Música

Foto de Lorenzo Petillo

Só e Acompanhado

Ser constante é uma característica que luto pra ter, não que eu mude a cada segundo, mas odeio repetições. Sempre visito um lugar diferente, nunca pego o mesmo caminho pro trabalho e mudo a marca do sabonete cada vez que vou ao supermercado, sempre digo "te amo" de uma modo diferente, seja com poema, sorriso, música ou até com palavras. Não mudo de emprego, mas sempre faço algo diferente, inovo, modifico, quebro e colo as peças onde não estavam originalmente.

Se tem algo que não mudo é de amigos, mas já mudei muito das cidades onde eles moram. Apesar de amá-los não abro mão de andar sozinho na praia com os pés descalços em um dia frio, gosto do vento balançando meu cabelo enquanto ouço as ondas e imagino onde esses amigos estão agora, imagino possibilidades, faço planos e lamento ocorridos... fatos.

Gosto de ficar só, amo ficar com amigos e sou apaixonado por fica a sós com Deus pensando, meditando, rezando, chame do que quiser, eu amo tudo isso.

Pensando bem, não sou inconstante, sou maníaco por evolução, melhorar a cada dia, mudar o tom, mudar a roupa. Desperdiçar um novo dia com a rotina do dia anterior é bobagem, repetir esse ano o que fiz no aniversário passado... idem.

De tudo o que vivo e aprendo percebi que Heráclito estava certo "Não pode o mesmo homem banhar-se no mesmo rio, pois ao entrar novamente não serão as mesmas águas e nem o mesmo homem."

Foto de kaoliveira

Rehab versão Karen Oliveira

Música original Amy
Versão Karen Oliveira Rehab

A cada vez que diz que me ama,
Eu digo não, não, não
Você só me amola
A cada vez que diz
Não, não, não
Sua voz me irrita de mais
Suas mentiras acabam lá traz
A cada vez que diz pra mim,
Eu digo Não, não, não
A vida nem é chata assim
Eu que te amei demais
Mas que saco nem sempre é bom como pensamos
Assim não dá você me deixa assim
Que pesadelo está á viver
Agora chegou o nosso fim
A cada vez que diz que me ama,
Eu digo não, não, não
Você só me amola
A cada vez que diz
Não, não, não
Voz que irrita de mais
Suas mentiras acabam lá traz
A cada vez que diz pra mim,
Eu digo Não, não, não
Porque você me trata assim
Assim com alguém, eu sou este alguém
Não me diz que não me ame baby
Sempre estarei aqui, sempre que
Mas por favor, não me diz baby
Tudo acabou, acabou assim
A cada vez que diz que me ama,
Eu digo não, não, não
Você só me amola
A cada vez que diz
Não, não, não
A não diga não te quis também
Eu sempre te quis o my friend
Agora chega pra mim assim
Parei de ser besta
Nunca mais me fale
Eu sempre te amei
Nunca acreditei tudo mentira
A cada vez que diz que me ama,
Eu digo não, não, não
Você só me amola
A cada vez que diz
Não, não, não
Sua voz me irrita de mais
Suas mentiras acabam lá traz

Escrito por:
Karen Oliveira

Foto de Fernando Vieira

Eco sinistro

Eco sinistro
(Fernando Vieira)

Um UH LÁ LÁ bem sinistro
Pra muitos hipnotizarem
Será isso canção ou feitiço
Ou mensagens subliminares?

Isso é legal pra você?
Aplaudir essa louca varrida?
Tai! Não consigo entender
Como pode ser tão vazia

Ela faz dançar, envolver
Ou será que faz enlouquecer?
Quando canta tamanho absurdo
Poesias que não quero ler

Isso não legal para mim
O que os jovens estão escutando?
Muitas vezes sem mesmo entender
O que a música está passando...

Lamentável e ponto.

Foto de kaoliveira

Uma mulher com coração de menina

Imaginastes que uma mulher com o coração de menina sentirias algo assim que domina o ser, a alma e quem sabe a existência. Uma canção que escutas comovem a alma e brotam dos olhos lagrimas que caem ao chão, mas que logo vais secar e sumir com o ar, mas porque este sentimento que aperta o coração não vai juntamente com estas lagrimas?
A distância pode ser ruim será que esqueceras está dor? Não sei, mas se partires uma parte dela irá contigo, não terá mais graça o que tinha antes, pois o sorriso, o olhar profundo era o que fazia sorrir uma mulher com um coração de menina. Esta menina que morre dentro do peito a cada dia que passa sentiu falta de um sorriso e de um olhar que tenta esconder mais não conseguiu. A mesma se pergunta por que deixou chegar ao ponto que chegou, mas este sentimento quando brota não tem como controlar, simplesmente sentir como se o mundo fosse acabar em cada momento vivido com seu amado, mas depois desses momentos vêem a tristeza que insisti em atormentar seu coração com dúvidas e questionamento. Mas o amor é assim, quando se ama não dá para explicar a única coisa é viver este amor em quanto ele dure, mas está menina perde o seu amor e o senti distante dela e sofre com isso, espera uma noticia vê-lo passar, sentir o cheiro que se espalha no ar, este cheiro é o do grande amor da vida dela. A música continua a fluir em seus ouvidos e as lagrimas brotam cada vez mais, junto com as lagrimas brotam as lembranças lindas de momentos em que o mundo parou ao redor do amor que os dois viveram juntos como explicar sentir o mundo parar com o toque, com um beijo, com o entrelaçar dos corpos apaixonados. O toque do piano a cada pauta domina o seu coração que o amolece e com um toque desmancharia este coração. A esta menina, continua a se perguntar por que amares alguém a quem não conhece e quem nunca imaginou conhecer, ela mesma.
Escrito por:
Karen Oliveira.

Foto de Allan Dayvidson

QUEM VOCÊ PENSA QUE É

"Estava um dia ouvindo a música 'King of anything' (Sara Bareilles) que fala sobre não deixar alguém dizer como você deve ou não ser. Fiquei pensando como é engraçado que as pessoas a nossa volta sempre tentam nos encaixar em alguma coisa conhecida para elas e dizem que isso ou aquilo é bom para nós. Acho que tememos o desconhecido nos outros, então tentamos puxá-los para algo familiar, o que em 99% das vezes carrega milhares de equívocos..."

QUEM VOCÊ PENSA QUE É
-Allan Dayvidson-

Engula uma última dose pacífica de seu cotidiano,
enquanto ainda pode.
Dizem que devemos fazer parte de um grande plano
Mas, de repente, a coisa toda explode
e você deixa de caber no molde.

Tantas opiniões, eles gostam mesmo disso,
mas não são lá profissionais.
Perdem tanto tempo reduzindo tudo a um mero "aquilo",
fazem disso um compromisso.

Palavras nos dissecarão, sem qualquer dó.
Não nos dão muita opção...

"Dizem que ele é isso aí!";
"Um pouco daquilo ali!";
Quem você pensa que é?

Comentários inocentes, sei o que pretendem,
sei muito bem.
Por acaso esperam que eu embarque numa boa
e me comporte como só mais um passageiro deste trem?

O que foi que não entenderam?
Onde se perderam, meus caros expedicionários?
Vocês tentam me alcançar, mas não estou em seus mapas.
Tentam me ler, mas não me encontram em seus dicionários.

"Será que ele é isso aí?"
"Também um pouco daquilo ali!"
E aí? Quem você pensa que é?

Uma vida inteira para perceber
que eles nunca estarão felizes por você,
assim...
como é.
Estarão sempre esperando uma chance
para fazer você caber...
em seus "o que?", em seus "como?",
seus "por quê?", seus "quando?",
enfim,
eles querem saber:
"quem você pensa que é?".

Mostre-os!

Foto de Edigar Da Cruz

Feito Poesia!

Feito Poesia!

. Apresento-Te a um sujeito Chamado Amor!
Um sítio de certos conceitos,..
Sem dimensão e de poucas medidas,..
É uma citará de destinos
É um tipo de música ao
som de suaves melodias,
E feito poesia,..é um inicio
De caminho sem fim..
A ao amor... é voz da razão,..
Que cala voz e sente o coração,..
É mais sentimento,..
É bem mais do que magia,.
E toque de amor,..
FEITO POESIA

Autor:D.Cruz

Foto de Hirlana

Por que agora

Por que só agora
Depois de tudo
Depois de tanto
Depois do tempo
Depois do vento

Por que só agora
O "eu te amo" fez sentido
Por que só agora
Quer correr atras do tempo perdido

Não devia ter me deixado assim
Não devia ter me deixado aqui
Devia ter me ouvido
Devia ter me entendido
Agora já não faz mais sentido

Por que só agora
Pronunciou as palavras que há anos eu quis ouvir
Se soubesse garoto o quanto eu te amei
Se soubesse garoto que há tempos sonhei
mas... por que só agora

Podia ter vindo antes
Podia ter dado uma chance para o nosso amor
Podia ter dito "eu te amo"
Podia ter vivido uma longa história de amor

Das histórias de livros e filmes
O nosso amor, não emplacou
Das histórias contadas em prosa
Das histórias escritas em poema
Nosso amor... que pena
Não continuou

Dos versos escritos em cartas
Das declações de amor
Só lembranças você deixou
Da música que toca no violão
Na canção que ouvi no rádio
De você lembrei
Lágrimas derramei

Precisei do teu amor
Precisei do teu calor
Precisei do teu beijo
Agora... não sei se isso já passou

Por que só agora
Não consigo entender
Tanto se passou
Retornas agora...
Nessa hora não sei dizer quem sou
Imagina te falar sobre amor
Confusão enorme
Amor... também
Mas hoje já não sei se nosso tempo já passou
Hoje já não sei se vale a pena tentar
E recomeçar aquela que era a nossa
Linda história de amor

Hoje só me vejo confusa
Hoje só sei que parece que o tempo não passou
Hoje não sei o que dizer
Além de que ainda amo você
Mas hoje... hoje...
Eu não sei se vale a pena tentar
Eu não sei se vale a pena recomeçar

Me ajuda garoto
Me diz por que agora
Me diz que me ama
Me promete que não vai mais embora
Me promete que não vai me deixar aqui
Me mostra que traz contigo a música, o amor, a felicidade
Me mostra que é verdade
Me mostra que vale a pena
Me ajuda a não ter medo
Me tira todas as dúvidas
E me diz que a partir de agora
Seremos NÓS
...e não apenas Eu e Você!

Foto de Carmen Vervloet

Canto na Tarde Branda

Sobre o galho florido da acácia
entre flores tingidas de cor-de-rosa
meu canário solta a voz com eficácia
numa canção insistente, até teimosa.

Ao redor o povo enternecido
ouvindo o canto que do alto se evola
esquece mágoas e no canto absorvido
tange a alegria nas cordas da viola.

A música toma conta de toda gente,
o som penetra no imo da tarde branda
meu coração só fala do que mais sente
na cadência indolente da rede da varanda.

Foto de Rute Mesquita

Os três desejos e os cinco sentidos

Quando sonhamos de olhos fechados tudo se realiza. Todo o impossível se torna possível. Todo o ocasional se torna evidente. Todo o curto se torna demorado e intenso. Todo o celeste se torna terreno. E é após esta breve apresentação que vou fechar os meus olhos e sonhar…

Vejo uma pena, que baloiça no ar à música do vento, vai para lá e vem para cá… e falta pouco para nas minhas mãos quentes e ansiosas pousar. Talvez eu possa apresa-la, dançando com ela. Balanço-me para cá… balanço-me para lá e aqui está ela nas minhas mãos.
Traz consigo um recado, diz que peça três desejos que ela mos irá realizar esta noite. Pois vou pedir muito silenciosamente o primeiro.

I.Desejo: o seu encontro, o despertar dos cinco sentidos.

Avisto a sua casa, entro por aquela porta pela primeira vez sem precisar de chave ou de um convite, atravessei-a por e simplesmente. Sinto os meus pés a gelarem com a fria madeira do chão de uma sala colorida. Continuo a andar… atravessei outra porta e eis um corredor. Um corredor estreito e confortante que acaba numa pequena varanda. Sinto presenças vindas de dois quartos situados na lateral direita do corredor e uma atracção que me chama ao segundo quarto. Eu deixo-me ir, deixo de conseguir resistir de controlar o meu corpo. Entrei… vejo um quarto cheio de memórias de momentos de amor, de paixão, de partilha, de cumplicidade, de entrega. Vejo recordações, vivi-as em milésimas de segundo, mas mais que isso vejo o seu corpo coberto de um lençol fresco. Pareceu-me que fiquei uma vida a contempla-lo. Aproximei-me, como se os meus cinco sentidos quisessem mostrar-se apurados. A Visão foi o primeiro sentido a fluir. Contemplei aquele corpo durante uma vida sem um único pestanejar, com as pupilas contraídas, fazendo o seu trabalho, regular toda aquela luz vinda daquele ser angelical.
O Olfacto seguiu-se. Cheirei a sua pele, cheirava a um aroma único e só vindo daquele corpo, chamava-se ‘sedução’. Qual será o cheiro da sedução? Não sei responder, pois ainda só vi e cheirei.
A Audição apressando-se, foi o terceiro sentido a fluir. Ouvia atentamente o seu respirar, que me lembravam o som das ondas do mar, ora avança onda, ora rebenta onda… retrocede areia e assim repetindo-se infinitas vezes. Oiço um palpitar desequilibrado, quase que um chamamento. Oiço os seus olhos adormecidos a mexerem-se, estará também a sonhar? Estará à minha procura?
Irrequieto o Tacto quer ser o próximo. O Tacto que se concentra todo em usar as minhas mãos. E é então que começo a sentir um manto fofo, que pica um pouco e se entranha por entre os meus dedos, é o seu cabelo confirma a Visão. Continua o Tacto… percorre a sua face com todos os pormenores, as sobrancelhas, as pálpebras, as suas pestanas, o seu nariz inconfundível e os seus lábios carnudos. ‘Como são belos, Tacto’, diz a Visão. E o Tacto não pára… sente agora as suas orelhas perfeitas de tamanho ideal. Desço mais um pouco… as minhas mãos descem o seu pescoço como se fosse um simpático escorrega. Finalmente o seu peito… um peito que sobe e desce em curtos espaços de tempo. ‘Está a respirar’, diz a Audição. ‘E o seu coração está a bater mais que nunca, Audição’, acrescenta o Tacto.
O Paladar impaciente quer acabar em grande mas, o Tacto pede-lhe que o deixe pelo menos sentir as suas parceiras, as suas outras mãos. Então lá foi o Tacto percorrendo aqueles seus longos e musculados braços até às suas metades. As suas mãos, grandes, suaves… onde as minhas encaixam perfeitamente como o sapato no pé da Cinderela. ‘Agora tu Paladar’, diz dando uma força a seu sortudo contíguo.
O Paladar, como seu instrumento usa a minha língua. Sinto um gosto doce… um gosto que sabe a amor. Como se saboreia o amor? A Visão diz, ‘ao ver este corpo esbelto’, o Olfacto atropelando diz ‘ao cheirar a sua pele’, a Audição unindo-se ao Tacto responde: ‘É mais que isso meus caros companheiros, o amor provém do batuque do seu interior’.
Curioso e surpreendido continua o Paladar. Sinto que estou a passar a minha língua agora na sua orelha, tão macia com pequenos pelos que cobrem provavelmente todo o seu corpo quase que imperceptíveis. Pairo agora nos seus lábios, provo a sua sede, o seu desejo. Como se prova a sede? Como se prova o desejo??
O Paladar continua sem se surpreender pelo silêncio dos outros sentidos. Percorro agora o seu queixo, o seu pescoço e agora o seu peito… encontro uma pequena cova por onde passo e passo lambuzando a sua pele. Até que o Paladar indignado sente uma outra pele... uma pena, é isso era uma pena e pede ajuda à Visão para que lhe explique o que significa. E a Visão atentamente observa a pena e lê no seu verso: ‘Pede agora o teu segundo desejo’ e ai os sentidos perceberam que o seu tempo tinha acabado…
Pedi então o meu segundo desejo, levando todos estes aromas, todos estes sons, todas estas cores, todos estes relevos e todos estes gostos.

II.Desejo: o despertar do corpo adormecido.

Pedi, pedi que este corpo adormecido acordasse. E assim aconteceu, o corpo esbelto que havia explorado despertou e eu estava deitada a seu lado contemplando-o. Ficámos eternidades a olhar-nos olhos nos olhos… e sei que não foi um desperdício de um desejo nem de tempo.

III.Desejo: A união dos dois corpos e os seus respectivos sentidos.

No seu olhar vejo ‘Pede agora o teu último desejo’ e foi então que pedi, pedi que os sentidos se unissem de novo e provassem a sedução, o amor, o desejo, a ardência, a paz, a magia, a sintonia, daquele corpo e assim se realizou… por entre aqueles lençóis que antes frescos e agora quentes e transpirados, numa luta escaldante e exploradora entre os cinco sentidos de ambos os corpos.

E ainda bem que não há um quarto desejo e sabem porquê? Porque não queria pedir para acordar…

Foto de Cecília Santos

Tudo silenciou

Depois que se foi, tudo silenciou.
O vento deixou de cantar,
A cachoeira emudeceu.
Os pássaros se aquietaram.
A música se calou...
Depois que se foi, o amor se modificou.
Na verdade, ele aumentou, mas deixou
saudades em mim.
Já não encontro palavras.
Não sei onda anda os abraços.
Apenas percebo, que depois que se foi,
tudo adormeceu...
Depois que se foi, o silêncio impera em tudo.
Ficou difícil argumentar.
Faço perguntas, não tenho respostas.
Percebo, que o silêncio tem sentidos variáveis.
Em uma saudade profunda.
Em um sentimento doído.
Em um amor infinito.
Em um milhão de recordações.
Em um adormecer interminável.
Em um poema sem fim...

SP-01/2011*

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