está aí?
-- O novo vizinho.
-- Como é ele?
-- Um homem estranho. Fede que só ele.
Imediatamente lembrei-me do homem que havia encontrado. Seria o mesmo?
Chegando à varanda eu o vi parado, me esperando.
-- Peço que me desculpe pelo ocorrido, vim só para oferecer meus préstimos.
-- Fico agradecida -- disse sem saber se devia estender a mão.
Ele notando meu constrangimento foi dizendo:
-- Não se preocupe em me estender a mão senhorita. Desculpe-me pelo estado em que me encontro. Foi um problema que tivemos esta manhã. O touro rompeu a cerca e tivemos um trabalho danado para juntar a boiada. Fui grosso lá na estrada e vim pedir desculpas.
Ele se apresentou e eu pude observar que era realmente um homem feio, mas havia alguma coisa diferente nele. A verdade é que ele me atraia.
Dias depois ele apareceu na fazenda montando um lindo cavalo árabe.
-- Acabei de comprar. Gostou?
Eu era uma admiradora de cavalos de raça e lhe disse que era lindo demais.
Conversamos algum tempo sentados nas grandes cadeiras de vime da varanda e Albertina nos trouxe um suco de frutas bem geladinho.
Pouco tempo depois já nos falávamos como dois conhecidos de longa data. Ele me contou que havia se separado da mulher e que comprara aquelas terras para se instalar de vez ali.
Eu também lhe falei que pretendia passar o restante de minha vida naquelas terras que eu tanto amava.
-- E sua mãe? Seu irmão?
-- Mamãe gosta demais da cidade e meu irmão está estudando medicina.
-- Não se sente só aqui?
-- Às vezes.
Ele me disse que poderia voltar mais vezes para conversarmos.
Na despedida segurou algum tempo minhas mãos nas suas e uma corrente elétrica passou por todo meu corpo.
Luciano voltou outras vezes e acabamos nos tornando amantes. Descobri que ele conseguia me envolver emocionalmente mais do que sexualmente, mas era bom. Ele tinha um charme especial e sabia agradar uma mulher.
Um dia lhe perguntei porque não dera certo o primeiro casamento e ele me disse que a ex-mulher se apaixonara pela amiga.
Eu não me casaria com ele mesmo que me pedisse. Queria deixar as coisas como estavam. Quando ele queria vinha me ver e quando eu o queria ia ao seu encontro. Para que modificar o que estava sendo tão bom?

O nosso capataz sofreu um acidente fatal e eu precisava urgentemente de outro. Foi Luciano que sugeriu um homem que ele conhecia bem.
-- É um mulherengo, já aprontou das suas. Tenho um amigo que já perdeu a mulher por causa dele, mas acho que não tem nada a ver.
-- Então o que está esperando? Preciso deste homem para ontem.
-- Se tudo correr bem amanhã mesmo ele estará aqui.
No dia seguinte à tardinha Albertina veio me informar que o rapaz havia chegado.
Fui rapidamente atendê-lo. Precisava logo resolver aquela situação.
Um mulato alto estava de costas para mim e ele olhava tudo à sua volta.
Quando ele voltou-se para mim um sorriso enorme se estampava em seu rosto.
. Então era ele o tal homem? Agora eu podia entender o porquê de um homem perder a esposa para tal sujeito.
Fiquei sem ação. Marcelo estava diante de mim.Devia correr para seus braços, estender a mão?
Sorri gostosamente e gaguejei:
-- Que saudades! Que surpresa boa!
Foi ele que correu para me abraçar e sussurrou em meu ouvido:
-- Desculpe-me se faço isso. Fui louco em vir até aqui. Não conseguirei jamais ser um empregado seu.
Afastei-o delicadamente e pus-me a examiná-lo de cima a baixo. Vi que se tornara um homem alto e bonito demais. O corpo atlético e atraente. Lembrei-me de quando nadávamos nus em nossa infância. Lembrei-me daquela vez em que me entreguei a ele no meio do feno.
Só então me dei conta de que nunca quis um homem em minha vida mais do que quis aquele.
Foi a minha vez de abraçá-lo.
Albertina que se empregara na casa há pouco tempo estranhou aquela cena.
Era verdade que o tempo tinha passado, mas ele havia voltado e só isto me importava naquele instante.
-- Nunca consegui esquecê-lo.
-- Nem eu consegui esquecê-la.
Olhei-o diretamente nos olhos procurando a verdade e convidei-o para conversarmos sentados na varanda.
Albertina entendeu que eu queria estar a sós com ele e afastou-se.
Perguntei por onde andara, o que fizera da vida e se ainda estava solteiro. Ele respondeu que ainda estava "solteirinho da silva". Tivera um caso ou outro.
Sorrindo ele não se cansava de repetir:
-- Nunca me amarrei a ninguém. Acho mesmo que nunca a esqueci. Lembra-se daquela vez? Eu fiquei tão preocupado achando que a tinha machucado. Parti daqui me sentindo um verme. Tinha medo de me aproximar de uma moça e machucá-la. Fiquei mesmo traumatizado e foi só depois de muitos anos que consegui estar com uma mulher. Aos poucos fui apreendendo a lidar com ele -- dizendo isso ele abaixou os olhos em direção ao seu pênis. Você me perdoou por ter agido daquela forma?
Não pude deixar de rir e dizer que éramos completamente inexperientes. Fora só por isso.
Ele foi taxativo em afirmar que jamais conseguiria ser meu empregado e quando já ia se despedir sugeri que ficasse mesmo assim. Teríamos uma relação de amizade e ele me ajudaria enquanto eu não conseguisse outra pessoa.
Marcelo concordou em ficar, por uns tempos.
Luciano ficou me olhando com aqueles olhos gelados enquanto eu lhe contava que o Marcelo crescera na fazenda ao meu lado.
-- Você fala dele de um jeito.
-- Não diga que está com ciúmes!?
-- E não é para estar? Seus olhos brilham enquanto você fala dele. E pensar que eu é que tive a idéia de trazê-lo para trabalhar aqui!
Luciano socou a mesa violentamente.
Eu nunca soubera lidar com um homem violento. Procurei agradá-lo, mas só consegui piorar a situação.
-- Ele a atrai, dá até para um cego ver. E você também o atrai.
Luciano saiu resmungando, montou o belo cavalo árabe e saiu galopando feito louco. Suspirei fundo.
Marcelo se aproximou de mim e pegando a minha mão foi dizendo:
-- É melhor que eu me vá logo daqui. Estou atrapalhando a sua vida. O seu namorado está com ciúmes de mim. Não significo mais nada para você, não é mesmo?
-- Não é assim.
A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto.
-- Você ainda sente alguma coisa por mim?
Hesitei em dizer que sim. Ele estava um homem feito, já não tinha mais nada do menino que crescera conosco na fazenda.
Disfarcei dizendo que as recordações eram tantas.
-- Você não está sendo sincera, sente alguma coisa ou não?
-- Não sei.
Sei que fui evasiva, mas estava tão confusa. Os homens que cruzaram meu caminho deixaram marcas e aquele que estava à minha frente fora o que mais me marcara.
Eu poderia assumir o que estava sentindo. Poderia brigar até com o mundo por ele. Teria forças para isso. Mas ele corresponderia?
Ainda segurando minha mão ele me cobrava uma resposta mais direta. De repente perdeu a compostura e beijou-me ardentemente.
Segurou-me apertadamente de encontro ao corpo másculo e senti que iria mergulhar de cabeça nessa nova situação.
Foi a minha vez de colocá-lo contra a parede.
-- Você me ama de verdade? Se disser que sim eu enfrentarei qualquer coisa neste mundo.
Ele respondeu-me com um beijo e perguntou-me se poderia ser como da primeira vez naquele paiol que soçobrara ao tempo.
Meu Deus! Naquela altura de minha vida! Eu já não era uma menina de doze anos!
Fui caminhando abraçada a ele de encontro ao paiol. Não precisava dar satisfações de minha vida a ninguém. Era dona de tudo ali, dona de minha vida.
Como da primeira vez foi em meio ao feno e ao cheiro forte de estrume. Ele delicadamente tirou minha roupa e fez coisas que eu nunca sequer pude imaginar que aquele menino de antigamente iria aprender. Beijou minha boca suavemente e depois passou a beijar meu corpo inteirinho.
Quando finalmente ele me penetrou eu compreendi que com homem algum seria igual. Ele era fabuloso. O pênis se tornara ainda melhor com os anos. A minha obsessão na vida fora pênis avantajado e descobri que ele conseguia me penetrar inteira. Havia espaço suficiente sim!
Depois de completamente saciada de amor eu repousava em seu peito forte quando ele me perguntou se desta vez também eu iria começar a chorar.
Sorri e contei-lhe que andara pela vida procurando um homem com os requisitos dele. Não encontrara, era evidente.
Casamo-nos em dois meses e continuamos fazendo amor nos lugares mais estranhos e diversos. Nem preciso dizer que continuamos apaixonados um pelo outro e que o que mais desejamos é estar juntos.

SONIA DELSIN

Foto de DeusaII

Como quero!

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Memórias de tempos infinitos
percorrem-me aos poucos,
Sentimentos indefinidos,
Que não terminam com os dias que passam.
Olho em meu redor,
E uma nova vida surge no horizonte,
Então, uma sensação de calor,
Percorre-me o corpo.
Um desejo infinito,
De ter-te nos meus braços.
De poder sentir a tua pele de encontro à minha,
Sentir as tuas suaves carícias.
Ah, meu amor,
Como sonho com esse dia impossível,
Sentir teu peito de encontro ao meu,
Teus beijos em meu corpo.
Como fantasio com o dia,
De poder contar-te meus segredos,
Meus sonhos impossíveis,
Minhas fantasias mais intimas....
Como quero, abrir-te meu mundo,
Sentir-te dentro dele,
E acabar a vida desta forma.
Como quero, olhar teus olhos,
Sentir toda a paixão que paira na minha alma,
Entregar-te tudo de mim,
Até nada mais restar.
Como quero meu amor,
Sentir a força que emana de ti,
Quando seguras meus braços,
Ah, meu amor...
Como eu quero que sejas meu,
E como desejo tanto... ser tua!

http://catarinacamacho.blogspot.com/

Foto de Sentimento sublime

Vidas Divididas! Osvania_Souza

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Vidas Divididas!

Começam num simples olhar
No jeito de ouvir e falar
Nos passos a caminhar
O modo de comportar
De como nos tratar
Começa a vontade
De não querer um do outro
Jamais se afastar
Poder um ao outro
Tudo compartilhar
Brilho nos olhos
Ao se encontrarem.
Emoção, carinhos, beijos.
Abraços, calor, desejos.
Expectativas!
Metas cumpridas.
Para juntos caminharem
Pelas estradas da vida
Amor pulsando no peito
Alegrias, festas, casamento.
Momento sublime!
Que a tudo aceita e redime.
Filhos nascendo, passa-se o tempo.
Já não se tem os mesmos momentos.
Emoção, carinhos, beijos.
Abraços, calor, desejos.
Perderam-se no tempo.
Vidas passando, rotinas chegando.
Quebra-se o encanto.
E o amor?
Em que caminho, estrada.
Ou cantinho você deixou?
Começam as brigas.
Ciúmes, lamentos, tormentos.
E aos dois restaram sofrimentos.
Vazio no peito e na alma
Esperança que nos ilude e nos acalma
De um ao outro reconquistar.
Não teve jeito!
Só restaram lamentos.
Vidas divididas.
Só resta tentar com outras vidas recomeçar

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