Nuvens

Foto de Marilene Anacleto

Boas Viagens

Já fiz umas boas viagens
Fui acolhida por pessoas calorosas
Beijaram-me muitas nuvens cor-de-rosa

Pó de mil estrelas me banharam
Neves de sulcos distantes me aqueceram
Águas mornas conhecer-me favoreceram
Doces caminhos que a mim mesma levaram

Mas a maior aventura, a mais colorida
É aquela em que empenho a vida
Para cobrir e descobrir feridas
E recobri-las renovando a vida.

Com alegres e suaves arranjos
Cada célula recebe toque de anjos.

E que caminhos estranhos
Onde imagens se mesclam
O que pareciam orações
Logo tornam-se flechas
Em opostas direções.

De repente um abismo
Parece escuro e sem fim
Não. Não perco o otimismo
O Anjo espera por mim.

Imagens se iluminam
O poço desaparece
Cada cena se encandece

Torna-se tudo canção
Já não há o ir nem o vir
Para as setas doloridas
Cravadas no coração

Amargo-doce do crescer
Escuro-colorido, contínua melodia
Enlaçados na tênue alegria
Da descoberta quente-fria
Do ter vontade de Ser.

Ajudam-me nesta caminhada
A luz intensa da poesia
Encontrada em cada passo do dia,
Em cada anoitecer, e em cada amanhecer.

Marilene Anacleto
Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br, em 29/03/00
Publicado no livro Gira: dançando as raças, os costumes, as flores e os astros, vivências com danças circulares sagradas / Marilene Anacleto. – Itajaí (SC): 2004. 95 p. : il.

Foto de Nailde Barreto

"Eu, Você e o Mar"...

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Ali, diante daquele mar, pensei em ti.
Pensei em chorar, pensei em sorrir...
Sentado, à sombra, calma!
Fixamente, vejo você deslizar entre as ondas;
Você estava lá, ausente, presente!
Refletida nas águas do mar, só pra mim...
Pensei no seu corpo bronzeado,
Pensei na sua boca...
E, meu coração em chamas,
Acalma-se ao sentir o frescor da maresia,
Interpenetrada por ti, envolvendo-me...
Pude ouvir o barulho das ondas, silenciosas!
Pude ouvir os passos das tantas pessoas,
Com seus trajes de banho, coloridos, sem cor!
O sol se pondo...
O céu cheio de nuvens, inclinado para mim...
Cenário perfeito, incompleto pela falta palpável de ti,
Bem aqui, junto à areia desse mar, furacão!
Que tanto me faz lembrar você,
E, de gota em gota, não resista,
Inunda-me!
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Nailde Barreto.
11/03/2011

Foto de raziasantos

Vazio!

VAZIO
Vivo em meu vazio sempre sozinho.
Quando começo a caminhar que estou preste á encontrar-me,
Percebo que estou em um labirinto.
De volta ao passado.
Volto ao nada e neste nada, nada possuo.
Caminho, entre as nuvens, levada pelo vento.
Vento que sopra o nada...
O vazio e as noites escondem o meu futuro.
Não vivo o presente, nem vejo o futuro:
Só o passado, me pertence, pois tornaste minha alma doente!
Sou prisioneira do meu eu.
Hoje percebo que sou apenas um sonho!
Que por toda minha vida, não me deixa acordar!
Estou entre o nada neste vazio que me consome.
Tão somente só que nem os cânticos dos pássaros
Posso ouvir mais.
É tão presente o meu vazio que mal me vejo.
Então me encolho em um canto qualquer:
Para não ver meu fim.
Por toda vida tentei me encontrar.
Em todos os seres orvalhados,
Em cada rosto, em cada sorriso...
Entre as rosas e seus espinhos...
Nas montanhas, nos vales, só nunca tive coragem
De me procurar dentro de mim!
Em cada ser tentei-me identificar...
Tudo inútil sempre no mesmo lugar!
Vejo-me inerte neste canto sem lagrimas pra chorar!

Foto de Marilene Anacleto

Desenterrei Meus Sonhos

I
Desenterrei meus sonhos
Soterrados há mais de vinte anos.

Fiz luminoso dia
Da alta noite sombria.

Transformei estrelas errantes
Em colares de diamantes.

Meu mensageiro era o vento
A tocar-me o sentimento.

Foi uma canção, o triste grito
Do coração outrora aflito.

Minha alma, riso aberto
Do silêncio descoberto.

A água a refletir o sol
Tornou-se gruta de cristal.

De sonhos de um coração já morto
Brotaram campos de árvores e flores.

II
Mas, como fogo fátuo, tudo passa,
Feito raio de luz tênue e difusa,
Meu sonho, entre nuvens, nada.

Um ano. Enterrei meus sonhos.
Não sei por quantas vidas ou quantos anos
Nem sei em que tipo de oceano.

Não quer dizer que perdi a alegria.
Mesmo na real frieza dos dias
Haverá sempre a mais pura poesia.

III
E, quando a aurora rasgar o véu da noite,
E os sonhos lançaram-se, de novo, em açoite,

A alma reclamará a imensidão dourada,
Ao recordar a intensidade da jornada.

Ondas ao sol tornar-se-ão anjos
A beijar o céu e voltar ao oceano.

E a vida, sonho febril de fugacidade,
Pelo amor, irá se perpetuar pela eternidade.

A alma, ao reconhecer no novo amor o paraíso,
Sem porquês desvanecerá em risos.

Afinal, viver não é preciso.

Marilene
21/01/01

Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 20/05/02

Foto de raziasantos

Uma carta para Deus.

Uma carta para Deus!
Eu estou aqui nesse momento iniciando a minha jornada.
Esse amor que é o ar puro que eu respiro todas as manhãs.
Senhor Deus hoje de manhã ao abrir a janela do meu quarto
Fui surpreendida, com uma mãe que aos prantos arrastava seu filho de mais ou menos uns
Doze anos pelos braços, a criança estava visivelmente drogada:
A pobre mãe desconsolada senta-se na calçada em frente ao meu portão
Com muito custo ele consegue fazer que o filho se sentasse,ao seu lado:
Á mãe com voz doce conversa com o filho sua voz embaraça belos soluços de seu choro...
___ Meu filho você sabe o quanto eu te amo, sabe as lutas que passamos para te criar,
Somos pobres, mas nunca eu e teu pai deixamos faltar-te nada.
Aceita ir para o centro de recuperação pelo amor de Deus!
Enquanto á mãe falava o menino permaneceu calado.
Eu na minha janela me senti tão incapaz, olhei para o céu nublado coberto por nuvens cinza, e imaginei se a chuva, o sol, as arvores, é o milagre da natureza nos também somos então senhor resolvi escrever esta carta.
Nós nos emocionamos com todos os fenômenos da natureza, á chuva, os trovões,
Os primeiros raios de sol, as cores do arco Iris.
Por que o homes se emociona tanto com a beleza da natureza, e se esquecem
Das nossas crianças e adolescestes que se perdem neste mundo vil...
Onde esta o amor?
Este amor tão pregado, tão falado. Que amor é este que não se vive?
Enquanto no silencio e na intimidade dos meus pensamentos.
Emociono-me com os anjos de rua que mesmo recebendo os primeiros raios de sol
Perambulam na escuridão.
Serão estes os homens de amanhã?
O que nos reservas a dureza dos corações humanos...
Sei que esperamos demais para fazer o tem que ser feito.
Lamentamos que á vida e curta e agimos como se tivéssemos
Um estoque inesgotável de tempo...
Mas sabemos chegara o dia que a vida ira nos deixar, para um futuro incerto
Entregar-nos.
E essas crianças e adolescentes que hoje o mundo despreza.
Delas o que será?
Anjos de rua entre á miséria, drogas, perversidade de uma sociedade?
Ou destino?
Haveria em teu templo algo escrito e pré- julgado que desse miserável
Inocentes, serão as mascotes das cidades...
Senhor Deus esperamos demais nos bastidores quando a vida tem um papel para apresentar nos palcos.
Esperamos demais para dizer a palavra certa.
Palavra de amor, gratidão, perdão e paz...
Ou melhor, esperamos de mais para colocarmos em pratica todas
Estas palavras ditam com a boca e longe do coração.
Neste abismo oculto, nos entregamos às falsas promessas, deixamos
Enganar-nos, e acreditamos que como o sol contínuo a brilhar:
A vida de todos pode alcançar.
Mas nós nos esquecemos de para o mundo esse amor declarar.
Não apenas com palavras, mas com gestos e atitudes.
Por isso Deus está aqui para lhe pedir que mude nossas vidas.
Que possamos viver o seu tempo e amarmos de verdade aqueles que necessitam de amor.
Um sorriso amigo, um abraço, um prato de comida quente, e muito amor:
Seja quem for.
Abençoe senhor os anjos das ruas, não deixem que eles terminem seu tempo
Em uma pedra fria de um necrotério, ou por trás das grades do inferno.
OLHA meu Deus por esses anjos da rua.
Muda nosso coração, tira as pedras, da insensibilidade, e nos faz amarmos de verdade.
Perdoa senhor as nossas fraquezas, e nosso egoísmo, nosso desamor.
E dê-o meu PAI um mundo diferente, devolva o Deus as nossas crianças sua inocência,
Perdida neste tempo de guerra onde se predomina a dor e á maldade.
Guerras do nosso interior, sem propósitos por falta de amor.

Foto de betimartins

Hoje!

Hoje!

Saíste bem de mansinho
Só para não me acordar
Vi-te, olhando para mim
Sorrindo, fechaste nossa porta...

Eu deixe-me ficar a sonhar
Entre sonhos reais e fantasia
Ainda sentindo teu cheiro
Teus beijos ardentes em mim...

Fiquei a meditar no nosso amor
Afastando as nuvens que assolavam
Que um dia poderia aquela porta
Nunca mais se abrir e tu não entrares...

As lágrimas rolaram-me pelo rosto
Tal foi a minha real dor e sentida
Sacudi pensamentos e o futuro
Aprisionando-me apenas no hoje...

Hoje!Desejo-te e te amo perdidamente
Sem mais querer pensar na vida
Apenas quero que tu me ames
Como se fosse o último dia....

Foto de raziasantos

A Última Carta!

Há ultima carta.

Entre mil novecentos e trinta nove, quando estoura a segunda guerra mundial:
Estávamos com nosso casamento marcado, por opção de meu noivo com seu patriotismo, resolveu alista-se para a grande batalha, não sei se sabia o que o esperava...
Seus pais como eu tentamos persuadi-lo a desistir, de lutar, mesmo porque se abreviássemos nosso casamento ele não seria convocado.
Mas quando amamos verdadeiramente não podemos podar os sonhos de quem amamos seria como se quebrássemos as asas de um pássaro.
As famílias dos pracinhas reuniam-se para despedida:
Da cidade onde morávamos eles eram transportados por trens, para um destino que nem eles sabiam onde seria.

Marcos este empolgado e orgulhoso em sua farda engomada, e bem passada.
Marcha sorridentes em direção á estação, onde eu e seus pais já o esperávamos, juntamente com outras famílias.
Eu usava um vestido de organza florido, meu cabelo dourados solto:
Estava ali ansiosa e aflita me orgulhava de meu amor, mas sabia que nosso destino agora era incerto, neste momento Marcos perdia a solidez da família e nosso calor, mas ganhava os aplausos e solidariedade de todos como também
Os demais soldados.

A me ver Marcos corre ao meu encontro tira sua boina e coloca no bolso, me abraça forte depois me toma em seus braços, me levanta como seu fosse uma pena, tão forte vigoroso.
Estávamos apaixonados, e nosso coração confirmava nosso amor.
Beijamos-nos longamente um beijo com sabor de despedida, mas cheio de desejos.
Ao som do hino nacional os soldados embarcam em busca da vitoria.
Como crianças inocentes estão eufóricas, como quem se espera um presente cheio de surpresas.
O trem fecha as portas e os sonhadores, exibem suas boinas nas janelas do aglomerado trem:
Entre os apitos, e fumaça desaparecem nas curvas das montanhas.
Marcos prometeu-me que me escreveria todo mês que para mim seria uma eternidade.
Quando o barulho do tem cessa, meu coração também se silencia.
Ainda sinto em meus lábios o sabor de sua boca, mas jê é grande a saudade.

Os dias passam lentamente, e para minha alegria recebo a primeira carta.
Marcos me escreve, com entusiasmo, e positivismos, diz estar tudo ótimo

Diz minha amada não se preocupe estou bem instalado em uma humilde hospedaria, mas tenho lençóis, limpos e comida quente, a guerra não é tão mal como se dizem.
Ele só se torna melancólico ao falar do nosso amor da saudade que sente do desejo que arde em querer me abraçar, me beijar, estar ao meu lado.
Neste instante eu o vejo sorrindo ao nos despedirmos, mas apesar da tristeza de sua ausência, fico feliz ao saber que ele esta sob um teto limpo com comida quente.
Começo há contar os dias para receber a segunda carta.
Assim meus dias passam mais rápido.

Por doze meses recebia suas belas cartas, a cada trinta dias eu já esperava o carteiro, com um copo de refresco ou uma xícara de café.
Sentia meu coração disparar quando o carteiro gritava meu nome ele já estava habituado, a todo mês me entregar à carta tomava seu refrescou ou café e assobiava acenado feliz por me dar boas noticias.

Eu me sentava ao lado da cachoeira nos fundos de minha casa, e com os pés na água espumante eu lia e relia todas as cartas.

Ardia em meu peito à dor da saudade e uma longa e intensa espera.

Mas as cartas tão cheias de incentivos e positivismos me deixavam, mais animada por saber que me amado Marcos estava bem.
Na pequena cidade que morávamos nunca recebíamos jornal.
E eu não tinha radio.
Meu coração por vezes apertava e sentia meu amor em perigo
Às vezes sonhava com ele sujo, e chorando...
Um amigo de Marcos volta para casa mutilado, depois que seu acampamento foi torpedeando.
Com a chegada de Mauricio entendi a dor de meu coração e razoes de meus sonhos, Marcos mentiu para mim, por todos esses meses, não tinha hospedagem com lençóis limpos, nem comida quente, tudo era sujeira e rastro de destruição, sobrevier não era uma opção, mas sorte.
Marcos não sabia que Mauricio tinha voltado, e continuava a falar coisas boas sem nunca deixar de me declarar seu imenso amor.
Meu coração agora é só dor, e medo, de perder meu grande amor.
A espera de suas cartas já não me deixa feliz, pois sei que ele mente.
Meus dias passaram a ser eternos, pois nunca via o tempo passar.
Todos os dias eu orava por todos que lutavam nesta guerra sem propósito.

Depois de onze meses as cartas cessaram!
E o silencio-me fez adoecer de amor, a saudade e incerteza tomaram conta do meu viver.
No dia vinte e dois de março de mil novecentos e quarenta e dois depois de mais de um ano no silencio, ouço novamente chamar meu nome, corro para abrir o portão, mas sei pela voz que não é carteiro, logo que abro o portão vejo um carro oficial militar parado em frente á minha casa um comandante tira a boina e faz continência me cumprimentado meu corpo estremece algo dentro de mim me diz que vou ter a pior noticia de minha vida, mas por outro lado eu rejeito esse pensamento e penso__ ele meu amor esta dentro do carro esta é a surpresa, o comandante olha em meu olhos um olhar distante e frio, com voz tremulas me diz meus pêsames senhorita, estou aqui para lhe entregar estas duas cartas,em uma eu reconheci imediatamente a letra do meu amor,mas no momento não tive coragem de abrir.
A segunda abriu diante dos olhos do comandante era uma medalha de honra á um herói morto.
Senti um vazio tão grande seguido de grande revolta, pois me lembrei de Marcos entrando naquele trem cheio de esperanças, e orgulho, por ir lutar por seus pais.
Olhei para o comandante que insensível a minha dor começou a detalhar a morte de Marcos.
Sem me despedir do comandante fui para nossa cachoeira ali eu li minha última carta.

Minha querida hoje te escreve para te dizer que estou indo com uns amigos para um novo lar, ainda não sei como será viver neste lar, mas sei que para sempre irei te amar, jamais se esqueça que nasci pra te amar.
Quando a saudade te sufocar lembre-se estarei entre as nuvens, e por todo firmamento a te olhar.
Lembre-se minha ama da nossa cachoeira, como as águas espumantes estão sempre, a nos abraçar, amo-te amor, amo-te
Adeus meu grande amor.
Assinado Seu unicamente Marcos.

E assim eu recebi sua última carta!

Foto de Marilene Anacleto

Alegria das Fogueiras Ciganas

Alegria das fogueiras
Nas noites de lua cheia.
Adultos, jovens senhoras,
Crianças em brincadeiras.

Depois a Dança da Luz,
De todas as almas faceiras.
Nossos corações se abraçam
Em torno da incandescência.

Todos fazem seu melhor,
Manifestam seu Divino,
De cada alma, a Essência,
No som mais que cristalino.

Guitarra em solo vai às nuvens,
Cada corpo em seu pulsar,
Não há quem contenha a emoção.
E os pés, em frenesi, a acompanhar.

O fogo dança em coloridas chamas,
O corpo esparge seu prazer e cor,
Recebe a alegria, e o viver com vontade,
Libera possíveis tristezas e alguma dor.

Se há corações partidos, lá se vão,
Num misto de nuvens e flores.
Almas abraçam esperanças,
Unem-se ao compartir sentimentos
E a dispensar o que pesa nas lembranças.

Em volta da fogueira, muita luz,
Muita leveza, muita paz,
Acende o pulsar de corações
Das Almas Gêmeas que estão a bailar.

Marilene Anacleto
5 de janeiro de 2008

Foto de raziasantos

Viver á Vida.

Há dentro de nos um sol que nos aquece seus raios lançam seu brilho e sue calor;
Por todo nosso interior!
Há dentro de nós uma nuvem escura que quer se expandir e nos destruí.

Mas a vida é tão bela de se viver que o sol sempre prevalece.
Expande seus raios, livrando-nos das nuvens escuras.
Nossa vida é nosso bem melhor, mas é tão frágil como um cristal.
Todos os momentos de nossas vidas são mágicos.
Nada acontece por acaso, por isso devemos manter acessa a chama do amor.

Para que nosso sol nunca deixe de brilhar, que seus raios dourados sejam lançados por todos os lados.
Viver não tem que ser uma opção nossa...
Viver intensamente, amar deixa-se ser amada.
Viver os sonhos coloridos, viver á vida com sabor.
Nada é melhor que começar o dia com um belo sorriso!
Sabemos que virão dias de tempestades, noites traiçoeiras.
Mas Deus nos renova a cada amanhecer.
Somos feitos para ser feliz.
Deus nos deu a vida para vivermos em abundantemente.
Então façamos de nossa vida uma vida de amor, paz e felicidade.
Pois a vida é tão forte que podemos mudar o mundo...

Mas também é tão frágil que pode terminar num segundo.
Então vivamos enquanto aqui estamos.

Foto de Marilene Anacleto

Uma lua no céu

Uma lua no céu
O casal na sacada
O vinho na mesa
Cheias as taças

Dançam as nuvens
Para a lua mágica
Dançam casais
A dança fantástica

Apagou a luz!
Quem se importa?
Tocam-se as mãos

O toque conduz
Além da porta
E do coração

Janela aberta
Luar e a dança
Da rosa em festa

Marilene Anacleto
18/02/11

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