Nuvens

Foto de Paulo Gondim

Um ciclo se fecha

UM CICLO SE FECHA
Paulo Gondim
26/01/2009

O arco-íris escondeu-se por trás da serra
E levou consigo o pote de ouro desejado
E nuvens de chumbo turbaram o céu
Que de muito escuro se fez feio e calado

Sinto que um ciclo começa a se fechar
Do que se fez, a contar, pouco resta
Poucas lembranças, de fraca memória
Já se avizinha, cá, o final da festa

E aquele arco-íris de cores vivas
Já não brilha tanto desta vez
Já não esconde o pote, nem o ouro
Perdeu-se na noite em sua palidez

E o que fazer do tempo que resta?
Juntar os pedaços, remendar feridas?
Recolher as vísceras decompostas
Das ilusões que há muito são perdidas

E o ciclo se fecha. Frio, impiedoso, lento...
Um fio de tempo inda corre em minhas veias
Levando o sangue podre do desprezo
Vampiros que me assustam em luas cheias

As amarras se soltam. O trem do destino apita
Faz-se breve a indesejada hora da partida
Embarcarei nele, como sempre, só
E que apague a luz, o último, na saída

Foto de BlackAngel

Medo

To com medo!
Medo de me envolver
Medo de me apaixonar
Estou com medo de me entregar

To com medo!
De estar entendendo errado
De retomar o passado
E de novo sofre em vão

To com medo!
De simplesmente de novo me entregar
Aventurar-me
E sonhar

To com medo!
De quando eu estiver
Lá nas nuvens
Alguém me jogue dela
E eu tenha que me levantar sozinha
Que os meus momentos de sonhos não tenham valor
Diante do meu sofrimento

To com medo!
De estar com medo à toa
E que não mede derrepente aqueles ataque de coragem
Que me deram momentos inesquecíveis
E que me fazem ser o que eu sou

To com medo!
Que minha estrela
Brilhe tarde de mais
Tão tarde que não faça enxerga
Sua pequena luz de esperança

By:Thaiane Dias

Foto de eliane rocha

Veja além...

E amanhã sem falhar o sol brilhará,
mesmo q as nuvens nos façam pensar
q ele não está lá,
ele sempre estará.
A lua a brilhar tbm nunca vai deixar
de iluminar,
Passamos por momentos q paresse não ter fim,
mas como um dia de chuva, uma tempestade
passa. Assim tbm os momentos ruins.
Temos q sempre olhar e ver além do horizonte
além das nuvens.
Se tentarem te parar com palavras de desânimo
não dê importância. Prosiga vá em frente.
Pois no futuro está a resposta para o presente.
Quando um esforço seu não for reconhecido
não desanime, pois o sol dá um espetáculo todas
as manhãs e na platéia todos estão dormindo!!!

Foto de Izaura N. Soares

Haverá sempre uma razão...

Haverá sempre uma razão...
Izaura N. Soares

Há sempre uma razão
Para o dia amanhecer lindo.
Para as estrelas brilharem.
Para os pássaros cantarem
Quando se juntam em revoada
Em busca de um novo ninho,
Onde o calor do amor esteja
Sempre presente.
Haverá sempre uma razão para
Um sorriso vir à tona vir
Direto do coração.
Você é essa razão, a razão
De estar vivo, de existir!
Quando se sentir triste, não
Perca tempo, olha para o céu,
Não importa se esteja coberto
De nuvens escuras, imagine
O céu estrelado e veja o brilho
Que chega para você.
Haverá a cada dia um motivo
A mais para sorrir...
São os belos sorrisos que
Determinam o estado de espírito
De cada ser humano.
Porque você é o meu maior motivo,
A razão do meu viver...
Tu és a força do meu ser...
Que cobre o meu coração quando
Está longe de você...
É você; meu maior motivo;
O motivo do meu querer!

Foto de Carmen Lúcia

Bicho-preguiça

Quero um dia diferente,
entregue ao bucolismo indolente...
Apagar da minha mente
hábitos urbanos,
chatices do cotidiano.
Espreguiçar-me ao balanço da rede
ou sobre a relva verde;
Desligar-me da tecnológica rede,
olhar o céu e viajar com as nuvens.

Hoje quero o dia assim;
contatado com a natureza,
desfrutando sua beleza.
Confabular com ninfas e duendes;
ser piegas, contrariar certos rumores,
rimar flores, cores com amores...
Usar clichês enfatizando o óbvio
e quando me cansar,
numa árvore qualquer descansar,
camuflada qual bicho-preguiça
que tudo vê, mas nada o atiça,
deixando a vida acontecer.

Hoje quero o dia assim...
Ser até meio egoísta
e morrer de amores por mim.

(Carmen Lúcia)

Foto de RHANI

As nuvens

Puro branco desenho.
Feito pelo dedo de DEUS.
Aos quais lindos lembram-me os olhos teus.
Pela calma e paciência nesse céu.

As nuvens,em voltas e voltas em torno dessa terra.
Procurando em seus olhos a beleza que se espera.
Como se cada forma,fosse um coração.
Deliberadamente em cada forma,em cada emoção.

As nuvens quando param e se botam entre o sol.
Como as rochas em um farol.
Cada sentimentos em meus sonhos.
Como cada vez que digo TE AMO.

TE AMO não vivo sem você.
As nuvens podem te dizer.
Como passam ligeramente nesse céu azul.
Mostrando meus sentimentos a todos de norte a sul.

As nuvens tão calmas e serenas.
Nesse universo,tão imenso,as nuvens são tão pequenas.
Mesmo assim grande,mesmo assim sincero.
É o tanto que TE AMO,o tanto que te quero........

Foto de Paulo Master

Chame-me de amor!

Pode me chamar de amor, se outrora te dei alegria de presente, e como uma mãe que afaga o filho com a emoção de ter gerado uma vida, segue a vida consciente do imenso amor que nem no coração lhe cabe.
Se te deixei flutuar no vazio e como caminhar nas nuvens tu sentistes o imenso prazer que te lançou direto pra felicidade e como uma criança que sorria de satisfação, sem medo, mas com sede do amor que te fazia sentir.
Mas pode me chamar de ternura, uma vez que necessário seria para te fazer parar e depois continuar na hora de amar, para poder respirar, se pensavas em cessar esse amor, virias como vinho doce e tentador me deixando teu sabor.
O singelo papel de teu dono e sem abandono te queria pra mim, nem pesava em tristeza visto que tua maior proeza foi te afastares de mim, mas nos acordes de uma canção aos poucos retomei meu coração.
Também sou fidelidade, e na verdade com sinceridade te amei te montei e te fiz minha sanidade, sem loucura, mas com cura, a dor que procura o autor da saudade, outra metade, uma parte que da carne de mim separou.
Sentia o cômodo prazer de somente fazer amor contigo, e como castigo o mesmo não sabia de ti, se do teu umbigo fugia o meu, como saberia se o meu destino bateria com o teu, pois como escravo bancava teu apogeu.
Sim, também sou saudade, essa que agora ta me matando, e entrando sem bater, a porta arde sem fogo se ver, como se pudesse existir um domínio que um dia foi teu, mas que nunca você o perdeu.
O sal da saudade corta como uma navalha e rasga como tralha a marca do que fora coração, e jogando a toalha peço, por favor, não! Deixe que eu morra me socorra ou me joga na imensidão do frio da solidão.
Hoje sou amargura e sem ter cura meu coração se deixa abater, parece difícil, algo impossível à vida de novo me alcançar, vida que um dia sorria pra mim e mesmo assim me abandonou, seria essa a minha sina, de sorte veio a mim essa menina!
Com os olhos sem ter mais lágrimas para lavar e o susto do teu desamor me desanimar, vivo sem emoção, e sem uma conotação, sem uma caricatura, vejo-me hoje sem cura, tanto amor se transformou em amargura.
Pode hoje me chamar verdade, sim com sinceridade acabou-se a minha visão do destino e sem tino como um menino perdido, sentido, sofrido com o coração abatido, basta olhar pra mim e enxergar você.
Se no brilho do meu olhar existe o fundo seco e vasto da tristeza, foi por esta mesma proeza que se fez a beleza que estes olhos a puseram na mesa e sem a menor destreza, com toda certeza ao meu fim caminhar.
Chame-me de vida, estou de partida à busca de outro colo, uma nova guarita quem sabe um porto seguro, um tiro no escuro ou uma sorte melhor alcançar voltar a viver, tirar sua marca de mim, que como cicatriz eterna se faria meu fim.
Cultivar meu jardim, tentar sorrir com o rosto sujo de capim, mas alegria fraterna que de uma linda donzela dispensou-se de mim, farei um jardim florido, bonito e com odor da mais linda e perfumada flor, hoje...
Chame-me de amor!

Foto de pttuii

Fazer de conta é bom

Contento-me com a solidão de uma mirada ao rio. Vestido de nobre falido, com aba de grilo imaginado, desfaço-me em agradecimentos à fogueira das vaidades que decomponho no horizonte. Lá longe, lá onde os pássaros despem as lingeries de senhora, e assumem onde nadam na noite erótica do mar revolto. Adoro-me como recolector de aspirações falidas, simplesmente porque eu fali as minhas próprias aspirações.
Enquanto mãe de água, da água que demora a cair porque as nuvens ardem de tesão, também falhei. Cuidei de amamentar expectativas. Acalorar rituais sagrados para apascentar demónios de filosofias bacocas. Fracasso. Total, completo, tão grande que até já usa ceroulas setecentistas.
O vento acalma o que pretendo seja uma transitória vontade de acabar com tudo. Finto um carneiro de duas cabeças que, apaziguadamente, começa a lamber-me as mãos. Reconheço-lhe características de entidade flatulenta e açambarcadora, por isso medo. Sim, medo alto, gigantesco. Terror do fim, porque o fim não tem princípio, e eu sinto-me um homem de meios pouco definidos.
Ao menos um exército. Adaga numa mão, escudo com a esfera armilar no outro, e uma voz de trovão em dia de epopeia renascentistas. Ninguém me pararia, porque só a imortalidade teria o condão de me amarrotar enquanto cadáver, jogando-me depois aos pés da tarântula que Deus guarda nos dias em que se sente satânico.
Por ora, meia volta, e volta para o que é seguro. Já se faz tarde. E a cegueira da calma que o silêncio ensurdecedor traz em vagas púrpuras, sempre contribuiu para menorizar o pouco que ainda resta no urinol do meu espírito.

Foto de NiKKo

Reencontro

Ainda sinto o toque de sua mão em meu rosto
e teu perfume ainda está impregnado no meu ar.
Em meu pensamento ainda ressoa a sua voz carinhosa,
revejo nas estrelas o brilho a luz que vi em teu olhar.

O meu corpo ainda se arrepia ao lembrar o contato do teu.
Ainda sinto a maciez dos seus lábios sobre a minha boca.
Minha mão parece reter seus dedos entre os meus,
mas isso é reflexo da saudade que está me deixando louca.

Ainda trago em meus ouvidos sua voz a me dizer, te amo.
Meus lábios murmuram seu nome como uma oração.
A distância machuca e fere minha alma pelas lembranças
dos momentos que nos pertencemos, dominadas pela emoção.

Recordo cada segundo tudo o que vivemos
e meu peito soluça por não ter ao meu lado quem eu amo.
Olho para o céu noturno e vejo as estrelas brilhando,
chorando baixinho, o teu nome eu chamo.

Enquanto a noite se vai e o sol aparece no horizonte.
Raios dourados riscam o céu em meio a nuvens de algodão.
Eu espero que o dia me traga a alegria de volta,
anseio por aquela que é da minha vida a razão.

E quando vejo entrar pela porta e seus braços abrir,
a alegria me invade fazendo o sorriso em meus lábios aparecer.
Sinto que cada segundo de amargura será recompensado
pois com meu amor ao meu lado, nada pode me entristecer.

Foto de Sonia Delsin

SOBRE OU SOB?

SOBRE OU SOB?

Estou sobre as nuvens.
Num encontro silencioso de energias.
Estou sobre.
Ou sob?
Estou.
Com elas me entendo.
O mundo eu compreendo.
Numa ausência de fatos.
Numa seqüência de atos.
Sou manhãs secretas.
Sou noites incertas.
Sob a nuvem descanso.
Paro.
Lanço.
Meu olhar sobre o mundo dos homens.
Sobre elas é que vivo.
Convivo.
Com realidades outras.
Sonhos?
O que é sonhar?
Tenho asas.
Por que não voar?
Consigo o infinito alcançar.
A chuva é apenas um detalhe da nuvem.
Como as lágrimas são detalhes de meus olhos.
Pingo.
Sou um pingo.
Um ponto.
Uma idéia.
Sou do criador apenas um anseio.
E vim.
Começo?
Fim?

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