Natal

Foto de betimartins

O Chico e seu amigo Jesus

O Chico e seu amigo Jesus

Era uma vez um lindo casal da aldeia que resolveu ir mostrar a cidade e os seus atributos que ela oferece por tanta diversão. O seu menino tinha apenas cinco anos, um belo rapaz com seus cabelos loiros e cacheados, olho negro, quase preto e muito alegre Seus pais os chamavam de reboliço, porque ele não parava quieto e tudo queria saber e aprender.
Eles o levaram a cidade para mostrar o Parque Zoológico e também o parque aquático, que ele via nas revistas e tanto queria conhecer. Era estranho com os bichos, parecia que falava com eles, não podia ver nenhum abandonado ou doente que logo levava para casa e o curava. Depressa arranjava donos para eles com aquele jeito meigo e sábio de falar.
Era o José Francisco, José era nome do seu avô paterno e Francisco de seu avo materno, era o encanto da família embora da aldeia fossem bastante abastados e cultos.
Foram no seu automóvel novo, levaram três dias para chegar à cidade, pensaram em passar a Páscoa lá e ir ver alguns amigos e família.
O José Francisco estava impaciente, queria apenas ir logo que chegasse a cidade ver os seus amiguinhos, porque os animais eram os seus melhores amigos.
- Mama, olha ali, estamos pertos já vemos placas de publicidade.
Aos pulos e inquieto ele não demonstrava qualquer cansaço apenas queria ir ver o Zoológico, seu pai, olhava-o pelo espelho refletor, sorrindo olhando sua esposa, pensando como tinha sido abençoado por Deus ao dar tão bela família.
Levantaram cedo do hotel, para chegar ao Parque o cedo possível para seu menino aproveitar tudo como era seu desejo. Entre os dois eles já tinham pensado que iriam o levar mais que um dia para compensá-lo por se portar tão bem com todos.
O pai feliz exclama!
- Chico já chegou, olha ali, olha e já vês a reserva, já estamos mesmo a chegar.
Seu rosto iluminava com tanta felicidade, era o momento que tanto desejou e ansiou.
Estacionaram seu carro e agarrando as mãos do pequenino Chico, entram e foram mostrar o parque.
Não sem antes sua mãe e seu pai darem explicações que não devia tirar as suas mãos e estar sempre perto deles. Obediente ele concordou, mas ele só queria ir depressa à sua aventura.
Ele viu os tigres, rinocerontes, ursos, leões, elefantes, zebras, pandas, girafas, macacos, renas, lobos, porquinhos da índia, viu uma demonstração dos dinossauros ao vivo, que assustava. O que ele mais perdeu tempo foi com os passarinhos, ele adorava o que via ali, logo chegou ao parque aquático, encantado ele pode ver golfinhos, uma tratadora, deixou-o tocar neles e estranho eles tinham um comportamento estranho, tipo uma adoração o que o menino mandasse fazer eles faziam parecia entender sua linguagem.
Feliz ele queria nunca mais sair dali, seus pais quase que o arrastavam, para mostrar tudo o resto. Afinal ele queria ver os outros animais marinhos, tinha ainda as focas, as lontras, as tartarugas, as raias, os tubarões os peixinhos que andavam por ali e os corais que tanto queria ver de perto.
Já era muito tarde e ainda faltava ver os repteis o Chico não queria ir embora sem os ver, correndo lá conseguiram mostrar, mas teve sorte ele não gostou muito deles e então das cobras ele só queria ir embora dali.
Logo chegaram à casa dos primos, que alegria apenas os via no Natal e iam os ver agora na páscoa. Que correria, que barulho, também com seis crianças quase todas de idades com diferença de um ano entre eles, era uma alegria total.
Foram descansar para depois jantarem juntos, estavam exaustos precisavam de um banho e o pequenino Chico também.
Desfizeram as malas afinal eram mais uns dias que ali iam ficar e Chico foi a sua mala e tirou um livro, o livro de Jesus, sorrindo ele diz mamã eu vou conversar um bocadinho com ele afinal tenho que lhe contar o meu dia e agradecer também.
Sentadinho na sua cama ele conta seu dia, sorri e mantém uma conversa como se estivesse Jesus ali com ele, agradece e beija o seu livro, colocando-o na sua cabeceira da sua cama.
Jantaram, foram dormir, pois estavam muito cansados, de manha acordaram com o barulho das crianças a brincarem no jardim, tranqüilizaram os pais dizendo que ele já tinha almoçado e que estava com seus primos que estava uma empregada a cuidar deles.
Respiraram fundo agora tinham um pouco de tempo para eles mesmos e saíram para dar uma volta.
No meio da algazarra andavam a brincar ao esconde, esconde, ganhava o que mais escondesse bem, Chico fugiu para bem longe da casa, viu uma capela velha, abriu com dificuldade a porta, entrou. Ficou maravilhado, apesar de velho era lindo apenas estava mal cuidado. Por momentos ele esqueceu a brincadeira, sentou-se num banco em frente a um altar onde tinha Jesus sorrindo e de mãos entendidas para ele. Ele conversou com seu amigo Jesus saiu do altar e veio se sentar do seu lado, juntos eles riram, juntos cantaram e estando já muito cansado Jesus pega nele no colo e o abraça.
Ele dormiu, ele não sabia se estava a sonhar ou era imaginação, mas ele estava num lugar lindo, cheio de flores, animais que falavam e todos tinham asas e voavam.
Jesus olhava para ele sorrindo, colocando devagar no banco da capela e voltou para seu altar.
Todos estavam em alvoroço, assustados ninguém encontrava o Chico e seus pais estavam a chegar a casa para almoçar, que iriam fazer, mas ele não tinha como sair dali.
Voltou a ver toda a quinta e alguém se lembrou da velha capela e foram a correr. Abriram a porta, lá estava ele, dormindo no banco em frente ao altar, Acordou ele ao levantarem e ele triste resmunga:
- Porque me tiraste do colo de Jesus? Eu estava tão bem no seu colo.
Pasmados e surpresos por tudo isso eles falaram apenas.
- Calma! Tu estavas a sonhar, um lindo sonho, mas não passou de um sonho
Engraçado, o dia passou e todos respiram de alivio, por tudo ter dado certo. No dia seguinte eram vésperas de páscoa e todos foram à missa na igreja próxima. O Padre começou a ler o evangelho e fala que Jesus morreu pregado na cruz, fala de novo e Chico grita no silencio:
- Mentira, Jesus não morreu não, ontem ele esteve a conversar comigo e até adormeci no seu colo.
Todos olhavam para o Chico e abanavam a cabeça. Pobre criança que devia estar doente
Seus pais mandaram Chico se calar, ralhando pela sua falta de respeito.
Triste ele ainda tenta responder:
- Mas mamã foi verdade...
Ninguém acreditou nele, ninguém, triste ele foi para seu quarto e chorou.
Jesus voltou a pegar nele e sorriu dizendo não faz mal Chico, fica um segredo nosso eles não acreditam, pois não me sentem no seu coração.
Afagando seus cabelos, Jesus falou:
- Feliz páscoa para ti, meu lindo anjo.
Chico sorriu feliz e voltou adormecer...

Foto de Lorenzo

Nóis é pobre e nós somos "ricos"

Comu teim genti bura
Resorveno os póbrema
Enquanto, nós poetas
Enfrentamos nossos dilemas

Nossas criança se mata di estudá
Dimanhã iscola, di tardi trabalhá
Nós na faculdade nos instruindo
Para mais tarde a esses explorar

As pele tem manxa, os dente tem cári
U cabelo é cri-cri e o corti custa um vaule
Nossas mulheres com perfumes importados
E os seus filhos fazendo pegas de carro

Eles falu tudu errado
Iscrevi ainda pió
Você ri da ignorância deles
Por que você seria melhor?

As rôpa é di mal gostu, pele preta e o cabelo lôro
Os pescoço vive enfeitado, cheio de folhado de ôro
Nós temos montblanc, rolex e armani, tudo do mais caro
E gastamos numa noite o que lhes leva um mês de salário

Eles xama baiano, paraíba, cabeção
Xinga eles que eles num liga não
Nós somos superiores então?
Só porque tivemos mais "educação"

Eles são pobre, burro não sabe se arrumá
Mas eles aprende no barraco que se deve respeitá
Enquanto nossas crianças lá no play a brincar
De como se faz o filho de uma empregada chorar

Nóis é simples, não tem curtura e nem foi letrado
A gente quer oportunidadi di sê bem tratado
Nós queremos ser mais que eles, humilhá-los
Cultos tem de ser os bons. Pobres: jamais educa-los!

E nóis paga tanto imposto que nóis nem sabe de onde é
E bota a cupa nu guverno, o feijão tá caro púquê eles qué
Nós rimos fazendo riqueza com o suor de seus rostos
Sonegando do governo o que eles pagam em dobro

Meu filho pidiu um sapato de natal, mas tá caru dimaís
Num vô dá não, foi assim que meu pai mi tratô
O meu quer um novo computador, que droga!
Nem tem aqui, mas pelo e-bay vem do exterior

As palavra eu num sei como arruma pra ficarem bunita
Mas eu digo que amo minha nêga lá em casa
Meu vocabulário é perfeito, tenho perfeição na gramática
Mas só trato minha mulher na base da pancada

Ganho pôco, mas pago tudim o qui eu devo
Até devôvi a cartêra dum dotô que incontrei
Eu passo a perna em quem posso
Achado não é roubado e eu achei

No meu verório têvi muita gente choranu em vôta do caxão
Imagina como fico]ô meus filho qui amo di coração?
No meu enterro lápide de granito, letras em ouro na oração
Mas pra se despedir do corpo, só o coveiro, porque é sua profissão.

Lorenzo Petillo.

Foto de Marilene Anacleto

Aqui nos Beirais da Praia

*
*
*
*
Aqui nos beirais da praia,
Onde a ganância devasta,
Cresce a música mecânica,
Desaparece a passarada.

Junto dela, outros seres:
Gambás, lagartos, raposas,
O grande coral das chuvas
O canto dos grilos da noite.

A grande árvore centenária
E o seu Natal de vaga-lumes
Deu lugar a luminárias
Que não exalam perfumes.

O cheiro das madrugadas
A fluírem seus orvalhos
São agora noites tensas
Em grandes quartos fechados.

Mas quando reina o amor
Nesses quartos, em encanto,
A vida ainda vale à pena
Pelo celebrado instante.

Marilene Anacleto

Foto de Lucélia Lima

Convite ao amor de amigo

aderi ao carnaval
pularei até o natal...
Depois dele vem a festa
novamente tudo começa...
Esquece o carnaval de minas
tem retiro, nada de meninas
vem pro carnasampa...
Que vai pular as pampas
aqui tbém tem folia...
Mas no rio tem bateria...
Esquece!!!
Vem fazer folia
com esta menina
quer ver alegoria!!!
Que neste carnaval
a festa será total!!!

Lucélia lima
10/02/2007

Foto de M_Costa

Amor Proibido, que difícil!

É tão difícil amar alguém que, por uma convenção social,
está proibido prá gente...

É difícil ter de lidar com a falta de alguém que
a gente sabe que num lugar bem perto,
também está sentindo o mesmo sufoco, a mesma angústia,
a mesma falta... mas tem também a mesma
impotência diante da situação...

É difícil não poder ser dono de si mesmo
e fazer o que se tem vontade e necessidade,
por se estar preso a um compromisso do qual a gente não
pode simplesmente se desvencilhar, porque existem
muitos outros fatores a serem considerados e não se pode
ser tão egoísta e pensar só no bem estar da gente...

É difícil não querer magoar as pessoas que nos cercam e
por isso mesmo a gente ter de magoar a si próprio...

É difícil não ter nem a chance de poder dividir com alguém
que a gente ama, mesmo que só por telefone,
o que se está se sentindo num dia tão especial como hoje...

É difícil não poder, no momento que se quer,
dizer pessoalmente a alguém que a gente ama, por exemplo,
um Feliz Natal Meu Amor, ou um Feliz Aniversário,
ou uma Feliz Páscoa, ou um Parabéns pelo novo emprego...
enfim, não poder comemorar as datas e os momentos que
mais nos tocam e que mais nos fazem desejar estar com
a pessoa que realmente amamos...

É difícil sufocar isso tudo dentro da gente e ter de disfarçar
e fazer de conta que está tudo bem, tudo certo...

É difícil não poder assumir nossa verdadeira escolha e ter de
continuar a vida insossa que se tem até sabe-se lá quando...

É muito difícil não poder ser a gente mesmo
e viver com toda a intensidade o amor
que finalmente chegou em nossa vida...

É difícil demais viver um amor proibido...

É difícil demais não poder ter você aqui e agora comigo
Meu Amor e juntos podermos comemorar essa data
tão especial...

Ah! como é difícil !!!

Foto de Kleyson

Um reencontro para o amor

Oi gente meu nome é kleyson tenho 16 anos e hoje vou lhes contar um pouco sobre minha historia.

Tudo começou no ano de 2002, quando eu era apenas um garoto de 8 anos que morava em Aracajú – Sergipe e por causa de certos problemas que não vem ao caso porque é uma historia de amor e não de problemas familiares. Eu tive que me mudar para Santos – SP e acabei entrando no Cecon nova Cintra, e em 2003 uma criança de apenas 7 anos chamada Maria Luiza sem que eu soubesse nem percebesse entrou também. Passaram-se os dias e por incrível que pareça mesmo estando tão próximos não se falavam, mas certo dia essa criança de 7 anos, olhou para o garoto e como se fosse um filme de Romance essa criança olhou para ele e começou a gostar dele só que ela não imaginava que aquele gostar era o verdadeiro amor da vida dela. Mais aconteceu algo que fez com que parecesse ser um amor impossível, vocês devem estar se perguntando o que aconteceu para parecer que esse amor era tão impossível. Pois bem vou lhes contar o que aconteceu infelizmente por uns acontecimentos eu tive que voltar para onde eu morava, bem eu voltei para onde eu morava.
E não imaginava e nem sonhava em voltar para Santos, porque o que aconteceu qualquer pessoa se estivesse no meu lugar também não iria nem sonhar em voltar para o lugar que só li trouxe sofrimento e tristeza. Só que eu não imaginava que o grande amor da minha vida estaria no lugar que só me trouxe coisas ruins.
Bom continuando a historia...
Surpreendentemente sem motivo algum, fiquei lá por 2 anos porque algo me pedia pra voltar para Santos. E por incrível que pareça eu morei aqui em Santos por 7 anos.
Vocês devem estar se perguntando onde foi parar aquela criança, Gente eu e aquela criança morávamos e continuamos morando praticamente vizinhos, freqüentávamos os mesmos lugares, mas por algum motivo nós nunca nos reencontramos, era como se Deus não quisesse que nós não nos reencontrássemos durante esses 7 anos, até que em novembro de 2010 nós nos reencontramos, vocês acham que ela conseguiu me esquecer se vocês acham isso vocês estão muito enganados pois apesar de ter passado tantos anos e ter acontecidos tantas coisas ela continuo me amando. Justo na hora em que eu tinha acabado de terminar um relacionamento que nem durou um mês, vocês devem estar imaginando que nós pelo fato de ter nos reencontrado nós ficaríamos juntos, Pois não foi bem assim, havia um grande problema ela estava em um relacionamento de 1 ano e 3 meses e novamente voltamos a pensar que esse amor era provavelmente impossível ,e realmente era impossível,nós nos reencontramos de um modo meio que sem nexo,porque foi preciso passar tanto tempo para nos reencontrar no lugar onde nós mais íamos,mas nunca nos vimos.Até que um dia eu estava lá conversando com a minha amiga e de repente ela apareceu e a minha amiga chamou ela sendo que elas nem se falam direito mas justo naquele dia elas resolveram se falar,e quando aquela criança me viu ela lembrou de mim,mas eu na tinha lembrado dela e nós começamos a conversar e eu comecei a lembrar dela. Logo percebi que aquela criança não parava de me olhar e eu não conseguia tirar os olhos dela também, conversamos bastante e eu me segurava pra não abraçá-la, pois a vontade era muita quando eu não estava mais me segurando resolvi vim embora ai veio a idéia doida de pedir o numero dela eu pedi e ela me passou ela falava que não me viria novamente eu pensei o mesmo o pior e que ela tinha me passado o numero errado sem querer ai quando ela percebeu ela pediu pra minha amiga me passar o numero certo ate ai tudo bem o problema mesmo era a falta de coragem pra ligar pois eu morria de vergonha e ainda pensava ,caramba ela tem namorado,o ruim era que eu não conseguia tira-la da cabeça depois do nosso reencontro não conseguia parar de pensar nela,mais quando eu pensava que ela tinha namorado ate desanimava demorou muito para que eu conseguisse ligar pra ela e só tive coragem mesmo porque agente acabou se encontrando sem querer de novo mais dessa vez na rua e ela tava com o namorado dela mais parou pra conversar comigo e perguntou porque eu não tinha ligado ela disse que queria me vê no natal e eu adoraria vê-la também o problema era que não queria estar com ela só como amigo e nem imaginava que ela sentia algo por mim ainda eu fiquei na duvida se ligava ou não ligava ate que decidir ligar, liguei pra ela e marcamos de nos vê no natal eu fiquei meio que com o pé atrás bem eu não esperava que esse natal seria o melhor da minha vida pois é agente se encontramos e acabamos ficando mesmo ela tendo namorado eu não conseguir resistir pois já havia me apaixonado por ela e nosso amor meio que impossível estava meio que se tornando possível.
Passamos o natal todo juntos e esse natal de 2010 nunca será esquecido ficamos uns dias escondido ate ela decidir terminar com o namorado dela pra ficar comigo ta não foi só por causa de mim o namoro deles já não vinha muito bem, eu só dei uma ajudinha extra, bom ela terminou com o rapaz e começamos a ficar ate o dia 7 de janeiro, porque no dia 8 de janeiro eu resolvi pedir ela em namoro e ela aceitou começamos a namorar. Mas havia um novo problema, nós não havíamos falado para mãe dela. Mas se vocês estão pensando que o problema era comigo estão redondamente enganados, pois era ela que não queria assumir, não porque ela não queria nada sério, mas sim porque ela estava com medo do que a mãe dela iria pensar dela, pois ela tinha acabado de terminar com o namorado dela, então nós começamos a briga porque eu queria algo muito sério com ela, algo que eu nunca quis com nenhuma menina. Então depois de muita conversa ela decidiu falar para mãe dela, mas ela não falou que estava namorando ela só comentou, mas a mãe dela que não é nada boba, já tinha percebido, quando eu fui lá para falar com a sogrona eu nem precisei pedir ela já sabia. Então ficou quase tudo bem só tinha mais um probleminha, ela ainda estava pensando que a mãe dela ia falar alguma coisa em relação a nós de não gostar que ela namorasse, mas por incrível que pareça a mãe dela não falou nada a respeito de não ter gostado, então ficamos mais sossegados, até que praticamente todas as minhas amigas pararam de falar comigo principalmente as minhas duas melhores amigas, inclusive uma delas fez com que quase todos os meus amigos se afastarem de mim, dizem que o amor move montanhas e por amá-la tanto não deixei que isso estragasse o nosso relacionamento, pois se nos amamos tanto e Deus uniu agente nada e nem ninguém poderá nos separar. Eu fiquei muito triste por ter perdido todos meus amigos mais meu amor por ela é maior que
Tudo e não deixarei que nada e nem ninguém possa nos atrapalha, pois a amo muito e hoje ela já faz parte da minha vida e preciso dela pra sobreviver sem ela eu seria como uma rosa sem perfume, como um perfume sem fragrância em fim sem ela eu não seria nada, pois ela era a outra metade que estava faltando em mim.
Então gente já está chegando ao fim dessa história, e quero dizer que aquela criança hoje ela tem 14 anos, e nós vamos fazer 1 mês de namoro. Qualquer novidade voltarei a postar.

FIM...

Foto de giogomes

Falar de Amor

Falar de amor em poesia,
ajuda a passar o tempo em alegria.

A realidade já é preenchida de dor.
Por que escrever sobre todo este temor ?

Basta ouvir o rádio,
abrir uma revista ou ver o noticiário.

Tantas notícias dolorosas,
pouco se fala sobre jardins de Rosas.

Nem de belos Tigres passeando,
só quando para a extinção estão caminhando.

Estamos perdendo a capacidade,
de falar de coisas boas na verdade.

Só informação sensacionalista nos anais,
ou "mundo cão" em nossos jornais.

Não é proposto que neguemos o que lá está,
mas que simplesmente tentemos, essa dor amenizar.

Através de uma palavra amiga,
um abraço em alguém que está de partida.

Um simples prato de comida,
para aquele que só tem bílis em sua barriga.

Uma bola ou boneca de presente,
para aquele que sempre foi carente.

Muito disso só ouvimos no Natal.
Dá ibope, coisa e tal.

É muito bom falar de amor,
consolar o coração de quem tem dor.

Cantarolar paixão todo dia,
transmitir isto tudo com muita alegria.

Sem muito se preocupar,
com classificação etária que irão colocar.

Claro que no amor,
também há momentos de dor.

Mas nada disso é comparado,
ao bem estar de estar apaixonado.

É ótimo falar de amor em poesia.
Não há propaganda e nem hipocrisia.

E não há dinheiro, grana,
que compre espaço neste lindo programa.

(Gio Gomes - 20/10/2007)

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "O POBRE MENINO"

"O POBRE MENINO"

Dois dias após o Natal e Diogo um pobre menino de 8 anos saltitava pelas ruas de seu bairro, estava feliz embora não tenha ganho nenhum presente de Natal. Sr João um velho carteiro que tinha praticamente visto Diogo nascer estava entregando os cartões de Natal que chegaram atrasados e ao ver Diogo feliz lhe perguntou, E ai muleke o papai noel trouxe muitos presentes, e Diogo com um sorriso de dar inveja em filho de rico falou com muita alegria ainda não, mas até amanha eu vou ganhar um monte.Sr João que havia lido a cartinha que Diogo mandou para papai noel sentiu um enorme aperto no coração e sentando na calçada falou Papai Noel me contou que voce não pediu nada de Natal pra voce, e Diogo com um brilho de felicidade disse, sim eu não peço nada para mim, pedi para os filhos dos ricos assim eles quando ganharem seus brinquedos novos vão abandonar os velhos e ai sim eu e meus amigos pobres vamos ganhar um monte de brinquedos lindos. Sr João levantou-se e fez um carinho na cabeça do menino e saiu dali com lagrimas escorrendo em sua face, ao chegar em um mercado do bairro, Sr Manuel o dono, notou que o velho carteiro havia chorado e curioso perguntou, O que se passa???E o velho carteiro lhe contou tudo e ainda lhe mostrou a cartinha que trazia no bolso.Sr Manuel sensibilizado mandou faser um cesta de Natal das mais ricas possiveis e junto um monte de brinquedos novos e levou tudo a casa de Diogo. O menino ao ver aquela fartura ajoelhou e com as mãos voltadas para o céu disse; Papai Noel obrigado vou dividir com meus amigos.

Foto de Deni Píàia

Conto de Natal: Menino simples

Era um menino simples, tão simples que não conhecia o Natal. Não sabia seu significado, sua origem, sua intenção, mas vivia feliz mesmo sem jamais ter ganhado um presente, um brinquedo. Sem escola, sem igreja, sem cultura. Seus brinquedos, na roça longínqua, eram o ribeirão, as árvores, as frutas, os animais silvestres, os irmãos. A esperança era o sorriso da mãe, o suor do pai, a comida no prato. A fé vinha do amanhecer, do anoitecer, do segredo das estrelas. Nunca precisou mais que isso. Um dia, a cidade. A família veio pra ficar. Na favela, com amigos, com asfalto, com shopping center, com vontades, com maldades, mas para ficar.
Cresceu, fez amigos, inimigos, conheceu a escola, as drogas, a frustração, a polícia, a revolta, solidão e o Natal. Data de ganhar presentes, de desejar mais que podia, de cobiçar e invejar o próximo, do supérfluo. Não aprendeu mais que isso sobre o Natal.

Jovem, estava pronto para a data máxima da cristandade e desta vez não passaria em branco. Ajeitou a arma na cintura, fechou o barraco vazio, pais e irmãos já haviam sido mortos pelo tráfico, desceu o morro. Andou muito enquanto planejava. Na avenida beira mar decidiu que não havia mais o que esperar. Sacou a arma, jogou-a sob os cuidados de Netuno, tomou o primeiro ônibus para a rodoviária, outro ônibus e chegou. De volta à roça. Sem Natal, sem shopping center, sem maldades, sem os pais, só. Descobriu que as estrelas ainda guardavam seus segredos, o ribeirão sussurrava amenidades, muito pouco havia mudado. Voltou a ser menino simples. No dia de Natal.

Foto de Maria Goreti

TRÊS IRMÃS

.

(Reflexão de fim de ano)

Minha inspiração tirou férias! Que alívio!

Pensar que eu me sentia na obrigação de escrever todos os dias, qualquer coisa, para que meus leitores não ficassem à deriva. Absurdo!

Natal, passou em brancas nuvens. Ano Novo também.

A poesia não se fez presente no papel, mas na minha vida Estrelas de Belém se fizeram soberanas no renascimento de três irmãs: a Fé, a Esperança e a Caridade. Também não tive ceia farta, mas, o que me foi permitido ter, fartou-me e aos meus. Não armei árvore de Natal, porém um humilde presépio, num móvel, no canto da sala de jantar. A casa estava cheia, não de gente, de memórias dos encontros de outros natais e saudades de pessoas queridas que jamais voltarão, a não ser nas lembranças vivas em nossos corações.

Vi renascer a Fé na vida, ao sentir a capacidade de amar incondicionalmente, ao me ver forçada a abandonar o vício de comprar presentes e fazer o Natal comercial. Presenteei sorrisos, sentindo o sabor das lágrimas contidas. Vi renascer a Esperança, ao ver minha mãe recuperar-se de uma pneumonia e suas possíveis consequências, graças ao amor e dedicação que pude lhe dispensar, doando-lhe todo o tempo e paciência disponíveis e indisponíveis. Diante de trabalho intenso, de noites não dormidas, vi renascer a Caridade. Aprendi, com tudo isto, que Fé não é postar as mãos e colocar os joelhos no chão, dizendo em alto e bom tom “Senhor, Senhor!”, que Esperança é muito mais que desejar “Boas Festas de Natal de Ano Bom” e que Caridade não é abrir a “burra” e espalhar dinheiro aos quatro cantos, porque, se assim fosse, eu jamais poderia me colocar no patamar das pessoas caridosas.

Aprendi também que o Natal é todos os dias, cada hora, minuto e fração de segundo de nossas vidas. Que o Ano Novo, nada mais é que um dia após o outro. Que o sonho, a ilusão de que dias melhores virão, é que nos mantém vivos, apesar das dores e dissabores. Então, eu agradeço aos Céus as fichas que caíram sobre minha cabeça nestes dias de festas!

Que este seja um ano de Fé, Esperança e Caridade – em amplo sentido – nas vidas de todos nós!

Feliz 2011!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 01/01/2011

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