Nuvens

Foto de Jonas Melo

Pôr do Sol

Pôr do Sol

Ao contemplar no horizonte o pôr do sol, é como se o sol,
fosse beijar as águas de modo terno e divino, seu corpo a me apertar em abraços,
suas mãos a me acariciar, me fazem viajar neste momento eterno;

Ao longe ver-se as nuvens coloridas que brincam de esconde, esconde,
reluzentes, pelos raios do sol, os quais acompanham cada passo imposto pelos ventos.

Tudo é encantador, privilégio contemplar, a este mero mortal;
As arvores sacodem-se pela brisa do entardecer,
o perfume desse momento divino é forte, como a nos convidar,
a uma estada, mais prolongada a beira dessas águas maravilhosas,
seu sorriso lindo e meigo, confundem-se com o branco do infinito entardecer,

Os pássaros a passear com seus filhotes, como a mãe natureza é sábia,
Sua presença, pôr do sol, tudo se confunde em minha mente,
É como se fosse uma pintura inexplicável, neste momento iluminado;
por do sol, ao horizonte, teus beijos, teu hálito, iluminando meu desejo,
acompanhado dessa brisa forte e suave, que nos faz divagar,
neste momento impar e sublime.

Tudo é lindo, tudo é fulgaz, tudo é inesquecível, tudo é simplesmente está ao seu lado...

Ah!... como é maravilhoso viver um doce e lindo pôr de sol, a beira da baia do Guajará, em Belém do Pará.

Jonas Melo !!

Foto de Thyta2000

Água com espuma

Água com espuma
By Thyta

Agora é um elemento meu.
Fria, às vezes, sai de mim...
E escorre no rosto; em outras
deixa o seu aroma assim:

Como nuvens no céu;
Como olhares intensos;
Como o aroma de corações apaixonados;
Liberdade de viver ao léu.

Toque delicado quando a água incorpora a espuma
Quando bocas vagarosamente se aproximam...
Como cada verso que existe no seu corpo,
Que muitas verdades não determinam.

Se sou a água você é a espuma...
Deslizamos unidos pelo corpo.
Quando o silêncio fica mais delicado
há magia e sedução num único gosto.

Foto de Thyta2000

Água com espuma

Água com espuma
By Thyta

Agora é um elemento meu.
Fria, às vezes, sai de mim...
E escorre no rosto; em outras
deixa o seu aroma assim:

Como nuvens no céu;
Como olhares intensos;
Como o aroma de corações apaixonados;
Liberdade de viver ao léu.

Toque delicado quando a água incorpora a espuma
Quando bocas vagarosamente se aproximam...
Como cada verso que existe no seu corpo,
Que muitas verdades não determinam.

Se sou a água você é a espuma...
Deslizamos unidos pelo corpo.
Quando o silêncio fica mais delicado
há magia e sedução num único gosto.

Foto de Cecília Santos

ESTOU CANSADA

Participando do Concurso “Dizendo Te Amo”

ESTOU CANSADA

Entre meus dedos escorrem
areias de mares infindos.
Como sonhos galopantes
feitos de nesgas de nuvens
Meus dedos molhados já
não seguram.
Os meus sonhos e desejos
Vertem mil mares e ondas
que na praia vão se deitar.
Ondas que se formam e se agitam
conforme o balanço do mar
Trazem consigo conchas vazias
Qual meus sonhos a esvoaçar.
Que perderam as cores do arco-íris
e o brilho do luar.
Anêmonas cansadas e sem vida
vão pra cá e pra lá.
Perpassam entre os rochedos
e desaparecem na neblina do mar..
Sinto-me cansada da vida,
não consigo mais lutar.
Meus dedos estão cansados,
de querer te segurar.
Escapas por entre meus dedos
qual fina areia do mar.

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2009*

Foto de angela lugo

ANJO MEU

Anjo meu

Lá estava ele... Como um anjo
Seu rosto pálido
Seus lábios sem cor
Quase que transparentes

Em uma camisa desabotoada azul
Que esvoaçava com o vento
Confundindo com o azul do céu
Em uma tarde junto ao mar

As gaivotas revoavam
Em busca do seu alimento
Sem perceber que ali pairava
Um anjo a observá-las

Olhando-o ao longe
Via a magnitude angelical
De sua beleza indescritível
Resplandecer no horizonte

Vem anjo... Leva-me
Em um vôo ao infinito
Em suas asas acolhedoras
Para conhecermos o paraíso

Os anjos lá do alto entoarão
Uma canção silenciosa
Que somente nós
Poderemos ouvi-la

Homenageando o nosso amor
Suspira anjo meu... Suspira
Enquanto fazemos este vôo
Rumo ao infinito da felicidade

Entrelacemo-nos nesta magia
Deixe mo-nos contagiar
Por este amor que paira entre
Sonhos e delírios

Anjo meu tu és como uma fonte
Onde sacio todo o amor sentido
Tu és o portal aberto mantido
Tudo em ti é magia, sedução

Vem... Vamos juntos voar
Entre nuvens brancas planar
Descobrir o jardim do Éden
Para nele pernoitar

Eu em ti tu em mim
Assim, juntinhos avivaremos
Todos os nossos sentimentos
Amordaçando-os no peito

Então tudo estará perfeito
Nos dois nos amando
Você meu anjo acreditando

Que quando amamos
Em anjos nos tornamos
E pelo Universo voamos

Foto de DeusaII

Já falei com o meu amor

Já falei com o meu amor
Já lhe contei os segredos do meu coração,
Como minha alma se alegra
Ao som da sua voz.
Já lhe expus meus argumentos
Já transcrevi meus medos, meus anseios.
Já lhe descobri, a imensidão dos meus sentimentos
E a troca de todos os meus sentidos.
Já falei com o meu amor,
Já lhe propus viver em seu coração
Alimentar a sua sede de paixão
Entregar-me em seus braços
E aninhar-me em seu regaço.
Já lhe disse, o quanto meu mundo
Morre sem a sua presença,
O quanto minha pobre vida
Perde todo o sentido.
Já falei com o meu amor...
E agora pairando sobre as nuvens
E olhando o Céu...
Meus olhos brilham,
A um amor que nunca terá fim!

Foto de Chácara Sales

O Reencontro (Crônica)

Um dia a perambular pelas ruas da cidade, resolvi ir até a praça, ao centro, onde havia muito tempo que já não ia; ao chegar avistei um menino tocando flauta, com certeza na esperança de ganhar uns trocados.
No momento em que me aproximei ele me olhou firmemente, num ato solene, então entendi que era gratidão pela minha atenção.
Sentei no banco da praça e continuei a perceber-lhe; o vento soprava fortemente no rosto, as árvores balançavam adornadas de flores, cheias de vaidades; até que num olhar o menino parecia questionar-me, continuava tocando, levantei-me, prossegui meus passos a seu encontro, ele tocava e me reparava; devia ter mais ou menos uns 14 anos. O povo a passar colocava trocados em seu chapéu, ele contente a se deliciar com sua flauta, dava pra ver a alegria brilhando em seus olhos, era a sua luta diária...
Aquilo tocou profundamente minha alma, via uma grande virtude naquele menino, tinha algo de especial, tocava com alma, fazia o instrumento chorar como dizem... até uma senhora que o escutava saiu emocionada, a chorar, as lágrimas eram como diamantes em seu rosto. O povo ali ia saindo aos poucos, devagar, quando me vi só com o menino, então aproveitei para conversar; ele inocente e meigo pediu-me educadamente um trocado e riu-se, eu meio desconcertado nem mesmo percebi que me havia esquecido de dar-lhe umas moedas, que coisa!
__ Por favor, Senhor que reparas tanto! Não o conheço nem tu me conheces, com meu sorriso no rosto que é minha dádiva, superando as dificuldades para não chorar, peço-lhe gentilmente um trocado se não for precisar.
Contive nas pálpebras gotas que não eram de orvalho, que naquele momento de emoção poderiam se derramar. Parado em frente sorri, estendi-lhe a mão, dei-lhe, realmente não iria precisar. E me perguntou.
__ Desde que chegaste me olhas tanto! Algum problema?
__ Não! Na verdade eu pensei lhe conhecer, mas acho que me enganei.
__ Achas que me conheces?
__ Tive um pressentimento, mas deixamos!
Há muito tempo algo aconteceu comigo, eu havia perdido um filho que me roubaram, e já sofria há tanto tempo com a morte de minha esposa, minha linda esposa a qual nunca consegui esquecer; como ela era linda! Tão humilde e realmente mulher!
Naquele momento tinha as mãos trêmulas, entrelaçavam-se, as palavras pareciam fugir dos meus lábios, quase não conseguia falar, eu senti algo naquele menino, um pressentimento estranho, parecia que já o conhecia, e por alguns instantes imaginei ser ele do meu sangue. As lembranças do passado vieram a me perturbar, não queria tirar conclusões antes do tempo.
__ Menino, acho que se eu lhe dissesse algo a respeito, talvez não entenderia a razão.
__ Talvez entenda, Senhor! Tenho o dom de entender as pessoas __ Disse tirando o dinheiro do chapéu para guardar no bolso.
__ Seria estranho pra você, creio que não entenderia.
Mas, serenamente a me olhar disse:
__ Não custa tentar!
Como aquele olhar me trouxe segurança. Eu pude me abrir com aquele menino; nem mesmo o conhecia, mas vi sinceridade nele e parecia querer me ouvir. Não mais receoso o chamei para caminhar, ele apanhou seu instrumento e o guardou, então prosseguimos...
__ Senhor, o brilho do teu semblante parece apagar lentamente.
__ Sabe, menino, a vida deixa marcas e na velhice elas doem. Se não são boas, trazem alegria, se são ruins, trazem mágoas. De certo não deixam de doer.
__ É tão ruim assim?
__ Não, basta saber viver para que as lembranças más não venham a lhe atordoar mais tarde. E se por capricho da vida alguma coisa ruim acontecer a você, como ter que perder alguém, passe por cima; a vida tem dessas coisas...
__ Eu quando era criança perdi minha mãe e meu pai.
Quando o Menino me disse aquilo, meu coração começou a bater forte. Então expliquei a ele o motivo de minha emoção ao conversar com ele, e por quais motivos meu semblante ia-se apagado.
__ Hoje tenho 40 anos, se estivesse com meu filho, talvez ele estaria com a sua idade.
O menino escutava atento, suspirava.
__Eu estaria mais feliz junto a ele e minha esposa que perdi há alguns anos atrás.
__ O que aconteceu com ela? O senhor deve sofrer muito não é?
__ É, dá pra suportar. Minha esposa morreu no parto, 4 horas depois do nascimento de Emmanuel, meu filho. A escrava que eu tinha, cuidou de tudo pra mim, inclusive dele. Eu não tinha forças para nada, não conseguia comer nem dormir; tremenda era a dor que sentia. Depois de alguns meses tive que me conformar com a morte dela. Esabelle, uma linda mulher!
__ E Teu filho, onde está?
__ Juro que não sei, o perdi também.
__ Ele fugiu?
__ Não, a escrava o roubou de mim logo após lhe dar sua alforria. Tentei de tudo para encontrá-la, mas se escondeu muito bem de mim. Outra perda que tive de aceitar. Oh, Deus, tu sabes o quanto sofri! Aquela escrava... Confiava tanto nela! Mas imagino o motivo por qual partiu, apesar de achar que mesmo livre continuaria comigo.
__ E qual seria o motivo, Senhor? A propósito, qual é mesmo teu nome?
__ Eu não tinha coragem de olhar pro meu filho, não que eu não gostasse dele, é que não imaginava como iria criá-lo sem uma mãe, pensava se seria um bom pai, se ele se acostumaria... Uma série de pensamentos me invadia, acabei por entrar em depressão. Talvez a escrava Alice por gostar tanto de mim o levou para que eu não sofresse; não foi uma boa idéia, e durante anos a procurei e nada. Ah, Desculpe, havia perguntado meu nome, sim, é Antônio.

(...)

__ Senhor, queira me perdoar, não consigo conter as lágrimas.
Olhei para aquele menino, percebi o quanto chorava, fiquei espantado.
__ O que foi? Não chores assim, não se comova tanto, é uma dor que não quero que sintas, esqueça.
__ Não diga isso, Senhor! Choro, pois tenho uma história parecida com a sua. A minha mãe Alice, a preta que me cria, disse que mamãe Esabelle morreu no parto, que meu pai um grande fazendeiro se chamava Antônio, e por motivo que nunca quis falar me criou longe, na cidade grande; só agora é que retornamos aqui para o vilarejo Filadélfia. Ela muito doente já sem condições de trabalhar veio descansar aqui onde me disse que tudo começou. Eu com poucas expectativas nunca imaginei que pudesse te encontrar, achei que tinha me abandonado, por fim é muito divino ver a história circundando assim, oh, meu pai! Diga que és? Agora entendo porque preta Alice me trouxe de volta, para te encontrar de novo. Oh, Deus, que alegria! Como eu quis tanto te ver! Te conhecer!
Não acreditava no que via nem no que ouvia. Meu filho estava diante de mim. Parecia um sonho, era um sonho. Comecei a dizer alto: É um sonho!
Ele me dizia: __ Não pai é realidade, não é sonho, sou eu, Emmanuel!
E me Abraçava fortemente; choramos juntos. Contemplando-lhe beijei-lhe a face, dizia: __ Finalmente, oh, Deus! Finalmente.
Ajoelhado agradeci a Deus pelo inesperado reencontro. E ele todo eufórico me pegou pelo braço e me puxava.
___ Vamos, vamos que Preta Alice tem que te ver. Vamos, vamos, ela vai querer te ver, eu sinto isso.
___ Vamos sim, meu filho, vamosssss...

E ali meu semblante se acendeu, a vida devolvia-me a vida mais uma vez. Eu vi a felicidade e a razão de viver me abrangendo o ser. Sentia-me no paraíso. Saímos correndo pelas ruas e meus pés junto aos passos dele pareciam flutuar. Correndo olhei para o céu em ato de reverência, e vi nas nuvens a imagem de Esabelle sorrindo para mim. Senti que naquele momento nossas almas atormentadas se acalmaram para sempre.

Foto de Joaninhavoa

CONTEMPLAÇÃO!

*
CONTEMPLAÇÃO!
*

Ao pintar a pouco e pouco
aquele quadro
Vi nascer por entre linhas
tua mão
Que me leva e enleva
no meu sonho
Para uma outra dimensão

Subindo os degraus
de nuvens
Salpicadas pl`orvalho
dos desejos
Guinchos de risos
em coches
Nos golpeios! Prazeres
d`entremeios

Transfigurar
magia e sedução
em laicos
d`abstracção
é a mais pura
Evolução!

Joaninhavoa
(helenafarias)
27/02/2009

Foto de Joaninhavoa

PESADELO

*
PESADELO
*

Consegui rir.
Se fosse preciso dizer de que me ria
ou qual o motivo não saberia
Na minha imaginação
apenas se sucediam em repetição
imagens tuas! Soltas
Calmas melodias nuvens turvas
confusas
O meu desejo era dormir.

Sem me dar conta
Já te tinha em mim e sentia a urgência
Em dizer-te “O quanto
e como te amo”.

Abrandei na respiração
Controlei a pulsação e simulei ao relento
Uma chuva de pontapés em todas as direcções

Por fim saí para a rua
Veio-me um cheiro forte a excremento
de cavalo salpicado no passeio
Ofereci socos às portas
Esfolei os nós dos dedos nas fachadas
E gritei numa cólera incontida
De só querer a verdade!

Joaninhavoa
(helenafarias)
25/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 25/02/2009
Código do texto: T1451218

Foto de DeusaII

Já falei com o meu amor

Já falei com o meu amor
Já lhe contei os segredos do meu coração,
Como minha alma se alegra
Ao som da sua voz.
Já lhe expus meus argumentos
Já transcrevi meus medos, meus anseios.
Já lhe descobri, a imensidão dos meus sentimentos
E a troca de todos os meus sentidos.
Já falei com o meu amor,
Já lhe propus viver em seu coração
Alimentar a sua sede de paixão
Entregar-me em seus braços
E aninhar-me em seu regaço.
Já lhe disse, o quanto meu mundo
Morre sem a sua presença,
O quanto minha pobre vida
Perde todo o sentido.
Já falei com o meu amor...
E agora pairando sobre as nuvens
E olhando o Céu...
Meus olhos brilham,
A um amor que nunca terá fim!

Páginas

Subscrever Nuvens

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma